quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A FALTA DE SORTE




























Manuel Mar - Poemas

A FALTA DE SORTE…

A falta de sorte de quem joga,
Dizem que dá a sorte no amor,
Quem sabe nadar não se afoga,
Só quem é padre usa sua estola,
Quem é educado pede por favor…

Se azar no jogo é sorte no amor,
Jogar ao amor não dará a sorte,
Vício do jogo é sempre gastador,
Já o vício do amor é encantador
Mas para tudo é preciso a sorte.

A sorte é jogar com moderação,
Pois o poupar dá sempre ganho,
Quem ama dará o seu coração,
Mas ganhará amor com paixão,
E de filhos fará até um rebanho.

Azar e sorte são o jogo da vida,
E ninguém ficará jamais imune,
O que é preciso é a lição sabida,
Nunca ter ambição desmedida,
E usar sempre um bom perfume.

Ninguém deve dormir zangado,
Na vida há as boas e más fazes,
Tudo perdoando e ser perdoado,
Para assim evitar o mau bocado,
Deverá fazer sempre boas pazes.

Manuel Mar.
®Direitos reservados
Torres Novas,18/08/2016

 Foto: Net

A FALTA DE SORTE




























Manuel Mar - Poemas

A FALTA DE SORTE…

A falta de sorte de quem joga,
Dizem que dá a sorte no amor,
Quem sabe nadar não se afoga,
Só quem é padre usa sua estola,
Quem é educado pede por favor…

Se azar no jogo é sorte no amor,
Jogar ao amor não dará a sorte,
Vício do jogo é sempre gastador,
Já o vício do amor é encantador
Mas para tudo é preciso a sorte.

A sorte é jogar com moderação,
Pois o poupar dá sempre ganho,
Quem ama dará o seu coração,
Mas ganhará amor com paixão,
E de filhos fará até um rebanho.

Azar e sorte são o jogo da vida,
E ninguém ficará jamais imune,
O que é preciso é a lição sabida,
Nunca ter ambição desmedida,
E usar sempre um bom perfume.

Ninguém deve dormir zangado,
Na vida há as boas e más fazes,
Tudo perdoando e ser perdoado,
Para assim evitar o mau bocado,
Deverá fazer sempre boas pazes.

Manuel Mar.
®Direitos reservados
Torres Novas,18/08/2016

 Foto: Net

O DESASSOSSEGO INFAME




























Manuel Mar - Poemas

O DESASSOSSEGO INFAME!

O desassossego infame que me invade,
Que corrói toda a minha alma impura,
Que a deixa mais triste, mais insegura,
Sem sequer levar a vida com vontade.

Se foram esses meus erros irreflectidos,
Que me causaram a angustia de viver,
Já paguei por eles demais podem crer,
Porque foram totalmente ressarcidos.

Sinto o estranho receio e desconforto,
Nesse desassossego tudo parece torto,
Que nem para escrever tenho sossego.

Essa revolta que me faz muito infeliz,
Porque me desintegra desde a matriz,
Torna mais vacilante, todo o meu ego.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016

Foto: Net

O DESASSOSSEGO INFAME




























Manuel Mar - Poemas

O DESASSOSSEGO INFAME!

O desassossego infame que me invade,
Que corrói toda a minha alma impura,
Que a deixa mais triste, mais insegura,
Sem sequer levar a vida com vontade.

Se foram esses meus erros irreflectidos,
Que me causaram a angustia de viver,
Já paguei por eles demais podem crer,
Porque foram totalmente ressarcidos.

Sinto o estranho receio e desconforto,
Nesse desassossego tudo parece torto,
Que nem para escrever tenho sossego.

Essa revolta que me faz muito infeliz,
Porque me desintegra desde a matriz,
Torna mais vacilante, todo o meu ego.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016

Foto: Net

AS MINHAS DÚVIDAS






























Manuel Mar - Poemas

AS MINHAS DÚVIDAS

Os sonhos divertidos do meu crescer
As minhas dúvidas eram de loucura,
Travando a guerra do ser ou não ser,
A ânsia desmedida de mais escrever.

Duvidava de ser o poeta verdadeiro,
Sentia na alma ter muitas limitações,
Percorria em sonhos o mundo inteiro,
À procura da razão dessas hesitações.

Para ser poeta, necessitava de saber,
A cabal razão do que queria escrever,
Com a convicção das minhas opiniões.

Porque sinto o clima de insegurança,
E o receio de que a minha esperança
Se frustre e perca todas as convicções.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016

Foto: Net





AS MINHAS DÚVIDAS






























Manuel Mar - Poemas

AS MINHAS DÚVIDAS

Os sonhos divertidos do meu crescer
As minhas dúvidas eram de loucura,
Travando a guerra do ser ou não ser,
A ânsia desmedida de mais escrever.

Duvidava de ser o poeta verdadeiro,
Sentia na alma ter muitas limitações,
Percorria em sonhos o mundo inteiro,
À procura da razão dessas hesitações.

Para ser poeta, necessitava de saber,
A cabal razão do que queria escrever,
Com a convicção das minhas opiniões.

Porque sinto o clima de insegurança,
E o receio de que a minha esperança
Se frustre e perca todas as convicções.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016

Foto: Net





quarta-feira, 17 de agosto de 2016

AMOR À PRIMEIRA VISTA































Manuel Mar - Poemas

Amor à primeira vista!

Eu já não acreditava na ideia
De almas gémeas:
O amor à primeira vista.
Mas estava já a começar
A acreditar no seguinte:
Muito poucas vezes na vida,
Mesmo com sorte,
Poderei encontrar alguém,
Que seja exactamente
Certa e indicada para mim.
Não porque ela seja perfeita,
Ou porque eu o seja,
Mas porque as falhas dela
Combinadas com as minhas
Se organizariam de uma forma
Que permitiria
A que a dois seres diferentes
Funcionassem bem juntos.
Mas só em caso de amor recíproco,
É que isso acontece na vida.
Um amor à primeira vista,
Como acontece na praia…
Acaba muitas vezes por ficar…
Todo enterrado na areia!

Manuel Mar.
®Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016

Foto: Net

AMOR À PRIMEIRA VISTA































Manuel Mar - Poemas

Amor à primeira vista!

Eu já não acreditava na ideia
De almas gémeas:
O amor à primeira vista.
Mas estava já a começar
A acreditar no seguinte:
Muito poucas vezes na vida,
Mesmo com sorte,
Poderei encontrar alguém,
Que seja exactamente
Certa e indicada para mim.
Não porque ela seja perfeita,
Ou porque eu o seja,
Mas porque as falhas dela
Combinadas com as minhas
Se organizariam de uma forma
Que permitiria
A que a dois seres diferentes
Funcionassem bem juntos.
Mas só em caso de amor recíproco,
É que isso acontece na vida.
Um amor à primeira vista,
Como acontece na praia…
Acaba muitas vezes por ficar…
Todo enterrado na areia!

Manuel Mar.
®Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016

Foto: Net

O FLAGELO DO FOGO
























Relicário de Manuel Mar

O FLAGELO DO FOGO

A vida tão carenciada de encanto
Com tanta gente desempregada,
A viver insegura tão desgraçada,
Veio o fogo e houve mais pranto.

O fogo tão traiçoeiro e assassino,
Ateado por mão cruel e criminosa,
Deixou muita gente toda receosa,
Revoltada com seu triste destino.

O povo sofre tantas barbaridades,
Inseguranças e tais calamidades,
Só nos vale é haver almas santas.

As que salvaram ajudando a fugir,
Só com chão para comer e dormir,
E labutaram sempre até às tantas.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas,17/08/2016

Foto: Net

O FLAGELO DO FOGO
























Relicário de Manuel Mar

O FLAGELO DO FOGO

A vida tão carenciada de encanto
Com tanta gente desempregada,
A viver insegura tão desgraçada,
Veio o fogo e houve mais pranto.

O fogo tão traiçoeiro e assassino,
Ateado por mão cruel e criminosa,
Deixou muita gente toda receosa,
Revoltada com seu triste destino.

O povo sofre tantas barbaridades,
Inseguranças e tais calamidades,
Só nos vale é haver almas santas.

As que salvaram ajudando a fugir,
Só com chão para comer e dormir,
E labutaram sempre até às tantas.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas,17/08/2016

Foto: Net

PARA TRIUNFAR DEPRESSA






























Manuel Mar - Poemas

PARA TRIUNFAR DEPRESSA
(Tópicos de Aleixo)

PARA TRIUNFAR DEPRESSA
Não é preciso andar a correr,
Mas é preciso tudo bem saber,
E ter muita lábia na conversa.

CALA CONTIGO O QUE VEJAS
Ser aquilo o que te interessa,
Se souberem o que tu desejas,
Vai-te sair mais cara a peça.

FINGE QUE NÃO TE INTERESSA
Se estiveres mesmo interessado,
Nunca mostres estar com pressa
Nem depois do negócio fechado.

AQUILO QUE MAIS DESEJAS
Diz que tens já a casa cheia,
E nunca saberão que estejas,
A defender teu pé-de-meia.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 17/08/2016

Foto: Net

PARA TRIUNFAR DEPRESSA






























Manuel Mar - Poemas

PARA TRIUNFAR DEPRESSA
(Tópicos de Aleixo)

PARA TRIUNFAR DEPRESSA
Não é preciso andar a correr,
Mas é preciso tudo bem saber,
E ter muita lábia na conversa.

CALA CONTIGO O QUE VEJAS
Ser aquilo o que te interessa,
Se souberem o que tu desejas,
Vai-te sair mais cara a peça.

FINGE QUE NÃO TE INTERESSA
Se estiveres mesmo interessado,
Nunca mostres estar com pressa
Nem depois do negócio fechado.

AQUILO QUE MAIS DESEJAS
Diz que tens já a casa cheia,
E nunca saberão que estejas,
A defender teu pé-de-meia.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 17/08/2016

Foto: Net

SAUDADE LEMBRANÇA TRISTE
































Manuel Mar - Poemas

21 – SAUDADE, LEMBRANÇA TRISTE

Saudade, lembrança triste
Dos bons dias da infância,
Que perdi: agora persiste,
Apesar da longa distância!

De tudo que já não sou...
E daquilo que já padeci…
Não sei porque cá estou!?
Porque já de muito morri!

Passado que tanto insiste
Em lembrar os maus dias,
Vividos com essas arrelias,
Que me fizeram tão triste.

Em fingir que não passou...
E me que tirou capacidade,
Esse tempo me desgraçou,
E já só me resta a saudade.

Autor: Manuel Mar
® Direitos reservados
Torres Novas, 17/08/2016

Foto: Net

SAUDADE LEMBRANÇA TRISTE
































Manuel Mar - Poemas

21 – SAUDADE, LEMBRANÇA TRISTE

Saudade, lembrança triste
Dos bons dias da infância,
Que perdi: agora persiste,
Apesar da longa distância!

De tudo que já não sou...
E daquilo que já padeci…
Não sei porque cá estou!?
Porque já de muito morri!

Passado que tanto insiste
Em lembrar os maus dias,
Vividos com essas arrelias,
Que me fizeram tão triste.

Em fingir que não passou...
E me que tirou capacidade,
Esse tempo me desgraçou,
E já só me resta a saudade.

Autor: Manuel Mar
® Direitos reservados
Torres Novas, 17/08/2016

Foto: Net

QUADRAS POPULARES






























Manuel Mar - Poemas

20 – QUADRAS POPULARES

A vida, às vezes, resume
Contrastes deste teor:
Só se morre de ciúmes
Quando se vive de amor.

Saudade, lembrança triste
De tudo que já não sou...
Passado que tanto insiste
Em fingir que não passou...

Ante as sandálias furadas
Que entre cascalhos gastei,
Não culpo o chão das estradas,
Culpo os maus passos que dei!

Eu suplico: “Volte breve”,
Num bilhete... e na verdade,
A esperança é quem escreve
E quem assina é a saudade!...

Autor: Desconhecido
Torres Novas, 17/08/2016

Foto: Net

QUADRAS POPULARES






























Manuel Mar - Poemas

20 – QUADRAS POPULARES

A vida, às vezes, resume
Contrastes deste teor:
Só se morre de ciúmes
Quando se vive de amor.

Saudade, lembrança triste
De tudo que já não sou...
Passado que tanto insiste
Em fingir que não passou...

Ante as sandálias furadas
Que entre cascalhos gastei,
Não culpo o chão das estradas,
Culpo os maus passos que dei!

Eu suplico: “Volte breve”,
Num bilhete... e na verdade,
A esperança é quem escreve
E quem assina é a saudade!...

Autor: Desconhecido
Torres Novas, 17/08/2016

Foto: Net