segunda-feira, 6 de junho de 2016

SAUDADES DO AMOR PERDIDO


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Saudades do amor perdido!

Gostei de ti com amor sincero,
Do que eu te dei boas provas,
Foi bom e esquecer não quero,
Eu nem nunca senti desespero,
Mas tu partiste sem dar novas.

O nosso apaixonado romance,
Foi curto mas deixou saudades
E teve uma recíproca nuance,
Mas foi tão curto seu avance,
Não passou das banalidades.

Sem te despedires tu partiste,
A minha alma ficou perdida,
Muito revoltada e tão triste,
E hoje em mim ainda existe,
Uma tristeza bem incontida.

Nem um Adeus me disseste,
Mas ainda hoje em ti penso,
Tu não sabes o que perdeste,
E nem a despedida me deste,
Só senti um desprezo imenso.

Fui feliz quando te encontrei
E tudo se acabou antes do fim,
Lembro-me bem como chorei,
Queria que fosses o meu Rei,
Tu deixaste de gostar de mim.

Te perdi e ainda em ti penso,
Lembrando quando eu te vi,
Deste-me o desgosto imenso,
Que ainda hoje me convenço,
Que foi tão bom gostar de ti.

E só, vou na vida caminhando,
Ainda a sentir saudades de ti,
Consigo viver e vou sonhando,
Julgando ao teu lado andando
E como quando eu te conheci.
Torres Novas,6/06/2016

 Foto: Net

SAUDADES DO AMOR PERDIDO


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Saudades do amor perdido!

Gostei de ti com amor sincero,
Do que eu te dei boas provas,
Foi bom e esquecer não quero,
Eu nem nunca senti desespero,
Mas tu partiste sem dar novas.

O nosso apaixonado romance,
Foi curto mas deixou saudades
E teve uma recíproca nuance,
Mas foi tão curto seu avance,
Não passou das banalidades.

Sem te despedires tu partiste,
A minha alma ficou perdida,
Muito revoltada e tão triste,
E hoje em mim ainda existe,
Uma tristeza bem incontida.

Nem um Adeus me disseste,
Mas ainda hoje em ti penso,
Tu não sabes o que perdeste,
E nem a despedida me deste,
Só senti um desprezo imenso.

Fui feliz quando te encontrei
E tudo se acabou antes do fim,
Lembro-me bem como chorei,
Queria que fosses o meu Rei,
Tu deixaste de gostar de mim.

Te perdi e ainda em ti penso,
Lembrando quando eu te vi,
Deste-me o desgosto imenso,
Que ainda hoje me convenço,
Que foi tão bom gostar de ti.

E só, vou na vida caminhando,
Ainda a sentir saudades de ti,
Consigo viver e vou sonhando,
Julgando ao teu lado andando
E como quando eu te conheci.
Torres Novas,6/06/2016

 Foto: Net

A FONTE DOS MILAGRES


















Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Fonte dos Milagres!

A fonte da Aldeia era tão milagrosa,
Toda a gente bebe da sua boa água
Sempre ela é fresca, boa e saborosa.
Matava a sede mas tirava a mágoa,
E seu nome era Fonte da Velha Rosa.

Dizem lá que a Velha Rosa ali viveu,
Criando um grande rancho de filhos,
E todo o terreno da fonte era só seu, 
Mas os filhos lhe causaram sarilhos,
Que a Velha o que lá tinha vendeu.

Mas um caso estranho lá aconteceu,
Porque a fonte nesse dia toda secou,
O boato que a Velha a água bebeu,
Lá pelos arredores logo se espalhou
Ao certo não se soube o que sucedeu.

Os filhos dela nunca mais se lá viram,
E a Velha por completo desapareceu,
Talvez a fonte secou e todos partiram,
A velha não foi ela que a água bebeu,
Mas certo é que todos eles se sumiram.

Torres Novas,6/06/2016
Foto: Net

A FONTE DOS MILAGRES


















Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Fonte dos Milagres!

A fonte da Aldeia era tão milagrosa,
Toda a gente bebe da sua boa água
Sempre ela é fresca, boa e saborosa.
Matava a sede mas tirava a mágoa,
E seu nome era Fonte da Velha Rosa.

Dizem lá que a Velha Rosa ali viveu,
Criando um grande rancho de filhos,
E todo o terreno da fonte era só seu, 
Mas os filhos lhe causaram sarilhos,
Que a Velha o que lá tinha vendeu.

Mas um caso estranho lá aconteceu,
Porque a fonte nesse dia toda secou,
O boato que a Velha a água bebeu,
Lá pelos arredores logo se espalhou
Ao certo não se soube o que sucedeu.

Os filhos dela nunca mais se lá viram,
E a Velha por completo desapareceu,
Talvez a fonte secou e todos partiram,
A velha não foi ela que a água bebeu,
Mas certo é que todos eles se sumiram.

Torres Novas,6/06/2016
Foto: Net

OS DESVIOS DA ALMA


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Desvios da Alma!

A maldade do pecado cativa a alma,
Que tão sadicamente pune e castiga,
Os crimes praticados a tudo a obriga,
E dessa clausura dificilmente se salva.

É alma que aos céus não poderá subir,
A não ser que confesse os seus pecados,
Se arrependa ao lhe serem perdoados,
E que prometa, nunca mais irá recair.

Com alma purificada sai da escuridão,
E sente-se a viver mais tranquilamente,
Já livre da punição da vida de pecado.

O arrependido que peça a Deus perdão,
Recebe o estado de graça permanente,
Porque foi por Deus de tudo perdoado.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

OS DESVIOS DA ALMA


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Desvios da Alma!

A maldade do pecado cativa a alma,
Que tão sadicamente pune e castiga,
Os crimes praticados a tudo a obriga,
E dessa clausura dificilmente se salva.

É alma que aos céus não poderá subir,
A não ser que confesse os seus pecados,
Se arrependa ao lhe serem perdoados,
E que prometa, nunca mais irá recair.

Com alma purificada sai da escuridão,
E sente-se a viver mais tranquilamente,
Já livre da punição da vida de pecado.

O arrependido que peça a Deus perdão,
Recebe o estado de graça permanente,
Porque foi por Deus de tudo perdoado.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

PROJECTOS SONHADOS


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Projectos Sonhados!

Sonhei um dia um livro publicar,
Com os poemas que eu escrever,
Para que eles possam sobreviver,
Depois de atar as cartas e findar.

Tanta coisa que eu tenho escrito,
Pode valer muito pouco ou nada,
Mas morrei de alma descansada,
Se cumprir aquilo que tenho dito.

Eu nunca esperei vir a ter a fama,
De poeta nem sequer a de escritor,
Sinto que a musa me abandonou.

Continuo a dormir na velha cama,
Lá passei horas felizes e as de dor,
Sou apenas o que a vida me doou.


Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

PROJECTOS SONHADOS


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Projectos Sonhados!

Sonhei um dia um livro publicar,
Com os poemas que eu escrever,
Para que eles possam sobreviver,
Depois de atar as cartas e findar.

Tanta coisa que eu tenho escrito,
Pode valer muito pouco ou nada,
Mas morrei de alma descansada,
Se cumprir aquilo que tenho dito.

Eu nunca esperei vir a ter a fama,
De poeta nem sequer a de escritor,
Sinto que a musa me abandonou.

Continuo a dormir na velha cama,
Lá passei horas felizes e as de dor,
Sou apenas o que a vida me doou.


Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

domingo, 5 de junho de 2016

DIAS DIFÍCEIS























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar

Dias Difíceis!

Acordei no rescaldo de um sonho
Que me deixou mortificado.
Eram as grandes mágoas do passado,
Que encarnaram no meu pensamento,
E desesperando com esse tormento,
Saltei da cama desorientado,
Bebi um copo de água de mel,
E senti baixar um pouco o fel,
Que se estava a apoderar de mim.
Entrei no Facebook
Esperando distrair o espírito,
Mas o resultado ainda foi pior…
Embirrei com tudo o que me apareceu,
Apaguei tudo o que me apeteceu,
Estava mesmo desequilibrado,
E a fazer só asneiras…
Nada estava a dar certo.
Foi então que decidi…
Comecei a escrever
O que me estava a acontecer
Apenas porque não gostei do sonho
Que me acordou perturbado,
Eram situações do meu passado
Nas quais não gosto,
Nem quero mais pensar,
E que também não quero dizer,
Porque já tenho receio de perder
O que me resta de juízo,
Porque foi enorme o prejuízo,
Que uma grande ceita
De ladrões me deram.
Mas tenho de aguentar,
Filosofar e esquecer?…
Mas é difícil esconder!
Qualquer dia, mais calmo,
Talvez acabe por contar.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

DIAS DIFÍCEIS























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar

Dias Difíceis!

Acordei no rescaldo de um sonho
Que me deixou mortificado.
Eram as grandes mágoas do passado,
Que encarnaram no meu pensamento,
E desesperando com esse tormento,
Saltei da cama desorientado,
Bebi um copo de água de mel,
E senti baixar um pouco o fel,
Que se estava a apoderar de mim.
Entrei no Facebook
Esperando distrair o espírito,
Mas o resultado ainda foi pior…
Embirrei com tudo o que me apareceu,
Apaguei tudo o que me apeteceu,
Estava mesmo desequilibrado,
E a fazer só asneiras…
Nada estava a dar certo.
Foi então que decidi…
Comecei a escrever
O que me estava a acontecer
Apenas porque não gostei do sonho
Que me acordou perturbado,
Eram situações do meu passado
Nas quais não gosto,
Nem quero mais pensar,
E que também não quero dizer,
Porque já tenho receio de perder
O que me resta de juízo,
Porque foi enorme o prejuízo,
Que uma grande ceita
De ladrões me deram.
Mas tenho de aguentar,
Filosofar e esquecer?…
Mas é difícil esconder!
Qualquer dia, mais calmo,
Talvez acabe por contar.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

O SILÊNCIO ESPÍRITUAL






























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Silêncio Espiritual!

Quando medito com a minha alma,
As situações que já vivi no passado,
Sinto a mais profunda paz e calma,
O que me deixa a consciência salva,
O perdão de Deus limpou o pecado.

As reflexões de cariz mais espiritual,
Perscrutam fundo a nossa natureza,
Contrapondo ao nosso sobrenatural,
As acções em que praticámos o mal,
Para que a alma alcance a pureza.

Mantendo o silêncio mais profundo,
Sentindo a recuperar a consciência,
Que irá sobrepor o instinto imundo,
Que a natureza nos deu no mundo,
A que resistimos usando prudência.

E o nosso comportamento habitual,
É respeitar Deus e as humanas leis,
E manter a consciência livre do mal,
Às vezes com a ajuda sobrenatural,
Fazendo bem sempre bem vivereis.

Torres Novas,5/06/2016

 Foto: Net

O SILÊNCIO ESPÍRITUAL






























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Silêncio Espiritual!

Quando medito com a minha alma,
As situações que já vivi no passado,
Sinto a mais profunda paz e calma,
O que me deixa a consciência salva,
O perdão de Deus limpou o pecado.

As reflexões de cariz mais espiritual,
Perscrutam fundo a nossa natureza,
Contrapondo ao nosso sobrenatural,
As acções em que praticámos o mal,
Para que a alma alcance a pureza.

Mantendo o silêncio mais profundo,
Sentindo a recuperar a consciência,
Que irá sobrepor o instinto imundo,
Que a natureza nos deu no mundo,
A que resistimos usando prudência.

E o nosso comportamento habitual,
É respeitar Deus e as humanas leis,
E manter a consciência livre do mal,
Às vezes com a ajuda sobrenatural,
Fazendo bem sempre bem vivereis.

Torres Novas,5/06/2016

 Foto: Net

O PRÓPRIO OLHAR































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Olhar Próprio!

O nosso próprio olhar é enganador,
Só vemos nossa imagem no espelho,
Há no olhar algo muito moderador,
A visão enfraquece até ser-se velho,
Boa visão dá-nos um grande valor,
Ver as luzes intensas não aconselho.

O olhar apenas transmite imagens,
Que o nosso cérebro vai interpretar,
O nosso olhar também vê miragens,
Que sempre nos poderão enganar,
É o olhar nos faz sentir as vertigens,
Mas os olhos nos fazem maravilhar.

O olhar faz sentir muitas saudades,
Do que não vimos há muito tempo,
Com ele nós vemos todas as idades
E maravilhas do nosso firmamento,
Infelizmente também as maldades
Da guerra que faz dor e tormento.

Torres Novas, 5/06/2016
Foto:Net

O PRÓPRIO OLHAR































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Olhar Próprio!

O nosso próprio olhar é enganador,
Só vemos nossa imagem no espelho,
Há no olhar algo muito moderador,
A visão enfraquece até ser-se velho,
Boa visão dá-nos um grande valor,
Ver as luzes intensas não aconselho.

O olhar apenas transmite imagens,
Que o nosso cérebro vai interpretar,
O nosso olhar também vê miragens,
Que sempre nos poderão enganar,
É o olhar nos faz sentir as vertigens,
Mas os olhos nos fazem maravilhar.

O olhar faz sentir muitas saudades,
Do que não vimos há muito tempo,
Com ele nós vemos todas as idades
E maravilhas do nosso firmamento,
Infelizmente também as maldades
Da guerra que faz dor e tormento.

Torres Novas, 5/06/2016
Foto:Net

OS CHEIROS

































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Cheiros!

Quando na semana passada,
Me cheirou muito a esturrado,
À janela toda bem arranjada
Estava a vizinha do meu lado.

Era ela e a ver quem passava,
E esqueceu ao lume a panela,
E cheirava a carne esturrada,
Ouvi o marido ralhar com ela.

Quando andei nos curtumes,
Sentia lá muito mau cheiro,
O que me causou azedumes,
Anos depois não sentia nada.

Quando um menino está sujo,
Fica e logo a cheirar tão mal.
Porque é que o dinheiro sujo,
Fica com um cheiro habitual?

Quando há o fogo nas casas,
O que pode salvar é o cheiro.
Alguém depositou o dinheiro,
E nunca mais lhe viu o cheiro.

Torres Novas, 5/06/2016

Foto: Net

OS CHEIROS

































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Cheiros!

Quando na semana passada,
Me cheirou muito a esturrado,
À janela toda bem arranjada
Estava a vizinha do meu lado.

Era ela e a ver quem passava,
E esqueceu ao lume a panela,
E cheirava a carne esturrada,
Ouvi o marido ralhar com ela.

Quando andei nos curtumes,
Sentia lá muito mau cheiro,
O que me causou azedumes,
Anos depois não sentia nada.

Quando um menino está sujo,
Fica e logo a cheirar tão mal.
Porque é que o dinheiro sujo,
Fica com um cheiro habitual?

Quando há o fogo nas casas,
O que pode salvar é o cheiro.
Alguém depositou o dinheiro,
E nunca mais lhe viu o cheiro.

Torres Novas, 5/06/2016

Foto: Net