domingo, 8 de maio de 2016

SONHEI TER ASAS


























Relicário 
Autor: Manuel Mar.

Sonhei Ter Asas!

Se eu fosse um ser alado,
Andaria sempre a voar,
Viveria muito consolado,
Com o meu par ao lado,
Voaria até sobre o mar.

Até às nuvens iria subir,
Se eu tivesse boas asas,
Viveria sempre a sorrir,
A todo o lado podia ir
Voando sobre as casas.

Mas se umas asas tivesse,
Até carteiro eu podia ser,
E as cartas que houvesse,
Já não causariam estresse,
Porque as levaria a correr.

Subiria aos altos dos céus,
Com mensagens da terra,
Para as entregar a Deus,
E trazer os recados Seus,
Que todo o povo espera.

Mas como não tenho asas,
Um para delas queria ter,
Para pairar sobre as casas,
A mostrar as minhas asas,
E tão feliz, eu poderia ser.

Torres Novas, 8/05/2016

Foto: Net

AMOR PERDIDO


























  • Relicário do Fado
  • Autor: Manuel Mar

  • Amor Perdido!

  • Tu não vives mais ao meu lado
  • Mas ainda vives dentro de mim
  • E o meu coração tão magoado
  • Consegue ser feliz mesmo assim

  • Tu eras o homem da minha vida
  • Por Deus eu juro que é verdade
  • Quando me chamavas querida
  • Toda eu sentia muita felicidade

  • Quando tu eras como a abelha
  • Eu era apenas uma simples flor
  • A quem tu chamavas de aselha
  • Mas vivia muito cheia de amor

  • Há grande distância entre nós
  • Mas vivo ainda com muita paz
  • Já não me lembro da tua voz
  • Mas esquecer-te não sou capaz

  • Torres Novas, 8/05/2016
  • Foto: Net

AMOR PERDIDO


























  • Relicário do Fado
  • Autor: Manuel Mar

  • Amor Perdido!

  • Tu não vives mais ao meu lado
  • Mas ainda vives dentro de mim
  • E o meu coração tão magoado
  • Consegue ser feliz mesmo assim

  • Tu eras o homem da minha vida
  • Por Deus eu juro que é verdade
  • Quando me chamavas querida
  • Toda eu sentia muita felicidade

  • Quando tu eras como a abelha
  • Eu era apenas uma simples flor
  • A quem tu chamavas de aselha
  • Mas vivia muito cheia de amor

  • Há grande distância entre nós
  • Mas vivo ainda com muita paz
  • Já não me lembro da tua voz
  • Mas esquecer-te não sou capaz

  • Torres Novas, 8/05/2016
  • Foto: Net

sábado, 7 de maio de 2016

GRANDE TRISTEZA















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

Grande Tristeza!

Quem perde o seu amor adorado,
Fica a viver uma grande tristeza,
Porque o amor por sua natureza,
Sofre ao ver-se só e abandonado.

Ao perder um abraço acolhedor,
E o beijo da sua paixão ardente,
A sua alma vive tão descontente
Que faz o coração sofrer essa dor.

Mas o mundo em que nascemos,
Moram os pecados e as virtudes,
Tanta riqueza e tanta desgraça.

Temos alegria quando podemos,
Somos vítimas das más atitudes,
O mundo prevalece e tudo passa.

Torres Novas, 7/05/2016

Foto: Net

GRANDE TRISTEZA















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

Grande Tristeza!

Quem perde o seu amor adorado,
Fica a viver uma grande tristeza,
Porque o amor por sua natureza,
Sofre ao ver-se só e abandonado.

Ao perder um abraço acolhedor,
E o beijo da sua paixão ardente,
A sua alma vive tão descontente
Que faz o coração sofrer essa dor.

Mas o mundo em que nascemos,
Moram os pecados e as virtudes,
Tanta riqueza e tanta desgraça.

Temos alegria quando podemos,
Somos vítimas das más atitudes,
O mundo prevalece e tudo passa.

Torres Novas, 7/05/2016

Foto: Net

CRISE SENTIMENTAL


















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

Crise Sentimental!

Acordei bastante ensonado,
No rescaldo dum sonho feliz,
Relembrando cenas antigas,
De dias de amor e tentação,
Em que a alma e o coração,
Vibram de boas palpitações.

Lembranças de más intrigas,
De tantas outras recordações,
E só por causa das raparigas,
Que comigo diziam namorar,
Para das outras me afastar,
Eram essas as suas intenções.

Se acaso eu fosse mais bonito,
Eu sentiria que havia razão,
Mas ainda andava de calção,
E já elas me batiam à porta,
Minha mãe tanto reparava,
O que até me amedrontava.

Ela não era de brincadeiras,
E temia que fizesse asneiras,
Que passava os dias a ralhar,
A dizer que eu era tão novo,
E que eu só poderia namorar,
Depois de ir à tropa e voltar.

Torres Novas, 7/05/2016

Foto: Net

CRISE SENTIMENTAL


















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

Crise Sentimental!

Acordei bastante ensonado,
No rescaldo dum sonho feliz,
Relembrando cenas antigas,
De dias de amor e tentação,
Em que a alma e o coração,
Vibram de boas palpitações.

Lembranças de más intrigas,
De tantas outras recordações,
E só por causa das raparigas,
Que comigo diziam namorar,
Para das outras me afastar,
Eram essas as suas intenções.

Se acaso eu fosse mais bonito,
Eu sentiria que havia razão,
Mas ainda andava de calção,
E já elas me batiam à porta,
Minha mãe tanto reparava,
O que até me amedrontava.

Ela não era de brincadeiras,
E temia que fizesse asneiras,
Que passava os dias a ralhar,
A dizer que eu era tão novo,
E que eu só poderia namorar,
Depois de ir à tropa e voltar.

Torres Novas, 7/05/2016

Foto: Net

TRAIÇÃO

























O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

Traição!

Nas palavras que tanto escrevo,
Há sempre o sinal de amargura,
De quem se sente nesse degredo,
De viver na tristeza em segredo,
Tão imensa ausência de ternura.

Tenho um sorriso bem disfarçado,
Que mostro a quem fala comigo,
Pode parecer que estou amuado,
Mas são recordações do passado,
Que quero olvidar e não consigo.

Depois de viver um grande amor,
Tudo na minha vida se fracassou,
Gerando amargura e imensa dor,
Horas passadas que foram horror,
Tudo porque ela me abandonou.

A fatal traição que me envolveu,
Nem sequer imagina-la eu podia,
Um caso tão estranho aconteceu,
Mas na carta que ela me escreveu
Era rompimento o que ela queria.

O pior foi ela ter os filhos levado,
Que andei tantos dias a procurar,
Perguntei por eles em todo o lado,
Sentindo-me traído e tão cansado,
Chorei até ao sentir os olhos secar.

Torres Novas, 7/05/2016

Foto: Net

TRAIÇÃO

























O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

Traição!

Nas palavras que tanto escrevo,
Há sempre o sinal de amargura,
De quem se sente nesse degredo,
De viver na tristeza em segredo,
Tão imensa ausência de ternura.

Tenho um sorriso bem disfarçado,
Que mostro a quem fala comigo,
Pode parecer que estou amuado,
Mas são recordações do passado,
Que quero olvidar e não consigo.

Depois de viver um grande amor,
Tudo na minha vida se fracassou,
Gerando amargura e imensa dor,
Horas passadas que foram horror,
Tudo porque ela me abandonou.

A fatal traição que me envolveu,
Nem sequer imagina-la eu podia,
Um caso tão estranho aconteceu,
Mas na carta que ela me escreveu
Era rompimento o que ela queria.

O pior foi ela ter os filhos levado,
Que andei tantos dias a procurar,
Perguntei por eles em todo o lado,
Sentindo-me traído e tão cansado,
Chorei até ao sentir os olhos secar.

Torres Novas, 7/05/2016

Foto: Net

quinta-feira, 5 de maio de 2016

OLHAR DE TERNURA


























Relicário
Autor: Manuel Mar.

Olhar de ternura!

O teu doce olhar,
Irradia chispas de luz,
Que cegam totalmente,
São raios inocentes,
Com doçura do mel,
De olhos crentes,
De alma pura,
Que irradia ternura.
Pelo teu olhar
Eu me apaixonei,
Mas confesso que não sei
A cor de tão lindos olhos,
Foi a sua grande beleza,
Que por certo me cegou,
Pareciam multicolores,
Perfeitos amores.
Senti que os teus olhos
Eram suplicantes
De amor e de paixão,
O que eu acredito,
Mas se foi minha ilusão,
Aqui peço perdão.
Gostaria de ser dono
Do teu doce olhar,
Que não merece abandono,
E não me posso contentar,
Por apenas o poder ver,
Porque podes crer
Que te quero a valer,
Não me deixes a sofrer
Sem o teu doce olhar.

Torres Novas, 5/05/2016

Foto: Net

OLHAR DE TERNURA


























Relicário
Autor: Manuel Mar.

Olhar de ternura!

O teu doce olhar,
Irradia chispas de luz,
Que cegam totalmente,
São raios inocentes,
Com doçura do mel,
De olhos crentes,
De alma pura,
Que irradia ternura.
Pelo teu olhar
Eu me apaixonei,
Mas confesso que não sei
A cor de tão lindos olhos,
Foi a sua grande beleza,
Que por certo me cegou,
Pareciam multicolores,
Perfeitos amores.
Senti que os teus olhos
Eram suplicantes
De amor e de paixão,
O que eu acredito,
Mas se foi minha ilusão,
Aqui peço perdão.
Gostaria de ser dono
Do teu doce olhar,
Que não merece abandono,
E não me posso contentar,
Por apenas o poder ver,
Porque podes crer
Que te quero a valer,
Não me deixes a sofrer
Sem o teu doce olhar.

Torres Novas, 5/05/2016

Foto: Net

O DIA DA ESPIGA





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

No Dia da Espiga!

Não me importo que queiras
Sair comigo ao campo colher
O ramo de flores verdadeiras
Que a natureza nos oferecer.

É quinta-feira da ascensão,
Mas toma cuidado no trigo,
Escuta aquilo que eu te digo,
Estragar o trigo é perder pão.

Mas dá-me a tua linda mão,
E dança comigo na romaria,
O que só faz bem ao coração,
E nos dá uma grande alegria.


Torres Novas, 5/05/20156

O DIA DA ESPIGA





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

No Dia da Espiga!

Não me importo que queiras
Sair comigo ao campo colher
O ramo de flores verdadeiras
Que a natureza nos oferecer.

É quinta-feira da ascensão,
Mas toma cuidado no trigo,
Escuta aquilo que eu te digo,
Estragar o trigo é perder pão.

Mas dá-me a tua linda mão,
E dança comigo na romaria,
O que só faz bem ao coração,
E nos dá uma grande alegria.


Torres Novas, 5/05/20156

AS ESQUINAS DA VIDA





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

As Esquinas da Vida!

Ninguém sabe o que irá acontecer
Quando dobrar qualquer esquina,
O desconhecido ninguém imagina,
Muita surpresa pode até aparecer.

Também quem joga numa lotaria,
Julga que alguma vez terá a sorte.
Garantida só temos a nossa morte,
Mas ninguém sabe qual será o dia.

Quando nos acercamos da esquina,
Na nossa alma nasce grande receio,
A enfrentar desagradável surpresa.

Só a grande e boa esperança anima
Quem a este magnífico mundo veio,
Porque a vida é sempre a incerteza.

Torres Novas, 5/05/2016

Foto: Net

AS ESQUINAS DA VIDA





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

As Esquinas da Vida!

Ninguém sabe o que irá acontecer
Quando dobrar qualquer esquina,
O desconhecido ninguém imagina,
Muita surpresa pode até aparecer.

Também quem joga numa lotaria,
Julga que alguma vez terá a sorte.
Garantida só temos a nossa morte,
Mas ninguém sabe qual será o dia.

Quando nos acercamos da esquina,
Na nossa alma nasce grande receio,
A enfrentar desagradável surpresa.

Só a grande e boa esperança anima
Quem a este magnífico mundo veio,
Porque a vida é sempre a incerteza.

Torres Novas, 5/05/2016

Foto: Net

UMA CLARA MADRUGADA





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Uma Clara Madrugada!

Acordei e espreitei à janela,
E vi uma clara madrugada,
O céu tinha cor bem singela,
Azul claro, que cor tão bela,
Beleza que me maravilhava.

Permaneci por um momento,
A contemplar o tão lindo céu,
Senti um bom encantamento,
Que me criou um sentimento,
De ficar envolto pelo seu véu.

E ali fiquei até o sol romper
Iluminando todo o horizonte,
Senti vontade de agradecer,
E senti uma lágrima a correr,
Descendo pela minha fronte.

Foram instantes bem felizes,
Que me deram muito prazer,
Teve as estrelas com actrizes,
E que quando somos petizes,
Ficamos maravilhados a ver.

Torres Novas, 5/05/2016

Foto: Net

UMA CLARA MADRUGADA





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Uma Clara Madrugada!

Acordei e espreitei à janela,
E vi uma clara madrugada,
O céu tinha cor bem singela,
Azul claro, que cor tão bela,
Beleza que me maravilhava.

Permaneci por um momento,
A contemplar o tão lindo céu,
Senti um bom encantamento,
Que me criou um sentimento,
De ficar envolto pelo seu véu.

E ali fiquei até o sol romper
Iluminando todo o horizonte,
Senti vontade de agradecer,
E senti uma lágrima a correr,
Descendo pela minha fronte.

Foram instantes bem felizes,
Que me deram muito prazer,
Teve as estrelas com actrizes,
E que quando somos petizes,
Ficamos maravilhados a ver.

Torres Novas, 5/05/2016

Foto: Net