quarta-feira, 25 de maio de 2016

O ESCREVER DÁ SABER


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Escrever dá Saber!

Era ainda muito novo e já escrevia,
Versos lindos e de pura brincadeira,
Eram as charadas de muita asneira,
Versos de amor e maldizer eu fazia.

Via e escrevia com os olhos da alma,
Mas sem os fazer só por versos fazer,
Nem escrevia com pressa e a correr,
Fazia tudo sempre na minha calma.

Escrevia veros e fazia as caricaturas,
Actuando sem ter responsabilidade,
A pouca idade não via as distâncias.

Aprendi com meus erros e censuras,
A respeitar os outros com dignidade,
Em todas as variadas circunstâncias.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

LISBOA CIDADE CAPITAL

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Lisboa Cidade Capital!

Já te conheci, minha esbelta cidade,
Quando eu era ainda muito menino,
Vivia num colégio, e alegre e ladino,
Estava nos meus doze anos de idade.

Era o Manuel Bernardes no Lumiar,
E só fiz lá o segundo ano dos Liceus,
E no fim do ano disse a todos Adeus,
Para ir estudar na cidade de Tomar.

Foi lá que participei numa opereta,
Que o colégio apresentou no S. Jorge,
Lá me estreei como pequeno cantor.

Depois cantei, bailei e vivi da treta,
Levando sempre às costas o alforge,
Sinto saudade mas já lixei o motor.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

LISBOA CIDADE CAPITAL

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Lisboa Cidade Capital!

Já te conheci, minha esbelta cidade,
Quando eu era ainda muito menino,
Vivia num colégio, e alegre e ladino,
Estava nos meus doze anos de idade.

Era o Manuel Bernardes no Lumiar,
E só fiz lá o segundo ano dos Liceus,
E no fim do ano disse a todos Adeus,
Para ir estudar na cidade de Tomar.

Foi lá que participei numa opereta,
Que o colégio apresentou no S. Jorge,
Lá me estreei como pequeno cantor.

Depois cantei, bailei e vivi da treta,
Levando sempre às costas o alforge,
Sinto saudade mas já lixei o motor.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

ABRAÇO DE SAUDADE


















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Abraço de Saudade!

Quando os braços dão um abraço,
De tantas saudades do seu amigo,
Abre os braços com desembaraço,
Pois as saudades ficaram consigo.

Os braços abertos pelas saudades,
Que sentia duramente no coração,
Porque todo amigo é como irmão,
E desejamos-lhe muitas felicidades.

Se um abraço é dado com verdade,
Pois ver o amigo nos dá felicidade,
E nos faz sentir sempre as alegrias.

O abraço amigo prova a amizade,
Que nos faz sofrer só pela saudade,
De quem se afastou há muitos dias.
  
Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

ABRAÇO DE SAUDADE


















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Abraço de Saudade!

Quando os braços dão um abraço,
De tantas saudades do seu amigo,
Abre os braços com desembaraço,
Pois as saudades ficaram consigo.

Os braços abertos pelas saudades,
Que sentia duramente no coração,
Porque todo amigo é como irmão,
E desejamos-lhe muitas felicidades.

Se um abraço é dado com verdade,
Pois ver o amigo nos dá felicidade,
E nos faz sentir sempre as alegrias.

O abraço amigo prova a amizade,
Que nos faz sofrer só pela saudade,
De quem se afastou há muitos dias.
  
Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

MULHER BONITA



























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Mulher Bonita!

Mulher bonita é uma flor de jardim,
E que a cada dia fica mais formosa,
O seu encanto e sua beleza sem fim,
O maravilhoso é tê-la ao pé de mim,
Bonita e cheirosa como a linda rosa.

Com o cabelo lindo e bem penteado,
E vestindo a roupa tão bem cuidada,
Ela vai causar a todos muito agrado,
Quando veste um vestido encarnado,
Até a circulação na rua fica parada.

Sai à rua com os lábios bem pintados,
As maçãs do seu rosto parecem romãs,
Com os seus longos cabelos aloirados,
Faz os homens parecerem os tarados,
Que ficam bêbados logo pela manhã.

A beleza da linda mulher até merece,
Levar bom fio de ouro no seu pescoço,
Todo o seu valor muito se engrandece,
E até o mais novo rapaz se enternece,
Por ver á sua frente um lindo tesouro.

“Estás tão bonita” ele lhe queria dizer,
Mas sentiu-se logo muito atrapalhado,
Com as pernas e todo o corpo a tremer,
Que lá se foi sorrateiramente esconder,
E deu a impressão de até se ter mijado.

Quem vê caras em vez de ver corações,
Há já muita e variada opinião escrita,
A mulher bonita atrai muitas atenções,
Mas tem o coração a viver mais ilusões,
Só a de bom coração merece ser bonita!

Torres Novas, 25/05/2016

 Foto: Net

MULHER BONITA



























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Mulher Bonita!

Mulher bonita é uma flor de jardim,
E que a cada dia fica mais formosa,
O seu encanto e sua beleza sem fim,
O maravilhoso é tê-la ao pé de mim,
Bonita e cheirosa como a linda rosa.

Com o cabelo lindo e bem penteado,
E vestindo a roupa tão bem cuidada,
Ela vai causar a todos muito agrado,
Quando veste um vestido encarnado,
Até a circulação na rua fica parada.

Sai à rua com os lábios bem pintados,
As maçãs do seu rosto parecem romãs,
Com os seus longos cabelos aloirados,
Faz os homens parecerem os tarados,
Que ficam bêbados logo pela manhã.

A beleza da linda mulher até merece,
Levar bom fio de ouro no seu pescoço,
Todo o seu valor muito se engrandece,
E até o mais novo rapaz se enternece,
Por ver á sua frente um lindo tesouro.

“Estás tão bonita” ele lhe queria dizer,
Mas sentiu-se logo muito atrapalhado,
Com as pernas e todo o corpo a tremer,
Que lá se foi sorrateiramente esconder,
E deu a impressão de até se ter mijado.

Quem vê caras em vez de ver corações,
Há já muita e variada opinião escrita,
A mulher bonita atrai muitas atenções,
Mas tem o coração a viver mais ilusões,
Só a de bom coração merece ser bonita!

Torres Novas, 25/05/2016

 Foto: Net

terça-feira, 24 de maio de 2016

PARAÍSO DOS SONHOS





















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Paraíso dos Sonhos!

Ao contemplar a água da fonte
A correr serena tão lentamente,
Enquanto no céu e no horizonte,
Onde se vê o bem florido monte,
E tantas aves voam ternamente.

Do monte sopram brisas suaves,
Sinto no corpo muito bem-estar,
E tornam mais agitadas as aves,
Que fazem reviravoltas audazes,
Num grande redopio sem parar.

Tudo isto sinto nos meus sonhos,
Como se no paraíso caminhasse,
Entre os lindos anjinhos risonhos,
Vendo os seus grandes encantos,
Como se no céu me encontrasse.

Ao sol a ver desabrochar as rosas,
Sentindo na alma bater o coração,
E a saudade das carícias amorosas,
Que matavam as horas amargosas,
Desses dias da triste e cruel solidão.

Dos momentos que sonhando vivi,
Vendo tantas maravilhosas cenas,
No paraíso sonhado espero por ti,
Para passar contigo horas serenas,
O que desde sempre eu te prometi.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

PARAÍSO DOS SONHOS





















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Paraíso dos Sonhos!

Ao contemplar a água da fonte
A correr serena tão lentamente,
Enquanto no céu e no horizonte,
Onde se vê o bem florido monte,
E tantas aves voam ternamente.

Do monte sopram brisas suaves,
Sinto no corpo muito bem-estar,
E tornam mais agitadas as aves,
Que fazem reviravoltas audazes,
Num grande redopio sem parar.

Tudo isto sinto nos meus sonhos,
Como se no paraíso caminhasse,
Entre os lindos anjinhos risonhos,
Vendo os seus grandes encantos,
Como se no céu me encontrasse.

Ao sol a ver desabrochar as rosas,
Sentindo na alma bater o coração,
E a saudade das carícias amorosas,
Que matavam as horas amargosas,
Desses dias da triste e cruel solidão.

Dos momentos que sonhando vivi,
Vendo tantas maravilhosas cenas,
No paraíso sonhado espero por ti,
Para passar contigo horas serenas,
O que desde sempre eu te prometi.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

O PETRÓLEO É O DIABO

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Petróleo é o Diabo!

Mote
Já dizem que o petróleo é o diabo,
Sem deixar falar quem sabe disso,
Alguém vai pagar o compromisso,
E querem já mandar como Estado.

I
Quem assistiu ao “Prós e Contras”,
Da última Segunda-Feira passada,
Ouviu frases estudadas e já prontas,
A fazer uma campanha assanhada,
E já mostram que feitas bem contas,
O petróleo nem é preciso para nada,
E todos vivem lá bem com o turismo,
O petróleo seu negócio só estragaria,
O Algarve fez um grande alarmismo,
Na defesa serrada da sua soberania.

II
Os algarvios estão a defender o tema,
Utilizando já todas as forças políticas,
E colocam o país num grande dilema,
Mas no fundo não aceitam as críticas,
Julgando possuírem a razão suprema,
Utilizando as suas frases mais satíricas,
Com o desejo de encerrar o problema,
                 Mas no debate muito bem todos viram,
                 A ninguém lá a falar de forma serena,
                 E ficaram na mesma como chegaram.
                 III
                 Fazendo crítica a esse soberbo debate,
                 A D. Fátima Ferreira não esteve bem,
                 Os algarvios tocando os sinos a rebate,
Ficaram muito aquém todos também,
E quem sabia do que falava foi calado,
Pela gente algarvia e bem concertada,
Mas ninguém soube e de nenhum lado,
Nem sequer ninguém de forma isolada
Soube dizer se há petróleo em Portugal,
Só Deus sabe; mas Ele, nada leva a mal.
IV
Há doutores por ai com a licenciatura,
Tirada de forma fácil e inconsequente,
Mas esta vida cada vez fica mais dura,
Alguns julgam-se ser gente eloquente,
E cedo mostram a sua falta de cultura,
Mas com ideologia bem impertinente,
E depois vendem a sua alma ao diabo,
Só falam alto a fazer a demonstração,
Mas só mostram que ao-fim e ao cabo,
Ter pura ideologia e só de contestação.
V
Certo é que nem cá nem lá no Algarve,
Há petróleo oficial, só há algum cheiro,
Mas há gente pouco culta e tão alarve,
E capaz de chamar chuva ao nevoeiro.
Mas parece que e desde á oitenta anos,
Muita gente já gastou e muito dinheiro,
Á procura o ouro negro e teve só danos,
E de petróleo até hoje só ficou o cheiro,
Quem se julga esperto, dá falso alarme,
Mas afinal também lhes falta o charme.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

O PETRÓLEO É O DIABO

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Petróleo é o Diabo!

Mote
Já dizem que o petróleo é o diabo,
Sem deixar falar quem sabe disso,
Alguém vai pagar o compromisso,
E querem já mandar como Estado.

I
Quem assistiu ao “Prós e Contras”,
Da última Segunda-Feira passada,
Ouviu frases estudadas e já prontas,
A fazer uma campanha assanhada,
E já mostram que feitas bem contas,
O petróleo nem é preciso para nada,
E todos vivem lá bem com o turismo,
O petróleo seu negócio só estragaria,
O Algarve fez um grande alarmismo,
Na defesa serrada da sua soberania.

II
Os algarvios estão a defender o tema,
Utilizando já todas as forças políticas,
E colocam o país num grande dilema,
Mas no fundo não aceitam as críticas,
Julgando possuírem a razão suprema,
Utilizando as suas frases mais satíricas,
Com o desejo de encerrar o problema,
                 Mas no debate muito bem todos viram,
                 A ninguém lá a falar de forma serena,
                 E ficaram na mesma como chegaram.
                 III
                 Fazendo crítica a esse soberbo debate,
                 A D. Fátima Ferreira não esteve bem,
                 Os algarvios tocando os sinos a rebate,
Ficaram muito aquém todos também,
E quem sabia do que falava foi calado,
Pela gente algarvia e bem concertada,
Mas ninguém soube e de nenhum lado,
Nem sequer ninguém de forma isolada
Soube dizer se há petróleo em Portugal,
Só Deus sabe; mas Ele, nada leva a mal.
IV
Há doutores por ai com a licenciatura,
Tirada de forma fácil e inconsequente,
Mas esta vida cada vez fica mais dura,
Alguns julgam-se ser gente eloquente,
E cedo mostram a sua falta de cultura,
Mas com ideologia bem impertinente,
E depois vendem a sua alma ao diabo,
Só falam alto a fazer a demonstração,
Mas só mostram que ao-fim e ao cabo,
Ter pura ideologia e só de contestação.
V
Certo é que nem cá nem lá no Algarve,
Há petróleo oficial, só há algum cheiro,
Mas há gente pouco culta e tão alarve,
E capaz de chamar chuva ao nevoeiro.
Mas parece que e desde á oitenta anos,
Muita gente já gastou e muito dinheiro,
Á procura o ouro negro e teve só danos,
E de petróleo até hoje só ficou o cheiro,
Quem se julga esperto, dá falso alarme,
Mas afinal também lhes falta o charme.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

INSPIRAÇÃO POÉTICA


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Inspiração Poética!


A inspiração do poeta é natural,
E espontânea como seus sonhos,
Basta comer alguns medronhos,
Dorme e tem um sonho divinal.

Nem sei o que contem esse fruto,
Quando o como fico um bêbado,
Alegre e todo mesmo azombado,
Mas sentindo uma força de bruto.

Então, julguei ver tudo mais belo,
E com a inspiração extravagante,
Especial com doçura tão delirante.

E escrevi logo este poema singelo,
Já agarrado à minha bela amante,
Só ela me serviu de bom calmante.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

INSPIRAÇÃO POÉTICA


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Inspiração Poética!


A inspiração do poeta é natural,
E espontânea como seus sonhos,
Basta comer alguns medronhos,
Dorme e tem um sonho divinal.

Nem sei o que contem esse fruto,
Quando o como fico um bêbado,
Alegre e todo mesmo azombado,
Mas sentindo uma força de bruto.

Então, julguei ver tudo mais belo,
E com a inspiração extravagante,
Especial com doçura tão delirante.

E escrevi logo este poema singelo,
Já agarrado à minha bela amante,
Só ela me serviu de bom calmante.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net