terça-feira, 12 de abril de 2016

RECORDAÇÕES DO PASSADO




















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.

  • Recordações do Passado!
  •  
  • Nasci numa aldeia perdida,
  • Entre pedreiras e penhascos,
  • De onde se via a Serra d’Aire,
  • Bem antes do renascer do Sol.
  • A aldeia era bem escondida,
  • Mesmo junto à dos Carrascos,
  • Onde a simpatia era desaire,
  • E os desacatos enchiam o rol.
  •  
  • A origem do nome Carrascos,
  • Vinha dos que mataram Jesus,
  • Maus que o puseram de rastos,
  • E o pregaram no alto da cruz.
  • Essa rivalidades entre vizinhos,
  • Metia pavor a todos os miúdos,
  • Que não passavam lá sozinhos,
  • Com medo dos homens graúdos.
  •  
  • Cada aldeia tinha a sua escola,
  • Mas com o governo de Salazar,
  • Mudou tudo com a nova bitola,
  • As escolas tiveram que se juntar.
  • Foi construído um novo edifício,
  • Para ensino comum nas aldeias,
  • Houve por lá umas acções feias,
  • O mestre roeu os ossos do ofício.
  •  
  • Essas rixas depressa tiveram fim,
  • E os miúdos tornaram-se amigos,
  • Acabaram os desencontros antigos,
  • Que eram de querela muito ruim.
  • Depois deixei a aldeia encantada,
  • Para ir estudar numa bela cidade,
  • Por lá vivi boa parte da mocidade,
  • Aprendendo muito nessa jornada.
  •  
  • Torres Novas, 12/04/2016
  •  

RECORDAÇÕES DO PASSADO




















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.

  • Recordações do Passado!
  •  
  • Nasci numa aldeia perdida,
  • Entre pedreiras e penhascos,
  • De onde se via a Serra d’Aire,
  • Bem antes do renascer do Sol.
  • A aldeia era bem escondida,
  • Mesmo junto à dos Carrascos,
  • Onde a simpatia era desaire,
  • E os desacatos enchiam o rol.
  •  
  • A origem do nome Carrascos,
  • Vinha dos que mataram Jesus,
  • Maus que o puseram de rastos,
  • E o pregaram no alto da cruz.
  • Essa rivalidades entre vizinhos,
  • Metia pavor a todos os miúdos,
  • Que não passavam lá sozinhos,
  • Com medo dos homens graúdos.
  •  
  • Cada aldeia tinha a sua escola,
  • Mas com o governo de Salazar,
  • Mudou tudo com a nova bitola,
  • As escolas tiveram que se juntar.
  • Foi construído um novo edifício,
  • Para ensino comum nas aldeias,
  • Houve por lá umas acções feias,
  • O mestre roeu os ossos do ofício.
  •  
  • Essas rixas depressa tiveram fim,
  • E os miúdos tornaram-se amigos,
  • Acabaram os desencontros antigos,
  • Que eram de querela muito ruim.
  • Depois deixei a aldeia encantada,
  • Para ir estudar numa bela cidade,
  • Por lá vivi boa parte da mocidade,
  • Aprendendo muito nessa jornada.
  •  
  • Torres Novas, 12/04/2016
  •  

MULHERES ENFEITIÇADAS





















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • Mulheres Enfeitiçadas!
  •  
  • A cair das noites de lua nova,
  • Há mulheres cheias de feitiço,
  • Que com um sedutor enguiço,
  • Dão-se ao prazer como prova.
  •  
  • Com os sábios poderes ocultos,
  • Tornam-se mágicas e felinas,
  • Seduzem as almas masculinas,
  • Aos seus deslumbrantes vultos.
  •  
  • Os seus corpos são ondulantes,
  • E enrolam-se plenas de amor,
  • Em noites de paixão e prazer.
  •  
  • Passados os deliciosos instantes,
  • Elas despertam como linda flor,
  • Brilhando à luz do sol a nascer.
  •  
  • Torres Novas, 12/04/2016

A ALMA PORTUGUESA



























  • RELICÁRIO DOS PRAZERES
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Alma Portuguesa!
  •  
  • Portugal é um rincão sagrado,
  • Conquistado por gente valente,
  • Que fez uma nação imponente,
  • Onde se vive com fraternidade,
  • Lutando pela paz e igualdade,
  • Gente de fé, com amor e crente,
  • Orgulhosa do glorioso passado.
  •  
  • Portugal nasceu nobre e cristão,
  • Expandiu a fé pelo seu império,
  • Fez-se um país honrado e sério,
  • Alargou as fronteiras no mundo,
  • Converteu à fé o gentio pagão,
  • Fez o escravo um ser seu irmão,
  • Tudo pelo bem e amor à Nação.
  •  
  • Ser português é ter alma nobre,
  • Que vale mais do que a riqueza,
  • E sabe que vive num país pobre,
  • Onde muita pobreza se encobre,
  • Cantando o fado à desgarrada,
  • Finge que é rico e sem ter nada,
  • Mas tem alma bem portuguesa.
  •  
  • Torres Novas, 12/04/2016

A ALMA PORTUGUESA



























  • RELICÁRIO DOS PRAZERES
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Alma Portuguesa!
  •  
  • Portugal é um rincão sagrado,
  • Conquistado por gente valente,
  • Que fez uma nação imponente,
  • Onde se vive com fraternidade,
  • Lutando pela paz e igualdade,
  • Gente de fé, com amor e crente,
  • Orgulhosa do glorioso passado.
  •  
  • Portugal nasceu nobre e cristão,
  • Expandiu a fé pelo seu império,
  • Fez-se um país honrado e sério,
  • Alargou as fronteiras no mundo,
  • Converteu à fé o gentio pagão,
  • Fez o escravo um ser seu irmão,
  • Tudo pelo bem e amor à Nação.
  •  
  • Ser português é ter alma nobre,
  • Que vale mais do que a riqueza,
  • E sabe que vive num país pobre,
  • Onde muita pobreza se encobre,
  • Cantando o fado à desgarrada,
  • Finge que é rico e sem ter nada,
  • Mas tem alma bem portuguesa.
  •  
  • Torres Novas, 12/04/2016

segunda-feira, 11 de abril de 2016

ALMAS EM ESTADO DE GRAÇA


















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar. 
  •  
  • Almas em Estado de Graça!
  •  
  • A alegria de viver docemente,
  • Nasce na alma quando pura,
  • Torna-se piedosa e clemente,
  • Porque a verdade que sente,
  • É mais clara que a brancura.
  •  
  • A sua alvura é transparente,
  • E reflecte-se no seu semblante,
  • A sua bondade é comovente,
  • Pois faz o bem a toda a gente,
  • Sem se fazer nada importante.
  •  
  • São almas com vida tão santa,
  • Que estão no estado de graça,
  • Com a voz meiga na garganta,
  • A sua coragem é sempre tanta,
  • Que amparam muita desgraça.
  •  
  • São almas estranhas no mundo
  • Muito mau e a viver em terror,
  • Mas elas vivem amor profundo,
  • Ajudando o pobre vagabundo,
  • Consolando o seu mal e sua dor.
  •  
  • A sua imagem emana santidade,
  • São almas nobres e abençoadas,
  • Que só vivem amando a verdade,
  • Suas obras são todas de piedade,
  • E que nunca são recompensadas.
  •  
  •  Torres Novas, 11/04/2016

ALMAS EM ESTADO DE GRAÇA


















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar. 
  •  
  • Almas em Estado de Graça!
  •  
  • A alegria de viver docemente,
  • Nasce na alma quando pura,
  • Torna-se piedosa e clemente,
  • Porque a verdade que sente,
  • É mais clara que a brancura.
  •  
  • A sua alvura é transparente,
  • E reflecte-se no seu semblante,
  • A sua bondade é comovente,
  • Pois faz o bem a toda a gente,
  • Sem se fazer nada importante.
  •  
  • São almas com vida tão santa,
  • Que estão no estado de graça,
  • Com a voz meiga na garganta,
  • A sua coragem é sempre tanta,
  • Que amparam muita desgraça.
  •  
  • São almas estranhas no mundo
  • Muito mau e a viver em terror,
  • Mas elas vivem amor profundo,
  • Ajudando o pobre vagabundo,
  • Consolando o seu mal e sua dor.
  •  
  • A sua imagem emana santidade,
  • São almas nobres e abençoadas,
  • Que só vivem amando a verdade,
  • Suas obras são todas de piedade,
  • E que nunca são recompensadas.
  •  
  •  Torres Novas, 11/04/2016

O PRAZER DE ESCREVER




















  1. Relicário dos Prazeres
  2. Autor: Manuel Mar.
  3.  
  4. O Prazer de escrever!
  5.  
  6. Quando estou a escrever,
  7. Sinto um grande prazer,
  8. E uma alegria incontida,
  9. Que abraça a minha vida,
  10. Com a paixão pelos versos,
  11. Com pensamentos diversos,
  12. Lavrados no fundo da alma,
  13. Jorrando o amor e a calma,
  14. Como a água da nascente,
  15. Que corre tão docemente.
  16.  
  17. A flor usa todo o perfume,
  18. Que exala como queixume,
  19. Para mostrar como é bela,
  20. A quem não repara nela.
  21. Os versos usam a beleza,
  22. Como sua maior riqueza,
  23. De encanto e de prazer,
  24. São como água a nascer,
  25. Matam a sede à tristeza,
  26. São nobres por natureza.
  27.  
  28. A água corre murmurando,
  29. Muito verso nasce chorando,
  30. As suas mágoas e suas dores,
  31. São grandes os seus amores.
  32. Os versos extravasam amor,
  33. Demonstrando com primor,
  34. Toda a beleza da sua alma,
  35. Que a sua esperança salva,
  36. Preservando a sua paixão,
  37. No cofre que é seu coração.
  38.  
  39. É do amor que nasce o verso,
  40. E mostra que no seu reverso,
  41. Está quem fala da sua dor,
  42. Que narra cheio de fervor,
  43. A sua paixão pela natureza,
  44. Com amor, ternura e pureza,
  45. Fala do que se está passando,
  46. De como vamos caminhando,
  47. Desejando um melhor futuro,
  48. Porque viver é sempre duro.
  49.  
  50. Torres Novas, 11/04/2016

O PRAZER DE ESCREVER




















  1. Relicário dos Prazeres
  2. Autor: Manuel Mar.
  3.  
  4. O Prazer de escrever!
  5.  
  6. Quando estou a escrever,
  7. Sinto um grande prazer,
  8. E uma alegria incontida,
  9. Que abraça a minha vida,
  10. Com a paixão pelos versos,
  11. Com pensamentos diversos,
  12. Lavrados no fundo da alma,
  13. Jorrando o amor e a calma,
  14. Como a água da nascente,
  15. Que corre tão docemente.
  16.  
  17. A flor usa todo o perfume,
  18. Que exala como queixume,
  19. Para mostrar como é bela,
  20. A quem não repara nela.
  21. Os versos usam a beleza,
  22. Como sua maior riqueza,
  23. De encanto e de prazer,
  24. São como água a nascer,
  25. Matam a sede à tristeza,
  26. São nobres por natureza.
  27.  
  28. A água corre murmurando,
  29. Muito verso nasce chorando,
  30. As suas mágoas e suas dores,
  31. São grandes os seus amores.
  32. Os versos extravasam amor,
  33. Demonstrando com primor,
  34. Toda a beleza da sua alma,
  35. Que a sua esperança salva,
  36. Preservando a sua paixão,
  37. No cofre que é seu coração.
  38.  
  39. É do amor que nasce o verso,
  40. E mostra que no seu reverso,
  41. Está quem fala da sua dor,
  42. Que narra cheio de fervor,
  43. A sua paixão pela natureza,
  44. Com amor, ternura e pureza,
  45. Fala do que se está passando,
  46. De como vamos caminhando,
  47. Desejando um melhor futuro,
  48. Porque viver é sempre duro.
  49.  
  50. Torres Novas, 11/04/2016

domingo, 10 de abril de 2016

A AMIZADE VIRTUAL

















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Amizade Virtual!
  •  
  • Neste admirável mundo novo,
  • Sentem-se emoções escaldantes,
  • Já nada acontece como dantes,
  • Há paixões nascidas à distância,
  • Que fazem o amor parecer jogo,
  • Com motivações extravagantes,
  • Que entrelaçam novos amantes,
  • Baseados em mera irrealidade,
  • Às vezes pincelando a verdade,
  • É a miragem causando sedução,
  • Que atrai e seduz muito coração.
  •  
  • O amor virtual por divertimento,
  • Corre o risco de causar seu dano,
  • Porque se presta a muito engano,
  • Quando as fotos não são as reais,
  • As idades podem ser aldrabadas,
  • Mas há quem até engane no sexo,
  • As mentiras são muito preparadas,
  • As conversas são lindas mas fiadas,
  • As juras que deviam ser sagradas,
  • São apenas simples entretimento.
  •  
  • Mas o virtual ganhou realidade,
  • O seu carácter mostra a verdade,
  • Que ultrapassa qualquer dúvida.
  • Assim atingiu a sua maturidade,
  • Como grande constante da vida,
  • Concreta e muito bem definida,
  • Que é a maravilha da mocidade,
  • Que nela vibra e sem leviandade,
  • Gastando ai grande parte da vida,
  • Em busca de lazer e boa amizade.
  •  
  •  Torres Novas, 11/04/2016

A AMIZADE VIRTUAL

















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • A Amizade Virtual!
  •  
  • Neste admirável mundo novo,
  • Sentem-se emoções escaldantes,
  • Já nada acontece como dantes,
  • Há paixões nascidas à distância,
  • Que fazem o amor parecer jogo,
  • Com motivações extravagantes,
  • Que entrelaçam novos amantes,
  • Baseados em mera irrealidade,
  • Às vezes pincelando a verdade,
  • É a miragem causando sedução,
  • Que atrai e seduz muito coração.
  •  
  • O amor virtual por divertimento,
  • Corre o risco de causar seu dano,
  • Porque se presta a muito engano,
  • Quando as fotos não são as reais,
  • As idades podem ser aldrabadas,
  • Mas há quem até engane no sexo,
  • As mentiras são muito preparadas,
  • As conversas são lindas mas fiadas,
  • As juras que deviam ser sagradas,
  • São apenas simples entretimento.
  •  
  • Mas o virtual ganhou realidade,
  • O seu carácter mostra a verdade,
  • Que ultrapassa qualquer dúvida.
  • Assim atingiu a sua maturidade,
  • Como grande constante da vida,
  • Concreta e muito bem definida,
  • Que é a maravilha da mocidade,
  • Que nela vibra e sem leviandade,
  • Gastando ai grande parte da vida,
  • Em busca de lazer e boa amizade.
  •  
  •  Torres Novas, 11/04/2016

POEMA FILOSOFAL


  • Manuel Mar - Décimas
  •  
  • POEMA FOLOSOFAL
  •  
  • Ninguém sabe bem ao certo,
  • O que pode esperar da vida.
  • A vida nasce feita de sonhos,
  • Que tecemos com esperança.
  • Ninguém deseja ser vítima
  • Das más acções de quem
  • Anda por maus caminhos.
  • Quem mostra suas virtudes,
  • Tomando nobres atitudes,
  • É sempre muito louvado.
  •  
  • Quem fala só por falar,
  • Sem pensar no que diz,
  • Não tem discernimento,
  • Arrepende-se de imediato.
  • Quem usa os seus talentos,
  • Tem sempre boas opiniões,
  • Defende-se com argumentos.
  •  
  • Aprendemos mais errando,
  • Já que os erros nos ensinam,
  • E nos fazem aprender bem,
  • As regras do bom viver.
  • Só perde quem faz guerra,
  • Só ganha quem dá ajuda,
  • Faz bem quem se muda,
  • Praticando sempre o bem,
  • Luta pelo seu nobre ideal.
  •  
  • Todo aquele que mostra
  • Ser constante na sua vida,
  • Com ideias bem definidas,
  • De repúdio a todo o mal:
  • É bom o seu pensamento,
  • Porque vive sem sobressaltos,
  • Tudo consegue e apruma,
  • A sua grande fortuna,
  • É amar o seu semelhante.
  • A sua rectidão é importante,
  • Que mostra a cada instante,
  • Ao proteger o seu irmão,
  • Defende também a Nação,
  • Criando a paz e a união.
  •  
  • A gente sabe que os sonhos
  • São um fermento da vida.
  • Que o vinho faz risonhos
  • E dá esperança renascida.
  • Todas as estrelas iluminam,
  • A noite da humanidade.
  • O ser é sedento de verdade
  • E não perdoa ao descuidado.
  •  
  • O espírito é um ser alado,
  • Para vaguear à vontade,
  • Entre as trevas da maldade,
  • Por onde reina o pecado,
  • Sem dó nem piedade,
  • É um demónio velhaco,
  • Contra o pobre e o fraco.
  • Se o espírito é de paz e verdade,
  • Luta sempre contra a maldade.
  •  
  • Toda a gente precisa de sonhar,
  • Porque o sonho é alenta a vida,
  • Dá esperança e traz felicidade,
  • Mata a tristeza duma partida,
  • Segue seu caminho desinibido,
  • Repudia tudo o que é proibido,
  • Passa sua vida crente e feliz
  • Cheia de amor, bem colorida,
  • A viver o seu sonho dourado,
  • Porque o mundo só avança,
  • Quando o sonho é realizado.
  •  
  • Torres Novas, 10/04/2016



POEMA FILOSOFAL



  • Relicário da Nostalgia
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • Poema Filosofal!
  •  
  • Ninguém sabe bem ao certo,
  • O que pode esperar da vida.
  • A vida nasce feita de sonhos,
  • Que tecemos com esperança.
  • Ninguém deseja ser vítima
  • Das más acções de quem
  • Anda por maus caminhos.
  • Quem mostra suas virtudes,
  • Tomando nobres atitudes,
  • É sempre muito louvado.
  •  
  • Quem fala só por falar,
  • Sem pensar no que diz,
  • Não tem discernimento,
  • Arrepende-se de imediato.
  • Quem usa os seus talentos,
  • Tem sempre boas opiniões,
  • Defende-se com argumentos.
  •  
  • Aprendemos mais errando,
  • Já que os erros nos ensinam,
  • E nos fazem aprender bem,
  • As regras do bom viver.
  • Só perde quem faz guerra,
  • Só ganha quem dá ajuda,
  • Faz bem quem se muda,
  • Praticando sempre o bem,
  • Luta pelo seu nobre ideal.
  •  
  • Todo aquele que mostra
  • Ser constante na sua vida,
  • Com ideias bem definidas,
  • De repúdio a todo o mal:
  • É bom o seu pensamento,
  • Porque vive sem sobressaltos,
  • Tudo consegue e apruma,
  • A sua grande fortuna,
  • É amar o seu semelhante.
  • A sua rectidão é importante,
  • Que mostra a cada instante,
  • Ao proteger o seu irmão,
  • Defende também a Nação,
  • Criando a paz e a união.
  •  
  • A gente sabe que os sonhos
  • São um fermento da vida.
  • Que o vinho faz risonhos
  • E dá esperança renascida.
  • Todas as estrelas iluminam,
  • A noite da humanidade.
  • O ser é sedento de verdade
  • E não perdoa ao descuidado.
  •  
  • O espírito é um ser alado,
  • Para vaguear à vontade,
  • Entre as trevas da maldade,
  • Por onde reina o pecado,
  • Sem dó nem piedade,
  • É um demónio velhaco,
  • Contra o pobre e o fraco.
  • Se o espírito é de paz e verdade,
  • Luta sempre contra a maldade.
  •  
  • Toda a gente precisa de sonhar,
  • Porque o sonho é alenta a vida,
  • Dá esperança e traz felicidade,
  • Mata a tristeza duma partida,
  • Segue seu caminho desinibido,
  • Repudia tudo o que é proibido,
  • Passa sua vida crente e feliz
  • Cheia de amor, bem colorida,
  • A viver o seu sonho dourado,
  • Porque o mundo só avança,
  • Quando o sonho é realizado.
  •  
  • Torres Novas, 10/04/2016