- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- Almas em Estado de Graça!
- A alegria de viver docemente,
- Nasce na alma quando pura,
- Torna-se piedosa e clemente,
- Porque a verdade que sente,
- É mais clara que a brancura.
- A sua alvura é transparente,
- E reflecte-se no seu semblante,
- A sua bondade é comovente,
- Pois faz o bem a toda a gente,
- Sem se fazer nada importante.
- São almas com vida tão santa,
- Que estão no estado de graça,
- Com a voz meiga na garganta,
- A sua coragem é sempre tanta,
- Que amparam muita desgraça.
- São almas estranhas no mundo
- Muito mau e a viver em terror,
- Mas elas vivem amor profundo,
- Ajudando o pobre vagabundo,
- Consolando o seu mal e sua dor.
- A sua imagem emana santidade,
- São almas nobres e abençoadas,
- Que só vivem amando a verdade,
- Suas obras são todas de piedade,
- E que nunca são recompensadas.
- Torres Novas, 11/04/2016
segunda-feira, 11 de abril de 2016
ALMAS EM ESTADO DE GRAÇA
ALMAS EM ESTADO DE GRAÇA
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- Almas em Estado de Graça!
- A alegria de viver docemente,
- Nasce na alma quando pura,
- Torna-se piedosa e clemente,
- Porque a verdade que sente,
- É mais clara que a brancura.
- A sua alvura é transparente,
- E reflecte-se no seu semblante,
- A sua bondade é comovente,
- Pois faz o bem a toda a gente,
- Sem se fazer nada importante.
- São almas com vida tão santa,
- Que estão no estado de graça,
- Com a voz meiga na garganta,
- A sua coragem é sempre tanta,
- Que amparam muita desgraça.
- São almas estranhas no mundo
- Muito mau e a viver em terror,
- Mas elas vivem amor profundo,
- Ajudando o pobre vagabundo,
- Consolando o seu mal e sua dor.
- A sua imagem emana santidade,
- São almas nobres e abençoadas,
- Que só vivem amando a verdade,
- Suas obras são todas de piedade,
- E que nunca são recompensadas.
- Torres Novas, 11/04/2016
O PRAZER DE ESCREVER
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- O Prazer de escrever!
- Quando estou a escrever,
- Sinto um grande prazer,
- E uma alegria incontida,
- Que abraça a minha vida,
- Com a paixão pelos versos,
- Com pensamentos diversos,
- Lavrados no fundo da alma,
- Jorrando o amor e a calma,
- Como a água da nascente,
- Que corre tão docemente.
- A flor usa todo o perfume,
- Que exala como queixume,
- Para mostrar como é bela,
- A quem não repara nela.
- Os versos usam a beleza,
- Como sua maior riqueza,
- De encanto e de prazer,
- São como água a nascer,
- Matam a sede à tristeza,
- São nobres por natureza.
- A água corre murmurando,
- Muito verso nasce chorando,
- As suas mágoas e suas dores,
- São grandes os seus amores.
- Os versos extravasam amor,
- Demonstrando com primor,
- Toda a beleza da sua alma,
- Que a sua esperança salva,
- Preservando a sua paixão,
- No cofre que é seu coração.
- É do amor que nasce o verso,
- E mostra que no seu reverso,
- Está quem fala da sua dor,
- Que narra cheio de fervor,
- A sua paixão pela natureza,
- Com amor, ternura e pureza,
- Fala do que se está passando,
- De como vamos caminhando,
- Desejando um melhor futuro,
- Porque viver é sempre duro.
- Torres Novas, 11/04/2016
O PRAZER DE ESCREVER
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- O Prazer de escrever!
- Quando estou a escrever,
- Sinto um grande prazer,
- E uma alegria incontida,
- Que abraça a minha vida,
- Com a paixão pelos versos,
- Com pensamentos diversos,
- Lavrados no fundo da alma,
- Jorrando o amor e a calma,
- Como a água da nascente,
- Que corre tão docemente.
- A flor usa todo o perfume,
- Que exala como queixume,
- Para mostrar como é bela,
- A quem não repara nela.
- Os versos usam a beleza,
- Como sua maior riqueza,
- De encanto e de prazer,
- São como água a nascer,
- Matam a sede à tristeza,
- São nobres por natureza.
- A água corre murmurando,
- Muito verso nasce chorando,
- As suas mágoas e suas dores,
- São grandes os seus amores.
- Os versos extravasam amor,
- Demonstrando com primor,
- Toda a beleza da sua alma,
- Que a sua esperança salva,
- Preservando a sua paixão,
- No cofre que é seu coração.
- É do amor que nasce o verso,
- E mostra que no seu reverso,
- Está quem fala da sua dor,
- Que narra cheio de fervor,
- A sua paixão pela natureza,
- Com amor, ternura e pureza,
- Fala do que se está passando,
- De como vamos caminhando,
- Desejando um melhor futuro,
- Porque viver é sempre duro.
- Torres Novas, 11/04/2016
domingo, 10 de abril de 2016
A AMIZADE VIRTUAL
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- A Amizade Virtual!
- Neste admirável mundo novo,
- Sentem-se emoções escaldantes,
- Já nada acontece como dantes,
- Há paixões nascidas à distância,
- Que fazem o amor parecer jogo,
- Com motivações extravagantes,
- Que entrelaçam novos amantes,
- Baseados em mera irrealidade,
- Às vezes pincelando a verdade,
- É a miragem causando sedução,
- Que atrai e seduz muito coração.
- O amor virtual por divertimento,
- Corre o risco de causar seu dano,
- Porque se presta a muito engano,
- Quando as fotos não são as reais,
- As idades podem ser aldrabadas,
- Mas há quem até engane no sexo,
- As mentiras são muito preparadas,
- As conversas são lindas mas fiadas,
- As juras que deviam ser sagradas,
- São apenas simples entretimento.
- Mas o virtual ganhou realidade,
- O seu carácter mostra a verdade,
- Que ultrapassa qualquer dúvida.
- Assim atingiu a sua maturidade,
- Como grande constante da vida,
- Concreta e muito bem definida,
- Que é a maravilha da mocidade,
- Que nela vibra e sem leviandade,
- Gastando ai grande parte da vida,
- Em busca de lazer e boa amizade.
- Torres Novas, 11/04/2016
A AMIZADE VIRTUAL
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- A Amizade Virtual!
- Neste admirável mundo novo,
- Sentem-se emoções escaldantes,
- Já nada acontece como dantes,
- Há paixões nascidas à distância,
- Que fazem o amor parecer jogo,
- Com motivações extravagantes,
- Que entrelaçam novos amantes,
- Baseados em mera irrealidade,
- Às vezes pincelando a verdade,
- É a miragem causando sedução,
- Que atrai e seduz muito coração.
- O amor virtual por divertimento,
- Corre o risco de causar seu dano,
- Porque se presta a muito engano,
- Quando as fotos não são as reais,
- As idades podem ser aldrabadas,
- Mas há quem até engane no sexo,
- As mentiras são muito preparadas,
- As conversas são lindas mas fiadas,
- As juras que deviam ser sagradas,
- São apenas simples entretimento.
- Mas o virtual ganhou realidade,
- O seu carácter mostra a verdade,
- Que ultrapassa qualquer dúvida.
- Assim atingiu a sua maturidade,
- Como grande constante da vida,
- Concreta e muito bem definida,
- Que é a maravilha da mocidade,
- Que nela vibra e sem leviandade,
- Gastando ai grande parte da vida,
- Em busca de lazer e boa amizade.
- Torres Novas, 11/04/2016
POEMA FILOSOFAL
- Manuel Mar - Décimas
- POEMA FOLOSOFAL
- Ninguém sabe bem ao certo,
- O que pode esperar da vida.
- A vida nasce feita de sonhos,
- Que tecemos com esperança.
- Ninguém deseja ser vítima
- Das más acções de quem
- Anda por maus caminhos.
- Quem mostra suas virtudes,
- Tomando nobres atitudes,
- É sempre muito louvado.
- Quem fala só por falar,
- Sem pensar no que diz,
- Não tem discernimento,
- Arrepende-se de imediato.
- Quem usa os seus talentos,
- Tem sempre boas opiniões,
- Defende-se com argumentos.
- Aprendemos mais errando,
- Já que os erros nos ensinam,
- E nos fazem aprender bem,
- As regras do bom viver.
- Só perde quem faz guerra,
- Só ganha quem dá ajuda,
- Faz bem quem se muda,
- Praticando sempre o bem,
- Luta pelo seu nobre ideal.
- Todo aquele que mostra
- Ser constante na sua vida,
- Com ideias bem definidas,
- De repúdio a todo o mal:
- É bom o seu pensamento,
- Porque vive sem sobressaltos,
- Tudo consegue e apruma,
- A sua grande fortuna,
- É amar o seu semelhante.
- A sua rectidão é importante,
- Que mostra a cada instante,
- Ao proteger o seu irmão,
- Defende também a Nação,
- Criando a paz e a união.
- A gente sabe que os sonhos
- São um fermento da vida.
- Que o vinho faz risonhos
- E dá esperança renascida.
- Todas as estrelas iluminam,
- A noite da humanidade.
- O ser é sedento de verdade
- E não perdoa ao descuidado.
- O espírito é um ser alado,
- Para vaguear à vontade,
- Entre as trevas da maldade,
- Por onde reina o pecado,
- Sem dó nem piedade,
- É um demónio velhaco,
- Contra o pobre e o fraco.
- Se o espírito é de paz e verdade,
- Luta sempre contra a maldade.
- Toda a gente precisa de sonhar,
- Porque o sonho é alenta a vida,
- Dá esperança e traz felicidade,
- Mata a tristeza duma partida,
- Segue seu caminho desinibido,
- Repudia tudo o que é proibido,
- Passa sua vida crente e feliz
- Cheia de amor, bem colorida,
- A viver o seu sonho dourado,
- Porque o mundo só avança,
- Quando o sonho é realizado.
- Torres Novas, 10/04/2016
POEMA FILOSOFAL
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Poema Filosofal!
- Ninguém sabe bem ao certo,
- O que pode esperar da vida.
- A vida nasce feita de sonhos,
- Que tecemos com esperança.
- Ninguém deseja ser vítima
- Das más acções de quem
- Anda por maus caminhos.
- Quem mostra suas virtudes,
- Tomando nobres atitudes,
- É sempre muito louvado.
- Quem fala só por falar,
- Sem pensar no que diz,
- Não tem discernimento,
- Arrepende-se de imediato.
- Quem usa os seus talentos,
- Tem sempre boas opiniões,
- Defende-se com argumentos.
- Aprendemos mais errando,
- Já que os erros nos ensinam,
- E nos fazem aprender bem,
- As regras do bom viver.
- Só perde quem faz guerra,
- Só ganha quem dá ajuda,
- Faz bem quem se muda,
- Praticando sempre o bem,
- Luta pelo seu nobre ideal.
- Todo aquele que mostra
- Ser constante na sua vida,
- Com ideias bem definidas,
- De repúdio a todo o mal:
- É bom o seu pensamento,
- Porque vive sem sobressaltos,
- Tudo consegue e apruma,
- A sua grande fortuna,
- É amar o seu semelhante.
- A sua rectidão é importante,
- Que mostra a cada instante,
- Ao proteger o seu irmão,
- Defende também a Nação,
- Criando a paz e a união.
- A gente sabe que os sonhos
- São um fermento da vida.
- Que o vinho faz risonhos
- E dá esperança renascida.
- Todas as estrelas iluminam,
- A noite da humanidade.
- O ser é sedento de verdade
- E não perdoa ao descuidado.
- O espírito é um ser alado,
- Para vaguear à vontade,
- Entre as trevas da maldade,
- Por onde reina o pecado,
- Sem dó nem piedade,
- É um demónio velhaco,
- Contra o pobre e o fraco.
- Se o espírito é de paz e verdade,
- Luta sempre contra a maldade.
- Toda a gente precisa de sonhar,
- Porque o sonho é alenta a vida,
- Dá esperança e traz felicidade,
- Mata a tristeza duma partida,
- Segue seu caminho desinibido,
- Repudia tudo o que é proibido,
- Passa sua vida crente e feliz
- Cheia de amor, bem colorida,
- A viver o seu sonho dourado,
- Porque o mundo só avança,
- Quando o sonho é realizado.
- Torres Novas, 10/04/2016
POEMA FILOSOFAL
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Poema Filosofal!
- Ninguém sabe bem ao certo,
- O que pode esperar da vida.
- A vida nasce feita de sonhos,
- Que tecemos com esperança.
- Ninguém deseja ser vítima
- Das más acções de quem
- Anda por maus caminhos.
- Quem mostra suas virtudes,
- Tomando nobres atitudes,
- É sempre muito louvado.
- Quem fala só por falar,
- Sem pensar no que diz,
- Não tem discernimento,
- Arrepende-se de imediato.
- Quem usa os seus talentos,
- Tem sempre boas opiniões,
- Defende-se com argumentos.
- Aprendemos mais errando,
- Já que os erros nos ensinam,
- E nos fazem aprender bem,
- As regras do bom viver.
- Só perde quem faz guerra,
- Só ganha quem dá ajuda,
- Faz bem quem se muda,
- Praticando sempre o bem,
- Luta pelo seu nobre ideal.
- Todo aquele que mostra
- Ser constante na sua vida,
- Com ideias bem definidas,
- De repúdio a todo o mal:
- É bom o seu pensamento,
- Porque vive sem sobressaltos,
- Tudo consegue e apruma,
- A sua grande fortuna,
- É amar o seu semelhante.
- A sua rectidão é importante,
- Que mostra a cada instante,
- Ao proteger o seu irmão,
- Defende também a Nação,
- Criando a paz e a união.
- A gente sabe que os sonhos
- São um fermento da vida.
- Que o vinho faz risonhos
- E dá esperança renascida.
- Todas as estrelas iluminam,
- A noite da humanidade.
- O ser é sedento de verdade
- E não perdoa ao descuidado.
- O espírito é um ser alado,
- Para vaguear à vontade,
- Entre as trevas da maldade,
- Por onde reina o pecado,
- Sem dó nem piedade,
- É um demónio velhaco,
- Contra o pobre e o fraco.
- Se o espírito é de paz e verdade,
- Luta sempre contra a maldade.
- Toda a gente precisa de sonhar,
- Porque o sonho é alenta a vida,
- Dá esperança e traz felicidade,
- Mata a tristeza duma partida,
- Segue seu caminho desinibido,
- Repudia tudo o que é proibido,
- Passa sua vida crente e feliz
- Cheia de amor, bem colorida,
- A viver o seu sonho dourado,
- Porque o mundo só avança,
- Quando o sonho é realizado.
- Torres Novas, 10/04/2016
sábado, 9 de abril de 2016
VIAGEM NO TEMPO INFINITO
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Viagem no Tempo Infinito!
- Desci a rua da esperança,
- Procurando o meu rumo,
- Seguia a passo ligeiro,
- A viver uma doce ilusão,
- Sentindo aflito o coração,
- E passado um tempo breve,
- Tive fome e senti sede,
- Parei para comer e beber,
- Depois cabei por adormecer,
- A sonhar que andava
- Perdido no mundo.
- Mais tarde ao acordar,
- Fiquei parado no tempo,
- Como marinheiro naufragado,
- Num mar agitado e cruel,
- Senti-me mal e transtornado,
- Sem atinar com o destino.
- Eu queria encontrar o paraíso,
- Que foi perdido por Adão e Eva,
- Nem que para tal fosse preciso,
- Calcorrear este mundo inteiro,
- Tão malfadado e traiçoeiro,
- Que a nossa vida hostiliza.
- Acabei por ir pedir ajuda
- A uma velha cartomante,
- Que me mandou ter juízo,
- Porque nem que fosse rico,
- Para chegar ao paraíso,
- Seria preciso primeiro
- Derrotar o diabo imundo.
- A vida é uma viagem insegura,
- O tempo só acaba com a morte,
- Quando chegar a hora vera.
- Mas poderemos viver felizes,
- Doando muito amor e ternura,
- Para usufruir o paraíso na terra.
- Torres Novas, 9/04/2016
VIAGEM NO TEMPO INFINITO
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Viagem no Tempo Infinito!
- Desci a rua da esperança,
- Procurando o meu rumo,
- Seguia a passo ligeiro,
- A viver uma doce ilusão,
- Sentindo aflito o coração,
- E passado um tempo breve,
- Tive fome e senti sede,
- Parei para comer e beber,
- Depois cabei por adormecer,
- A sonhar que andava
- Perdido no mundo.
- Mais tarde ao acordar,
- Fiquei parado no tempo,
- Como marinheiro naufragado,
- Num mar agitado e cruel,
- Senti-me mal e transtornado,
- Sem atinar com o destino.
- Eu queria encontrar o paraíso,
- Que foi perdido por Adão e Eva,
- Nem que para tal fosse preciso,
- Calcorrear este mundo inteiro,
- Tão malfadado e traiçoeiro,
- Que a nossa vida hostiliza.
- Acabei por ir pedir ajuda
- A uma velha cartomante,
- Que me mandou ter juízo,
- Porque nem que fosse rico,
- Para chegar ao paraíso,
- Seria preciso primeiro
- Derrotar o diabo imundo.
- A vida é uma viagem insegura,
- O tempo só acaba com a morte,
- Quando chegar a hora vera.
- Mas poderemos viver felizes,
- Doando muito amor e ternura,
- Para usufruir o paraíso na terra.
- Torres Novas, 9/04/2016
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