terça-feira, 31 de maio de 2016

SER POETA



























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Ser Poeta!

Todo o poeta ama a bela poesia,
Com afecto total e incondicional,
Sente a alma repleta de alegria,
Que o faz parecer muito original,
Com toda a cor e muita fantasia.

O poeta sente com o seu coração,
O que lhe acontece no seu mundo,
Escreve sempre com mais paixão,
O seu amor terno e tão profundo,
Como quando reza a sua oração.

Da sua pena nascem maravilhas,
Criadas pela engenhosa filosofia,
Palavras que parecem suas filhas
E nos transmitem a cor e melodia,
De que tanta gente faz partilhas.

A esperança que o poeta anima,
Dá plenitude à sua forma de ser,
Que toda a sua bela obra-prima,
Embora inspirada pelo seu saber,
É espontânea de rara beleza fina.

O espírito do poeta é requintado,
Que lhe marca a sorte e o destino,
As suas palavras é tão engraçado,
Elas entusiasmam como um hino.
Ser poeta! É ser um predestinado!

Torres Novas,31/05/2016

 Foto: Net

O ANJO DA GUARDA
























Relicário Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar

O Anjo da Guarda!

Deus na sua infinita bondade,
Deu a todos o Anjo da Guarda,
Mas é um ser tão discreto,
Talvez até um espião secreto,
Para nos defender do inimigo,
E nos dá bons conselhos,
Para quando nos virmos aos espelhos,
Não termos tanta vaidade.
Mas o nosso anjo tem um grande rival,
Aquele Diabo que falando bem,
Nos inspira o caminho do mal,
A luxúria e a avareza e outros mais,
Onde caímos que nem pardais,
Nos sete pecados mortais.
Se temos o Anjo da Guarda,
Que nunca vemos e quase não sentimos,
Mas quando a vida está parda,
É a ele que rezamos e pedimos,
Que nos salve dessa aflição,
Que temos no coração.
O ser humano tem total liberdade,
Pode fazer o bem ou a maldade,
Mas tem sempre responsabilidade.
Cuidado que quem faz maldade,
Fica sujeito a castigo,
Mas quem dá pão ao mendigo,
Pratica a caridade bendita.

Torres Novas, 31/05/2016

Foto: Net

O ANJO DA GUARDA
























Relicário Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar

O Anjo da Guarda!

Deus na sua infinita bondade,
Deu a todos o Anjo da Guarda,
Mas é um ser tão discreto,
Talvez até um espião secreto,
Para nos defender do inimigo,
E nos dá bons conselhos,
Para quando nos virmos aos espelhos,
Não termos tanta vaidade.
Mas o nosso anjo tem um grande rival,
Aquele Diabo que falando bem,
Nos inspira o caminho do mal,
A luxúria e a avareza e outros mais,
Onde caímos que nem pardais,
Nos sete pecados mortais.
Se temos o Anjo da Guarda,
Que nunca vemos e quase não sentimos,
Mas quando a vida está parda,
É a ele que rezamos e pedimos,
Que nos salve dessa aflição,
Que temos no coração.
O ser humano tem total liberdade,
Pode fazer o bem ou a maldade,
Mas tem sempre responsabilidade.
Cuidado que quem faz maldade,
Fica sujeito a castigo,
Mas quem dá pão ao mendigo,
Pratica a caridade bendita.

Torres Novas, 31/05/2016

Foto: Net

NEM TUDO SÃO ROSAS








































Relicário M. Mar.
Autor: Manuel Mar.

Nem Tudo são Rosas!

Aquelas que olham o meu sorriso,
Muitas não fazem pequena ideia,
Das rosas que eu colhi no Paraíso,
E que dei a quem me deu boleia.

Paraíso é o nome do meu jardim,
Onde planto as flores com amor,
Elas são de um encanto sem fim,
Nem há outras do seu esplendor.

Mas na vida nem tudo são rosas,
Há zangas, brigas que dão dores,
Até acontece com nossos amores.

Quando chegam horas dolorosas,
Ponho-me a mirar as lindas flores,
Só para esquecer meus dissabores.

Torres Novas, 31/05/2016

Foto: Net

NEM TUDO SÃO ROSAS








































Relicário M. Mar.
Autor: Manuel Mar.

Nem Tudo são Rosas!

Aquelas que olham o meu sorriso,
Muitas não fazem pequena ideia,
Das rosas que eu colhi no Paraíso,
E que dei a quem me deu boleia.

Paraíso é o nome do meu jardim,
Onde planto as flores com amor,
Elas são de um encanto sem fim,
Nem há outras do seu esplendor.

Mas na vida nem tudo são rosas,
Há zangas, brigas que dão dores,
Até acontece com nossos amores.

Quando chegam horas dolorosas,
Ponho-me a mirar as lindas flores,
Só para esquecer meus dissabores.

Torres Novas, 31/05/2016

Foto: Net

segunda-feira, 30 de maio de 2016

AS ONDAS DA PAIXÃO

























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

As Ondas da Paixão!

Quando o amor nos faz sonhar,
Criando ondas de pura loucura,
Que ainda sentimos ao acordar,
Na impressão ainda tão escura,
Que nos sonhos voámos a amar.

É grande a paixão que alucina,
Deixando o coração destroçado,
Receando conquistar a menina,
Por quem já anda apaixonado,
E reza pedindo a ajuda Divina.

Depois cheio de muita coragem,
Sai à rua para falar à rapariga,
E espera ao portão da garagem,
E a pensar em algo que lhe diga,
Ficando resfriado pela aragem.

Sem coragem de bater à porta,
E já desanimado foi-se embora,
A sua alma ficou quase morta,
Desiludido e triste até lá chora,
Sentindo a sua vida toda torta.

Dias depois levado pela paixão,
Esperou-a à saída do trabalho,
Levava bem estudada a lição,
E sem se meter por mais atalho,
Entregou-lhe a sua declaração.

Quando ele recebeu a resposta,
Ficou o ser mais feliz do mundo,
Ela lhe disse que dele até gosta,
Ele sentiu o seu amor profundo,
O seu sorriso parecia de aposta.

Torres Novas, 31/05/2016

 Foto: Net

AS ONDAS DA PAIXÃO

























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

As Ondas da Paixão!

Quando o amor nos faz sonhar,
Criando ondas de pura loucura,
Que ainda sentimos ao acordar,
Na impressão ainda tão escura,
Que nos sonhos voámos a amar.

É grande a paixão que alucina,
Deixando o coração destroçado,
Receando conquistar a menina,
Por quem já anda apaixonado,
E reza pedindo a ajuda Divina.

Depois cheio de muita coragem,
Sai à rua para falar à rapariga,
E espera ao portão da garagem,
E a pensar em algo que lhe diga,
Ficando resfriado pela aragem.

Sem coragem de bater à porta,
E já desanimado foi-se embora,
A sua alma ficou quase morta,
Desiludido e triste até lá chora,
Sentindo a sua vida toda torta.

Dias depois levado pela paixão,
Esperou-a à saída do trabalho,
Levava bem estudada a lição,
E sem se meter por mais atalho,
Entregou-lhe a sua declaração.

Quando ele recebeu a resposta,
Ficou o ser mais feliz do mundo,
Ela lhe disse que dele até gosta,
Ele sentiu o seu amor profundo,
O seu sorriso parecia de aposta.

Torres Novas, 31/05/2016

 Foto: Net

MATAR À VONTADE A MALDADE
























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Matar à Vontade a  Maldade!?

Há quem diga da pena de morte,
Que ela nunca devia ter acabado,
Porque existe cá gente sem norte,
Que faz o irmão ficar desgraçado,
Porque a maldade vive com sorte,
Por ainda ninguém a ter matado.

Tudo porque Adão e Eva pecaram,
Escolhendo a morte num segundo.
E logo seus filhos a duelo chegaram,
Abel deu a Caim, o golpe profundo
Que o matou, porque se declaram,
Serem os piores inimigos do mundo.

Se a grande maldade terminasse,
Todo o mundo teria só felicidade!
Mas ela reproduz-se e mais nasce,
Aumentando sempre a crueldade,
Porque o seu ódio até mais cresce,
Sacrificando até mais a mocidade.

Foi Jesus Cristo quem a condenou,
Pregando paz e amor entre todos,
Era Deus e nem a sua vida salvou,
Mas a maldade cresceu e a rodos,
Que até um Homem Deus matou,
E O Santo Deus logo lhes perdoou.

Se Deus perdoou a maior maldade,
Como até ficou bem demonstrado,
E matar a maldade é com verdade,
Cometer um pecado premeditado,
Mas Deus com Sua Santa Bondade,
Nos dará o perdão para tal pecado.

Torres Novas, 30/05/2016

Foto: Net

MATAR À VONTADE A MALDADE
























Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Matar à Vontade a  Maldade!?

Há quem diga da pena de morte,
Que ela nunca devia ter acabado,
Porque existe cá gente sem norte,
Que faz o irmão ficar desgraçado,
Porque a maldade vive com sorte,
Por ainda ninguém a ter matado.

Tudo porque Adão e Eva pecaram,
Escolhendo a morte num segundo.
E logo seus filhos a duelo chegaram,
Abel deu a Caim, o golpe profundo
Que o matou, porque se declaram,
Serem os piores inimigos do mundo.

Se a grande maldade terminasse,
Todo o mundo teria só felicidade!
Mas ela reproduz-se e mais nasce,
Aumentando sempre a crueldade,
Porque o seu ódio até mais cresce,
Sacrificando até mais a mocidade.

Foi Jesus Cristo quem a condenou,
Pregando paz e amor entre todos,
Era Deus e nem a sua vida salvou,
Mas a maldade cresceu e a rodos,
Que até um Homem Deus matou,
E O Santo Deus logo lhes perdoou.

Se Deus perdoou a maior maldade,
Como até ficou bem demonstrado,
E matar a maldade é com verdade,
Cometer um pecado premeditado,
Mas Deus com Sua Santa Bondade,
Nos dará o perdão para tal pecado.

Torres Novas, 30/05/2016

Foto: Net

A ALMA DAS PALAVRAS

































Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

A Alma das Palavras!

As palavras são retractos da alma,
De quem escreve ou de quem fala,
E códigos que a inteligência salva,
No dicionário como um programa,
Utilizando sempre a mesma escala.

O homem é das palavras o inventor,
E estados de alma elas representam,
Sejam as palavras bonitas de amor,
Sejam negras palavras só com furor,
É no dicionário que se apresentam.

As palavras vivem com as gerações,
Seja qual for a língua de referência,
Até caem lá do céu aos trambolhões,
Estrangeirismos e grandes palavrões,
Até se formam palavras com ciência.

Podemos até falar línguas variadas,
Mas a língua materna é a essencial,
É nela que o cérebro tem registadas,
As palavras pelo raciocínio utilizadas,
E a alma da palavra é fundamental.

Torres Novas,30/05/2016

 Foto: Net

A ALMA DAS PALAVRAS

































Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

A Alma das Palavras!

As palavras são retractos da alma,
De quem escreve ou de quem fala,
E códigos que a inteligência salva,
No dicionário como um programa,
Utilizando sempre a mesma escala.

O homem é das palavras o inventor,
E estados de alma elas representam,
Sejam as palavras bonitas de amor,
Sejam negras palavras só com furor,
É no dicionário que se apresentam.

As palavras vivem com as gerações,
Seja qual for a língua de referência,
Até caem lá do céu aos trambolhões,
Estrangeirismos e grandes palavrões,
Até se formam palavras com ciência.

Podemos até falar línguas variadas,
Mas a língua materna é a essencial,
É nela que o cérebro tem registadas,
As palavras pelo raciocínio utilizadas,
E a alma da palavra é fundamental.

Torres Novas,30/05/2016

 Foto: Net

OS ESPÍRITOS NÃO DORMEM































Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Os Espíritos Não Dormem!?

Quando o nosso corpo dorme sereno,
Está a nossa alma ocupada em vigia,
E desenrolando com sonhos e magia,
De que acordamos de modo ameno.

Mas se na memória temos segredos,
Como no baú muito bem trancados,
Às sete chaves muito bem fechados,
A alma sabe todos os nossos enredos.

A nossa alma não precisa de chaves,
Para abrir o nosso cofre tão sagrado,
É mais sentinela, e tudo é registado,
Tal como fazem ao vinho nas caves.

É de concluir que a alma não dorme,
Mas este mistério da vida do espírito,
E ainda que, possa ter algum mérito,
Esse grande mistério é ainda enorme.

Um homem que goste de tudo saber,
Esforça-se a aprender pouco ou nada,
A natureza tem a sabedoria gravada,
Só Deus que sabe tudo, não quer dizer.

Torres Novas, 30/05/2016

Foto: Net

OS ESPÍRITOS NÃO DORMEM































Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Os Espíritos Não Dormem!?

Quando o nosso corpo dorme sereno,
Está a nossa alma ocupada em vigia,
E desenrolando com sonhos e magia,
De que acordamos de modo ameno.

Mas se na memória temos segredos,
Como no baú muito bem trancados,
Às sete chaves muito bem fechados,
A alma sabe todos os nossos enredos.

A nossa alma não precisa de chaves,
Para abrir o nosso cofre tão sagrado,
É mais sentinela, e tudo é registado,
Tal como fazem ao vinho nas caves.

É de concluir que a alma não dorme,
Mas este mistério da vida do espírito,
E ainda que, possa ter algum mérito,
Esse grande mistério é ainda enorme.

Um homem que goste de tudo saber,
Esforça-se a aprender pouco ou nada,
A natureza tem a sabedoria gravada,
Só Deus que sabe tudo, não quer dizer.

Torres Novas, 30/05/2016

Foto: Net

domingo, 29 de maio de 2016

POEMA EXPRESSIONISTA
















Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Poema Expressionista!

Quem diz que a poesia é linda,
Sabe daquilo que muito gosta,
Ou então fez uma boa aposta,
Para levar alguém com a finta.

As palavras são tão traiçoeiras,
Mas cuidado com a pontuação:
Há coisas parecendo o que são,
Elas nem são nada verdadeiras.

Quando algo está a correr mal,
Optem logo na melhor solução,
Com a minha modesta opinião,
Antes cadeia do que o hospital.

O cão da minha linda vizinha,
Namorou com a minha cadela,
Namorei a vizinha à noitinha,
Assim a coisa ficou ela por ela.

Quem no céu conta as estrelas,
É louco ou nada tem que fazer,
As mulheres quanto mais belas,
Tanto melhor se tem de escolher.

Torres Novas, 29/05/2016
Foto: Net

POEMA EXPRESSIONISTA
















Relicário de Manuel Mar.
Autor: Manuel Mar.

Poema Expressionista!

Quem diz que a poesia é linda,
Sabe daquilo que muito gosta,
Ou então fez uma boa aposta,
Para levar alguém com a finta.

As palavras são tão traiçoeiras,
Mas cuidado com a pontuação:
Há coisas parecendo o que são,
Elas nem são nada verdadeiras.

Quando algo está a correr mal,
Optem logo na melhor solução,
Com a minha modesta opinião,
Antes cadeia do que o hospital.

O cão da minha linda vizinha,
Namorou com a minha cadela,
Namorei a vizinha à noitinha,
Assim a coisa ficou ela por ela.

Quem no céu conta as estrelas,
É louco ou nada tem que fazer,
As mulheres quanto mais belas,
Tanto melhor se tem de escolher.

Torres Novas, 29/05/2016
Foto: Net