segunda-feira, 30 de maio de 2016

AS ONDAS DA PAIXÃO

























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

As Ondas da Paixão!

Quando o amor nos faz sonhar,
Criando ondas de pura loucura,
Que ainda sentimos ao acordar,
Na impressão ainda tão escura,
Que nos sonhos voámos a amar.

É grande a paixão que alucina,
Deixando o coração destroçado,
Receando conquistar a menina,
Por quem já anda apaixonado,
E reza pedindo a ajuda Divina.

Depois cheio de muita coragem,
Sai à rua para falar à rapariga,
E espera ao portão da garagem,
E a pensar em algo que lhe diga,
Ficando resfriado pela aragem.

Sem coragem de bater à porta,
E já desanimado foi-se embora,
A sua alma ficou quase morta,
Desiludido e triste até lá chora,
Sentindo a sua vida toda torta.

Dias depois levado pela paixão,
Esperou-a à saída do trabalho,
Levava bem estudada a lição,
E sem se meter por mais atalho,
Entregou-lhe a sua declaração.

Quando ele recebeu a resposta,
Ficou o ser mais feliz do mundo,
Ela lhe disse que dele até gosta,
Ele sentiu o seu amor profundo,
O seu sorriso parecia de aposta.

Torres Novas, 31/05/2016

 Foto: Net

AS ONDAS DA PAIXÃO

























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

As Ondas da Paixão!

Quando o amor nos faz sonhar,
Criando ondas de pura loucura,
Que ainda sentimos ao acordar,
Na impressão ainda tão escura,
Que nos sonhos voámos a amar.

É grande a paixão que alucina,
Deixando o coração destroçado,
Receando conquistar a menina,
Por quem já anda apaixonado,
E reza pedindo a ajuda Divina.

Depois cheio de muita coragem,
Sai à rua para falar à rapariga,
E espera ao portão da garagem,
E a pensar em algo que lhe diga,
Ficando resfriado pela aragem.

Sem coragem de bater à porta,
E já desanimado foi-se embora,
A sua alma ficou quase morta,
Desiludido e triste até lá chora,
Sentindo a sua vida toda torta.

Dias depois levado pela paixão,
Esperou-a à saída do trabalho,
Levava bem estudada a lição,
E sem se meter por mais atalho,
Entregou-lhe a sua declaração.

Quando ele recebeu a resposta,
Ficou o ser mais feliz do mundo,
Ela lhe disse que dele até gosta,
Ele sentiu o seu amor profundo,
O seu sorriso parecia de aposta.

Torres Novas, 31/05/2016

 Foto: Net

MATAR À VONTADE A MALDADE
























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Matar à Vontade a  Maldade!?

Há quem diga da pena de morte,
Que ela nunca devia ter acabado,
Porque existe cá gente sem norte,
Que faz o irmão ficar desgraçado,
Porque a maldade vive com sorte,
Por ainda ninguém a ter matado.

Tudo porque Adão e Eva pecaram,
Escolhendo a morte num segundo.
E logo seus filhos a duelo chegaram,
Abel deu a Caim, o golpe profundo
Que o matou, porque se declaram,
Serem os piores inimigos do mundo.

Se a grande maldade terminasse,
Todo o mundo teria só felicidade!
Mas ela reproduz-se e mais nasce,
Aumentando sempre a crueldade,
Porque o seu ódio até mais cresce,
Sacrificando até mais a mocidade.

Foi Jesus Cristo quem a condenou,
Pregando paz e amor entre todos,
Era Deus e nem a sua vida salvou,
Mas a maldade cresceu e a rodos,
Que até um Homem Deus matou,
E O Santo Deus logo lhes perdoou.

Se Deus perdoou a maior maldade,
Como até ficou bem demonstrado,
E matar a maldade é com verdade,
Cometer um pecado premeditado,
Mas Deus com Sua Santa Bondade,
Nos dará o perdão para tal pecado.

Torres Novas, 30/05/2016

Foto: Net

MATAR À VONTADE A MALDADE
























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Matar à Vontade a  Maldade!?

Há quem diga da pena de morte,
Que ela nunca devia ter acabado,
Porque existe cá gente sem norte,
Que faz o irmão ficar desgraçado,
Porque a maldade vive com sorte,
Por ainda ninguém a ter matado.

Tudo porque Adão e Eva pecaram,
Escolhendo a morte num segundo.
E logo seus filhos a duelo chegaram,
Abel deu a Caim, o golpe profundo
Que o matou, porque se declaram,
Serem os piores inimigos do mundo.

Se a grande maldade terminasse,
Todo o mundo teria só felicidade!
Mas ela reproduz-se e mais nasce,
Aumentando sempre a crueldade,
Porque o seu ódio até mais cresce,
Sacrificando até mais a mocidade.

Foi Jesus Cristo quem a condenou,
Pregando paz e amor entre todos,
Era Deus e nem a sua vida salvou,
Mas a maldade cresceu e a rodos,
Que até um Homem Deus matou,
E O Santo Deus logo lhes perdoou.

Se Deus perdoou a maior maldade,
Como até ficou bem demonstrado,
E matar a maldade é com verdade,
Cometer um pecado premeditado,
Mas Deus com Sua Santa Bondade,
Nos dará o perdão para tal pecado.

Torres Novas, 30/05/2016

Foto: Net

A ALMA DAS PALAVRAS

































Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

A Alma das Palavras!

As palavras são retractos da alma,
De quem escreve ou de quem fala,
E códigos que a inteligência salva,
No dicionário como um programa,
Utilizando sempre a mesma escala.

O homem é das palavras o inventor,
E estados de alma elas representam,
Sejam as palavras bonitas de amor,
Sejam negras palavras só com furor,
É no dicionário que se apresentam.

As palavras vivem com as gerações,
Seja qual for a língua de referência,
Até caem lá do céu aos trambolhões,
Estrangeirismos e grandes palavrões,
Até se formam palavras com ciência.

Podemos até falar línguas variadas,
Mas a língua materna é a essencial,
É nela que o cérebro tem registadas,
As palavras pelo raciocínio utilizadas,
E a alma da palavra é fundamental.

Torres Novas,30/05/2016

 Foto: Net

A ALMA DAS PALAVRAS

































Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

A Alma das Palavras!

As palavras são retractos da alma,
De quem escreve ou de quem fala,
E códigos que a inteligência salva,
No dicionário como um programa,
Utilizando sempre a mesma escala.

O homem é das palavras o inventor,
E estados de alma elas representam,
Sejam as palavras bonitas de amor,
Sejam negras palavras só com furor,
É no dicionário que se apresentam.

As palavras vivem com as gerações,
Seja qual for a língua de referência,
Até caem lá do céu aos trambolhões,
Estrangeirismos e grandes palavrões,
Até se formam palavras com ciência.

Podemos até falar línguas variadas,
Mas a língua materna é a essencial,
É nela que o cérebro tem registadas,
As palavras pelo raciocínio utilizadas,
E a alma da palavra é fundamental.

Torres Novas,30/05/2016

 Foto: Net

OS ESPÍRITOS NÃO DORMEM































Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Os Espíritos Não Dormem!?

Quando o nosso corpo dorme sereno,
Está a nossa alma ocupada em vigia,
E desenrolando com sonhos e magia,
De que acordamos de modo ameno.

Mas se na memória temos segredos,
Como no baú muito bem trancados,
Às sete chaves muito bem fechados,
A alma sabe todos os nossos enredos.

A nossa alma não precisa de chaves,
Para abrir o nosso cofre tão sagrado,
É mais sentinela, e tudo é registado,
Tal como fazem ao vinho nas caves.

É de concluir que a alma não dorme,
Mas este mistério da vida do espírito,
E ainda que, possa ter algum mérito,
Esse grande mistério é ainda enorme.

Um homem que goste de tudo saber,
Esforça-se a aprender pouco ou nada,
A natureza tem a sabedoria gravada,
Só Deus que sabe tudo, não quer dizer.

Torres Novas, 30/05/2016

Foto: Net

OS ESPÍRITOS NÃO DORMEM































Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Os Espíritos Não Dormem!?

Quando o nosso corpo dorme sereno,
Está a nossa alma ocupada em vigia,
E desenrolando com sonhos e magia,
De que acordamos de modo ameno.

Mas se na memória temos segredos,
Como no baú muito bem trancados,
Às sete chaves muito bem fechados,
A alma sabe todos os nossos enredos.

A nossa alma não precisa de chaves,
Para abrir o nosso cofre tão sagrado,
É mais sentinela, e tudo é registado,
Tal como fazem ao vinho nas caves.

É de concluir que a alma não dorme,
Mas este mistério da vida do espírito,
E ainda que, possa ter algum mérito,
Esse grande mistério é ainda enorme.

Um homem que goste de tudo saber,
Esforça-se a aprender pouco ou nada,
A natureza tem a sabedoria gravada,
Só Deus que sabe tudo, não quer dizer.

Torres Novas, 30/05/2016

Foto: Net