quarta-feira, 27 de abril de 2016

A POLÍTICA ESTÁ DOENTE





















Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

A Política está doente!

A política, nobre arte ancestral,
Que viveu na sombra do poder,
Mudou muito mas é fácil de ver,
Que se apoderou do poder real.

Transformada em arte especial,
A política é hoje a dona de tudo,
O povo a ver Braga pelo canudo,
Sofre as crises como coisa banal.

Mas afinal os grandes culpados,
São políticos maus e demagogos,
Que mal governam a sua Nação.

Sugam o sangue aos desgraçados,
Para terem carros de luxo e novos,
Ao pobre nem lhe chega para pão.


Torres Novas, 27/04/2016

A POLÍTICA ESTÁ DOENTE





















Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

A Política está doente!

A política, nobre arte ancestral,
Que viveu na sombra do poder,
Mudou muito mas é fácil de ver,
Que se apoderou do poder real.

Transformada em arte especial,
A política é hoje a dona de tudo,
O povo a ver Braga pelo canudo,
Sofre as crises como coisa banal.

Mas afinal os grandes culpados,
São políticos maus e demagogos,
Que mal governam a sua Nação.

Sugam o sangue aos desgraçados,
Para terem carros de luxo e novos,
Ao pobre nem lhe chega para pão.


Torres Novas, 27/04/2016














Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

A Política está doente!

A política, nobre arte ancestral,
Que viveu na sombra do poder,
Mudou muito mas é fácil de ver,
Que se apoderou do poder real.

Transformada em arte especial,
A política é hoje a dona de tudo,
O povo a ver Braga pelo canudo,
Sofre as crises como coisa banal.

Mas afinal os grandes culpados,
São políticos maus e demagogos,
Que mal governam a sua Nação.

Sugam o sangue aos desgraçados,
Para terem carros de luxo e novos,
Ao pobre nem lhe chega para pão.


Torres Novas, 27/04/2016














Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

A Política está doente!

A política, nobre arte ancestral,
Que viveu na sombra do poder,
Mudou muito mas é fácil de ver,
Que se apoderou do poder real.

Transformada em arte especial,
A política é hoje a dona de tudo,
O povo a ver Braga pelo canudo,
Sofre as crises como coisa banal.

Mas afinal os grandes culpados,
São políticos maus e demagogos,
Que mal governam a sua Nação.

Sugam o sangue aos desgraçados,
Para terem carros de luxo e novos,
Ao pobre nem lhe chega para pão.


Torres Novas, 27/04/2016

RELICÁRIO: O 25 DE ABRIL

RELICÁRIO: O 25 DE ABRIL

RELICÁRIO: O 25 DE ABRIL

RELICÁRIO: O 25 DE ABRIL

AMOR PERDIDO



Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

Amor perdido!

A Isilda era uma cachopa
Muito formosa e gaiteira,
Vivia feliz e prazenteira,
Como criada de servir,
Mas tinha tão lindo sorriso,
Que os rapazes
Perdiam o juízo
Só de olhar para ela.
Também foi minha paixão
No tempo em que andei na tropa.
Dancei com ela algumas vezes
Nas festas de Verão.
Ela era dona de um corpinho,
Muito bem feito
E branquinho,
Era muito leve e macia,
Que ao dançar com ela,
Sentia uma tal magia,
Que me apetecia
Tê-la sempre comigo.
Mas ela zangou-se com a patroa,
E abalou para Lisboa,
À procura da sua sorte.
Eu fiquei ferido de morte
Por não ter condições
De tomar conta dela,
Porque era tropa em Mafra,
E não tive nenhuma ajuda.
A vida tem coisas destas,
E eu senti-me quase perdido,
Tinha o coração de amor ferido,
Mas sem nada poder fazer.
Desde esse Verão nunca mais a vi,
Sei a mágoa que senti,
Por não poder estar com ela.
Mais tarde vim a saber
Que ela já se tinha casado.
Dei o caso como encerrado,
Mas a mágoa que me ficou,
Não me deixa estar calado.

Torres Novas, 27/04/2016

AMOR PERDIDO



Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

Amor perdido!

A Isilda era uma cachopa
Muito formosa e gaiteira,
Vivia feliz e prazenteira,
Como criada de servir,
Mas tinha tão lindo sorriso,
Que os rapazes
Perdiam o juízo
Só de olhar para ela.
Também foi minha paixão
No tempo em que andei na tropa.
Dancei com ela algumas vezes
Nas festas de Verão.
Ela era dona de um corpinho,
Muito bem feito
E branquinho,
Era muito leve e macia,
Que ao dançar com ela,
Sentia uma tal magia,
Que me apetecia
Tê-la sempre comigo.
Mas ela zangou-se com a patroa,
E abalou para Lisboa,
À procura da sua sorte.
Eu fiquei ferido de morte
Por não ter condições
De tomar conta dela,
Porque era tropa em Mafra,
E não tive nenhuma ajuda.
A vida tem coisas destas,
E eu senti-me quase perdido,
Tinha o coração de amor ferido,
Mas sem nada poder fazer.
Desde esse Verão nunca mais a vi,
Sei a mágoa que senti,
Por não poder estar com ela.
Mais tarde vim a saber
Que ela já se tinha casado.
Dei o caso como encerrado,
Mas a mágoa que me ficou,
Não me deixa estar calado.

Torres Novas, 27/04/2016