sexta-feira, 3 de junho de 2016

A BEBEDEIRA POÉTICA























Abrigo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Bebedeira Poética!

Ando embriagado pela poesia,
Mas o vinho não me embriaga,
Penso que é devido à carestia,
Que aumenta sem dizer nada,
Vou ter de usar nova filosofia,
Senão será o fim da macacada.

Será que eu bebo as palavras,
Quando as estou apenas a ler,
Ou elas já se sentem escravas,
Vingam-se mas sem eu saber,
Eu já ando é a pagar as favas,
Mesmo até antes de as comer?

Se a poesia que me embriaga,
Mesmo sem gastar o dinheiro,
Poesia que ninguém me paga,
Está a encher meu mealheiro,
Eu faço dos versos uma praga,
Para encher o mundo inteiro.

E para me passar a bebedeira,
Antes da musa serena acordar,
Eu hei-de encontrar a maneira,
E sem a minha musa provocar,
Vou de férias a semana inteira,
Mas só, se ela não se importar.

Torres Novas, 4/06/2016
Foto: Net


A BEBEDEIRA POÉTICA























Abrigo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Bebedeira Poética!

Ando embriagado pela poesia,
Mas o vinho não me embriaga,
Penso que é devido à carestia,
Que aumenta sem dizer nada,
Vou ter de usar nova filosofia,
Senão será o fim da macacada.

Será que eu bebo as palavras,
Quando as estou apenas a ler,
Ou elas já se sentem escravas,
Vingam-se mas sem eu saber,
Eu já ando é a pagar as favas,
Mesmo até antes de as comer?

Se a poesia que me embriaga,
Mesmo sem gastar o dinheiro,
Poesia que ninguém me paga,
Está a encher meu mealheiro,
Eu faço dos versos uma praga,
Para encher o mundo inteiro.

E para me passar a bebedeira,
Antes da musa serena acordar,
Eu hei-de encontrar a maneira,
E sem a minha musa provocar,
Vou de férias a semana inteira,
Mas só, se ela não se importar.

Torres Novas, 4/06/2016
Foto: Net


O JEITO DE AMAR

































Abrigo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Jeito de Amar!

Cada um tem o seu jeito de amar,
E sem provocar qualquer dilema,
Quando há delicadeza no tratar,
E clareza nos modos de respeitar,
Nunca haverá lugar a problema.

Mas no caso de ser outro o sistema,
É só com delicadeza tudo se ajeita,
A não ser possível nenhum dilema,
Quando se fala e de forma serena,
Já se resolve e se preciso se enfeita.

Há quem ame em jeito de poema,
Com cenas de luz resplandecente,
Há quem goste de amar na cama,
Com sua tão doce e terna amante,
Quando a paixão aperta a quente.

Mas quem ganha o jeito de amar,
Torna-se feliz e dá mais felicidade,
Nocoração há amor a transbordar,
Sente-se no céu ao estar a namorar
Mas se sai o coração sente saudade.

Torres Novas, 3/06/2016

 Foto: Net

O JEITO DE AMAR

































Abrigo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Jeito de Amar!

Cada um tem o seu jeito de amar,
E sem provocar qualquer dilema,
Quando há delicadeza no tratar,
E clareza nos modos de respeitar,
Nunca haverá lugar a problema.

Mas no caso de ser outro o sistema,
É só com delicadeza tudo se ajeita,
A não ser possível nenhum dilema,
Quando se fala e de forma serena,
Já se resolve e se preciso se enfeita.

Há quem ame em jeito de poema,
Com cenas de luz resplandecente,
Há quem goste de amar na cama,
Com sua tão doce e terna amante,
Quando a paixão aperta a quente.

Mas quem ganha o jeito de amar,
Torna-se feliz e dá mais felicidade,
No coração há amor a transbordar,
Sente-se no céu ao estar a namorar
Mas se sai o coração sente saudade.

Torres Novas, 3/06/2016

 Foto: Net

O ESTUPRO























Abrigo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Estupro!

Mote
Violência sexual contra mulher
Adolescente virgem e indefesa,
Nunca é só um crime qualquer,
É a violação da nossa natureza.
I
Temos visto nas notícias dos jornais,
Casos que só nos enchem de tristeza,
Criminosos e com perversões sexuais,
Usam a violência com a maior frieza,
Actuam em grupos de seres anormais,
Como foi o caso no Brasil de certeza,
Que trinta e três homens “uns animais”
Violaram a menina encima da mesa,
A coitada tinha apenas dezasseis anos,
Mas sofreu muitos e irreparáveis danos.
II
Há homens muito piores que animais,
Que atacam como lobos em alcateias,
Usando instintos tidos como anormais,
Porque violam e sem teias nem peias,
E se transformam em monstros fatais,
Tem o diabólico sangue nas suas veias,
Devem ser marcados criminosos reais,
Capados, a evitar outras acções feias.
Eles mereciam a morte, a maior pena,
Ou a menor pena, a de prisão eterna.

Torres Novas, 3/06/2016

Foto: Net

O ESTUPRO























Abrigo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Estupro!

Mote
Violência sexual contra mulher
Adolescente virgem e indefesa,
Nunca é só um crime qualquer,
É a violação da nossa natureza.
I
Temos visto nas notícias dos jornais,
Casos que só nos enchem de tristeza,
Criminosos e com perversões sexuais,
Usam a violência com a maior frieza,
Actuam em grupos de seres anormais,
Como foi o caso no Brasil de certeza,
Que trinta e três homens “uns animais”
Violaram a menina encima da mesa,
A coitada tinha apenas dezasseis anos,
Mas sofreu muitos e irreparáveis danos.
II
Há homens muito piores que animais,
Que atacam como lobos em alcateias,
Usando instintos tidos como anormais,
Porque violam e sem teias nem peias,
E se transformam em monstros fatais,
Tem o diabólico sangue nas suas veias,
Devem ser marcados criminosos reais,
Capados, a evitar outras acções feias.
Eles mereciam a morte, a maior pena,
Ou a menor pena, a de prisão eterna.

Torres Novas, 3/06/2016

Foto: Net

A ROTA DA VIDA






















Abrigo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Rota da Vida!

As Leis de Deus, e da natureza,
Dão à vida o princípio e um fim,
Para nós termos a total certeza,
De que a vida é a única riqueza,
Foi um Deus quem nos fez assim.

Dependemos sempre nesta vida,
Da sorte e daquilo que fazemos,
A rota sempre por nós escolhida,
Deve ser correcta, bem definida,
Para vivermos como queremos.

Temos que escolher a profissão,
E estudar para muito aprender,
Muito preciso é ser um sabichão,
Para conseguir ser bom patrão,
Ou trabalhar como pretender.

Logo se entra na nova dança,
Repetem-se os dias sem parar,
O trabalho é doloroso e cansa,
E custa sempre uma mudança,
Mas temos que a tudo superar.

Só no final de muita andança,
Nos dá já a vontade de parar,
Ficamos cansados dessa dança,
E sentimos perder a esperança,
Por vermos o nosso fim chegar.

A rota é do nascer até morrer,
Mas a vida é todo o nosso bem,
Não vale a pena viver a correr,
O que importa é o céu merecer
E por cá fica tudo o que se tem.

Torres Novas,3/06/2016

 Foto: Net

A ROTA DA VIDA






















Abrigo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Rota da Vida!

As Leis de Deus, e da natureza,
Dão à vida o princípio e um fim,
Para nós termos a total certeza,
De que a vida é a única riqueza,
Foi um Deus quem nos fez assim.

Dependemos sempre nesta vida,
Da sorte e daquilo que fazemos,
A rota sempre por nós escolhida,
Deve ser correcta, bem definida,
Para vivermos como queremos.

Temos que escolher a profissão,
E estudar para muito aprender,
Muito preciso é ser um sabichão,
Para conseguir ser bom patrão,
Ou trabalhar como pretender.

Logo se entra na nova dança,
Repetem-se os dias sem parar,
O trabalho é doloroso e cansa,
E custa sempre uma mudança,
Mas temos que a tudo superar.

Só no final de muita andança,
Nos dá já a vontade de parar,
Ficamos cansados dessa dança,
E sentimos perder a esperança,
Por vermos o nosso fim chegar.

A rota é do nascer até morrer,
Mas a vida é todo o nosso bem,
Não vale a pena viver a correr,
O que importa é o céu merecer
E por cá fica tudo o que se tem.

Torres Novas,3/06/2016

 Foto: Net