terça-feira, 24 de maio de 2016

PARAÍSO DOS SONHOS





















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Paraíso dos Sonhos!

Ao contemplar a água da fonte
A correr serena tão lentamente,
Enquanto no céu e no horizonte,
Onde se vê o bem florido monte,
E tantas aves voam ternamente.

Do monte sopram brisas suaves,
Sinto no corpo muito bem-estar,
E tornam mais agitadas as aves,
Que fazem reviravoltas audazes,
Num grande redopio sem parar.

Tudo isto sinto nos meus sonhos,
Como se no paraíso caminhasse,
Entre os lindos anjinhos risonhos,
Vendo os seus grandes encantos,
Como se no céu me encontrasse.

Ao sol a ver desabrochar as rosas,
Sentindo na alma bater o coração,
E a saudade das carícias amorosas,
Que matavam as horas amargosas,
Desses dias da triste e cruel solidão.

Dos momentos que sonhando vivi,
Vendo tantas maravilhosas cenas,
No paraíso sonhado espero por ti,
Para passar contigo horas serenas,
O que desde sempre eu te prometi.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

PARAÍSO DOS SONHOS





















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Paraíso dos Sonhos!

Ao contemplar a água da fonte
A correr serena tão lentamente,
Enquanto no céu e no horizonte,
Onde se vê o bem florido monte,
E tantas aves voam ternamente.

Do monte sopram brisas suaves,
Sinto no corpo muito bem-estar,
E tornam mais agitadas as aves,
Que fazem reviravoltas audazes,
Num grande redopio sem parar.

Tudo isto sinto nos meus sonhos,
Como se no paraíso caminhasse,
Entre os lindos anjinhos risonhos,
Vendo os seus grandes encantos,
Como se no céu me encontrasse.

Ao sol a ver desabrochar as rosas,
Sentindo na alma bater o coração,
E a saudade das carícias amorosas,
Que matavam as horas amargosas,
Desses dias da triste e cruel solidão.

Dos momentos que sonhando vivi,
Vendo tantas maravilhosas cenas,
No paraíso sonhado espero por ti,
Para passar contigo horas serenas,
O que desde sempre eu te prometi.

Torres Novas, 25/05/2016

Foto: Net

O PETRÓLEO É O DIABO

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Petróleo é o Diabo!

Mote
Já dizem que o petróleo é o diabo,
Sem deixar falar quem sabe disso,
Alguém vai pagar o compromisso,
E querem já mandar como Estado.

I
Quem assistiu ao “Prós e Contras”,
Da última Segunda-Feira passada,
Ouviu frases estudadas e já prontas,
A fazer uma campanha assanhada,
E já mostram que feitas bem contas,
O petróleo nem é preciso para nada,
E todos vivem lá bem com o turismo,
O petróleo seu negócio só estragaria,
O Algarve fez um grande alarmismo,
Na defesa serrada da sua soberania.

II
Os algarvios estão a defender o tema,
Utilizando já todas as forças políticas,
E colocam o país num grande dilema,
Mas no fundo não aceitam as críticas,
Julgando possuírem a razão suprema,
Utilizando as suas frases mais satíricas,
Com o desejo de encerrar o problema,
                 Mas no debate muito bem todos viram,
                 A ninguém lá a falar de forma serena,
                 E ficaram na mesma como chegaram.
                 III
                 Fazendo crítica a esse soberbo debate,
                 A D. Fátima Ferreira não esteve bem,
                 Os algarvios tocando os sinos a rebate,
Ficaram muito aquém todos também,
E quem sabia do que falava foi calado,
Pela gente algarvia e bem concertada,
Mas ninguém soube e de nenhum lado,
Nem sequer ninguém de forma isolada
Soube dizer se há petróleo em Portugal,
Só Deus sabe; mas Ele, nada leva a mal.
IV
Há doutores por ai com a licenciatura,
Tirada de forma fácil e inconsequente,
Mas esta vida cada vez fica mais dura,
Alguns julgam-se ser gente eloquente,
E cedo mostram a sua falta de cultura,
Mas com ideologia bem impertinente,
E depois vendem a sua alma ao diabo,
Só falam alto a fazer a demonstração,
Mas só mostram que ao-fim e ao cabo,
Ter pura ideologia e só de contestação.
V
Certo é que nem cá nem lá no Algarve,
Há petróleo oficial, só há algum cheiro,
Mas há gente pouco culta e tão alarve,
E capaz de chamar chuva ao nevoeiro.
Mas parece que e desde á oitenta anos,
Muita gente já gastou e muito dinheiro,
Á procura o ouro negro e teve só danos,
E de petróleo até hoje só ficou o cheiro,
Quem se julga esperto, dá falso alarme,
Mas afinal também lhes falta o charme.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

O PETRÓLEO É O DIABO

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Petróleo é o Diabo!

Mote
Já dizem que o petróleo é o diabo,
Sem deixar falar quem sabe disso,
Alguém vai pagar o compromisso,
E querem já mandar como Estado.

I
Quem assistiu ao “Prós e Contras”,
Da última Segunda-Feira passada,
Ouviu frases estudadas e já prontas,
A fazer uma campanha assanhada,
E já mostram que feitas bem contas,
O petróleo nem é preciso para nada,
E todos vivem lá bem com o turismo,
O petróleo seu negócio só estragaria,
O Algarve fez um grande alarmismo,
Na defesa serrada da sua soberania.

II
Os algarvios estão a defender o tema,
Utilizando já todas as forças políticas,
E colocam o país num grande dilema,
Mas no fundo não aceitam as críticas,
Julgando possuírem a razão suprema,
Utilizando as suas frases mais satíricas,
Com o desejo de encerrar o problema,
                 Mas no debate muito bem todos viram,
                 A ninguém lá a falar de forma serena,
                 E ficaram na mesma como chegaram.
                 III
                 Fazendo crítica a esse soberbo debate,
                 A D. Fátima Ferreira não esteve bem,
                 Os algarvios tocando os sinos a rebate,
Ficaram muito aquém todos também,
E quem sabia do que falava foi calado,
Pela gente algarvia e bem concertada,
Mas ninguém soube e de nenhum lado,
Nem sequer ninguém de forma isolada
Soube dizer se há petróleo em Portugal,
Só Deus sabe; mas Ele, nada leva a mal.
IV
Há doutores por ai com a licenciatura,
Tirada de forma fácil e inconsequente,
Mas esta vida cada vez fica mais dura,
Alguns julgam-se ser gente eloquente,
E cedo mostram a sua falta de cultura,
Mas com ideologia bem impertinente,
E depois vendem a sua alma ao diabo,
Só falam alto a fazer a demonstração,
Mas só mostram que ao-fim e ao cabo,
Ter pura ideologia e só de contestação.
V
Certo é que nem cá nem lá no Algarve,
Há petróleo oficial, só há algum cheiro,
Mas há gente pouco culta e tão alarve,
E capaz de chamar chuva ao nevoeiro.
Mas parece que e desde á oitenta anos,
Muita gente já gastou e muito dinheiro,
Á procura o ouro negro e teve só danos,
E de petróleo até hoje só ficou o cheiro,
Quem se julga esperto, dá falso alarme,
Mas afinal também lhes falta o charme.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

INSPIRAÇÃO POÉTICA


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Inspiração Poética!


A inspiração do poeta é natural,
E espontânea como seus sonhos,
Basta comer alguns medronhos,
Dorme e tem um sonho divinal.

Nem sei o que contem esse fruto,
Quando o como fico um bêbado,
Alegre e todo mesmo azombado,
Mas sentindo uma força de bruto.

Então, julguei ver tudo mais belo,
E com a inspiração extravagante,
Especial com doçura tão delirante.

E escrevi logo este poema singelo,
Já agarrado à minha bela amante,
Só ela me serviu de bom calmante.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

INSPIRAÇÃO POÉTICA


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Inspiração Poética!


A inspiração do poeta é natural,
E espontânea como seus sonhos,
Basta comer alguns medronhos,
Dorme e tem um sonho divinal.

Nem sei o que contem esse fruto,
Quando o como fico um bêbado,
Alegre e todo mesmo azombado,
Mas sentindo uma força de bruto.

Então, julguei ver tudo mais belo,
E com a inspiração extravagante,
Especial com doçura tão delirante.

E escrevi logo este poema singelo,
Já agarrado à minha bela amante,
Só ela me serviu de bom calmante.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

A QUERELA DO PRESENTE





Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Querela do Presente!

Mote
A vida trás novos problemas,
No público e até no privado,
E a política que faz o Estado,
Sempre a agrava os dilemas.

I
E o que mais me custa a entender,
É como pensa até muita da gente,
Tiraram cursos sem nada aprender,
Mas julgam-se ser gente eloquente,
Mas muito do que dizem é de crer,
É só ideologia e bem impertinente,
Venderam sua alma toda ao diabo,
Falam alto a fazer a demonstração,
Mas mostram que ao-fim e ao cabo,
É pura ideologia só de contestação.
II
O certo é que enganam muita gente,
Prometendo tudo que por cá nem há,
Todo o País que temos presentemente,
Todos deveriam saber bem como está,
Desta forma viveremos eternamente,
Do que esse estrangeiro ainda nos dá,
Há muito vivemos à custa de credores,
Todos devem saber que isto é verdade,
Mas a cabeça desses novos pensadores,
Não entra mais esta terrível realidade.

III
Se o nosso Estado fizer contas a claro,
Chegará facilmente a uma conclusão,
O ensino do Estado lhe fica mais caro,
Do que a ajuda que ao particular dão,
E ainda por cima também não é raro,
Ver no privado dar melhor educação,
Por isso, como o poupar dá um ganho,
Contas bem-feitas vão-no demonstrar,
É preciso o ensino público ter empenho,
O Estado poupa ajudando o particular.

Torres Novas, 24/05/2016
Foto: Net

A QUERELA DO PRESENTE





Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Querela do Presente!

Mote
A vida trás novos problemas,
No público e até no privado,
E a política que faz o Estado,
Sempre a agrava os dilemas.

I
E o que mais me custa a entender,
É como pensa até muita da gente,
Tiraram cursos sem nada aprender,
Mas julgam-se ser gente eloquente,
Mas muito do que dizem é de crer,
É só ideologia e bem impertinente,
Venderam sua alma toda ao diabo,
Falam alto a fazer a demonstração,
Mas mostram que ao-fim e ao cabo,
É pura ideologia só de contestação.
II
O certo é que enganam muita gente,
Prometendo tudo que por cá nem há,
Todo o País que temos presentemente,
Todos deveriam saber bem como está,
Desta forma viveremos eternamente,
Do que esse estrangeiro ainda nos dá,
Há muito vivemos à custa de credores,
Todos devem saber que isto é verdade,
Mas a cabeça desses novos pensadores,
Não entra mais esta terrível realidade.

III
Se o nosso Estado fizer contas a claro,
Chegará facilmente a uma conclusão,
O ensino do Estado lhe fica mais caro,
Do que a ajuda que ao particular dão,
E ainda por cima também não é raro,
Ver no privado dar melhor educação,
Por isso, como o poupar dá um ganho,
Contas bem-feitas vão-no demonstrar,
É preciso o ensino público ter empenho,
O Estado poupa ajudando o particular.

Torres Novas, 24/05/2016
Foto: Net

segunda-feira, 23 de maio de 2016

LOUCURA DE PAIXÃO

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Loucura de Paixão!

Morrer por uma causa que não esqueço,
É uma morte absurda por algo ausente,
Um sentir ledo de viver tão descontente,
De ser vítima de acções que não mereço.

Foi a paixão que ainda me enlouquece,
Nadas que fazem triste o meu presente,
Sentir que diz a verdade quando mente,
E ignorando a frase que não se esquece.

Faleço no tormento contínuo de tortura,
Com que este corpo e minha alma aflijo,
Para ressuscitar em colossal sofrimento.

Por querer livrar-me de paixão obscura,
E devido ao que eu muito de mim exijo,
Estou esquecendo esse grande tormento.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

LOUCURA DE PAIXÃO

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Loucura de Paixão!

Morrer por uma causa que não esqueço,
É uma morte absurda por algo ausente,
Um sentir ledo de viver tão descontente,
De ser vítima de acções que não mereço.

Foi a paixão que ainda me enlouquece,
Nadas que fazem triste o meu presente,
Sentir que diz a verdade quando mente,
E ignorando a frase que não se esquece.

Faleço no tormento contínuo de tortura,
Com que este corpo e minha alma aflijo,
Para ressuscitar em colossal sofrimento.

Por querer livrar-me de paixão obscura,
E devido ao que eu muito de mim exijo,
Estou esquecendo esse grande tormento.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Net

DESEJO VIVER


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Desejo Viver!

Gostava de viver os meus anseios,
Dormir a noite mas sonhar de dia,
Sentir-me feliz e a irradiar alegria,
Sem cobiçar nada dos bens alheios.

Gostava de continuar a ser cantor,
De tomar banho nas águas do rio,
E cantar os belos fados ao desafio,
Como fazia cheio de força e vigor.

Já tenho a idade muito avançada,
Até perdi a frescura da minha voz
E já faço a minha vida muito a sós,
Desfrutando de situação regalada.

Vivo sacudindo toda a monotonia,
Ao escrever alguns versos que faço,
Mas os meus músculos não são aço,
E do meu passado tenho nostalgia.

Vou vivendo conservando a alegria
Que tenho por continuar a escrever,
Desejo fazê-lo e até quando morrer,
E que muito distante esteja esse dia.

Desejo igual sorte aos meus amigos,
De quem espero deixar as saudades,
E que de mim só digam as verdades,
Perdoando meus deslizes cometidos.

Torres Novas, 24/05/2016

Foto: Manuel Mar.