- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- A Amizade Virtual!
- Neste admirável mundo novo,
- Sentem-se emoções escaldantes,
- Já nada acontece como dantes,
- Há paixões nascidas à distância,
- Que fazem o amor parecer jogo,
- Com motivações extravagantes,
- Que entrelaçam novos amantes,
- Baseados em mera irrealidade,
- Às vezes pincelando a verdade,
- É a miragem causando sedução,
- Que atrai e seduz muito coração.
- O amor virtual por divertimento,
- Corre o risco de causar seu dano,
- Porque se presta a muito engano,
- Quando as fotos não são as reais,
- As idades podem ser aldrabadas,
- Mas há quem até engane no sexo,
- As mentiras são muito preparadas,
- As conversas são lindas mas fiadas,
- As juras que deviam ser sagradas,
- São apenas simples entretimento.
- Mas o virtual ganhou realidade,
- O seu carácter mostra a verdade,
- Que ultrapassa qualquer dúvida.
- Assim atingiu a sua maturidade,
- Como grande constante da vida,
- Concreta e muito bem definida,
- Que é a maravilha da mocidade,
- Que nela vibra e sem leviandade,
- Gastando ai grande parte da vida,
- Em busca de lazer e boa amizade.
- Torres Novas, 11/04/2016
domingo, 10 de abril de 2016
A AMIZADE VIRTUAL
A AMIZADE VIRTUAL
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- A Amizade Virtual!
- Neste admirável mundo novo,
- Sentem-se emoções escaldantes,
- Já nada acontece como dantes,
- Há paixões nascidas à distância,
- Que fazem o amor parecer jogo,
- Com motivações extravagantes,
- Que entrelaçam novos amantes,
- Baseados em mera irrealidade,
- Às vezes pincelando a verdade,
- É a miragem causando sedução,
- Que atrai e seduz muito coração.
- O amor virtual por divertimento,
- Corre o risco de causar seu dano,
- Porque se presta a muito engano,
- Quando as fotos não são as reais,
- As idades podem ser aldrabadas,
- Mas há quem até engane no sexo,
- As mentiras são muito preparadas,
- As conversas são lindas mas fiadas,
- As juras que deviam ser sagradas,
- São apenas simples entretimento.
- Mas o virtual ganhou realidade,
- O seu carácter mostra a verdade,
- Que ultrapassa qualquer dúvida.
- Assim atingiu a sua maturidade,
- Como grande constante da vida,
- Concreta e muito bem definida,
- Que é a maravilha da mocidade,
- Que nela vibra e sem leviandade,
- Gastando ai grande parte da vida,
- Em busca de lazer e boa amizade.
- Torres Novas, 11/04/2016
POEMA FILOSOFAL
- Manuel Mar - Décimas
- POEMA FOLOSOFAL
- Ninguém sabe bem ao certo,
- O que pode esperar da vida.
- A vida nasce feita de sonhos,
- Que tecemos com esperança.
- Ninguém deseja ser vítima
- Das más acções de quem
- Anda por maus caminhos.
- Quem mostra suas virtudes,
- Tomando nobres atitudes,
- É sempre muito louvado.
- Quem fala só por falar,
- Sem pensar no que diz,
- Não tem discernimento,
- Arrepende-se de imediato.
- Quem usa os seus talentos,
- Tem sempre boas opiniões,
- Defende-se com argumentos.
- Aprendemos mais errando,
- Já que os erros nos ensinam,
- E nos fazem aprender bem,
- As regras do bom viver.
- Só perde quem faz guerra,
- Só ganha quem dá ajuda,
- Faz bem quem se muda,
- Praticando sempre o bem,
- Luta pelo seu nobre ideal.
- Todo aquele que mostra
- Ser constante na sua vida,
- Com ideias bem definidas,
- De repúdio a todo o mal:
- É bom o seu pensamento,
- Porque vive sem sobressaltos,
- Tudo consegue e apruma,
- A sua grande fortuna,
- É amar o seu semelhante.
- A sua rectidão é importante,
- Que mostra a cada instante,
- Ao proteger o seu irmão,
- Defende também a Nação,
- Criando a paz e a união.
- A gente sabe que os sonhos
- São um fermento da vida.
- Que o vinho faz risonhos
- E dá esperança renascida.
- Todas as estrelas iluminam,
- A noite da humanidade.
- O ser é sedento de verdade
- E não perdoa ao descuidado.
- O espírito é um ser alado,
- Para vaguear à vontade,
- Entre as trevas da maldade,
- Por onde reina o pecado,
- Sem dó nem piedade,
- É um demónio velhaco,
- Contra o pobre e o fraco.
- Se o espírito é de paz e verdade,
- Luta sempre contra a maldade.
- Toda a gente precisa de sonhar,
- Porque o sonho é alenta a vida,
- Dá esperança e traz felicidade,
- Mata a tristeza duma partida,
- Segue seu caminho desinibido,
- Repudia tudo o que é proibido,
- Passa sua vida crente e feliz
- Cheia de amor, bem colorida,
- A viver o seu sonho dourado,
- Porque o mundo só avança,
- Quando o sonho é realizado.
- Torres Novas, 10/04/2016
POEMA FILOSOFAL
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Poema Filosofal!
- Ninguém sabe bem ao certo,
- O que pode esperar da vida.
- A vida nasce feita de sonhos,
- Que tecemos com esperança.
- Ninguém deseja ser vítima
- Das más acções de quem
- Anda por maus caminhos.
- Quem mostra suas virtudes,
- Tomando nobres atitudes,
- É sempre muito louvado.
- Quem fala só por falar,
- Sem pensar no que diz,
- Não tem discernimento,
- Arrepende-se de imediato.
- Quem usa os seus talentos,
- Tem sempre boas opiniões,
- Defende-se com argumentos.
- Aprendemos mais errando,
- Já que os erros nos ensinam,
- E nos fazem aprender bem,
- As regras do bom viver.
- Só perde quem faz guerra,
- Só ganha quem dá ajuda,
- Faz bem quem se muda,
- Praticando sempre o bem,
- Luta pelo seu nobre ideal.
- Todo aquele que mostra
- Ser constante na sua vida,
- Com ideias bem definidas,
- De repúdio a todo o mal:
- É bom o seu pensamento,
- Porque vive sem sobressaltos,
- Tudo consegue e apruma,
- A sua grande fortuna,
- É amar o seu semelhante.
- A sua rectidão é importante,
- Que mostra a cada instante,
- Ao proteger o seu irmão,
- Defende também a Nação,
- Criando a paz e a união.
- A gente sabe que os sonhos
- São um fermento da vida.
- Que o vinho faz risonhos
- E dá esperança renascida.
- Todas as estrelas iluminam,
- A noite da humanidade.
- O ser é sedento de verdade
- E não perdoa ao descuidado.
- O espírito é um ser alado,
- Para vaguear à vontade,
- Entre as trevas da maldade,
- Por onde reina o pecado,
- Sem dó nem piedade,
- É um demónio velhaco,
- Contra o pobre e o fraco.
- Se o espírito é de paz e verdade,
- Luta sempre contra a maldade.
- Toda a gente precisa de sonhar,
- Porque o sonho é alenta a vida,
- Dá esperança e traz felicidade,
- Mata a tristeza duma partida,
- Segue seu caminho desinibido,
- Repudia tudo o que é proibido,
- Passa sua vida crente e feliz
- Cheia de amor, bem colorida,
- A viver o seu sonho dourado,
- Porque o mundo só avança,
- Quando o sonho é realizado.
- Torres Novas, 10/04/2016
POEMA FILOSOFAL
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Poema Filosofal!
- Ninguém sabe bem ao certo,
- O que pode esperar da vida.
- A vida nasce feita de sonhos,
- Que tecemos com esperança.
- Ninguém deseja ser vítima
- Das más acções de quem
- Anda por maus caminhos.
- Quem mostra suas virtudes,
- Tomando nobres atitudes,
- É sempre muito louvado.
- Quem fala só por falar,
- Sem pensar no que diz,
- Não tem discernimento,
- Arrepende-se de imediato.
- Quem usa os seus talentos,
- Tem sempre boas opiniões,
- Defende-se com argumentos.
- Aprendemos mais errando,
- Já que os erros nos ensinam,
- E nos fazem aprender bem,
- As regras do bom viver.
- Só perde quem faz guerra,
- Só ganha quem dá ajuda,
- Faz bem quem se muda,
- Praticando sempre o bem,
- Luta pelo seu nobre ideal.
- Todo aquele que mostra
- Ser constante na sua vida,
- Com ideias bem definidas,
- De repúdio a todo o mal:
- É bom o seu pensamento,
- Porque vive sem sobressaltos,
- Tudo consegue e apruma,
- A sua grande fortuna,
- É amar o seu semelhante.
- A sua rectidão é importante,
- Que mostra a cada instante,
- Ao proteger o seu irmão,
- Defende também a Nação,
- Criando a paz e a união.
- A gente sabe que os sonhos
- São um fermento da vida.
- Que o vinho faz risonhos
- E dá esperança renascida.
- Todas as estrelas iluminam,
- A noite da humanidade.
- O ser é sedento de verdade
- E não perdoa ao descuidado.
- O espírito é um ser alado,
- Para vaguear à vontade,
- Entre as trevas da maldade,
- Por onde reina o pecado,
- Sem dó nem piedade,
- É um demónio velhaco,
- Contra o pobre e o fraco.
- Se o espírito é de paz e verdade,
- Luta sempre contra a maldade.
- Toda a gente precisa de sonhar,
- Porque o sonho é alenta a vida,
- Dá esperança e traz felicidade,
- Mata a tristeza duma partida,
- Segue seu caminho desinibido,
- Repudia tudo o que é proibido,
- Passa sua vida crente e feliz
- Cheia de amor, bem colorida,
- A viver o seu sonho dourado,
- Porque o mundo só avança,
- Quando o sonho é realizado.
- Torres Novas, 10/04/2016
sábado, 9 de abril de 2016
VIAGEM NO TEMPO INFINITO
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Viagem no Tempo Infinito!
- Desci a rua da esperança,
- Procurando o meu rumo,
- Seguia a passo ligeiro,
- A viver uma doce ilusão,
- Sentindo aflito o coração,
- E passado um tempo breve,
- Tive fome e senti sede,
- Parei para comer e beber,
- Depois cabei por adormecer,
- A sonhar que andava
- Perdido no mundo.
- Mais tarde ao acordar,
- Fiquei parado no tempo,
- Como marinheiro naufragado,
- Num mar agitado e cruel,
- Senti-me mal e transtornado,
- Sem atinar com o destino.
- Eu queria encontrar o paraíso,
- Que foi perdido por Adão e Eva,
- Nem que para tal fosse preciso,
- Calcorrear este mundo inteiro,
- Tão malfadado e traiçoeiro,
- Que a nossa vida hostiliza.
- Acabei por ir pedir ajuda
- A uma velha cartomante,
- Que me mandou ter juízo,
- Porque nem que fosse rico,
- Para chegar ao paraíso,
- Seria preciso primeiro
- Derrotar o diabo imundo.
- A vida é uma viagem insegura,
- O tempo só acaba com a morte,
- Quando chegar a hora vera.
- Mas poderemos viver felizes,
- Doando muito amor e ternura,
- Para usufruir o paraíso na terra.
- Torres Novas, 9/04/2016
VIAGEM NO TEMPO INFINITO
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Viagem no Tempo Infinito!
- Desci a rua da esperança,
- Procurando o meu rumo,
- Seguia a passo ligeiro,
- A viver uma doce ilusão,
- Sentindo aflito o coração,
- E passado um tempo breve,
- Tive fome e senti sede,
- Parei para comer e beber,
- Depois cabei por adormecer,
- A sonhar que andava
- Perdido no mundo.
- Mais tarde ao acordar,
- Fiquei parado no tempo,
- Como marinheiro naufragado,
- Num mar agitado e cruel,
- Senti-me mal e transtornado,
- Sem atinar com o destino.
- Eu queria encontrar o paraíso,
- Que foi perdido por Adão e Eva,
- Nem que para tal fosse preciso,
- Calcorrear este mundo inteiro,
- Tão malfadado e traiçoeiro,
- Que a nossa vida hostiliza.
- Acabei por ir pedir ajuda
- A uma velha cartomante,
- Que me mandou ter juízo,
- Porque nem que fosse rico,
- Para chegar ao paraíso,
- Seria preciso primeiro
- Derrotar o diabo imundo.
- A vida é uma viagem insegura,
- O tempo só acaba com a morte,
- Quando chegar a hora vera.
- Mas poderemos viver felizes,
- Doando muito amor e ternura,
- Para usufruir o paraíso na terra.
- Torres Novas, 9/04/2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
A CANÇÃO DA VIDA
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- A Canção da Vida!
- Conta uma lenda antiga,
- Que num campo com magia,
- Uma bela lagoa se formou,
- Cheia de águas cristalinas,
- Que brotavam da fonte da vida,
- No meio de altas colinas,
- Formando um rio sinuoso,
- Que deu vida à lagoa,
- E no mar desaguou,
- Tímido como criança.
- Dizia essa linda canção,
- Que na lagoa se reflectia,
- Um rosto de menina encantada,
- Como estrela sorridente,
- Cheia de encanto e beleza,
- Da sua mãe a natureza.
- A trança dessa miúda,
- Agitava as águas da lagoa,
- Libertando a sua paixão,
- Para se encontrar às escondidas,
- Com um nobre marinheiro,
- O seu verdadeiro amor.
- Incontida
- A linda menina,
- Nua e resplandecente,
- Em noites de luar,
- Beijava o seu amado,
- Com ternura divina,
- Em cada enlace.
- Contava ainda a canção,
- Que a doce menina
- Quando adormecia
- Sonhava enamorada,
- E acordava ofegante,
- Sentindo vibrar a paixão.
- Diz-se também:
- Que esse canto de amor,
- Ainda hoje é escutado,
- Por quem mergulhar na lagoa,
- Cheio de amor e paixão,
- Recebe uma bênção sagrada,
- Que alegra a alma
- E dá vida
- Ao seu coração.
- Torres Novas, 8/04/2016
A CANÇÃO DA VIDA
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- A Canção da Vida!
- Conta uma lenda antiga,
- Que num campo com magia,
- Uma bela lagoa se formou,
- Cheia de águas cristalinas,
- Que brotavam da fonte da vida,
- No meio de altas colinas,
- Formando um rio sinuoso,
- Que deu vida à lagoa,
- E no mar desaguou,
- Tímido como criança.
- Dizia essa linda canção,
- Que na lagoa se reflectia,
- Um rosto de menina encantada,
- Como estrela sorridente,
- Cheia de encanto e beleza,
- Da sua mãe a natureza.
- A trança dessa miúda,
- Agitava as águas da lagoa,
- Libertando a sua paixão,
- Para se encontrar às escondidas,
- Com um nobre marinheiro,
- O seu verdadeiro amor.
- Incontida
- A linda menina,
- Nua e resplandecente,
- Em noites de luar,
- Beijava o seu amado,
- Com ternura divina,
- Em cada enlace.
- Contava ainda a canção,
- Que a doce menina
- Quando adormecia
- Sonhava enamorada,
- E acordava ofegante,
- Sentindo vibrar a paixão.
- Diz-se também:
- Que esse canto de amor,
- Ainda hoje é escutado,
- Por quem mergulhar na lagoa,
- Cheio de amor e paixão,
- Recebe uma bênção sagrada,
- Que alegra a alma
- E dá vida
- Ao seu coração.
- Torres Novas, 8/04/2016
DESVELO SENTIMENTAL
Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.
Desvelo sentimental!
Sentei-me…
Na minha consciência!?
Olhando-me intensamente…
Com olhar inteligente!
Senti uma luz de esperança,
Navegando inseguro,
Um sentimento imaturo,
Percorrendo um caminho,
Procurando um carinho,
Um amor terno e puro.
Mas… esse amor desejado,
Tão falsamente se exibia,
Que mais o demónio parecia,
Sufocando um anjo amado…
Um espírito revoltado,
Empunhando espada de lume,
Não era sorte de amor,
Era só o pérfido ciúme.
Querendo meu amor proteger,
Fiz-lhe um grão juramento!
Que o amaria até morrer,
Que carregaria minha cruz,
Cheio de amor infinito,
Fazendo das trevas luz,
Festejando com alegria,
Cada noite e cada dia.
Mas… meti-me por um atalho,
Perdi-me numa terra ingrata,
Onde lutei para me salvar,
Onde acabei por acordar,
Afinal era mais um pesadelo,
De quem ama cego por desvelo.
Torres Novas, 08/04/5016
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