quarta-feira, 11 de maio de 2016

AMOR PRECOCE




























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Amor Precoce!
O sentimento de amor
Tem um cariz especial
É um fenómeno natural
Da procura de alguém
Para amar e viver
Como no paraíso.
É um fogo intenso
Que nos invade a alma
E faz bater forte o coração
Tanto na juventude
Ou quando temos mais idade.
Tem ímpeto transcendente
Que vive em toda a gente
E na verdade é somente
Um desejo de amar
E ser amado.
Confesso que precocemente
Esse amor mexeu comigo
Desde a minha juventude
Com muita perplexidade
Porque na verdade
Era algo misterioso
Que me tornava nervoso
Na presença de raparigas
Quase nem sabia falar com elas
Só mais tarde e nos bailaricos
Conseguia trocar palavras
E ensinei algumas a dançar
Queria muito namorar
Mas desejava dançar com todas
E se começasse a namorar uma
Naqueles bons tempos
Não podia dançar
Com mais nenhuma.
Havia muita rivalidade
Só podia namorar na aldeia
Ainda tenho bem na ideia
As zaragatas que havia
Quando uma rapariga
De uma aldeia vizinha
Aceitava namorar comigo
Para os rapazes dessa aldeia
Era visto com um inimigo
E faziam tantas barbaridades
Que era impossível resistir.
Uns anos mais tarde
Fui viver para a cidade
Onde tudo na verdade
Era já muito diferente
Ninguém pegava com a gente
Era pacífico qualquer namoro
Já se dançava mais à vontade
Sem surgirem problemas.
Comigo foi mesmo assim
Arranjei lá uma namorada
No começo do mês de Abril
Pouco tempo namorei
E logo em Setembro
Com ela me casei.

Torres Novas, 11/06/2016
Foto: Net

terça-feira, 10 de maio de 2016

APRENDER A VIVER BEM





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aprender a Viver Bem!

Ando há tempo e pensar
Que ainda não aprendi a viver
Agora ando a imaginar
Certas fases da vida
Nos desgostos que sofri
As horas tristes que passei
Nos amores que tive
Nos porquês de aqui estar
Vivendo de forma sentida
Porque é assim a vida
Mesmo que julgue que não
Sempre vivi à minha maneira
Com muitas ilusões
E dando alguns trambolhões
Já perdi o vício de jogar
Fiz coisas atrevidas
Preguei boas partidas
Passei horas divertidas
Muitas noites a dançar
Muitas outras a cantar
E a ver as lindas mulheres
Porque a ideia não muda
Só a força é que falta
Já penso que nada sou
Já perdi muitas ilusões
De amores e tentações
Trabalhei e fui feliz
Mas já tudo passou
Quase já não sei viver
Toda a pressa já passou
Agora ando devagar
Já pouco posso fazer
Mas minha cabeça
Continua sempre a pensar
Que ainda posso aprender
De novo a bem viver
Mas as forças são poucas
Já deixei de cantar e dançar
Pouco faço mas devagar
Não aceito mais desafios
Pois sei que vou
Mais cedo ou mais tarde
Perder também o pio.

Torres Novas, 10/05/2016
Foto: Net

APRENDER A VIVER BEM





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aprender a Viver Bem!

Ando há tempo e pensar
Que ainda não aprendi a viver
Agora ando a imaginar
Certas fases da vida
Nos desgostos que sofri
As horas tristes que passei
Nos amores que tive
Nos porquês de aqui estar
Vivendo de forma sentida
Porque é assim a vida
Mesmo que julgue que não
Sempre vivi à minha maneira
Com muitas ilusões
E dando alguns trambolhões
Já perdi o vício de jogar
Fiz coisas atrevidas
Preguei boas partidas
Passei horas divertidas
Muitas noites a dançar
Muitas outras a cantar
E a ver as lindas mulheres
Porque a ideia não muda
Só a força é que falta
Já penso que nada sou
Já perdi muitas ilusões
De amores e tentações
Trabalhei e fui feliz
Mas já tudo passou
Quase já não sei viver
Toda a pressa já passou
Agora ando devagar
Já pouco posso fazer
Mas minha cabeça
Continua sempre a pensar
Que ainda posso aprender
De novo a bem viver
Mas as forças são poucas
Já deixei de cantar e dançar
Pouco faço mas devagar
Não aceito mais desafios
Pois sei que vou
Mais cedo ou mais tarde
Perder também o pio.

Torres Novas, 10/05/2016
Foto: Net

O TEMPO PERDIDO














O Relicário
Autor: Manuel Mar.

O Tempo perdido!

O tempo passa e não volta mais,
E quem o perde fica mais pobre,
O tempo que cria nada encobre,
Por vezes descobre coisas banais.

Mas quem perde tempo a pensar,
Pode sempre encontrar sua sorte,
Porque quem pensa é mais forte,
Não se deixa facilmente enganar.

Para poupar o tempo pensa bem,
Se não pensares ele se vai embora,
Perder tempo não ajuda sua vida.

Tempo ganho dá ajuda a alguém,
Mesmo que se ganhe pouco à hora,
Pois assim não se perde a corrida.

Torres Novas, 10/05/2016
Foto: Net

O TEMPO PERDIDO














O Relicário
Autor: Manuel Mar.

O Tempo perdido!

O tempo passa e não volta mais,
E quem o perde fica mais pobre,
O tempo que cria nada encobre,
Por vezes descobre coisas banais.

Mas quem perde tempo a pensar,
Pode sempre encontrar sua sorte,
Porque quem pensa é mais forte,
Não se deixa facilmente enganar.

Para poupar o tempo pensa bem,
Se não pensares ele se vai embora,
Perder tempo não ajuda sua vida.

Tempo ganho dá ajuda a alguém,
Mesmo que se ganhe pouco à hora,
Pois assim não se perde a corrida.

Torres Novas, 10/05/2016
Foto: Net

ALDEIA BENDITA



























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aldeia Bendita!

Com onze anos sai da aldeia,
Para viver numa boa cidade,
Era tão pouca a minha idade,
Fiquei triste a fazer cara feia.

Já tinha feito a quarta classe,
E nem pensava estudar mais,
Recebi a ordem de meus pais,
Não admitiam que recusasse.

Mas eu só gostava da aldeia,
Não queria ir para a cidade,
Que parecia grande de mais.

Assim, vivi lá na terra alheia,
Sozinho, de tão pouca idade,
E ninguém escutou meus ais.

Torres Novas, 10/05/2016

Foto: M.Mar

ALDEIA BENDITA



























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aldeia Bendita!

Com onze anos sai da aldeia,
Para viver numa boa cidade,
Era tão pouca a minha idade,
Fiquei triste a fazer cara feia.

Já tinha feito a quarta classe,
E nem pensava estudar mais,
Recebi a ordem de meus pais,
Não admitiam que recusasse.

Mas eu só gostava da aldeia,
Não queria ir para a cidade,
Que parecia grande de mais.

Assim, vivi lá na terra alheia,
Sozinho, de tão pouca idade,
E ninguém escutou meus ais.

Torres Novas, 10/05/2016

Foto: M.Mar

O FADO DO FORCADO




















Relicário do Fado
Autor: Manuel Mar.

O Fado do Forcado!

Nasce no Ribatejo na campina,
Para viver só no meio do gado,
Onde pode sentir que sua sina,
É ser um dia um moço-forcado.

Ali cresce procurando ter sorte,
De na vida poder ser campino,
Sentindo seu braço bem forte,
E confiando no amparo divino.

Bem cedo começa a trabalhar,
Sempre no meio do bravo gado,
Só pensando ser moço-forcado,
E um dia lá começa a treinar.

Entra num grupo de forcados,
Porque deseja os touros pegar,
Faz os treinos, ouve os recados,
Para poder os touros enfrentar.

No grupo começa por rabejar,
Participa em nobres touradas,
Porque quer os touros pagar,
E enfrentar as suas marradas.

Num belo dia lá foi escolhido,
Vai agarrar o touro de frente,
Tem coragem e é tão valente,
Pega bem no touro e é ferido.

Fica só algum tempo parado,
E assim que sarou essa ferida,
Volta de novo à mesma vida,
Porque é bom moço-forcado.

E agarrar um touro de frente,
É possuir coragem e valentia,
Mas ter a cabeça sempre fria,
É arte que atrai pouca gente.

Mas um moço-forcado é feliz,
Enfrenta o touro com bravura,
Embora às vezes parta o nariz,
Nunca pensa ser uma loucura.

Só mais tarde muda a atitude,
Porque a sua arte é arriscada,
Enfrentar a morte e por nada
É só de quem sente juventude.

Torres Novas, 10/06/2016
Foto: Net

O FADO DO FORCADO




















Relicário do Fado
Autor: Manuel Mar.

O Fado do Forcado!

Nasce no Ribatejo na campina,
Para viver só no meio do gado,
Onde pode sentir que sua sina,
É ser um dia um moço-forcado.

Ali cresce procurando ter sorte,
De na vida poder ser campino,
Sentindo seu braço bem forte,
E confiando no amparo divino.

Bem cedo começa a trabalhar,
Sempre no meio do bravo gado,
Só pensando ser moço-forcado,
E um dia lá começa a treinar.

Entra num grupo de forcados,
Porque deseja os touros pegar,
Faz os treinos, ouve os recados,
Para poder os touros enfrentar.

No grupo começa por rabejar,
Participa em nobres touradas,
Porque quer os touros pagar,
E enfrentar as suas marradas.

Num belo dia lá foi escolhido,
Vai agarrar o touro de frente,
Tem coragem e é tão valente,
Pega bem no touro e é ferido.

Fica só algum tempo parado,
E assim que sarou essa ferida,
Volta de novo à mesma vida,
Porque é bom moço-forcado.

E agarrar um touro de frente,
É possuir coragem e valentia,
Mas ter a cabeça sempre fria,
É arte que atrai pouca gente.

Mas um moço-forcado é feliz,
Enfrenta o touro com bravura,
Embora às vezes parta o nariz,
Nunca pensa ser uma loucura.

Só mais tarde muda a atitude,
Porque a sua arte é arriscada,
Enfrentar a morte e por nada
É só de quem sente juventude.

Torres Novas, 10/06/2016
Foto: Net

segunda-feira, 9 de maio de 2016

NOITE INOLVIDÁVEL
















O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Noite inolvidável!

Fui à janela ver estrelas
Numa noite cheia de luar
Todas elas eram tão belas
Que não podia imaginar
Como seria viver sem elas.

Acordei a minha amada
Que também ficou a ver
A Lua estava prateada
Meu amor queria saber
Se ela estava lá parada.

Eu respondi-lhe que não
Porque aqui podia cair
E daria tal trambolhão
Que nos poderia atingir
Se caísse toda no chão.

Era a noite de Lua Cheia
Que brilhava lá nos céus
Parecia a luz de candeia
Linda como os olhos teus
Mas fazia uma cara feia.

Só Deus manda em tudo
Sabe como tudo acontece
O luar parece ser veludo
Mas a ninguém aquece
E parece quedo e mudo.

Ficámos tão encantados
Mas acabámos com sono
Por estarmos já cansados
A Lua ficou com seu dono
E nós ficamos abraçados.

Torres Novas, 9/06/2016

Foto: Net

NOITE INOLVIDÁVEL
















O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Noite inolvidável!

Fui à janela ver estrelas
Numa noite cheia de luar
Todas elas eram tão belas
Que não podia imaginar
Como seria viver sem elas.

Acordei a minha amada
Que também ficou a ver
A Lua estava prateada
Meu amor queria saber
Se ela estava lá parada.

Eu respondi-lhe que não
Porque aqui podia cair
E daria tal trambolhão
Que nos poderia atingir
Se caísse toda no chão.

Era a noite de Lua Cheia
Que brilhava lá nos céus
Parecia a luz de candeia
Linda como os olhos teus
Mas fazia uma cara feia.

Só Deus manda em tudo
Sabe como tudo acontece
O luar parece ser veludo
Mas a ninguém aquece
E parece quedo e mudo.

Ficámos tão encantados
Mas acabámos com sono
Por estarmos já cansados
A Lua ficou com seu dono
E nós ficamos abraçados.

Torres Novas, 9/06/2016

Foto: Net

A CABANA DO AMOR



























O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Cabana do Amor!

O amor que eu tinha
Na minha pobre Cabana
Era toda a minha vida
Esse amor era só meu
Tinha contado as estrelas
Que brilhavam nos céus
O bom amor que eu tinha
Até já tinha dito à lua
À calçada da minha rua
E agradecido a Deus.
Eu dava-me toda por ele
Nos meus lindos lençóis
Seus olhos eram faróis,
Que me iluminavam
Que até os meus olhos
Se reviravam de amor
Delirantes por sentir
Que esse amor era meu.
Mas ele foi um louco
Que de mim fugiu
Perdido por outra
Pouco ele me amava
Mas essa grande traição
Nunca terá o meu perdão
Pois lhe dei tanto amor
E ele tinha a outra também.
Agora só o quero esquecer
Embora sinta saudade
Mas a sua grande maldade
Matou a minha piedade
E acabou a nossa história
Já o limpei da memória.
E já disse às estrelas
Já contei tudo à lua
Até às pedras da rua
Contei a minha situação
Porque o amor dele
Que foi todo meu
Matou o meu coração
Mas só ele lá morreu!

Torres Novas, 9/05/2016

Foto: Net

A CABANA DO AMOR



























O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Cabana do Amor!

O amor que eu tinha
Na minha pobre Cabana
Era toda a minha vida
Esse amor era só meu
Tinha contado as estrelas
Que brilhavam nos céus
O bom amor que eu tinha
Até já tinha dito à lua
À calçada da minha rua
E agradecido a Deus.
Eu dava-me toda por ele
Nos meus lindos lençóis
Seus olhos eram faróis,
Que me iluminavam
Que até os meus olhos
Se reviravam de amor
Delirantes por sentir
Que esse amor era meu.
Mas ele foi um louco
Que de mim fugiu
Perdido por outra
Pouco ele me amava
Mas essa grande traição
Nunca terá o meu perdão
Pois lhe dei tanto amor
E ele tinha a outra também.
Agora só o quero esquecer
Embora sinta saudade
Mas a sua grande maldade
Matou a minha piedade
E acabou a nossa história
Já o limpei da memória.
E já disse às estrelas
Já contei tudo à lua
Até às pedras da rua
Contei a minha situação
Porque o amor dele
Que foi todo meu
Matou o meu coração
Mas só ele lá morreu!

Torres Novas, 9/05/2016

Foto: Net

BEIJAR É AMAR





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Beijar é Amar!

O desejo de um beijo
É um sentimento de amor
Quando a boca beija
É doce como o mel
O sabor do amor é doce
E deixa os lábios
Saborear toda a paixão
Guardado no coração
De quem ama.
Com o beijo de amor
O corpo todo se inflama
E essa intensa chama
Leva a sua amada
Ao gozo na sua cama.
Esse sabor encantado
É doce e viciante
Que acelera cada coração
E faz aumentar a tensão
Em união amada
E muito sagrada.
Esse amor terno que se sente
É a paixão encarnada
De dois num só coração
Com vida transcendente,
Que é simplesmente
A razão de viver.

Torres Novas, 9/05/2016

Foto: Net

BEIJAR É AMAR





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Beijar é Amar!

O desejo de um beijo
É um sentimento de amor
Quando a boca beija
É doce como o mel
O sabor do amor é doce
E deixa os lábios
Saborear toda a paixão
Guardado no coração
De quem ama.
Com o beijo de amor
O corpo todo se inflama
E essa intensa chama
Leva a sua amada
Ao gozo na sua cama.
Esse sabor encantado
É doce e viciante
Que acelera cada coração
E faz aumentar a tensão
Em união amada
E muito sagrada.
Esse amor terno que se sente
É a paixão encarnada
De dois num só coração
Com vida transcendente,
Que é simplesmente
A razão de viver.

Torres Novas, 9/05/2016

Foto: Net