segunda-feira, 11 de abril de 2016

O PRAZER DE ESCREVER




















  1. Relicário dos Prazeres
  2. Autor: Manuel Mar.
  3.  
  4. O Prazer de escrever!
  5.  
  6. Quando estou a escrever,
  7. Sinto um grande prazer,
  8. E uma alegria incontida,
  9. Que abraça a minha vida,
  10. Com a paixão pelos versos,
  11. Com pensamentos diversos,
  12. Lavrados no fundo da alma,
  13. Jorrando o amor e a calma,
  14. Como a água da nascente,
  15. Que corre tão docemente.
  16.  
  17. A flor usa todo o perfume,
  18. Que exala como queixume,
  19. Para mostrar como é bela,
  20. A quem não repara nela.
  21. Os versos usam a beleza,
  22. Como sua maior riqueza,
  23. De encanto e de prazer,
  24. São como água a nascer,
  25. Matam a sede à tristeza,
  26. São nobres por natureza.
  27.  
  28. A água corre murmurando,
  29. Muito verso nasce chorando,
  30. As suas mágoas e suas dores,
  31. São grandes os seus amores.
  32. Os versos extravasam amor,
  33. Demonstrando com primor,
  34. Toda a beleza da sua alma,
  35. Que a sua esperança salva,
  36. Preservando a sua paixão,
  37. No cofre que é seu coração.
  38.  
  39. É do amor que nasce o verso,
  40. E mostra que no seu reverso,
  41. Está quem fala da sua dor,
  42. Que narra cheio de fervor,
  43. A sua paixão pela natureza,
  44. Com amor, ternura e pureza,
  45. Fala do que se está passando,
  46. De como vamos caminhando,
  47. Desejando um melhor futuro,
  48. Porque viver é sempre duro.
  49.  
  50. Torres Novas, 11/04/2016

O PRAZER DE ESCREVER




















  1. Relicário dos Prazeres
  2. Autor: Manuel Mar.
  3.  
  4. O Prazer de escrever!
  5.  
  6. Quando estou a escrever,
  7. Sinto um grande prazer,
  8. E uma alegria incontida,
  9. Que abraça a minha vida,
  10. Com a paixão pelos versos,
  11. Com pensamentos diversos,
  12. Lavrados no fundo da alma,
  13. Jorrando o amor e a calma,
  14. Como a água da nascente,
  15. Que corre tão docemente.
  16.  
  17. A flor usa todo o perfume,
  18. Que exala como queixume,
  19. Para mostrar como é bela,
  20. A quem não repara nela.
  21. Os versos usam a beleza,
  22. Como sua maior riqueza,
  23. De encanto e de prazer,
  24. São como água a nascer,
  25. Matam a sede à tristeza,
  26. São nobres por natureza.
  27.  
  28. A água corre murmurando,
  29. Muito verso nasce chorando,
  30. As suas mágoas e suas dores,
  31. São grandes os seus amores.
  32. Os versos extravasam amor,
  33. Demonstrando com primor,
  34. Toda a beleza da sua alma,
  35. Que a sua esperança salva,
  36. Preservando a sua paixão,
  37. No cofre que é seu coração.
  38.  
  39. É do amor que nasce o verso,
  40. E mostra que no seu reverso,
  41. Está quem fala da sua dor,
  42. Que narra cheio de fervor,
  43. A sua paixão pela natureza,
  44. Com amor, ternura e pureza,
  45. Fala do que se está passando,
  46. De como vamos caminhando,
  47. Desejando um melhor futuro,
  48. Porque viver é sempre duro.
  49.  
  50. Torres Novas, 11/04/2016

domingo, 10 de abril de 2016

A AMIZADE VIRTUAL

















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Amizade Virtual!
  •  
  • Neste admirável mundo novo,
  • Sentem-se emoções escaldantes,
  • Já nada acontece como dantes,
  • Há paixões nascidas à distância,
  • Que fazem o amor parecer jogo,
  • Com motivações extravagantes,
  • Que entrelaçam novos amantes,
  • Baseados em mera irrealidade,
  • Às vezes pincelando a verdade,
  • É a miragem causando sedução,
  • Que atrai e seduz muito coração.
  •  
  • O amor virtual por divertimento,
  • Corre o risco de causar seu dano,
  • Porque se presta a muito engano,
  • Quando as fotos não são as reais,
  • As idades podem ser aldrabadas,
  • Mas há quem até engane no sexo,
  • As mentiras são muito preparadas,
  • As conversas são lindas mas fiadas,
  • As juras que deviam ser sagradas,
  • São apenas simples entretimento.
  •  
  • Mas o virtual ganhou realidade,
  • O seu carácter mostra a verdade,
  • Que ultrapassa qualquer dúvida.
  • Assim atingiu a sua maturidade,
  • Como grande constante da vida,
  • Concreta e muito bem definida,
  • Que é a maravilha da mocidade,
  • Que nela vibra e sem leviandade,
  • Gastando ai grande parte da vida,
  • Em busca de lazer e boa amizade.
  •  
  •  Torres Novas, 11/04/2016

A AMIZADE VIRTUAL

















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Amizade Virtual!
  •  
  • Neste admirável mundo novo,
  • Sentem-se emoções escaldantes,
  • Já nada acontece como dantes,
  • Há paixões nascidas à distância,
  • Que fazem o amor parecer jogo,
  • Com motivações extravagantes,
  • Que entrelaçam novos amantes,
  • Baseados em mera irrealidade,
  • Às vezes pincelando a verdade,
  • É a miragem causando sedução,
  • Que atrai e seduz muito coração.
  •  
  • O amor virtual por divertimento,
  • Corre o risco de causar seu dano,
  • Porque se presta a muito engano,
  • Quando as fotos não são as reais,
  • As idades podem ser aldrabadas,
  • Mas há quem até engane no sexo,
  • As mentiras são muito preparadas,
  • As conversas são lindas mas fiadas,
  • As juras que deviam ser sagradas,
  • São apenas simples entretimento.
  •  
  • Mas o virtual ganhou realidade,
  • O seu carácter mostra a verdade,
  • Que ultrapassa qualquer dúvida.
  • Assim atingiu a sua maturidade,
  • Como grande constante da vida,
  • Concreta e muito bem definida,
  • Que é a maravilha da mocidade,
  • Que nela vibra e sem leviandade,
  • Gastando ai grande parte da vida,
  • Em busca de lazer e boa amizade.
  •  
  •  Torres Novas, 11/04/2016

POEMA FILOSOFAL


  • Manuel Mar - Décimas
  •  
  • POEMA FOLOSOFAL
  •  
  • Ninguém sabe bem ao certo,
  • O que pode esperar da vida.
  • A vida nasce feita de sonhos,
  • Que tecemos com esperança.
  • Ninguém deseja ser vítima
  • Das más acções de quem
  • Anda por maus caminhos.
  • Quem mostra suas virtudes,
  • Tomando nobres atitudes,
  • É sempre muito louvado.
  •  
  • Quem fala só por falar,
  • Sem pensar no que diz,
  • Não tem discernimento,
  • Arrepende-se de imediato.
  • Quem usa os seus talentos,
  • Tem sempre boas opiniões,
  • Defende-se com argumentos.
  •  
  • Aprendemos mais errando,
  • Já que os erros nos ensinam,
  • E nos fazem aprender bem,
  • As regras do bom viver.
  • Só perde quem faz guerra,
  • Só ganha quem dá ajuda,
  • Faz bem quem se muda,
  • Praticando sempre o bem,
  • Luta pelo seu nobre ideal.
  •  
  • Todo aquele que mostra
  • Ser constante na sua vida,
  • Com ideias bem definidas,
  • De repúdio a todo o mal:
  • É bom o seu pensamento,
  • Porque vive sem sobressaltos,
  • Tudo consegue e apruma,
  • A sua grande fortuna,
  • É amar o seu semelhante.
  • A sua rectidão é importante,
  • Que mostra a cada instante,
  • Ao proteger o seu irmão,
  • Defende também a Nação,
  • Criando a paz e a união.
  •  
  • A gente sabe que os sonhos
  • São um fermento da vida.
  • Que o vinho faz risonhos
  • E dá esperança renascida.
  • Todas as estrelas iluminam,
  • A noite da humanidade.
  • O ser é sedento de verdade
  • E não perdoa ao descuidado.
  •  
  • O espírito é um ser alado,
  • Para vaguear à vontade,
  • Entre as trevas da maldade,
  • Por onde reina o pecado,
  • Sem dó nem piedade,
  • É um demónio velhaco,
  • Contra o pobre e o fraco.
  • Se o espírito é de paz e verdade,
  • Luta sempre contra a maldade.
  •  
  • Toda a gente precisa de sonhar,
  • Porque o sonho é alenta a vida,
  • Dá esperança e traz felicidade,
  • Mata a tristeza duma partida,
  • Segue seu caminho desinibido,
  • Repudia tudo o que é proibido,
  • Passa sua vida crente e feliz
  • Cheia de amor, bem colorida,
  • A viver o seu sonho dourado,
  • Porque o mundo só avança,
  • Quando o sonho é realizado.
  •  
  • Torres Novas, 10/04/2016



POEMA FILOSOFAL



  • Relicário da Nostalgia
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • Poema Filosofal!
  •  
  • Ninguém sabe bem ao certo,
  • O que pode esperar da vida.
  • A vida nasce feita de sonhos,
  • Que tecemos com esperança.
  • Ninguém deseja ser vítima
  • Das más acções de quem
  • Anda por maus caminhos.
  • Quem mostra suas virtudes,
  • Tomando nobres atitudes,
  • É sempre muito louvado.
  •  
  • Quem fala só por falar,
  • Sem pensar no que diz,
  • Não tem discernimento,
  • Arrepende-se de imediato.
  • Quem usa os seus talentos,
  • Tem sempre boas opiniões,
  • Defende-se com argumentos.
  •  
  • Aprendemos mais errando,
  • Já que os erros nos ensinam,
  • E nos fazem aprender bem,
  • As regras do bom viver.
  • Só perde quem faz guerra,
  • Só ganha quem dá ajuda,
  • Faz bem quem se muda,
  • Praticando sempre o bem,
  • Luta pelo seu nobre ideal.
  •  
  • Todo aquele que mostra
  • Ser constante na sua vida,
  • Com ideias bem definidas,
  • De repúdio a todo o mal:
  • É bom o seu pensamento,
  • Porque vive sem sobressaltos,
  • Tudo consegue e apruma,
  • A sua grande fortuna,
  • É amar o seu semelhante.
  • A sua rectidão é importante,
  • Que mostra a cada instante,
  • Ao proteger o seu irmão,
  • Defende também a Nação,
  • Criando a paz e a união.
  •  
  • A gente sabe que os sonhos
  • São um fermento da vida.
  • Que o vinho faz risonhos
  • E dá esperança renascida.
  • Todas as estrelas iluminam,
  • A noite da humanidade.
  • O ser é sedento de verdade
  • E não perdoa ao descuidado.
  •  
  • O espírito é um ser alado,
  • Para vaguear à vontade,
  • Entre as trevas da maldade,
  • Por onde reina o pecado,
  • Sem dó nem piedade,
  • É um demónio velhaco,
  • Contra o pobre e o fraco.
  • Se o espírito é de paz e verdade,
  • Luta sempre contra a maldade.
  •  
  • Toda a gente precisa de sonhar,
  • Porque o sonho é alenta a vida,
  • Dá esperança e traz felicidade,
  • Mata a tristeza duma partida,
  • Segue seu caminho desinibido,
  • Repudia tudo o que é proibido,
  • Passa sua vida crente e feliz
  • Cheia de amor, bem colorida,
  • A viver o seu sonho dourado,
  • Porque o mundo só avança,
  • Quando o sonho é realizado.
  •  
  • Torres Novas, 10/04/2016



POEMA FILOSOFAL



  • Relicário da Nostalgia
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • Poema Filosofal!
  •  
  • Ninguém sabe bem ao certo,
  • O que pode esperar da vida.
  • A vida nasce feita de sonhos,
  • Que tecemos com esperança.
  • Ninguém deseja ser vítima
  • Das más acções de quem
  • Anda por maus caminhos.
  • Quem mostra suas virtudes,
  • Tomando nobres atitudes,
  • É sempre muito louvado.
  •  
  • Quem fala só por falar,
  • Sem pensar no que diz,
  • Não tem discernimento,
  • Arrepende-se de imediato.
  • Quem usa os seus talentos,
  • Tem sempre boas opiniões,
  • Defende-se com argumentos.
  •  
  • Aprendemos mais errando,
  • Já que os erros nos ensinam,
  • E nos fazem aprender bem,
  • As regras do bom viver.
  • Só perde quem faz guerra,
  • Só ganha quem dá ajuda,
  • Faz bem quem se muda,
  • Praticando sempre o bem,
  • Luta pelo seu nobre ideal.
  •  
  • Todo aquele que mostra
  • Ser constante na sua vida,
  • Com ideias bem definidas,
  • De repúdio a todo o mal:
  • É bom o seu pensamento,
  • Porque vive sem sobressaltos,
  • Tudo consegue e apruma,
  • A sua grande fortuna,
  • É amar o seu semelhante.
  • A sua rectidão é importante,
  • Que mostra a cada instante,
  • Ao proteger o seu irmão,
  • Defende também a Nação,
  • Criando a paz e a união.
  •  
  • A gente sabe que os sonhos
  • São um fermento da vida.
  • Que o vinho faz risonhos
  • E dá esperança renascida.
  • Todas as estrelas iluminam,
  • A noite da humanidade.
  • O ser é sedento de verdade
  • E não perdoa ao descuidado.
  •  
  • O espírito é um ser alado,
  • Para vaguear à vontade,
  • Entre as trevas da maldade,
  • Por onde reina o pecado,
  • Sem dó nem piedade,
  • É um demónio velhaco,
  • Contra o pobre e o fraco.
  • Se o espírito é de paz e verdade,
  • Luta sempre contra a maldade.
  •  
  • Toda a gente precisa de sonhar,
  • Porque o sonho é alenta a vida,
  • Dá esperança e traz felicidade,
  • Mata a tristeza duma partida,
  • Segue seu caminho desinibido,
  • Repudia tudo o que é proibido,
  • Passa sua vida crente e feliz
  • Cheia de amor, bem colorida,
  • A viver o seu sonho dourado,
  • Porque o mundo só avança,
  • Quando o sonho é realizado.
  •  
  • Torres Novas, 10/04/2016



sábado, 9 de abril de 2016

VIAGEM NO TEMPO INFINITO



















  • Relicário da Nostalgia
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • Viagem no Tempo Infinito!
  •  
  • Desci a rua da esperança,
  • Procurando o meu rumo,
  • Seguia a passo ligeiro,
  • A viver uma doce ilusão,
  • Sentindo aflito o coração,
  • E passado um tempo breve,
  • Tive fome e senti sede,
  • Parei para comer e beber,
  • Depois cabei por adormecer,
  • A sonhar que andava
  • Perdido no mundo.
  •  
  • Mais tarde ao acordar,
  • Fiquei parado no tempo,
  • Como marinheiro naufragado,
  • Num mar agitado e cruel,
  • Senti-me mal e transtornado,
  • Sem atinar com o destino.
  •  
  • Eu queria encontrar o paraíso,
  • Que foi perdido por Adão e Eva,
  • Nem que para tal fosse preciso,
  • Calcorrear este mundo inteiro,
  • Tão malfadado e traiçoeiro,
  • Que a nossa vida hostiliza.
  •  
  • Acabei por ir pedir ajuda
  • A uma velha cartomante,
  • Que me mandou ter juízo,
  • Porque nem que fosse rico,
  • Para chegar ao paraíso,
  • Seria preciso primeiro
  • Derrotar o diabo imundo.
  •  
  • A vida é uma viagem insegura,
  • O tempo só acaba com a morte,
  • Quando chegar a hora vera.
  • Mas poderemos viver felizes,
  • Doando muito amor e ternura,
  • Para usufruir o paraíso na terra.
  •  
  • Torres Novas, 9/04/2016

VIAGEM NO TEMPO INFINITO



















  • Relicário da Nostalgia
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • Viagem no Tempo Infinito!
  •  
  • Desci a rua da esperança,
  • Procurando o meu rumo,
  • Seguia a passo ligeiro,
  • A viver uma doce ilusão,
  • Sentindo aflito o coração,
  • E passado um tempo breve,
  • Tive fome e senti sede,
  • Parei para comer e beber,
  • Depois cabei por adormecer,
  • A sonhar que andava
  • Perdido no mundo.
  •  
  • Mais tarde ao acordar,
  • Fiquei parado no tempo,
  • Como marinheiro naufragado,
  • Num mar agitado e cruel,
  • Senti-me mal e transtornado,
  • Sem atinar com o destino.
  •  
  • Eu queria encontrar o paraíso,
  • Que foi perdido por Adão e Eva,
  • Nem que para tal fosse preciso,
  • Calcorrear este mundo inteiro,
  • Tão malfadado e traiçoeiro,
  • Que a nossa vida hostiliza.
  •  
  • Acabei por ir pedir ajuda
  • A uma velha cartomante,
  • Que me mandou ter juízo,
  • Porque nem que fosse rico,
  • Para chegar ao paraíso,
  • Seria preciso primeiro
  • Derrotar o diabo imundo.
  •  
  • A vida é uma viagem insegura,
  • O tempo só acaba com a morte,
  • Quando chegar a hora vera.
  • Mas poderemos viver felizes,
  • Doando muito amor e ternura,
  • Para usufruir o paraíso na terra.
  •  
  • Torres Novas, 9/04/2016

sexta-feira, 8 de abril de 2016

A CANÇÃO DA VIDA











  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Canção da Vida!
  •  
  • Conta uma lenda antiga,
  • Que num campo com magia,
  • Uma bela lagoa se formou,
  • Cheia de águas cristalinas,
  • Que brotavam da fonte da vida,
  • No meio de altas colinas,
  • Formando um rio sinuoso,
  • Que deu vida à lagoa,
  • E no mar desaguou,
  • Tímido como criança.
  •  
  • Dizia essa linda canção,
  • Que na lagoa se reflectia,
  • Um rosto de menina encantada,
  • Como estrela sorridente,
  • Cheia de encanto e beleza,
  • Da sua mãe a natureza.
  •  
  • A trança dessa miúda,
  • Agitava as águas da lagoa,
  • Libertando a sua paixão,
  • Para se encontrar às escondidas,
  • Com um nobre marinheiro,
  • O seu verdadeiro amor.
  •  
  • Incontida
  • A linda menina,
  • Nua e resplandecente,
  • Em noites de luar,
  • Beijava o seu amado,
  • Com ternura divina,
  • Em cada enlace.
  •  
  • Contava ainda a canção,
  • Que a doce menina
  • Quando adormecia
  • Sonhava enamorada,
  • E acordava ofegante,
  • Sentindo vibrar a paixão.
  •  
  • Diz-se também:
  • Que esse canto de amor,
  • Ainda hoje é escutado,
  • Por quem mergulhar na lagoa,
  • Cheio de amor e paixão,
  • Recebe uma bênção sagrada,
  • Que alegra a alma
  • E dá vida
  • Ao seu coração.
  •  
  • Torres Novas, 8/04/2016