quarta-feira, 18 de maio de 2016

AS COINCIDÊNCIAS



















O Relicário
Autor: Manuel Mar.

As Coincidências!

A Maria encontrou uma sua amiga
E disse-lhe que pela Net namorava,
Que pelo Skype com o rapaz falava,
Até que era uma ligação já antiga.

A amiga logo lhe contou o seu caso,
Que era parecido e quase até igual,
Também que agora era já habitual,
E que o tinha encontrado por acaso.

O logo mostrou a foto dele à amiga,
Ela ficou espantada, a foto era igual
Às que tinha do seu novo namorado.

Ficaram assim como tontas à deriva,
Com a sua pouca sorte e quase fatal,
Neste mundo anda tudo complicado.

Torres Novas, 19/05/2016

Foto: Net

AS COINCIDÊNCIAS



















O Relicário
Autor: Manuel Mar.

As Coincidências!

A Maria encontrou uma sua amiga
E disse-lhe que pela Net namorava,
Que pelo Skype com o rapaz falava,
Até que era uma ligação já antiga.

A amiga logo lhe contou o seu caso,
Que era parecido e quase até igual,
Também que agora era já habitual,
E que o tinha encontrado por acaso.

O logo mostrou a foto dele à amiga,
Ela ficou espantada, a foto era igual
Às que tinha do seu novo namorado.

Ficaram assim como tontas à deriva,
Com a sua pouca sorte e quase fatal,
Neste mundo anda tudo complicado.

Torres Novas, 19/05/2016

Foto: Net

SINOPSE DE DITADOS POPULARES
























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Sinopse de Ditados Populares!

Para a fome não há mau pão
Quem tudo quer tudo perde
Quem porfia mata caça
Palavras, leva-as o vento.

Mais vale ir, do que mandar
Mais vale inveja que pena
Palavra de Rei, não volta atrás
Paga o justo pelo pecador.

Pão proibido abre o apetite
Mais viver, mais aprender
Panela velha faz boa sopa
Mais vale tarde do que nunca.

Para ensinar, é preciso aprender
Palavras de mel, coração de fel
Tristezas não pagam dívidas
Para baixo todos os Santos ajudam.

Pagar e morrer, é a última coisa a fazer
Pai rico, filho nobre, neto pobre
Mais vale prevenir, que remediar
Para bom entendedor, meia palavra basta.

Mais vale só, que mal acompanhado
Saber esperar é uma grande virtude
Todos os caminhos vão dar a Roma
Semeia e cria, e viverás com alegria.

A culpa morreu solteira
Mais vale prudência que ciência
Santos da Terra não fazem milagres
A justiça tarda mas não falha.

A barriga não tem fiador
A fome faz sair o lobo do mato.
A lei é dura, mas é para se cumprir
Tempo é dinheiro.

A preguiça é a mãe de todos os vícios
Às vozes loucas, orelhas moucas
A roupa suja lava-se em casa
A ocasião faz o ladrão.

Torres Novas, 18/05/2016
Foto: Net

SINOPSE DE DITADOS POPULARES
























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Sinopse de Ditados Populares!

Para a fome não há mau pão
Quem tudo quer tudo perde
Quem porfia mata caça
Palavras, leva-as o vento.

Mais vale ir, do que mandar
Mais vale inveja que pena
Palavra de Rei, não volta atrás
Paga o justo pelo pecador.

Pão proibido abre o apetite
Mais viver, mais aprender
Panela velha faz boa sopa
Mais vale tarde do que nunca.

Para ensinar, é preciso aprender
Palavras de mel, coração de fel
Tristezas não pagam dívidas
Para baixo todos os Santos ajudam.

Pagar e morrer, é a última coisa a fazer
Pai rico, filho nobre, neto pobre
Mais vale prevenir, que remediar
Para bom entendedor, meia palavra basta.

Mais vale só, que mal acompanhado
Saber esperar é uma grande virtude
Todos os caminhos vão dar a Roma
Semeia e cria, e viverás com alegria.

A culpa morreu solteira
Mais vale prudência que ciência
Santos da Terra não fazem milagres
A justiça tarda mas não falha.

A barriga não tem fiador
A fome faz sair o lobo do mato.
A lei é dura, mas é para se cumprir
Tempo é dinheiro.

A preguiça é a mãe de todos os vícios
Às vozes loucas, orelhas moucas
A roupa suja lava-se em casa
A ocasião faz o ladrão.

Torres Novas, 18/05/2016
Foto: Net

AS FASES DA VIDA




























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

AS FASES DA VIDA!
Mote
A vida tens as suas fases,
Desde o nascer ao morrer,
Saber como se deve viver,
E do que somos capazes.
I
Quer a vida seja curta ou extensa,
Todos temos que aprender a viver,
E desde a hora da nossa nascença.
As crianças lentamente vão saber,
Distinguir que tudo faz diferença,
O pai e mãe irão depois conhecer,
E gostar de estar na sua presença,
Da necessidade de comer e beber,
E que faz chorar de forma intensa,
Bem como de tudo que acontecer.
II
E depois dessa fase de ser criança,
Em que já se aprende a gatinhar,
A sua vida já tem mais esperança,
Chega o tempo e começa a andar,
Mais tarde já em corrida se lança,
E tudo o que vê só procura imitar,
Mas de vez em quando até dança,
E já vai chegar a hora de estudar,
Começa a conhecer a vizinhança,
O viver na brincadeira vai acabar.
III
O seu tempo de criança vai mudar,
Está prestes a entrar na juventude,
Depois de anos na escola a estudar,
Começa a sentir vaidade e virtude,
E faz as suas maldades só a brincar.
Os professores exigem boa atitude,
E muitas brincadeiras irão acabar,
Mas mesmo que pouco tudo mude,
O ar de criança vai perder o lugar,
É quase adulto com força e saúde.
IV
É a altura de começar a namorar,
Porque já estuda na universidade,
Mas não pensa ainda em se casar,
Porque a sua maior necessidade,
É a de todo o seu curso completar,
Que espera fazer com brevidade,
Para depois de um diploma tirar,
Poder ir tirar uma especialidade,
E depois se poder logo empregar.
Para se casar e ter só a felicidade.
V
Após os anos de trabalho e amor,
Chega a hora para seus filhos ter,
Com todo a afecto e muito fervor,
Mas também há tempos de sofrer,
Quando há doenças, horas de dor.
Mas os anos tornam-se já pesados,
E começam grandes preocupações,
Quando já tem seus filhos criados,
E precisam de poupar os corações,
Vêem os seus trabalhos dobrados.

 Torres Novas, 18/05/2016
 Foto: Net

AS FASES DA VIDA




























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

AS FASES DA VIDA!
Mote
A vida tens as suas fases,
Desde o nascer ao morrer,
Saber como se deve viver,
E do que somos capazes.
I
Quer a vida seja curta ou extensa,
Todos temos que aprender a viver,
E desde a hora da nossa nascença.
As crianças lentamente vão saber,
Distinguir que tudo faz diferença,
O pai e mãe irão depois conhecer,
E gostar de estar na sua presença,
Da necessidade de comer e beber,
E que faz chorar de forma intensa,
Bem como de tudo que acontecer.
II
E depois dessa fase de ser criança,
Em que já se aprende a gatinhar,
A sua vida já tem mais esperança,
Chega o tempo e começa a andar,
Mais tarde já em corrida se lança,
E tudo o que vê só procura imitar,
Mas de vez em quando até dança,
E já vai chegar a hora de estudar,
Começa a conhecer a vizinhança,
O viver na brincadeira vai acabar.
III
O seu tempo de criança vai mudar,
Está prestes a entrar na juventude,
Depois de anos na escola a estudar,
Começa a sentir vaidade e virtude,
E faz as suas maldades só a brincar.
Os professores exigem boa atitude,
E muitas brincadeiras irão acabar,
Mas mesmo que pouco tudo mude,
O ar de criança vai perder o lugar,
É quase adulto com força e saúde.
IV
É a altura de começar a namorar,
Porque já estuda na universidade,
Mas não pensa ainda em se casar,
Porque a sua maior necessidade,
É a de todo o seu curso completar,
Que espera fazer com brevidade,
Para depois de um diploma tirar,
Poder ir tirar uma especialidade,
E depois se poder logo empregar.
Para se casar e ter só a felicidade.
V
Após os anos de trabalho e amor,
Chega a hora para seus filhos ter,
Com todo a afecto e muito fervor,
Mas também há tempos de sofrer,
Quando há doenças, horas de dor.
Mas os anos tornam-se já pesados,
E começam grandes preocupações,
Quando já tem seus filhos criados,
E precisam de poupar os corações,
Vêem os seus trabalhos dobrados.

 Torres Novas, 18/05/2016
 Foto: Net

DESLUMBRAMENTOS





























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Deslumbramentos!

Os poetas sofrem de tormentos,
Que são seus e de muita gente,
De quem vive tão pobremente,
E que sofre amargos momentos.

Causam até deslumbramentos,
As dificuldades por que passam,
Que o pão com suor o amassam,
Só não passam os padecimentos.

Ver um irmão viver na pobreza,
Causa uma grande consternação,
Que se sente no fundo do coração,
Sempre com dor e tanta tristeza.

O problema é que muita riqueza,
Na minha mais modesta opinião,
Foi a sorte, ou alguém foi ladrão,
É guardada com muita avareza.

Ao lado dessa riqueza acumulada,
Vive a miséria com muita tristeza,
Mas para acabar a fatal pobreza,
A gente pobre tem de ser ajudada.


Torres Novas, 18/05/2016
Foto: Milagre das rosas

DESLUMBRAMENTOS





























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Deslumbramentos!

Os poetas sofrem de tormentos,
Que são seus e de muita gente,
De quem vive tão pobremente,
E que sofre amargos momentos.

Causam até deslumbramentos,
As dificuldades por que passam,
Que o pão com suor o amassam,
Só não passam os padecimentos.

Ver um irmão viver na pobreza,
Causa uma grande consternação,
Que se sente no fundo do coração,
Sempre com dor e tanta tristeza.

O problema é que muita riqueza,
Na minha mais modesta opinião,
Foi a sorte, ou alguém foi ladrão,
É guardada com muita avareza.

Ao lado dessa riqueza acumulada,
Vive a miséria com muita tristeza,
Mas para acabar a fatal pobreza,
A gente pobre tem de ser ajudada.


Torres Novas, 18/05/2016
Foto: Milagre das rosas