quarta-feira, 4 de maio de 2016

A BELA NATUREZA





















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A BELA NATUREZA!

Bem cheirosa e colorida é a natureza,
Que por vezes mostra ares de vaidosa,
O que provem da sua colossal beleza,
A magnitude de uma flor cor-de-rosa,
A sua alma encerra encanto e pureza,
Porventura da jóia mais maravilhosa.

Encontra o seu apogeu na Primavera,
Onde se mostra atraente e caprichosa,
Finda a invernia muito hostil e severa,
Reaparece sempre altiva e tão vistosa,
Mas nunca é castigadora nem austera,
Pelo contrário é mãe amiga e bondosa.

Os campos produzem os bons produtos,
Que nos dão a saúde e toda a riqueza,
Ela é a senhora de poderosos atributos,
Mas põe de lado os ciúmes e a avareza,
Oferecendo-nos os seus melhores frutos,
Porque é soberana e tem forte realeza.

Na Primavera as aves fazem os ninhos,
A mostrarem a todos os seres humanos,
Como trabalham repletas de carinhos,
Repetindo ou renovando todos os anos,
Onde nascem e criam os seus filhinhos,
E defendem do inimigo que faz danos.

Ela é sempre uma mãe boa protectora,
Alimenta todos os seres do nosso mundo,
A sua matriz contem raiz conservadora,
Que nos consagra o seu amor profundo,
E que cumpre sempre e na devida hora,
Que não falha nem sequer um segundo.

Torres Novas, 4/05/2016

Foto: Net

A BELA NATUREZA





















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A BELA NATUREZA!

Bem cheirosa e colorida é a natureza,
Que por vezes mostra ares de vaidosa,
O que provem da sua colossal beleza,
A magnitude de uma flor cor-de-rosa,
A sua alma encerra encanto e pureza,
Porventura da jóia mais maravilhosa.

Encontra o seu apogeu na Primavera,
Onde se mostra atraente e caprichosa,
Finda a invernia muito hostil e severa,
Reaparece sempre altiva e tão vistosa,
Mas nunca é castigadora nem austera,
Pelo contrário é mãe amiga e bondosa.

Os campos produzem os bons produtos,
Que nos dão a saúde e toda a riqueza,
Ela é a senhora de poderosos atributos,
Mas põe de lado os ciúmes e a avareza,
Oferecendo-nos os seus melhores frutos,
Porque é soberana e tem forte realeza.

Na Primavera as aves fazem os ninhos,
A mostrarem a todos os seres humanos,
Como trabalham repletas de carinhos,
Repetindo ou renovando todos os anos,
Onde nascem e criam os seus filhinhos,
E defendem do inimigo que faz danos.

Ela é sempre uma mãe boa protectora,
Alimenta todos os seres do nosso mundo,
A sua matriz contem raiz conservadora,
Que nos consagra o seu amor profundo,
E que cumpre sempre e na devida hora,
Que não falha nem sequer um segundo.

Torres Novas, 4/05/2016

Foto: Net

A DESPEDIDA




















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Despedida!

Meu amor partiu,
Foi para a guerra,
Foi combater,
Nunca mais volta à terra.
Nunca mais o volto a ver.
É tão grande a saudade,
Que tenho no coração,
Rezo sempre uma oração,
Pedindo a Deus,
A sua protecção.
Vivo muito desolada,
A pensar que o perdi,
Que sorte tão mal fadada,
Como eu nunca vi,
Só me sinto desgraçada.
Cheia de lágrimas,
Passo os meus dias,
Sentindo os olhas a arder,
São tantas as arrelias,
Que mais valia morrer.
Que Deus me dê coragem,
Para poder suportar,
O vazio da minha vida,
Desde a hora da partida,
Ando sempre a chorar.

Torres Novas, 4/05/2016

Foto: Net

A DESPEDIDA




















O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Despedida!

Meu amor partiu,
Foi para a guerra,
Foi combater,
Nunca mais volta à terra.
Nunca mais o volto a ver.
É tão grande a saudade,
Que tenho no coração,
Rezo sempre uma oração,
Pedindo a Deus,
A sua protecção.
Vivo muito desolada,
A pensar que o perdi,
Que sorte tão mal fadada,
Como eu nunca vi,
Só me sinto desgraçada.
Cheia de lágrimas,
Passo os meus dias,
Sentindo os olhas a arder,
São tantas as arrelias,
Que mais valia morrer.
Que Deus me dê coragem,
Para poder suportar,
O vazio da minha vida,
Desde a hora da partida,
Ando sempre a chorar.

Torres Novas, 4/05/2016

Foto: Net

terça-feira, 3 de maio de 2016

ANSIEDADE




















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Ansiedade!

Eu agora só necessito
De uma palavra singela
De muito carinho
E apenas requisito
Que a sua alma bela
De mansinho
Cheia de amor
Por favor
Dê-me um abraço
Muito grande
Como só você tem
Estou carenciado
De sentir
Um beijo seu
Que me mostre
Que sou eu
O seu amor
Porque o meu amor
É todo seu.

Torres Novas, 3/05/2016

Foto: Net

ANSIEDADE




















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Ansiedade!

Eu agora só necessito
De uma palavra singela
De muito carinho
E apenas requisito
Que a sua alma bela
De mansinho
Cheia de amor
Por favor
Dê-me um abraço
Muito grande
Como só você tem
Estou carenciado
De sentir
Um beijo seu
Que me mostre
Que sou eu
O seu amor
Porque o meu amor
É todo seu.

Torres Novas, 3/05/2016

Foto: Net

A PERDA DE UM AMOR



























O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Perda de um Amor!

Um choro,
Cheio de lágrimas,
Dolorosas,
De grandes mágoas,
Porque de repente,
Tudo acabou.
Um amor perdido,
É dor atroz,
Ausência de voz,
Turbilhão de incertezas,
Apenas tristezas,
Um coração partido.
Quem um amor perdeu,
Sente a alma como breu,
Negra e sofrida,
Uma luz escondida,
Ausência de claridade,
Mas é pura verdade.
É difícil esquecer um amor,
Que sem querer,
Se deixou de ver,
Sempre julgando ser seu,
E não podendo aceitar,
Se enche de profunda dor.
O seu desejo é procura-lo,
Mas as pernas ficam hirtas,
Nessas horas tão incertas,
De anseio desesperado.
Nem chamá-lo valerá a pena
Amor perdido encerra a cena.

Torres Novas, 27/07/2015
Foto: Net

A PERDA DE UM AMOR



























O Meu Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Perda de um Amor!

Um choro,
Cheio de lágrimas,
Dolorosas,
De grandes mágoas,
Porque de repente,
Tudo acabou.
Um amor perdido,
É dor atroz,
Ausência de voz,
Turbilhão de incertezas,
Apenas tristezas,
Um coração partido.
Quem um amor perdeu,
Sente a alma como breu,
Negra e sofrida,
Uma luz escondida,
Ausência de claridade,
Mas é pura verdade.
É difícil esquecer um amor,
Que sem querer,
Se deixou de ver,
Sempre julgando ser seu,
E não podendo aceitar,
Se enche de profunda dor.
O seu desejo é procura-lo,
Mas as pernas ficam hirtas,
Nessas horas tão incertas,
De anseio desesperado.
Nem chamá-lo valerá a pena
Amor perdido encerra a cena.

Torres Novas, 27/07/2015
Foto: Net

AVISO URGENTE

















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

Aviso Urgente!

Saibam que onde viemos nascer,
É o mundo de cobiça e ganância,
E é belo durante a nossa infância,
Se alguém nos acolher e proteger.

Neste mundo onde vamos morrer,
A política domina tudo sem parar,
A avidez de quem quer comandar,
Não se rala de quem tem padecer.

Nas mãos das ideologias políticas,
Só somos uma máquina produtiva,
Enquanto podermos trabalhar.

Quero já avisar as massas críticas,
Que não temos outra alternativa,
Precisamos de o poder conquistar.


Torres Novas, 3/05/2016

AVISO URGENTE

















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

Aviso Urgente!

Saibam que onde viemos nascer,
É o mundo de cobiça e ganância,
E é belo durante a nossa infância,
Se alguém nos acolher e proteger.

Neste mundo onde vamos morrer,
A política domina tudo sem parar,
A avidez de quem quer comandar,
Não se rala de quem tem padecer.

Nas mãos das ideologias políticas,
Só somos uma máquina produtiva,
Enquanto podermos trabalhar.

Quero já avisar as massas críticas,
Que não temos outra alternativa,
Precisamos de o poder conquistar.


Torres Novas, 3/05/2016

segunda-feira, 2 de maio de 2016

VIDAS SEM RUMO



















  • Relicário da Nostalgia
  • Autor: Manuel Mar.

  • Vidas sem Rumo!

  • Difíceis são as vidas sem rumo,
  • De quem perdeu a esperança,
  • Vive sem nenhuma segurança,
  • São vidas desfeitas como fumo.
  •  
  • Hoje quem não tem emprego,
  • Fica à porta de uma desgraça,
  • Por mais que tente e que faça,
  • A vida não passa de degredo.
  •  
  • Hoje a democracia não presta,
  • Garante tudo aos seus filiados,
  • A parentes e muitos afilhados,
  • Para os outros já pouco resta.
  •  
  • Dividiram-nos em duas classes:
  • Privilegiados e Desfavorecidos.
  • Primeira classe: Bem-nascidos,
  • Segunda classe: Só Mal paridos.
  •  
  • Na primeira classe só entram:
  • Agentes e servidores do Estado.
  • Na segunda classe aguentam:
  • Privados e seus servos ao lado,
  •  
  • Privilegiados são os bem pagos,
  • E nunca podem ser despedidos,
  • Fazem as 35 horas, promovidos,
  • Ocupam todos os lugares vagos.
  • Desfavorecidos são os mal pagos,
  • Mas são quase toda a produção,
  • São despedidos sem comiseração,
  • Trabalham 40 horas e são nabos.
  •  
  • Qualquer pessoa sabe a verdade,
  • Mas a justiça continua bem cega,
  • A uns dá tudo, a outros só nega,
  • A democracia é uma calamidade.
  •  
  • Torres Novas, 2/05/2016

VIDAS SEM RUMO



















  • Relicário da Nostalgia
  • Autor: Manuel Mar.

  • Vidas sem Rumo!

  • Difíceis são as vidas sem rumo,
  • De quem perdeu a esperança,
  • Vive sem nenhuma segurança,
  • São vidas desfeitas como fumo.
  •  
  • Hoje quem não tem emprego,
  • Fica à porta de uma desgraça,
  • Por mais que tente e que faça,
  • A vida não passa de degredo.
  •  
  • Hoje a democracia não presta,
  • Garante tudo aos seus filiados,
  • A parentes e muitos afilhados,
  • Para os outros já pouco resta.
  •  
  • Dividiram-nos em duas classes:
  • Privilegiados e Desfavorecidos.
  • Primeira classe: Bem-nascidos,
  • Segunda classe: Só Mal paridos.
  •  
  • Na primeira classe só entram:
  • Agentes e servidores do Estado.
  • Na segunda classe aguentam:
  • Privados e seus servos ao lado,
  •  
  • Privilegiados são os bem pagos,
  • E nunca podem ser despedidos,
  • Fazem as 35 horas, promovidos,
  • Ocupam todos os lugares vagos.
  • Desfavorecidos são os mal pagos,
  • Mas são quase toda a produção,
  • São despedidos sem comiseração,
  • Trabalham 40 horas e são nabos.
  •  
  • Qualquer pessoa sabe a verdade,
  • Mas a justiça continua bem cega,
  • A uns dá tudo, a outros só nega,
  • A democracia é uma calamidade.
  •  
  • Torres Novas, 2/05/2016

domingo, 1 de maio de 2016

AS COMADRES E OS COMPADRES














Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As Comadres e os Compadres!

Ninguém sabe quando começou,
A tradição secular das comadres,
Bem como a dos seus compadres,
O certo é que até hoje ela vingou.

Celebrava-se antes do Carnaval,
Em duas semanas e consecutivas,
Essas quinta-feira seriam cativas,
Para a cerimónia muito especial.

A primeira era para as comadres
Se reuniram com todos os amigos,
E com os ritos todos muito antigos,
Elas escolhiam os seus compadres.

Cada compadre seria o padrinho,
Do próximo filho da sua comadre,
O baptizado celebrado pelo padre,
Seguido de boda com muito vinho.

A segunda era para os compadres,
Que procediam de igual maneira,
Escolhiam a comadre verdadeira,
E todos passavam a ter comadres.

Nas reuniões faziam petiscos bons,
Com muitos bolos, doces e bebidas,
Em noites sempre muito divertidas,
Com danças, cantares e belos sons.

Torres Novas, 1/05/2016

AS COMADRES E OS COMPADRES














Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As Comadres e os Compadres!

Ninguém sabe quando começou,
A tradição secular das comadres,
Bem como a dos seus compadres,
O certo é que até hoje ela vingou.

Celebrava-se antes do Carnaval,
Em duas semanas e consecutivas,
Essas quinta-feira seriam cativas,
Para a cerimónia muito especial.

A primeira era para as comadres
Se reuniram com todos os amigos,
E com os ritos todos muito antigos,
Elas escolhiam os seus compadres.

Cada compadre seria o padrinho,
Do próximo filho da sua comadre,
O baptizado celebrado pelo padre,
Seguido de boda com muito vinho.

A segunda era para os compadres,
Que procediam de igual maneira,
Escolhiam a comadre verdadeira,
E todos passavam a ter comadres.

Nas reuniões faziam petiscos bons,
Com muitos bolos, doces e bebidas,
Em noites sempre muito divertidas,
Com danças, cantares e belos sons.

Torres Novas, 1/05/2016

RELICÁRIO DO FADO - LÁGRIMAS DE SAUDADE



























  • Relicário do Fado
  • Autor: Manuel Mar.

  • Lágrimas de saudade!

  • Meu amor voltou-me as costas,
  • E eu nem sei o mal que lhe fiz,
  • Só desejo que seja sempre feliz,
  • Já não lhe abro mais as portas.

  • Guardo a lágrima de saudade,
  • Bem no fundo de meu coração,
  • Nem que ele me peça o perdão,
  • Jamais lhe farei a sua vontade.

  • Ele trocou-me por outra mulher,
  • É só mais uma que tem na vida,
  • Nunca me darei por convencida,
  • Não me serve um reles qualquer.

  • Hei-de arranjar um novo amor,
  • Mas estarei agora com o pé atrás,
  • Um homem que de tudo é capaz,
  • Para mim é um grande estupor.

  • Canto com a mágoa e a saudade,
  • Estampadas sempre no meu rosto,
  • Confesso que tive grande desgosto,
  • Mas já lhe perdoei a sua maldade.

  • E de mim ninguém tenha piedade,
  • Que já me esqueci desse malfeitor,
  • que só me deu migalhas de amor,
  • Mas deixou lágrimas de saudade.

  • Torres Novas, 1/05/2016

RELICÁRIO DO FADO - LÁGRIMAS DE SAUDADE



























  • Relicário do Fado
  • Autor: Manuel Mar.

  • Lágrimas de saudade!

  • Meu amor voltou-me as costas,
  • E eu nem sei o mal que lhe fiz,
  • Só desejo que seja sempre feliz,
  • Já não lhe abro mais as portas.

  • Guardo a lágrima de saudade,
  • Bem no fundo de meu coração,
  • Nem que ele me peça o perdão,
  • Jamais lhe farei a sua vontade.

  • Ele trocou-me por outra mulher,
  • É só mais uma que tem na vida,
  • Nunca me darei por convencida,
  • Não me serve um reles qualquer.

  • Hei-de arranjar um novo amor,
  • Mas estarei agora com o pé atrás,
  • Um homem que de tudo é capaz,
  • Para mim é um grande estupor.

  • Canto com a mágoa e a saudade,
  • Estampadas sempre no meu rosto,
  • Confesso que tive grande desgosto,
  • Mas já lhe perdoei a sua maldade.

  • E de mim ninguém tenha piedade,
  • Que já me esqueci desse malfeitor,
  • que só me deu migalhas de amor,
  • Mas deixou lágrimas de saudade.

  • Torres Novas, 1/05/2016

HOMENAGEM À MÃE

































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

HOMENAGEM À MÃE!

Mãe! Tu és ternura e bondade,
O melhor que há neste mundo,
O teu amor é bom e profundo,
Tu és sempre mãe de verdade.

Nada se compara ao teu amor,
Por mais maravilhas que haja,
Nem haverá alguém que reaja
Como tu, ao filho que tem dor.

Tu fazes esta terra ser um céu,
No lar a amamentar os filhos,
Para crescerem e serem gente.

Não existe amor igual ao teu,
Enfrentando na vida cadilhos,
Tu mereces o céu sinceramente.


Torres Novas, 1/05/2016