sábado, 18 de junho de 2016

QUADRAS À TOA
























Relicário de Manuel Mar.

Quadras à Toa…

A minha vizinha tinha um cão.
Que namorou a minha cadela,
Namorei a vizinha na ocasião,
Assim a coisa ficou ela por ela.

Não te deixes ir em cantigas,
Só porque isso se ouviu dizer,
O que tu não sabes não digas,
Porque te podes arrepender!

Desejos, quem os não tem?
Todos nós podemos desejar,
Mas haverá sempre alguém,
Que não os saiba controlar.

Quem amanha o seu saber,
Não semeia lá num deserto,
Se tem vontade de aprender,
Faz apenas o que está certo.

O homem não se acobarde
Quando pretende renascer,
Não é cedo nem será tarde,
Sempre que ele quer viver.
                     
                 Manuel Mar.
                  ®
Torres Novas, 18/06/2016

Foto: Net

QUADRAS À TOA
























Relicário de Manuel Mar.

Quadras à Toa…

A minha vizinha tinha um cão.
Que namorou a minha cadela,
Namorei a vizinha na ocasião,
Assim a coisa ficou ela por ela.

Não te deixes ir em cantigas,
Só porque isso se ouviu dizer,
O que tu não sabes não digas,
Porque te podes arrepender!

Desejos, quem os não tem?
Todos nós podemos desejar,
Mas haverá sempre alguém,
Que não os saiba controlar.

Quem amanha o seu saber,
Não semeia lá num deserto,
Se tem vontade de aprender,
Faz apenas o que está certo.

O homem não se acobarde
Quando pretende renascer,
Não é cedo nem será tarde,
Sempre que ele quer viver.
                     
                 Manuel Mar.
                  ®
Torres Novas, 18/06/2016

Foto: Net

O PRAZER SUPREMO




























Relicário de Manuel Mar.

O Prazer Supremo!

Parecia ser início de miragem,
Quando vi aquele lindo olhar,
Mas a sua tão esbelta imagem,
Era de quem eu desejava amar.

Ajudado apenas pelo devaneio,
E sentindo um fluir de coragem,
Como a de fã com palmo e meio,
Fui de cabeça, fiz a abordagem.

Ela me aceitou com reticências,
Mas ficámos mesmo namorados,
Com um namoro muito sereno.

Mas o amor cresceu em furacão,
Desfrutado com grande paixão,
Que gozámos o prazer supremo.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 18/06/2016

Foto: Net

O PRAZER SUPREMO




























Relicário de Manuel Mar.

O Prazer Supremo!

Parecia ser início de miragem,
Quando vi aquele lindo olhar,
Mas a sua tão esbelta imagem,
Era de quem eu desejava amar.

Ajudado apenas pelo devaneio,
E sentindo um fluir de coragem,
Como a de fã com palmo e meio,
Fui de cabeça, fiz a abordagem.

Ela me aceitou com reticências,
Mas ficámos mesmo namorados,
Com um namoro muito sereno.

Mas o amor cresceu em furacão,
Desfrutado com grande paixão,
Que gozámos o prazer supremo.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 18/06/2016

Foto: Net

REZO AO SENHOR

























Relicário de Manuel Mar.

Rezo ao Senhor!

Na verdade, tenho receio da vida,
Foi a doença que já me debilitou,
A minha alegria está obscurecida,
Uma embolia pulmonar o causou,
E agora temo ainda uma recaída.

Recuperei graças ao Senhor Deus,
Que ouviu e atendeu meu clamor,
E também recorri aos Santos Seus,
A pedir o seu alívio da minha dor,
E agradeci a boa ajuda dos meus.

Passei muitas dores em desespero,
Que me abalavam os sentimentos,
Agora trato a saúde com esmero,
Já tenho muito menos tormentos,
E passar melhores dias, eu espero.

Mas, rezo ao meu Deus e Senhor,
Por ter ainda a vontade de viver;
Já não peço me faça mais cantor,
Pois não sinto condições de o ser,
E vou-Lhe rezar com mais fervor.

Também já vivo mais optimista!
A ver passar melhor os meus dias,
Das palavras ainda me sinto artista,
Embora as mostre mais sombrias,
Mas sou feliz por ser tão realista.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: Net

REZO AO SENHOR

























Relicário de Manuel Mar.

Rezo ao Senhor!

Na verdade, tenho receio da vida,
Foi a doença que já me debilitou,
A minha alegria está obscurecida,
Uma embolia pulmonar o causou,
E agora temo ainda uma recaída.

Recuperei graças ao Senhor Deus,
Que ouviu e atendeu meu clamor,
E também recorri aos Santos Seus,
A pedir o seu alívio da minha dor,
E agradeci a boa ajuda dos meus.

Passei muitas dores em desespero,
Que me abalavam os sentimentos,
Agora trato a saúde com esmero,
Já tenho muito menos tormentos,
E passar melhores dias, eu espero.

Mas, rezo ao meu Deus e Senhor,
Por ter ainda a vontade de viver;
Já não peço me faça mais cantor,
Pois não sinto condições de o ser,
E vou-Lhe rezar com mais fervor.

Também já vivo mais optimista!
A ver passar melhor os meus dias,
Das palavras ainda me sinto artista,
Embora as mostre mais sombrias,
Mas sou feliz por ser tão realista.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: Net

DEBAIXO DO PESO DA VIDA







































Relicário de Manuel Mar.

Debaixo do Peso da Vida!

O peso da vida me fere e esmaga,
Até meu canto se tornou ausente,
O tempo passado já não me afaga,
Trago a alma presa, tão indolente,
Que até o gosto de viver se acaba.

Por isso imploro, e devoto crente
Rezando a Deus já com lágrimas,
Me dê um resto de vida decente,
Para o alívio de minhas mágoas,
Do meu passado tão displicente.

Sinto bem a alma inconformada,
Do amor que me fechou a porta,
Tenho ainda a ferida mal sarada,
Mas essa paixão está bem morta,
Porque foi toda tão espezinhada.

Mas em vez da voz o silêncio corta
A minha alma já toda confrangida,
Em pedaços de vida quase morta,
Como que a fazer uma despedida,
Desta vida que às vezes foi torta.

A nossa vida tem cunho da gente,
Não importa nada do que passou,
Sonho derretido e pouco fulgente,
E só me importa, porque cá estou.
Quero e até ao fim ser inteligente.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: MF

DEBAIXO DO PESO DA VIDA







































Relicário de Manuel Mar.

Debaixo do Peso da Vida!

O peso da vida me fere e esmaga,
Até meu canto se tornou ausente,
O tempo passado já não me afaga,
Trago a alma presa, tão indolente,
Que até o gosto de viver se acaba.

Por isso imploro, e devoto crente
Rezando a Deus já com lágrimas,
Me dê um resto de vida decente,
Para o alívio de minhas mágoas,
Do meu passado tão displicente.

Sinto bem a alma inconformada,
Do amor que me fechou a porta,
Tenho ainda a ferida mal sarada,
Mas essa paixão está bem morta,
Porque foi toda tão espezinhada.

Mas em vez da voz o silêncio corta
A minha alma já toda confrangida,
Em pedaços de vida quase morta,
Como que a fazer uma despedida,
Desta vida que às vezes foi torta.

A nossa vida tem cunho da gente,
Não importa nada do que passou,
Sonho derretido e pouco fulgente,
E só me importa, porque cá estou.
Quero e até ao fim ser inteligente.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: MF