domingo, 1 de maio de 2016

AS COMADRES E OS COMPADRES














Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As Comadres e os Compadres!

Ninguém sabe quando começou,
A tradição secular das comadres,
Bem como a dos seus compadres,
O certo é que até hoje ela vingou.

Celebrava-se antes do Carnaval,
Em duas semanas e consecutivas,
Essas quinta-feira seriam cativas,
Para a cerimónia muito especial.

A primeira era para as comadres
Se reuniram com todos os amigos,
E com os ritos todos muito antigos,
Elas escolhiam os seus compadres.

Cada compadre seria o padrinho,
Do próximo filho da sua comadre,
O baptizado celebrado pelo padre,
Seguido de boda com muito vinho.

A segunda era para os compadres,
Que procediam de igual maneira,
Escolhiam a comadre verdadeira,
E todos passavam a ter comadres.

Nas reuniões faziam petiscos bons,
Com muitos bolos, doces e bebidas,
Em noites sempre muito divertidas,
Com danças, cantares e belos sons.

Torres Novas, 1/05/2016

AS COMADRES E OS COMPADRES














Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As Comadres e os Compadres!

Ninguém sabe quando começou,
A tradição secular das comadres,
Bem como a dos seus compadres,
O certo é que até hoje ela vingou.

Celebrava-se antes do Carnaval,
Em duas semanas e consecutivas,
Essas quinta-feira seriam cativas,
Para a cerimónia muito especial.

A primeira era para as comadres
Se reuniram com todos os amigos,
E com os ritos todos muito antigos,
Elas escolhiam os seus compadres.

Cada compadre seria o padrinho,
Do próximo filho da sua comadre,
O baptizado celebrado pelo padre,
Seguido de boda com muito vinho.

A segunda era para os compadres,
Que procediam de igual maneira,
Escolhiam a comadre verdadeira,
E todos passavam a ter comadres.

Nas reuniões faziam petiscos bons,
Com muitos bolos, doces e bebidas,
Em noites sempre muito divertidas,
Com danças, cantares e belos sons.

Torres Novas, 1/05/2016

RELICÁRIO DO FADO - LÁGRIMAS DE SAUDADE



























  • Relicário do Fado
  • Autor: Manuel Mar.

  • Lágrimas de saudade!

  • Meu amor voltou-me as costas,
  • E eu nem sei o mal que lhe fiz,
  • Só desejo que seja sempre feliz,
  • Já não lhe abro mais as portas.

  • Guardo a lágrima de saudade,
  • Bem no fundo de meu coração,
  • Nem que ele me peça o perdão,
  • Jamais lhe farei a sua vontade.

  • Ele trocou-me por outra mulher,
  • É só mais uma que tem na vida,
  • Nunca me darei por convencida,
  • Não me serve um reles qualquer.

  • Hei-de arranjar um novo amor,
  • Mas estarei agora com o pé atrás,
  • Um homem que de tudo é capaz,
  • Para mim é um grande estupor.

  • Canto com a mágoa e a saudade,
  • Estampadas sempre no meu rosto,
  • Confesso que tive grande desgosto,
  • Mas já lhe perdoei a sua maldade.

  • E de mim ninguém tenha piedade,
  • Que já me esqueci desse malfeitor,
  • que só me deu migalhas de amor,
  • Mas deixou lágrimas de saudade.

  • Torres Novas, 1/05/2016

RELICÁRIO DO FADO - LÁGRIMAS DE SAUDADE



























  • Relicário do Fado
  • Autor: Manuel Mar.

  • Lágrimas de saudade!

  • Meu amor voltou-me as costas,
  • E eu nem sei o mal que lhe fiz,
  • Só desejo que seja sempre feliz,
  • Já não lhe abro mais as portas.

  • Guardo a lágrima de saudade,
  • Bem no fundo de meu coração,
  • Nem que ele me peça o perdão,
  • Jamais lhe farei a sua vontade.

  • Ele trocou-me por outra mulher,
  • É só mais uma que tem na vida,
  • Nunca me darei por convencida,
  • Não me serve um reles qualquer.

  • Hei-de arranjar um novo amor,
  • Mas estarei agora com o pé atrás,
  • Um homem que de tudo é capaz,
  • Para mim é um grande estupor.

  • Canto com a mágoa e a saudade,
  • Estampadas sempre no meu rosto,
  • Confesso que tive grande desgosto,
  • Mas já lhe perdoei a sua maldade.

  • E de mim ninguém tenha piedade,
  • Que já me esqueci desse malfeitor,
  • que só me deu migalhas de amor,
  • Mas deixou lágrimas de saudade.

  • Torres Novas, 1/05/2016

HOMENAGEM À MÃE

































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

HOMENAGEM À MÃE!

Mãe! Tu és ternura e bondade,
O melhor que há neste mundo,
O teu amor é bom e profundo,
Tu és sempre mãe de verdade.

Nada se compara ao teu amor,
Por mais maravilhas que haja,
Nem haverá alguém que reaja
Como tu, ao filho que tem dor.

Tu fazes esta terra ser um céu,
No lar a amamentar os filhos,
Para crescerem e serem gente.

Não existe amor igual ao teu,
Enfrentando na vida cadilhos,
Tu mereces o céu sinceramente.


Torres Novas, 1/05/2016

HOMENAGEM À MÃE

































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

HOMENAGEM À MÃE!

Mãe! Tu és ternura e bondade,
O melhor que há neste mundo,
O teu amor é bom e profundo,
Tu és sempre mãe de verdade.

Nada se compara ao teu amor,
Por mais maravilhas que haja,
Nem haverá alguém que reaja
Como tu, ao filho que tem dor.

Tu fazes esta terra ser um céu,
No lar a amamentar os filhos,
Para crescerem e serem gente.

Não existe amor igual ao teu,
Enfrentando na vida cadilhos,
Tu mereces o céu sinceramente.


Torres Novas, 1/05/2016

A VIDA DE HOMEM

















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

A vida de homem!

Complexa é a vida de um homem,
Que ama a vida e sabe o que quer,
Só pensa naqueles que não comem,
E nas guerras que tudo consomem,
Que ambiciona casar e ter mulher.

Enfrenta dificuldades na sua vida,
Sem pânico e sem medo de vencer,
E não quer nenhuma luta perdida,
Nunca se sente vencido à partida,
Lutando toda a vida e até morrer.

Trabalha com amor à sua profissão,
Procurando ser sempre competente,
Para merecer a melhor retribuição,
Empenha-se com esforço e devoção,
Para ser sempre honesto e eficiente.

Não quer rixas nem sequer querelas,
Vive com calma muito serenamente,
Foge do vício, não cai em esparrelas,
Mas gosta de contemplar as estrelas,
Sendo prudente e mais complacente.

Mas não há regra sem ter excepção,
Quando se mete nos copos à noite,
Por vezes surge a grande confusão,
Todos falam e querem ter a razão,
O que dá azo para surgir o açoite.

O homem cria sempre as amizades,
Com gente boa e outra de ocasião,
Nem sempre se dizem só verdades,
O mundo anda cheio de maldades,
O bom amigo é sempre um irmão.


Torres Novas, 1/05/2016


A VIDA DE HOMEM

















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

A vida de homem!

Complexa é a vida de um homem,
Que ama a vida e sabe o que quer,
Só pensa naqueles que não comem,
E nas guerras que tudo consomem,
Que ambiciona casar e ter mulher.

Enfrenta dificuldades na sua vida,
Sem pânico e sem medo de vencer,
E não quer nenhuma luta perdida,
Nunca se sente vencido à partida,
Lutando toda a vida e até morrer.

Trabalha com amor à sua profissão,
Procurando ser sempre competente,
Para merecer a melhor retribuição,
Empenha-se com esforço e devoção,
Para ser sempre honesto e eficiente.

Não quer rixas nem sequer querelas,
Vive com calma muito serenamente,
Foge do vício, não cai em esparrelas,
Mas gosta de contemplar as estrelas,
Sendo prudente e mais complacente.

Mas não há regra sem ter excepção,
Quando se mete nos copos à noite,
Por vezes surge a grande confusão,
Todos falam e querem ter a razão,
O que dá azo para surgir o açoite.

O homem cria sempre as amizades,
Com gente boa e outra de ocasião,
Nem sempre se dizem só verdades,
O mundo anda cheio de maldades,
O bom amigo é sempre um irmão.


Torres Novas, 1/05/2016