terça-feira, 7 de junho de 2016

SAUDADES DA MOCIDADE


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Saudades da Mocidade!

O tempo da mocidade foi marchando,
Sem se deter nem perder um segundo,
Para a criança conhecer o seu mundo,
E o tempo sempre rodopia deslisando.

Nós todos fomos crianças e brincámos,
Quer no campo quer na nossa cidade,
Vivendo tão felizes a nossa mocidade,
E estudámos, brincámos, e cantámos.

Esse dias tão inesquecíveis de miúdos,
Ficam muito vivos na nossa memória,
Que quando adultos nos dão saudade.

Quando chegamos a velhos já sisudos,
Relembramos toda essa velha história,
A saudade será nossa pela eternidade.

Torres Novas, 7/06/2016

Foto: Net

SAUDADES DA MOCIDADE


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Saudades da Mocidade!

O tempo da mocidade foi marchando,
Sem se deter nem perder um segundo,
Para a criança conhecer o seu mundo,
E o tempo sempre rodopia deslisando.

Nós todos fomos crianças e brincámos,
Quer no campo quer na nossa cidade,
Vivendo tão felizes a nossa mocidade,
E estudámos, brincámos, e cantámos.

Esse dias tão inesquecíveis de miúdos,
Ficam muito vivos na nossa memória,
Que quando adultos nos dão saudade.

Quando chegamos a velhos já sisudos,
Relembramos toda essa velha história,
A saudade será nossa pela eternidade.

Torres Novas, 7/06/2016

Foto: Net

UM GRITO DE IGUALDADE






















Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Um Grito de Igualdade!

A vida tornou-se quase insuportável,
O caminho está cheio de dificuldades,
A prepotência fez mais desigualdades,
O desemprego faz a vida lastimável.

O sistema político é mau e ineficiente,
Os privilegiados com imenso dinheiro,
E os pobres a viver como no cativeiro,
Condenados a viver mal: é indecente.

Dão a alguns o dinheiro em demasia,
Que depois falta à nossa pobre gente,
Tal situação já brada e nos altos céus.

O pobre grita de fome e sente agonia,
A política não reage: é incomplacente,
E o desgraçado só pede pão por Deus.

Torres Novas, 7/06/2016

Foto: Net

UM GRITO DE IGUALDADE






















Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Um Grito de Igualdade!

A vida tornou-se quase insuportável,
O caminho está cheio de dificuldades,
A prepotência fez mais desigualdades,
O desemprego faz a vida lastimável.

O sistema político é mau e ineficiente,
Os privilegiados com imenso dinheiro,
E os pobres a viver como no cativeiro,
Condenados a viver mal: é indecente.

Dão a alguns o dinheiro em demasia,
Que depois falta à nossa pobre gente,
Tal situação já brada e nos altos céus.

O pobre grita de fome e sente agonia,
A política não reage: é incomplacente,
E o desgraçado só pede pão por Deus.

Torres Novas, 7/06/2016

Foto: Net

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O DESTINO ESMAGADOR


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Destino Esmagador!

Esmagado pelo destino da vida,
O jovem sente amargura a dor,
Vive com esperança deprimida
E sem poder mostrar o seu valor.

Chorando amargamente a dor,
De perder anos no desemprego,
E num verdadeiro desassossego,
Por sentir um futuro aterrador.

Sem acreditar em melhores dias,
O jovem desespera da sua vida,
E aventura-se pelo estrangeiro.

A vida hoje causa mais arrelias,
Com a esperança toda perdida,
Já vivemos quase sem dinheiro.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

O DESTINO ESMAGADOR


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Destino Esmagador!

Esmagado pelo destino da vida,
O jovem sente amargura a dor,
Vive com esperança deprimida
E sem poder mostrar o seu valor.

Chorando amargamente a dor,
De perder anos no desemprego,
E num verdadeiro desassossego,
Por sentir um futuro aterrador.

Sem acreditar em melhores dias,
O jovem desespera da sua vida,
E aventura-se pelo estrangeiro.

A vida hoje causa mais arrelias,
Com a esperança toda perdida,
Já vivemos quase sem dinheiro.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

OS MINEIROS





























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Mineiros!

Não há vida mais desgraçada,
Do que a vida de um mineiro,
E debaixo de terra esventrada,
Usando a picareta e a enxada,
E recebendo o magro dinheiro.

É uma muito arrasadora vida,
E comparada à das toupeiras,
A sua saúde muito combalida,
O maldito pó e poeira sofrida,
Provoca doenças derradeiras.

Sujeitos às silicoses galopantes,
De tantos gases que engoliam,
Muito perigosos e inflamantes
Em situações tão humilhantes,
Que esses homens lá morriam.

Ganhando uma féria pequena,
Sujeito a inúmeras vicissitudes,
E cumprindo de forma serena,
A sua missão numa feia cena,
Mas mostrando belas virtudes.

O mineiro a viver na pobreza,
Como gente simples e popular,
Que não perdeu a sua nobreza,
Com patrões cheios de riqueza,
Foi sempre cidadão exemplar.

Torres Novas,6/06/2016

 Foto: Net

OS MINEIROS





























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Mineiros!

Não há vida mais desgraçada,
Do que a vida de um mineiro,
E debaixo de terra esventrada,
Usando a picareta e a enxada,
E recebendo o magro dinheiro.

É uma muito arrasadora vida,
E comparada à das toupeiras,
A sua saúde muito combalida,
O maldito pó e poeira sofrida,
Provoca doenças derradeiras.

Sujeitos às silicoses galopantes,
De tantos gases que engoliam,
Muito perigosos e inflamantes
Em situações tão humilhantes,
Que esses homens lá morriam.

Ganhando uma féria pequena,
Sujeito a inúmeras vicissitudes,
E cumprindo de forma serena,
A sua missão numa feia cena,
Mas mostrando belas virtudes.

O mineiro a viver na pobreza,
Como gente simples e popular,
Que não perdeu a sua nobreza,
Com patrões cheios de riqueza,
Foi sempre cidadão exemplar.

Torres Novas,6/06/2016

 Foto: Net

SAUDADES DO AMOR PERDIDO


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Saudades do amor perdido!

Gostei de ti com amor sincero,
Do que eu te dei boas provas,
Foi bom e esquecer não quero,
Eu nem nunca senti desespero,
Mas tu partiste sem dar novas.

O nosso apaixonado romance,
Foi curto mas deixou saudades
E teve uma recíproca nuance,
Mas foi tão curto seu avance,
Não passou das banalidades.

Sem te despedires tu partiste,
A minha alma ficou perdida,
Muito revoltada e tão triste,
E hoje em mim ainda existe,
Uma tristeza bem incontida.

Nem um Adeus me disseste,
Mas ainda hoje em ti penso,
Tu não sabes o que perdeste,
E nem a despedida me deste,
Só senti um desprezo imenso.

Fui feliz quando te encontrei
E tudo se acabou antes do fim,
Lembro-me bem como chorei,
Queria que fosses o meu Rei,
Tu deixaste de gostar de mim.

Te perdi e ainda em ti penso,
Lembrando quando eu te vi,
Deste-me o desgosto imenso,
Que ainda hoje me convenço,
Que foi tão bom gostar de ti.

E só, vou na vida caminhando,
Ainda a sentir saudades de ti,
Consigo viver e vou sonhando,
Julgando ao teu lado andando
E como quando eu te conheci.
Torres Novas,6/06/2016

 Foto: Net

SAUDADES DO AMOR PERDIDO


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Saudades do amor perdido!

Gostei de ti com amor sincero,
Do que eu te dei boas provas,
Foi bom e esquecer não quero,
Eu nem nunca senti desespero,
Mas tu partiste sem dar novas.

O nosso apaixonado romance,
Foi curto mas deixou saudades
E teve uma recíproca nuance,
Mas foi tão curto seu avance,
Não passou das banalidades.

Sem te despedires tu partiste,
A minha alma ficou perdida,
Muito revoltada e tão triste,
E hoje em mim ainda existe,
Uma tristeza bem incontida.

Nem um Adeus me disseste,
Mas ainda hoje em ti penso,
Tu não sabes o que perdeste,
E nem a despedida me deste,
Só senti um desprezo imenso.

Fui feliz quando te encontrei
E tudo se acabou antes do fim,
Lembro-me bem como chorei,
Queria que fosses o meu Rei,
Tu deixaste de gostar de mim.

Te perdi e ainda em ti penso,
Lembrando quando eu te vi,
Deste-me o desgosto imenso,
Que ainda hoje me convenço,
Que foi tão bom gostar de ti.

E só, vou na vida caminhando,
Ainda a sentir saudades de ti,
Consigo viver e vou sonhando,
Julgando ao teu lado andando
E como quando eu te conheci.
Torres Novas,6/06/2016

 Foto: Net

A FONTE DOS MILAGRES


















Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Fonte dos Milagres!

A fonte da Aldeia era tão milagrosa,
Toda a gente bebe da sua boa água
Sempre ela é fresca, boa e saborosa.
Matava a sede mas tirava a mágoa,
E seu nome era Fonte da Velha Rosa.

Dizem lá que a Velha Rosa ali viveu,
Criando um grande rancho de filhos,
E todo o terreno da fonte era só seu, 
Mas os filhos lhe causaram sarilhos,
Que a Velha o que lá tinha vendeu.

Mas um caso estranho lá aconteceu,
Porque a fonte nesse dia toda secou,
O boato que a Velha a água bebeu,
Lá pelos arredores logo se espalhou
Ao certo não se soube o que sucedeu.

Os filhos dela nunca mais se lá viram,
E a Velha por completo desapareceu,
Talvez a fonte secou e todos partiram,
A velha não foi ela que a água bebeu,
Mas certo é que todos eles se sumiram.

Torres Novas,6/06/2016
Foto: Net

A FONTE DOS MILAGRES


















Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Fonte dos Milagres!

A fonte da Aldeia era tão milagrosa,
Toda a gente bebe da sua boa água
Sempre ela é fresca, boa e saborosa.
Matava a sede mas tirava a mágoa,
E seu nome era Fonte da Velha Rosa.

Dizem lá que a Velha Rosa ali viveu,
Criando um grande rancho de filhos,
E todo o terreno da fonte era só seu, 
Mas os filhos lhe causaram sarilhos,
Que a Velha o que lá tinha vendeu.

Mas um caso estranho lá aconteceu,
Porque a fonte nesse dia toda secou,
O boato que a Velha a água bebeu,
Lá pelos arredores logo se espalhou
Ao certo não se soube o que sucedeu.

Os filhos dela nunca mais se lá viram,
E a Velha por completo desapareceu,
Talvez a fonte secou e todos partiram,
A velha não foi ela que a água bebeu,
Mas certo é que todos eles se sumiram.

Torres Novas,6/06/2016
Foto: Net

OS DESVIOS DA ALMA


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Desvios da Alma!

A maldade do pecado cativa a alma,
Que tão sadicamente pune e castiga,
Os crimes praticados a tudo a obriga,
E dessa clausura dificilmente se salva.

É alma que aos céus não poderá subir,
A não ser que confesse os seus pecados,
Se arrependa ao lhe serem perdoados,
E que prometa, nunca mais irá recair.

Com alma purificada sai da escuridão,
E sente-se a viver mais tranquilamente,
Já livre da punição da vida de pecado.

O arrependido que peça a Deus perdão,
Recebe o estado de graça permanente,
Porque foi por Deus de tudo perdoado.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

OS DESVIOS DA ALMA


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Desvios da Alma!

A maldade do pecado cativa a alma,
Que tão sadicamente pune e castiga,
Os crimes praticados a tudo a obriga,
E dessa clausura dificilmente se salva.

É alma que aos céus não poderá subir,
A não ser que confesse os seus pecados,
Se arrependa ao lhe serem perdoados,
E que prometa, nunca mais irá recair.

Com alma purificada sai da escuridão,
E sente-se a viver mais tranquilamente,
Já livre da punição da vida de pecado.

O arrependido que peça a Deus perdão,
Recebe o estado de graça permanente,
Porque foi por Deus de tudo perdoado.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

PROJECTOS SONHADOS


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Projectos Sonhados!

Sonhei um dia um livro publicar,
Com os poemas que eu escrever,
Para que eles possam sobreviver,
Depois de atar as cartas e findar.

Tanta coisa que eu tenho escrito,
Pode valer muito pouco ou nada,
Mas morrei de alma descansada,
Se cumprir aquilo que tenho dito.

Eu nunca esperei vir a ter a fama,
De poeta nem sequer a de escritor,
Sinto que a musa me abandonou.

Continuo a dormir na velha cama,
Lá passei horas felizes e as de dor,
Sou apenas o que a vida me doou.


Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

PROJECTOS SONHADOS


























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Projectos Sonhados!

Sonhei um dia um livro publicar,
Com os poemas que eu escrever,
Para que eles possam sobreviver,
Depois de atar as cartas e findar.

Tanta coisa que eu tenho escrito,
Pode valer muito pouco ou nada,
Mas morrei de alma descansada,
Se cumprir aquilo que tenho dito.

Eu nunca esperei vir a ter a fama,
De poeta nem sequer a de escritor,
Sinto que a musa me abandonou.

Continuo a dormir na velha cama,
Lá passei horas felizes e as de dor,
Sou apenas o que a vida me doou.


Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

domingo, 5 de junho de 2016

DIAS DIFÍCEIS























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar

Dias Difíceis!

Acordei no rescaldo de um sonho
Que me deixou mortificado.
Eram as grandes mágoas do passado,
Que encarnaram no meu pensamento,
E desesperando com esse tormento,
Saltei da cama desorientado,
Bebi um copo de água de mel,
E senti baixar um pouco o fel,
Que se estava a apoderar de mim.
Entrei no Facebook
Esperando distrair o espírito,
Mas o resultado ainda foi pior…
Embirrei com tudo o que me apareceu,
Apaguei tudo o que me apeteceu,
Estava mesmo desequilibrado,
E a fazer só asneiras…
Nada estava a dar certo.
Foi então que decidi…
Comecei a escrever
O que me estava a acontecer
Apenas porque não gostei do sonho
Que me acordou perturbado,
Eram situações do meu passado
Nas quais não gosto,
Nem quero mais pensar,
E que também não quero dizer,
Porque já tenho receio de perder
O que me resta de juízo,
Porque foi enorme o prejuízo,
Que uma grande ceita
De ladrões me deram.
Mas tenho de aguentar,
Filosofar e esquecer?…
Mas é difícil esconder!
Qualquer dia, mais calmo,
Talvez acabe por contar.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net

DIAS DIFÍCEIS























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar

Dias Difíceis!

Acordei no rescaldo de um sonho
Que me deixou mortificado.
Eram as grandes mágoas do passado,
Que encarnaram no meu pensamento,
E desesperando com esse tormento,
Saltei da cama desorientado,
Bebi um copo de água de mel,
E senti baixar um pouco o fel,
Que se estava a apoderar de mim.
Entrei no Facebook
Esperando distrair o espírito,
Mas o resultado ainda foi pior…
Embirrei com tudo o que me apareceu,
Apaguei tudo o que me apeteceu,
Estava mesmo desequilibrado,
E a fazer só asneiras…
Nada estava a dar certo.
Foi então que decidi…
Comecei a escrever
O que me estava a acontecer
Apenas porque não gostei do sonho
Que me acordou perturbado,
Eram situações do meu passado
Nas quais não gosto,
Nem quero mais pensar,
E que também não quero dizer,
Porque já tenho receio de perder
O que me resta de juízo,
Porque foi enorme o prejuízo,
Que uma grande ceita
De ladrões me deram.
Mas tenho de aguentar,
Filosofar e esquecer?…
Mas é difícil esconder!
Qualquer dia, mais calmo,
Talvez acabe por contar.

Torres Novas, 6/06/2016

Foto: Net