quinta-feira, 26 de maio de 2016

FADO DO ACABADO






















Relicário da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Fado do Acabado!

Ao ficar desligado do trabalho,
Senti a vida mudar de repente.
Eu era já um velho sexagenário,
Que estava a arrumar o fadário
De uma forma mesmo inocente,
Como a tirar cartas do baralho.

Como se o mundo não existisse,
O universo tivesse desaparecido,
E muito frio meu corpo sentisse,
Já a ficar muito mais esquecido,
Como se aquela vida se partisse,
E sem nada de vinho ter bebido.

Já fiquei do trabalho desligado,
Quero agora olhar o amanhecer,
Sentir-me finalmente inspirado,
Para uma bela poesia escrever,
E nunca mais me sentir parado,
Porque fazer poesia dá prazer.

Já me cansa limpar as árvores,
Agora só posso regar o jardim,
E já não tenho tantos amores,
Toda a vida humana tem fim,
Gosto mais é das minhas flores,
E de quem diz gostar de mim.

Torres Novas, 18/10/2015

Foto: Net

VIDAS VIRTUAIS
































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Vidas Virtuais!

No admirável mundo da Net,
Sentimos emoções escaldantes,
Já nada é como dantes,
As paixões nascem à distância.
Com o novo amor virtual,
Que mais parece um jogo,
De motivações extravagantes,
Nada como os antigos amantes,
Que namoravam à janela,
Ou junto à porta da casa,
Debaixo do olhar da mãe,
A beijarem às escondidas,
Só aos Domingos e às 5ªs. Feiras,
Se viam os namorados.
Mas agora os namores da Net,
Trocam beijos de irrealidade,
Fazem promessas de amor,
De verdade ou falsidade,
Essa miragem causa sedução,
Que faz sentir amor no coração,
Quase à vista de toda a gente,
Mas todos ficam indiferentes.
O amor virtual…
É e não é divertimento,
Quando acaba em casamento,
Logo depois de pouco tempo,
Esmorecem as paixões,
E os céus que cobriam o paraíso,
Tornaram-se em ilusões,
Que se transformam em discussões
Difíceis de suportar,
E que provocam as separações,
Que acabam com o problema.
Para matar a tristeza depois,
Regressam de novo à Net,
À procura de novas aventuras,
Outros amores novas loucuras,
Porque o mundo está mudado,
Cada qual vai para o seu lado,
Sem haver hipocrisias,
Só querem é gozar os dias,
E só pode haver um resultado.
O que lemos nos jornais,
Com episódios fatais,
Pais abandonados a viver na rua,
Filhos perdidos cheios de vícios,
E a população cada vez é menos,
Todos reclamam direitos,
Mas os efeitos são o mundo que temos.
Agora à gente que diz mal da Net,
Porque ela é a raiz dos problemas,
Mas são tantos os dilemas,
Que a vida hoje enfrenta,
E a política disso não fica isenta.
Na minha modesta opinião,
O problema é mais de falta de educação,
E de mais amor ao semelhante,
Que no passado já distante,
Essa era a solução.

Torres Novas, 26/05/2016

Foto: Net





VIDAS VIRTUAIS
































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Vidas Virtuais!

No admirável mundo da Net,
Sentimos emoções escaldantes,
Já nada é como dantes,
As paixões nascem à distância.
Com o novo amor virtual,
Que mais parece um jogo,
De motivações extravagantes,
Nada como os antigos amantes,
Que namoravam à janela,
Ou junto à porta da casa,
Debaixo do olhar da mãe,
A beijarem às escondidas,
Só aos Domingos e às 5ªs. Feiras,
Se viam os namorados.
Mas agora os namores da Net,
Trocam beijos de irrealidade,
Fazem promessas de amor,
De verdade ou falsidade,
Essa miragem causa sedução,
Que faz sentir amor no coração,
Quase à vista de toda a gente,
Mas todos ficam indiferentes.
O amor virtual…
É e não é divertimento,
Quando acaba em casamento,
Logo depois de pouco tempo,
Esmorecem as paixões,
E os céus que cobriam o paraíso,
Tornaram-se em ilusões,
Que se transformam em discussões
Difíceis de suportar,
E que provocam as separações,
Que acabam com o problema.
Para matar a tristeza depois,
Regressam de novo à Net,
À procura de novas aventuras,
Outros amores novas loucuras,
Porque o mundo está mudado,
Cada qual vai para o seu lado,
Sem haver hipocrisias,
Só querem é gozar os dias,
E só pode haver um resultado.
O que lemos nos jornais,
Com episódios fatais,
Pais abandonados a viver na rua,
Filhos perdidos cheios de vícios,
E a população cada vez é menos,
Todos reclamam direitos,
Mas os efeitos são o mundo que temos.
Agora à gente que diz mal da Net,
Porque ela é a raiz dos problemas,
Mas são tantos os dilemas,
Que a vida hoje enfrenta,
E a política disso não fica isenta.
Na minha modesta opinião,
O problema é mais de falta de educação,
E de mais amor ao semelhante,
Que no passado já distante,
Essa era a solução.

Torres Novas, 26/05/2016

Foto: Net





AS DÚVIDAS DO VIVER




















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

As Dúvidas do Viver!

Imensas dúvidas todos temos,
Porque a cabeça tudo pensa,
A dúvida faz a sua presença,
Se nós o caso não conhecemos.

Todos nós de tudo duvidamos,
E precisamos primeiro de ver,
Jesus disse: “Bendito o que crer”
Sem ver? Nós não acreditamos.

A dúvida dá-nos a protecção,
Para não sermos enganados,
Mesmo quando assegurados,
Precisamos de ter a convicção.

Na dúvida até fica a senhora,
Cujo marido estava a chegar,
Que vê sua empregada corar,
De maneira comprometedora.

Quem duvida põe a questão,
Nem o réu aceita a sentença,
Quando tem certeza e crença,
Defenda-se com a sua razão.

Torres Novas, 26/05/2016
Foto: Net

AS DÚVIDAS DO VIVER




















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

As Dúvidas do Viver!

Imensas dúvidas todos temos,
Porque a cabeça tudo pensa,
A dúvida faz a sua presença,
Se nós o caso não conhecemos.

Todos nós de tudo duvidamos,
E precisamos primeiro de ver,
Jesus disse: “Bendito o que crer”
Sem ver? Nós não acreditamos.

A dúvida dá-nos a protecção,
Para não sermos enganados,
Mesmo quando assegurados,
Precisamos de ter a convicção.

Na dúvida até fica a senhora,
Cujo marido estava a chegar,
Que vê sua empregada corar,
De maneira comprometedora.

Quem duvida põe a questão,
Nem o réu aceita a sentença,
Quando tem certeza e crença,
Defenda-se com a sua razão.

Torres Novas, 26/05/2016
Foto: Net

quarta-feira, 25 de maio de 2016

A PORCA DA VIDA





























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Porca da Vida!

Nem só os animais de tromba,
São maus e dão as trombadas,
Há já homens dando facadas,
A porta de casa já se arromba.

Estamos a viver a calamidade,
Da enorme falta de vergonha,
Falta haver quem se imponha,
E faça voltar a tranquilidade.

A vida está agora mais porca,
Há falta de segurança policial,
E estão à espera do quê afina?
Mas já é preciso fazer a forca!?

Nas aldeias e até nas cidades,
É muito grande a roubalheira,
Acreditamos que há maneira,
De acabar com as atrocidades.

Será que é preciso defesa civil,
Para fazer a nossa segurança,
Já vamos perdendo esperança,
Que nos deu o dia 25 de Abril.

Torres Novas, 26/05/2016
Foto: Net 

A PORCA DA VIDA





























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Porca da Vida!

Nem só os animais de tromba,
São maus e dão as trombadas,
Há já homens dando facadas,
A porta de casa já se arromba.

Estamos a viver a calamidade,
Da enorme falta de vergonha,
Falta haver quem se imponha,
E faça voltar a tranquilidade.

A vida está agora mais porca,
Há falta de segurança policial,
E estão à espera do quê afina?
Mas já é preciso fazer a forca!?

Nas aldeias e até nas cidades,
É muito grande a roubalheira,
Acreditamos que há maneira,
De acabar com as atrocidades.

Será que é preciso defesa civil,
Para fazer a nossa segurança,
Já vamos perdendo esperança,
Que nos deu o dia 25 de Abril.

Torres Novas, 26/05/2016
Foto: Net 

O ESCREVER DÁ SABER


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Escrever dá Saber!

Era ainda muito novo e já escrevia,
Versos lindos e de pura brincadeira,
Eram as charadas de muita asneira,
Versos de amor e maldizer eu fazia.

Via e escrevia com os olhos da alma,
Mas sem os fazer só por versos fazer,
Nem escrevia com pressa e a correr,
Fazia tudo sempre na minha calma.

Escrevia veros e fazia as caricaturas,
Actuando sem ter responsabilidade,
A pouca idade não via as distâncias.

Aprendi com meus erros e censuras,
A respeitar os outros com dignidade,
Em todas as variadas circunstâncias.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

O ESCREVER DÁ SABER


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Escrever dá Saber!

Era ainda muito novo e já escrevia,
Versos lindos e de pura brincadeira,
Eram as charadas de muita asneira,
Versos de amor e maldizer eu fazia.

Via e escrevia com os olhos da alma,
Mas sem os fazer só por versos fazer,
Nem escrevia com pressa e a correr,
Fazia tudo sempre na minha calma.

Escrevia veros e fazia as caricaturas,
Actuando sem ter responsabilidade,
A pouca idade não via as distâncias.

Aprendi com meus erros e censuras,
A respeitar os outros com dignidade,
Em todas as variadas circunstâncias.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

LISBOA CIDADE CAPITAL

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Lisboa Cidade Capital!

Já te conheci, minha esbelta cidade,
Quando eu era ainda muito menino,
Vivia num colégio, e alegre e ladino,
Estava nos meus doze anos de idade.

Era o Manuel Bernardes no Lumiar,
E só fiz lá o segundo ano dos Liceus,
E no fim do ano disse a todos Adeus,
Para ir estudar na cidade de Tomar.

Foi lá que participei numa opereta,
Que o colégio apresentou no S. Jorge,
Lá me estreei como pequeno cantor.

Depois cantei, bailei e vivi da treta,
Levando sempre às costas o alforge,
Sinto saudade mas já lixei o motor.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

LISBOA CIDADE CAPITAL

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Lisboa Cidade Capital!

Já te conheci, minha esbelta cidade,
Quando eu era ainda muito menino,
Vivia num colégio, e alegre e ladino,
Estava nos meus doze anos de idade.

Era o Manuel Bernardes no Lumiar,
E só fiz lá o segundo ano dos Liceus,
E no fim do ano disse a todos Adeus,
Para ir estudar na cidade de Tomar.

Foi lá que participei numa opereta,
Que o colégio apresentou no S. Jorge,
Lá me estreei como pequeno cantor.

Depois cantei, bailei e vivi da treta,
Levando sempre às costas o alforge,
Sinto saudade mas já lixei o motor.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

ABRAÇO DE SAUDADE


















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Abraço de Saudade!

Quando os braços dão um abraço,
De tantas saudades do seu amigo,
Abre os braços com desembaraço,
Pois as saudades ficaram consigo.

Os braços abertos pelas saudades,
Que sentia duramente no coração,
Porque todo amigo é como irmão,
E desejamos-lhe muitas felicidades.

Se um abraço é dado com verdade,
Pois ver o amigo nos dá felicidade,
E nos faz sentir sempre as alegrias.

O abraço amigo prova a amizade,
Que nos faz sofrer só pela saudade,
De quem se afastou há muitos dias.
  
Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

ABRAÇO DE SAUDADE


















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Abraço de Saudade!

Quando os braços dão um abraço,
De tantas saudades do seu amigo,
Abre os braços com desembaraço,
Pois as saudades ficaram consigo.

Os braços abertos pelas saudades,
Que sentia duramente no coração,
Porque todo amigo é como irmão,
E desejamos-lhe muitas felicidades.

Se um abraço é dado com verdade,
Pois ver o amigo nos dá felicidade,
E nos faz sentir sempre as alegrias.

O abraço amigo prova a amizade,
Que nos faz sofrer só pela saudade,
De quem se afastou há muitos dias.
  
Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net