sexta-feira, 27 de maio de 2016

FANTASIA AMOROSA






























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Fantasia Amorosa!

Deixa-me apalpar as tuas rosas,
Nesse jardim vigiado pelos leões,
Porque só desejo novas emoções,
Nas tuas ancas tão maravilhosas.

Ao ver teu porte deveras sedutor,
Imagino essa flor mais escondida,
Onde há loucos prazeres da vida,
Para o amante perdido de amor.

Eu gostaria de ser teu jardineiro,
E tratar desse jardim toda a vida,
Para o guardar melhor que leão.

Se rejeitares este amor verdadeiro,
Eu me darei a ti em contrapartida,
Cuidarei do teu jardim com paixão.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Net

FANTASIA AMOROSA






























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Fantasia Amorosa!

Deixa-me apalpar as tuas rosas,
Nesse jardim vigiado pelos leões,
Porque só desejo novas emoções,
Nas tuas ancas tão maravilhosas.

Ao ver teu porte deveras sedutor,
Imagino essa flor mais escondida,
Onde há loucos prazeres da vida,
Para o amante perdido de amor.

Eu gostaria de ser teu jardineiro,
E tratar desse jardim toda a vida,
Para o guardar melhor que leão.

Se rejeitares este amor verdadeiro,
Eu me darei a ti em contrapartida,
Cuidarei do teu jardim com paixão.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Net

A CASA ASSALTADA


















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Casa Assaltada!

Outrora a casa era habitada,
Onde havia muita felicidade,
Nela a vida tanto rejubilava,
Da gente boa que lá morava,
Cultivando essa fértil herdade.

As crianças lá corriam felizes,
Do quarto á porta de entrada,
Mas elas eram apenas petizes,
Nem sabiam o que são crises,
Mas vivam lá despreocupadas.

Mas hoje essa casa não é nada,
Ela foi assaltada pelos ladrões,
E agora está toda desabitada,
Levaram as portas de entrada,
E até todos os seus seis portões.

Levaram chaminés e as janelas,
E tudo o que lá havia em metal,
E deixaram as paredes partidas,
Duas casas de banho destruídas,
Fizeram a sua destruição total.

Foi feita uma queixa na polícia,
Até parecia ao dono culparem,
Usaram artimanhas de malícia,
Quando lhes foi dada a notícia,
A fugirem da queixa aceitarem.

A queixa lá seguiu ao Tribunal,
Não consegui saber mais nada,
Dos ladrões nunca houve sinal,
Mais tarde recebi do Tribunal,
Nota dessa queixa arquivada.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Anexa

A CASA ASSALTADA


















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Casa Assaltada!

Outrora a casa era habitada,
Onde havia muita felicidade,
Nela a vida tanto rejubilava,
Da gente boa que lá morava,
Cultivando essa fértil herdade.

As crianças lá corriam felizes,
Do quarto á porta de entrada,
Mas elas eram apenas petizes,
Nem sabiam o que são crises,
Mas vivam lá despreocupadas.

Mas hoje essa casa não é nada,
Ela foi assaltada pelos ladrões,
E agora está toda desabitada,
Levaram as portas de entrada,
E até todos os seus seis portões.

Levaram chaminés e as janelas,
E tudo o que lá havia em metal,
E deixaram as paredes partidas,
Duas casas de banho destruídas,
Fizeram a sua destruição total.

Foi feita uma queixa na polícia,
Até parecia ao dono culparem,
Usaram artimanhas de malícia,
Quando lhes foi dada a notícia,
A fugirem da queixa aceitarem.

A queixa lá seguiu ao Tribunal,
Não consegui saber mais nada,
Dos ladrões nunca houve sinal,
Mais tarde recebi do Tribunal,
Nota dessa queixa arquivada.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Anexa

A ESPERANÇA NA VIDA

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Esperança na Vida!

Quando os dias passam devagar,
A esperança cumpre o seu dever,
Porque ela sempre nos vai ajudar,
A resolver o dilema que aparecer.

Só ela nos ajuda a saber esperar,
Quando a dificuldade nos surgir,
É a força que a esperança gerar
Que nos impede de vacilar e ruir.

Quem tiver esperança com saúde,
Nada de mal no futuro vislumbra,
Porque a esperança dá segurança.

Quem tem os problemas amiúde,
A esperança passa ser penumbra,
Na penumbra vacila a esperança.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Net

A ESPERANÇA NA VIDA

























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Esperança na Vida!

Quando os dias passam devagar,
A esperança cumpre o seu dever,
Porque ela sempre nos vai ajudar,
A resolver o dilema que aparecer.

Só ela nos ajuda a saber esperar,
Quando a dificuldade nos surgir,
É a força que a esperança gerar
Que nos impede de vacilar e ruir.

Quem tiver esperança com saúde,
Nada de mal no futuro vislumbra,
Porque a esperança dá segurança.

Quem tem os problemas amiúde,
A esperança passa ser penumbra,
Na penumbra vacila a esperança.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Net

AMAR É SOFRER























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Amar é Sofrer!

Quem nasce é para amar e sofrer,
O que está definido e comprovado
A vida resulta do amor consomado,
Porque amar e sofrer é nosso viver.

Mas ninguém nasce pelo seu querer,
E nasce apenas quem foi originado,
Num acto sexual de amor realizado,
Ou de outra forma que possa haver.

O amor dá felicidade e muito prazer,
Mas se os seus actores não se dão bem,
Uma parte deles vai mesmo ao fundo.

Quem ama sujeita-se a ter de sofrer,
É essa a condição que a vida contém,
Desde a origem do homem no mundo.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Net

AMAR É SOFRER























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Amar é Sofrer!

Quem nasce é para amar e sofrer,
O que está definido e comprovado
A vida resulta do amor consomado,
Porque amar e sofrer é nosso viver.

Mas ninguém nasce pelo seu querer,
E nasce apenas quem foi originado,
Num acto sexual de amor realizado,
Ou de outra forma que possa haver.

O amor dá felicidade e muito prazer,
Mas se os seus actores não se dão bem,
Uma parte deles vai mesmo ao fundo.

Quem ama sujeita-se a ter de sofrer,
É essa a condição que a vida contém,
Desde a origem do homem no mundo.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Net

A VIAGEM DA VIDA

































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Viagem da Vida!

A viagem da vida é tão curiosa,
Que se faz com pressa e a correr,
Mas ninguém procura aprender,
Que devagar se faz arte valiosa.

Para quê passar a vida a correr,
Se? A morte é certa e traiçoeira,
E eu quero descobrir a maneira,
Para se ter boa vida até morrer.

Trabalhar para juntar dinheiro,
Para depois se ter de cá deixar,
É melhor gastá-lo e sem pensar,
Do que deixar cá um mealheiro.

E até já às vezes tenho pensado,
Devagar é que se vai bem longe,
Para quê correr e atingir o auge,
Se o melhor é andar descansado.

Fazer do trabalho uma batalha,
Já não cabe na cabeça da gente,
O trabalhar demais é indecente,
E mau para quem não trabalha.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Net

A VIAGEM DA VIDA

































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Viagem da Vida!

A viagem da vida é tão curiosa,
Que se faz com pressa e a correr,
Mas ninguém procura aprender,
Que devagar se faz arte valiosa.

Para quê passar a vida a correr,
Se? A morte é certa e traiçoeira,
E eu quero descobrir a maneira,
Para se ter boa vida até morrer.

Trabalhar para juntar dinheiro,
Para depois se ter de cá deixar,
É melhor gastá-lo e sem pensar,
Do que deixar cá um mealheiro.

E até já às vezes tenho pensado,
Devagar é que se vai bem longe,
Para quê correr e atingir o auge,
Se o melhor é andar descansado.

Fazer do trabalho uma batalha,
Já não cabe na cabeça da gente,
O trabalhar demais é indecente,
E mau para quem não trabalha.

Torres Novas, 27/05/2016

Foto: Net

quinta-feira, 26 de maio de 2016

POEMA AO MEU AMOR





















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Poema ao meu Amor!

Gosto do teu jeito de menina,
Amo a tua maneira de viver,
E gosto tanto de ti podes crer,
Para mim és a bênção divina.

O sorriso mais lindo é só o teu,
As tuas mãos são tão sensíveis,
Teus lindos olhos são incríveis,
Sou feliz por teu amor ser meu.

Tu és para mim flor em festa,
E o mais belo amor a brilhar,
Eu vivo feliz por ser o teu par.

A minha maior alegria é esta,
Pois só a ti desejei conquistar,
E toda a vida hei-de te amar.

Torres Novas, 26/05/2016

Foto: Net

POEMA AO MEU AMOR





















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Poema ao meu Amor!

Gosto do teu jeito de menina,
Amo a tua maneira de viver,
E gosto tanto de ti podes crer,
Para mim és a bênção divina.

O sorriso mais lindo é só o teu,
As tuas mãos são tão sensíveis,
Teus lindos olhos são incríveis,
Sou feliz por teu amor ser meu.

Tu és para mim flor em festa,
E o mais belo amor a brilhar,
Eu vivo feliz por ser o teu par.

A minha maior alegria é esta,
Pois só a ti desejei conquistar,
E toda a vida hei-de te amar.

Torres Novas, 26/05/2016

Foto: Net

FADO DO ACABADO






















Relicário da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Fado do Acabado!

Ao ficar desligado do trabalho,
Senti a vida mudar de repente.
Eu era já um velho sexagenário,
Que estava a arrumar o fadário
De uma forma mesmo inocente,
Como a tirar cartas do baralho.

Como se o mundo não existisse,
O universo tivesse desaparecido,
E muito frio meu corpo sentisse,
Já a ficar muito mais esquecido,
Como se aquela vida se partisse,
E sem nada de vinho ter bebido.

Já fiquei do trabalho desligado,
Quero agora olhar o amanhecer,
Sentir-me finalmente inspirado,
Para uma bela poesia escrever,
E nunca mais me sentir parado,
Porque fazer poesia dá prazer.

Já me cansa limpar as árvores,
Agora só posso regar o jardim,
E já não tenho tantos amores,
Toda a vida humana tem fim,
Gosto mais é das minhas flores,
E de quem diz gostar de mim.

Torres Novas, 18/10/2015

Foto: Net

FADO DO ACABADO






















Relicário da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Fado do Acabado!

Ao ficar desligado do trabalho,
Senti a vida mudar de repente.
Eu era já um velho sexagenário,
Que estava a arrumar o fadário
De uma forma mesmo inocente,
Como a tirar cartas do baralho.

Como se o mundo não existisse,
O universo tivesse desaparecido,
E muito frio meu corpo sentisse,
Já a ficar muito mais esquecido,
Como se aquela vida se partisse,
E sem nada de vinho ter bebido.

Já fiquei do trabalho desligado,
Quero agora olhar o amanhecer,
Sentir-me finalmente inspirado,
Para uma bela poesia escrever,
E nunca mais me sentir parado,
Porque fazer poesia dá prazer.

Já me cansa limpar as árvores,
Agora só posso regar o jardim,
E já não tenho tantos amores,
Toda a vida humana tem fim,
Gosto mais é das minhas flores,
E de quem diz gostar de mim.

Torres Novas, 18/10/2015

Foto: Net

VIDAS VIRTUAIS
































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Vidas Virtuais!

No admirável mundo da Net,
Sentimos emoções escaldantes,
Já nada é como dantes,
As paixões nascem à distância.
Com o novo amor virtual,
Que mais parece um jogo,
De motivações extravagantes,
Nada como os antigos amantes,
Que namoravam à janela,
Ou junto à porta da casa,
Debaixo do olhar da mãe,
A beijarem às escondidas,
Só aos Domingos e às 5ªs. Feiras,
Se viam os namorados.
Mas agora os namores da Net,
Trocam beijos de irrealidade,
Fazem promessas de amor,
De verdade ou falsidade,
Essa miragem causa sedução,
Que faz sentir amor no coração,
Quase à vista de toda a gente,
Mas todos ficam indiferentes.
O amor virtual…
É e não é divertimento,
Quando acaba em casamento,
Logo depois de pouco tempo,
Esmorecem as paixões,
E os céus que cobriam o paraíso,
Tornaram-se em ilusões,
Que se transformam em discussões
Difíceis de suportar,
E que provocam as separações,
Que acabam com o problema.
Para matar a tristeza depois,
Regressam de novo à Net,
À procura de novas aventuras,
Outros amores novas loucuras,
Porque o mundo está mudado,
Cada qual vai para o seu lado,
Sem haver hipocrisias,
Só querem é gozar os dias,
E só pode haver um resultado.
O que lemos nos jornais,
Com episódios fatais,
Pais abandonados a viver na rua,
Filhos perdidos cheios de vícios,
E a população cada vez é menos,
Todos reclamam direitos,
Mas os efeitos são o mundo que temos.
Agora à gente que diz mal da Net,
Porque ela é a raiz dos problemas,
Mas são tantos os dilemas,
Que a vida hoje enfrenta,
E a política disso não fica isenta.
Na minha modesta opinião,
O problema é mais de falta de educação,
E de mais amor ao semelhante,
Que no passado já distante,
Essa era a solução.

Torres Novas, 26/05/2016

Foto: Net