sexta-feira, 8 de abril de 2016

A CANÇÃO DA VIDA











  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Canção da Vida!
  •  
  • Conta uma lenda antiga,
  • Que num campo com magia,
  • Uma bela lagoa se formou,
  • Cheia de águas cristalinas,
  • Que brotavam da fonte da vida,
  • No meio de altas colinas,
  • Formando um rio sinuoso,
  • Que deu vida à lagoa,
  • E no mar desaguou,
  • Tímido como criança.
  •  
  • Dizia essa linda canção,
  • Que na lagoa se reflectia,
  • Um rosto de menina encantada,
  • Como estrela sorridente,
  • Cheia de encanto e beleza,
  • Da sua mãe a natureza.
  •  
  • A trança dessa miúda,
  • Agitava as águas da lagoa,
  • Libertando a sua paixão,
  • Para se encontrar às escondidas,
  • Com um nobre marinheiro,
  • O seu verdadeiro amor.
  •  
  • Incontida
  • A linda menina,
  • Nua e resplandecente,
  • Em noites de luar,
  • Beijava o seu amado,
  • Com ternura divina,
  • Em cada enlace.
  •  
  • Contava ainda a canção,
  • Que a doce menina
  • Quando adormecia
  • Sonhava enamorada,
  • E acordava ofegante,
  • Sentindo vibrar a paixão.
  •  
  • Diz-se também:
  • Que esse canto de amor,
  • Ainda hoje é escutado,
  • Por quem mergulhar na lagoa,
  • Cheio de amor e paixão,
  • Recebe uma bênção sagrada,
  • Que alegra a alma
  • E dá vida
  • Ao seu coração.
  •  
  • Torres Novas, 8/04/2016

A CANÇÃO DA VIDA











  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Canção da Vida!
  •  
  • Conta uma lenda antiga,
  • Que num campo com magia,
  • Uma bela lagoa se formou,
  • Cheia de águas cristalinas,
  • Que brotavam da fonte da vida,
  • No meio de altas colinas,
  • Formando um rio sinuoso,
  • Que deu vida à lagoa,
  • E no mar desaguou,
  • Tímido como criança.
  •  
  • Dizia essa linda canção,
  • Que na lagoa se reflectia,
  • Um rosto de menina encantada,
  • Como estrela sorridente,
  • Cheia de encanto e beleza,
  • Da sua mãe a natureza.
  •  
  • A trança dessa miúda,
  • Agitava as águas da lagoa,
  • Libertando a sua paixão,
  • Para se encontrar às escondidas,
  • Com um nobre marinheiro,
  • O seu verdadeiro amor.
  •  
  • Incontida
  • A linda menina,
  • Nua e resplandecente,
  • Em noites de luar,
  • Beijava o seu amado,
  • Com ternura divina,
  • Em cada enlace.
  •  
  • Contava ainda a canção,
  • Que a doce menina
  • Quando adormecia
  • Sonhava enamorada,
  • E acordava ofegante,
  • Sentindo vibrar a paixão.
  •  
  • Diz-se também:
  • Que esse canto de amor,
  • Ainda hoje é escutado,
  • Por quem mergulhar na lagoa,
  • Cheio de amor e paixão,
  • Recebe uma bênção sagrada,
  • Que alegra a alma
  • E dá vida
  • Ao seu coração.
  •  
  • Torres Novas, 8/04/2016

DESVELO SENTIMENTAL




















Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

Desvelo sentimental!

Sentei-me…
Na minha consciência!?
Olhando-me intensamente…
Com olhar inteligente!

Senti uma luz de esperança,
Navegando inseguro,
Um sentimento imaturo,
Percorrendo um caminho,
Procurando um carinho,
Um amor terno e puro.

Mas… esse amor desejado,
Tão falsamente se exibia,
Que mais o demónio parecia,
Sufocando um anjo amado…
Um espírito revoltado,
Empunhando espada de lume,
Não era sorte de amor,
Era só o pérfido ciúme.

Querendo meu amor proteger,
Fiz-lhe um grão juramento!
Que o amaria até morrer,
Que carregaria minha cruz,
Cheio de amor infinito,
Fazendo das trevas luz,
Festejando com alegria,
Cada noite e cada dia.

Mas… meti-me por um atalho,
Perdi-me numa terra ingrata,
Onde lutei para me salvar,
Onde acabei por acordar,
Afinal era mais um pesadelo,
De quem ama cego por desvelo.



Torres Novas, 08/04/5016

DESVELO SENTIMENTAL




















Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

Desvelo sentimental!

Sentei-me…
Na minha consciência!?
Olhando-me intensamente…
Com olhar inteligente!

Senti uma luz de esperança,
Navegando inseguro,
Um sentimento imaturo,
Percorrendo um caminho,
Procurando um carinho,
Um amor terno e puro.

Mas… esse amor desejado,
Tão falsamente se exibia,
Que mais o demónio parecia,
Sufocando um anjo amado…
Um espírito revoltado,
Empunhando espada de lume,
Não era sorte de amor,
Era só o pérfido ciúme.

Querendo meu amor proteger,
Fiz-lhe um grão juramento!
Que o amaria até morrer,
Que carregaria minha cruz,
Cheio de amor infinito,
Fazendo das trevas luz,
Festejando com alegria,
Cada noite e cada dia.

Mas… meti-me por um atalho,
Perdi-me numa terra ingrata,
Onde lutei para me salvar,
Onde acabei por acordar,
Afinal era mais um pesadelo,
De quem ama cego por desvelo.



Torres Novas, 08/04/5016