terça-feira, 29 de março de 2016

SAUDADES IRREVOGÁVEIS







































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

SAUDADES IRREVOGÁVAIS!

A vida simples da minha aldeia,
Era bela e boa para a juventude,
Nem sempre havia o pé-de-meia,
Ceava-se à terna luz da candeia,
Mas a gente era boa e de virtude.

A minha avó era o meu encanto,
E eu ao seu colo sempre andava,
Vivia-se lá num ambiente santo,
E protegido pelo seu bom manto,
Ao seu lado a dormir me deitava.

Mas quando entrei para a escola,
Minha avó já era muito velhinha,
Minha mãe deu-me nova sacola,
Onde levava os livros e a pistola,
Como tudo o mais que eu tinha.

A professora era a minha prima,
Que me ensinava e com carinho,
Aprendi a ler os versos com rima,
E às pessoas ter só amor e estima,
Ajudando todos no seu caminho.

O ser humano aspira a felicidade,
Que assegura com sua esperança,
Passo a passo desde a mocidade,
Luta pela paz e pela fraternidade
Num mundo sempre de mudança.

Enfrentando os perigos e traições,
O mundo cheio de desigualdades,
De terrores e as suas contradições,
Vivem sofrendo grandes multidões,
Vítimas inocentes das crueldades.


 Torres Novas,29/03/2016

SAUDADES IRREVOGÁVEIS







































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

SAUDADES IRREVOGÁVAIS!

A vida simples da minha aldeia,
Era bela e boa para a juventude,
Nem sempre havia o pé-de-meia,
Ceava-se à terna luz da candeia,
Mas a gente era boa e de virtude.

A minha avó era o meu encanto,
E eu ao seu colo sempre andava,
Vivia-se lá num ambiente santo,
E protegido pelo seu bom manto,
Ao seu lado a dormir me deitava.

Mas quando entrei para a escola,
Minha avó já era muito velhinha,
Minha mãe deu-me nova sacola,
Onde levava os livros e a pistola,
Como tudo o mais que eu tinha.

A professora era a minha prima,
Que me ensinava e com carinho,
Aprendi a ler os versos com rima,
E às pessoas ter só amor e estima,
Ajudando todos no seu caminho.

O ser humano aspira a felicidade,
Que assegura com sua esperança,
Passo a passo desde a mocidade,
Luta pela paz e pela fraternidade
Num mundo sempre de mudança.

Enfrentando os perigos e traições,
O mundo cheio de desigualdades,
De terrores e as suas contradições,
Vivem sofrendo grandes multidões,
Vítimas inocentes das crueldades.


 Torres Novas,29/03/2016