terça-feira, 10 de maio de 2016

ALDEIA BENDITA



























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aldeia Bendita!

Com onze anos sai da aldeia,
Para viver numa boa cidade,
Era tão pouca a minha idade,
Fiquei triste a fazer cara feia.

Já tinha feito a quarta classe,
E nem pensava estudar mais,
Recebi a ordem de meus pais,
Não admitiam que recusasse.

Mas eu só gostava da aldeia,
Não queria ir para a cidade,
Que parecia grande de mais.

Assim, vivi lá na terra alheia,
Sozinho, de tão pouca idade,
E ninguém escutou meus ais.

Torres Novas, 10/05/2016

Foto: M.Mar

ALDEIA BENDITA



























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aldeia Bendita!

Com onze anos sai da aldeia,
Para viver numa boa cidade,
Era tão pouca a minha idade,
Fiquei triste a fazer cara feia.

Já tinha feito a quarta classe,
E nem pensava estudar mais,
Recebi a ordem de meus pais,
Não admitiam que recusasse.

Mas eu só gostava da aldeia,
Não queria ir para a cidade,
Que parecia grande de mais.

Assim, vivi lá na terra alheia,
Sozinho, de tão pouca idade,
E ninguém escutou meus ais.

Torres Novas, 10/05/2016

Foto: M.Mar

O FADO DO FORCADO




















Relicário do Fado
Autor: Manuel Mar.

O Fado do Forcado!

Nasce no Ribatejo na campina,
Para viver só no meio do gado,
Onde pode sentir que sua sina,
É ser um dia um moço-forcado.

Ali cresce procurando ter sorte,
De na vida poder ser campino,
Sentindo seu braço bem forte,
E confiando no amparo divino.

Bem cedo começa a trabalhar,
Sempre no meio do bravo gado,
Só pensando ser moço-forcado,
E um dia lá começa a treinar.

Entra num grupo de forcados,
Porque deseja os touros pegar,
Faz os treinos, ouve os recados,
Para poder os touros enfrentar.

No grupo começa por rabejar,
Participa em nobres touradas,
Porque quer os touros pagar,
E enfrentar as suas marradas.

Num belo dia lá foi escolhido,
Vai agarrar o touro de frente,
Tem coragem e é tão valente,
Pega bem no touro e é ferido.

Fica só algum tempo parado,
E assim que sarou essa ferida,
Volta de novo à mesma vida,
Porque é bom moço-forcado.

E agarrar um touro de frente,
É possuir coragem e valentia,
Mas ter a cabeça sempre fria,
É arte que atrai pouca gente.

Mas um moço-forcado é feliz,
Enfrenta o touro com bravura,
Embora às vezes parta o nariz,
Nunca pensa ser uma loucura.

Só mais tarde muda a atitude,
Porque a sua arte é arriscada,
Enfrentar a morte e por nada
É só de quem sente juventude.

Torres Novas, 10/06/2016
Foto: Net

O FADO DO FORCADO




















Relicário do Fado
Autor: Manuel Mar.

O Fado do Forcado!

Nasce no Ribatejo na campina,
Para viver só no meio do gado,
Onde pode sentir que sua sina,
É ser um dia um moço-forcado.

Ali cresce procurando ter sorte,
De na vida poder ser campino,
Sentindo seu braço bem forte,
E confiando no amparo divino.

Bem cedo começa a trabalhar,
Sempre no meio do bravo gado,
Só pensando ser moço-forcado,
E um dia lá começa a treinar.

Entra num grupo de forcados,
Porque deseja os touros pegar,
Faz os treinos, ouve os recados,
Para poder os touros enfrentar.

No grupo começa por rabejar,
Participa em nobres touradas,
Porque quer os touros pagar,
E enfrentar as suas marradas.

Num belo dia lá foi escolhido,
Vai agarrar o touro de frente,
Tem coragem e é tão valente,
Pega bem no touro e é ferido.

Fica só algum tempo parado,
E assim que sarou essa ferida,
Volta de novo à mesma vida,
Porque é bom moço-forcado.

E agarrar um touro de frente,
É possuir coragem e valentia,
Mas ter a cabeça sempre fria,
É arte que atrai pouca gente.

Mas um moço-forcado é feliz,
Enfrenta o touro com bravura,
Embora às vezes parta o nariz,
Nunca pensa ser uma loucura.

Só mais tarde muda a atitude,
Porque a sua arte é arriscada,
Enfrentar a morte e por nada
É só de quem sente juventude.

Torres Novas, 10/06/2016
Foto: Net

segunda-feira, 9 de maio de 2016

NOITE INOLVIDÁVEL
















O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Noite inolvidável!

Fui à janela ver estrelas
Numa noite cheia de luar
Todas elas eram tão belas
Que não podia imaginar
Como seria viver sem elas.

Acordei a minha amada
Que também ficou a ver
A Lua estava prateada
Meu amor queria saber
Se ela estava lá parada.

Eu respondi-lhe que não
Porque aqui podia cair
E daria tal trambolhão
Que nos poderia atingir
Se caísse toda no chão.

Era a noite de Lua Cheia
Que brilhava lá nos céus
Parecia a luz de candeia
Linda como os olhos teus
Mas fazia uma cara feia.

Só Deus manda em tudo
Sabe como tudo acontece
O luar parece ser veludo
Mas a ninguém aquece
E parece quedo e mudo.

Ficámos tão encantados
Mas acabámos com sono
Por estarmos já cansados
A Lua ficou com seu dono
E nós ficamos abraçados.

Torres Novas, 9/06/2016

Foto: Net

NOITE INOLVIDÁVEL
















O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Noite inolvidável!

Fui à janela ver estrelas
Numa noite cheia de luar
Todas elas eram tão belas
Que não podia imaginar
Como seria viver sem elas.

Acordei a minha amada
Que também ficou a ver
A Lua estava prateada
Meu amor queria saber
Se ela estava lá parada.

Eu respondi-lhe que não
Porque aqui podia cair
E daria tal trambolhão
Que nos poderia atingir
Se caísse toda no chão.

Era a noite de Lua Cheia
Que brilhava lá nos céus
Parecia a luz de candeia
Linda como os olhos teus
Mas fazia uma cara feia.

Só Deus manda em tudo
Sabe como tudo acontece
O luar parece ser veludo
Mas a ninguém aquece
E parece quedo e mudo.

Ficámos tão encantados
Mas acabámos com sono
Por estarmos já cansados
A Lua ficou com seu dono
E nós ficamos abraçados.

Torres Novas, 9/06/2016

Foto: Net

A CABANA DO AMOR



























O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Cabana do Amor!

O amor que eu tinha
Na minha pobre Cabana
Era toda a minha vida
Esse amor era só meu
Tinha contado as estrelas
Que brilhavam nos céus
O bom amor que eu tinha
Até já tinha dito à lua
À calçada da minha rua
E agradecido a Deus.
Eu dava-me toda por ele
Nos meus lindos lençóis
Seus olhos eram faróis,
Que me iluminavam
Que até os meus olhos
Se reviravam de amor
Delirantes por sentir
Que esse amor era meu.
Mas ele foi um louco
Que de mim fugiu
Perdido por outra
Pouco ele me amava
Mas essa grande traição
Nunca terá o meu perdão
Pois lhe dei tanto amor
E ele tinha a outra também.
Agora só o quero esquecer
Embora sinta saudade
Mas a sua grande maldade
Matou a minha piedade
E acabou a nossa história
Já o limpei da memória.
E já disse às estrelas
Já contei tudo à lua
Até às pedras da rua
Contei a minha situação
Porque o amor dele
Que foi todo meu
Matou o meu coração
Mas só ele lá morreu!

Torres Novas, 9/05/2016

Foto: Net

A CABANA DO AMOR



























O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Cabana do Amor!

O amor que eu tinha
Na minha pobre Cabana
Era toda a minha vida
Esse amor era só meu
Tinha contado as estrelas
Que brilhavam nos céus
O bom amor que eu tinha
Até já tinha dito à lua
À calçada da minha rua
E agradecido a Deus.
Eu dava-me toda por ele
Nos meus lindos lençóis
Seus olhos eram faróis,
Que me iluminavam
Que até os meus olhos
Se reviravam de amor
Delirantes por sentir
Que esse amor era meu.
Mas ele foi um louco
Que de mim fugiu
Perdido por outra
Pouco ele me amava
Mas essa grande traição
Nunca terá o meu perdão
Pois lhe dei tanto amor
E ele tinha a outra também.
Agora só o quero esquecer
Embora sinta saudade
Mas a sua grande maldade
Matou a minha piedade
E acabou a nossa história
Já o limpei da memória.
E já disse às estrelas
Já contei tudo à lua
Até às pedras da rua
Contei a minha situação
Porque o amor dele
Que foi todo meu
Matou o meu coração
Mas só ele lá morreu!

Torres Novas, 9/05/2016

Foto: Net

BEIJAR É AMAR





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Beijar é Amar!

O desejo de um beijo
É um sentimento de amor
Quando a boca beija
É doce como o mel
O sabor do amor é doce
E deixa os lábios
Saborear toda a paixão
Guardado no coração
De quem ama.
Com o beijo de amor
O corpo todo se inflama
E essa intensa chama
Leva a sua amada
Ao gozo na sua cama.
Esse sabor encantado
É doce e viciante
Que acelera cada coração
E faz aumentar a tensão
Em união amada
E muito sagrada.
Esse amor terno que se sente
É a paixão encarnada
De dois num só coração
Com vida transcendente,
Que é simplesmente
A razão de viver.

Torres Novas, 9/05/2016

Foto: Net

BEIJAR É AMAR





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Beijar é Amar!

O desejo de um beijo
É um sentimento de amor
Quando a boca beija
É doce como o mel
O sabor do amor é doce
E deixa os lábios
Saborear toda a paixão
Guardado no coração
De quem ama.
Com o beijo de amor
O corpo todo se inflama
E essa intensa chama
Leva a sua amada
Ao gozo na sua cama.
Esse sabor encantado
É doce e viciante
Que acelera cada coração
E faz aumentar a tensão
Em união amada
E muito sagrada.
Esse amor terno que se sente
É a paixão encarnada
De dois num só coração
Com vida transcendente,
Que é simplesmente
A razão de viver.

Torres Novas, 9/05/2016

Foto: Net

domingo, 8 de maio de 2016

O AMOR NÃO TEM IDADE!?





















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

O AMOR NÃO TEM IDADE!?

Quem alcança a idade avançada,
Sabe que juventude não é eterna,
Porque o fogo da paixão hiberna,
A chama dos corpos fica apagada.

Mas o desejo do amor é espiritual,
E do vigor do corpo independente,
O seu esplendor vive eternamente,
Porque todo o amor é puro ideal.

Amor do idoso tem longa história,
Com imagens de seus dias vividos,
Que preservam a mútua memória.

O turbilhão dessa vida transitória,
 Em que maus dias são esquecidos,
 O seu mútuo amor é a sua glória.


Torres Novas, 8/05/2016

O AMOR NÃO TEM IDADE!?





















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

O AMOR NÃO TEM IDADE!?

Quem alcança a idade avançada,
Sabe que juventude não é eterna,
Porque o fogo da paixão hiberna,
A chama dos corpos fica apagada.

Mas o desejo do amor é espiritual,
E do vigor do corpo independente,
O seu esplendor vive eternamente,
Porque todo o amor é puro ideal.

Amor do idoso tem longa história,
Com imagens de seus dias vividos,
Que preservam a mútua memória.

O turbilhão dessa vida transitória,
 Em que maus dias são esquecidos,
 O seu mútuo amor é a sua glória.


Torres Novas, 8/05/2016

A VIDA É COMO ÁGUA CORRENTE



























RELICÁRIO
Autor: Manuel Mar.

A Vida é como Água Corrente!

A vida é como a fonte sagrada,
Onde a água fresca vai nascer,
Não descansa nem fica parada,
Tem boa água sempre a correr,
Toda a gente a bebe regalada,
E mata a sede para sobreviver
A fonte é de todos tão amada.

A vida é como a água corrente,
Que tem o seu destino marcado,
Como é o destino de toda gente,
Que nasce com ele todo traçado,
Mas todos temos vida diferente,
E ninguém se livra dum pecado,
Mas pedirá perdão certamente.

Das nascentes se formam os rios,
Que correm serenos até ao mar,
Mas enfrentam muitos desafios,
Que tem sempre de ultrapassar.
Nossa vida é tão igual à dos rios,
Trabalhar até boa vida alcançar,
Para se livrar dos dias sombrios.

Torres Novas, 8/05/2016
Foto: Net


A VIDA É COMO ÁGUA CORRENTE



























RELICÁRIO
Autor: Manuel Mar.

A Vida é como Água Corrente!

A vida é como a fonte sagrada,
Onde a água fresca vai nascer,
Não descansa nem fica parada,
Tem boa água sempre a correr,
Toda a gente a bebe regalada,
E mata a sede para sobreviver
A fonte é de todos tão amada.

A vida é como a água corrente,
Que tem o seu destino marcado,
Como é o destino de toda gente,
Que nasce com ele todo traçado,
Mas todos temos vida diferente,
E ninguém se livra dum pecado,
Mas pedirá perdão certamente.

Das nascentes se formam os rios,
Que correm serenos até ao mar,
Mas enfrentam muitos desafios,
Que tem sempre de ultrapassar.
Nossa vida é tão igual à dos rios,
Trabalhar até boa vida alcançar,
Para se livrar dos dias sombrios.

Torres Novas, 8/05/2016
Foto: Net


SONHEI TER ASAS


























Relicário 
Autor: Manuel Mar.

Sonhei Ter Asas!

Se eu fosse um ser alado,
Andaria sempre a voar,
Viveria muito consolado,
Com o meu par ao lado,
Voaria até sobre o mar.

Até às nuvens iria subir,
Se eu tivesse boas asas,
Viveria sempre a sorrir,
A todo o lado podia ir
Voando sobre as casas.

Mas se umas asas tivesse,
Até carteiro eu podia ser,
E as cartas que houvesse,
Já não causariam estresse,
Porque as levaria a correr.

Subiria aos altos dos céus,
Com mensagens da terra,
Para as entregar a Deus,
E trazer os recados Seus,
Que todo o povo espera.

Mas como não tenho asas,
Um para delas queria ter,
Para pairar sobre as casas,
A mostrar as minhas asas,
E tão feliz, eu poderia ser.

Torres Novas, 8/05/2016

Foto: Net

SONHEI TER ASAS


























Relicário 
Autor: Manuel Mar.

Sonhei Ter Asas!

Se eu fosse um ser alado,
Andaria sempre a voar,
Viveria muito consolado,
Com o meu par ao lado,
Voaria até sobre o mar.

Até às nuvens iria subir,
Se eu tivesse boas asas,
Viveria sempre a sorrir,
A todo o lado podia ir
Voando sobre as casas.

Mas se umas asas tivesse,
Até carteiro eu podia ser,
E as cartas que houvesse,
Já não causariam estresse,
Porque as levaria a correr.

Subiria aos altos dos céus,
Com mensagens da terra,
Para as entregar a Deus,
E trazer os recados Seus,
Que todo o povo espera.

Mas como não tenho asas,
Um para delas queria ter,
Para pairar sobre as casas,
A mostrar as minhas asas,
E tão feliz, eu poderia ser.

Torres Novas, 8/05/2016

Foto: Net