Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.
Desvelo sentimental!
Sentei-me…
Na minha consciência!?
Olhando-me
intensamente…
Com olhar inteligente!
Senti uma luz de
esperança,
Navegando inseguro,
Um sentimento imaturo,
Percorrendo um caminho,
Procurando um carinho,
Um amor terno e puro.
Mas… esse amor
desejado,
Tão falsamente se
exibia,
Que mais o demónio
parecia,
Sufocando um anjo
amado…
Um espírito revoltado,
Empunhando espada de
lume,
Não era sorte de amor,
Era só o pérfido
ciúme.
Querendo meu amor proteger,
Fiz-lhe um grão
juramento!
Que o amaria até
morrer,
Que carregaria minha
cruz,
Cheio de amor
infinito,
Fazendo das trevas
luz,
Festejando com
alegria,
Cada noite e cada dia.
Mas… meti-me por um
atalho,
Perdi-me numa terra
ingrata,
Onde lutei para me
salvar,
Onde acabei por
acordar,
Afinal era mais um
pesadelo,
De quem ama cego por
desvelo.
Torres Novas, 08/04/5016
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