domingo, 21 de agosto de 2016
sábado, 20 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
O MEU ESQUECIMENTO
Manuel Mar - Poemas
O MEU ESQUECIMENTO
Embora ainda arroje o chinelo,
Vivo a derradeira fase da vida,
A memória já muito esquecida,
Perdi uma boa parte do cabelo.
No ensino estudei as disciplinas,
E de algumas não me lembrava,
Mas, nesse tempo já trabalhava,
E dançava muito com bailarinas.
E hoje procurei os meus diplomas,
Que guardei dentro das redomas
Como belas jóias muito preciosas.
Já não me lembrava, da filosofia,
Tirei quinze valores porque sabia,
Mas agora só faço versos e prosas.
Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 19/08/2016
Foto: Net
O MEU ESQUECIMENTO
Manuel Mar - Poemas
O MEU ESQUECIMENTO
Embora ainda arroje o chinelo,
Vivo a derradeira fase da vida,
A memória já muito esquecida,
Perdi uma boa parte do cabelo.
No ensino estudei as disciplinas,
E de algumas não me lembrava,
Mas, nesse tempo já trabalhava,
E dançava muito com bailarinas.
E hoje procurei os meus diplomas,
Que guardei dentro das redomas
Como belas jóias muito preciosas.
Já não me lembrava, da filosofia,
Tirei quinze valores porque sabia,
Mas agora só faço versos e prosas.
Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 19/08/2016
Foto: Net
GRAÇAS A DEUS
Manuel Mar - Poemas
GRAÇAS A DEUS
Graças a Deus por mais este dia,
E tudo que nos dá Nosso Senhor,
Que seja vivido com a fé e amor,
Para termos paz e muita alegria.
Amai todos a Deus nosso Criador,
Com louvor e dando-Lhe graças,
É o Rei e Senhor de todas as raças,
Que criou o mundo com seu amor.
Dai-Lhe graças do Sol que alumia,
E com a sua luz na terra tudo cria,
Abençoada terra que nos sustenta!
O amor que torna a vida fraterna,
O mistério imenso da vida eterna,
A vida com Deus o mal nos isenta.
Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 19/08/2016
Foto: Net
GRAÇAS A DEUS
Manuel Mar - Poemas
GRAÇAS A DEUS
Graças a Deus por mais este dia,
E tudo que nos dá Nosso Senhor,
Que seja vivido com a fé e amor,
Para termos paz e muita alegria.
Amai todos a Deus nosso Criador,
Com louvor e dando-Lhe graças,
É o Rei e Senhor de todas as raças,
Que criou o mundo com seu amor.
Dai-Lhe graças do Sol que alumia,
E com a sua luz na terra tudo cria,
Abençoada terra que nos sustenta!
O amor que torna a vida fraterna,
O mistério imenso da vida eterna,
A vida com Deus o mal nos isenta.
Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 19/08/2016
Foto: Net
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
A FALTA DE SORTE
Manuel Mar - Poemas
A FALTA DE SORTE…
A falta de sorte de quem joga,
Dizem que dá a sorte no amor,
Quem sabe nadar não se afoga,
Só quem é padre usa sua estola,
Quem é educado pede por favor…
Se azar no jogo é sorte no amor,
Jogar ao amor não dará a sorte,
Vício do jogo é sempre gastador,
Já o vício do amor é encantador
Mas para tudo é preciso a sorte.
A sorte é jogar com moderação,
Pois o poupar dá sempre ganho,
Quem ama dará o seu coração,
Mas ganhará amor com paixão,
E de filhos fará até um rebanho.
Azar e sorte são o jogo da vida,
E ninguém ficará jamais imune,
O que é preciso é a lição sabida,
Nunca ter ambição desmedida,
E usar sempre um bom perfume.
Ninguém deve dormir zangado,
Na vida há as boas e más fazes,
Tudo perdoando e ser perdoado,
Para assim evitar o mau bocado,
Deverá fazer sempre boas pazes.
Manuel Mar.
®Direitos reservados
Torres Novas,18/08/2016
Foto: Net
A FALTA DE SORTE
Manuel Mar - Poemas
A FALTA DE SORTE…
A falta de sorte de quem
joga,
Dizem que dá a sorte no
amor,
Quem sabe nadar não se
afoga,
Só quem é padre usa sua
estola,
Quem é educado pede por
favor…
Se azar no jogo é sorte
no amor,
Jogar ao amor não dará a
sorte,
Vício do jogo é sempre
gastador,
Já o vício do amor é
encantador
Mas para tudo é preciso
a sorte.
A sorte é jogar com
moderação,
Pois o poupar dá sempre
ganho,
Quem ama dará o seu
coração,
Mas ganhará amor com
paixão,
E de filhos fará até um
rebanho.
Azar e sorte são o jogo
da vida,
E ninguém ficará jamais
imune,
O que é preciso é a
lição sabida,
Nunca ter ambição
desmedida,
E usar sempre um bom
perfume.
Ninguém deve dormir zangado,
Na vida há as boas e más
fazes,
Tudo perdoando e ser
perdoado,
Para assim evitar o mau
bocado,
Deverá fazer sempre boas
pazes.
Manuel Mar.
®Direitos reservados
Torres Novas,18/08/2016
Foto: Net
O DESASSOSSEGO INFAME
Manuel Mar - Poemas
O DESASSOSSEGO INFAME!
O desassossego infame que me invade,
Que corrói toda a minha alma impura,
Que a deixa mais triste, mais insegura,
Sem sequer levar a vida com vontade.
Se foram esses meus erros irreflectidos,
Que me causaram a angustia de viver,
Já paguei por eles demais podem crer,
Porque foram totalmente ressarcidos.
Sinto o estranho receio e desconforto,
Nesse desassossego tudo parece torto,
Que nem para escrever tenho sossego.
Essa revolta que me faz muito infeliz,
Porque me desintegra desde a matriz,
Torna mais vacilante, todo o meu ego.
Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016
Foto: Net
O DESASSOSSEGO INFAME
Manuel Mar - Poemas
O DESASSOSSEGO INFAME!
O desassossego infame que me invade,
Que corrói toda a minha alma impura,
Que a deixa mais triste, mais insegura,
Sem sequer levar a vida com vontade.
Se foram esses meus erros irreflectidos,
Que me causaram a angustia de viver,
Já paguei por eles demais podem crer,
Porque foram totalmente ressarcidos.
Sinto o estranho receio e desconforto,
Nesse desassossego tudo parece torto,
Que nem para escrever tenho sossego.
Essa revolta que me faz muito infeliz,
Porque me desintegra desde a matriz,
Torna mais vacilante, todo o meu ego.
Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016
Foto: Net
AS MINHAS DÚVIDAS
Manuel Mar - Poemas
AS MINHAS DÚVIDAS
Os sonhos divertidos do meu crescer
As minhas dúvidas eram de loucura,
Travando a guerra do ser ou não ser,
A ânsia desmedida de mais escrever.
Duvidava de ser o poeta verdadeiro,
Sentia na alma ter muitas limitações,
Percorria em sonhos o mundo inteiro,
À procura da razão dessas hesitações.
Para ser poeta, necessitava de saber,
A cabal razão do que queria escrever,
Com a convicção das minhas opiniões.
Porque sinto o clima de insegurança,
E o receio de que a minha esperança
Se frustre e perca todas as convicções.
Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016
Foto: Net
AS MINHAS DÚVIDAS
Manuel Mar - Poemas
AS MINHAS DÚVIDAS
Os sonhos divertidos do meu crescer
As minhas dúvidas eram de loucura,
Travando a guerra do ser ou não ser,
A ânsia desmedida de mais escrever.
Duvidava de ser o poeta verdadeiro,
Sentia na alma ter muitas limitações,
Percorria em sonhos o mundo inteiro,
À procura da razão dessas hesitações.
Para ser poeta, necessitava de saber,
A cabal razão do que queria escrever,
Com a convicção das minhas opiniões.
Porque sinto o clima de insegurança,
E o receio de que a minha esperança
Se frustre e perca todas as convicções.
Manuel Mar.
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Torres Novas, 18/08/2016
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quarta-feira, 17 de agosto de 2016
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Manuel Mar - Poemas
Amor à primeira vista!
Eu já não acreditava na ideia
De almas gémeas:
O amor à primeira vista.
Mas estava já a começar
A acreditar no seguinte:
Muito poucas vezes na vida,
Mesmo com sorte,
Poderei encontrar alguém,
Que seja exactamente
Certa e indicada para mim.
Não porque ela seja perfeita,
Ou porque eu o seja,
Mas porque as falhas dela
Combinadas com as minhas
Se organizariam de uma forma
Que permitiria
A que a dois seres diferentes
Funcionassem bem juntos.
Mas só em caso de amor recíproco,
É que isso acontece na vida.
Um amor à primeira vista,
Como acontece na praia…
Acaba muitas vezes por ficar…
Todo enterrado na areia!
Manuel Mar.
®Direitos reservados
Torres Novas, 18/08/2016
Foto: Net
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Manuel Mar - Poemas
Amor à primeira vista!
Eu já não acreditava na ideia
De almas gémeas:
O amor à primeira vista.
Mas estava já a começar
A acreditar no seguinte:
Muito poucas vezes na vida,
Mesmo com sorte,
Poderei encontrar alguém,
Que seja exactamente
Certa e indicada para mim.
Não porque ela seja perfeita,
Ou porque eu o seja,
Mas porque as falhas dela
Combinadas com as minhas
Se organizariam de uma forma
Que permitiria
A que a dois seres diferentes
Funcionassem bem juntos.
Mas só em caso de amor recíproco,
É que isso acontece na vida.
Um amor à primeira vista,
Como acontece na praia…
Acaba muitas vezes por ficar…
Todo enterrado na areia!
Manuel Mar.
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Torres Novas, 18/08/2016
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O FLAGELO DO FOGO
Relicário de Manuel Mar
O FLAGELO DO FOGO
A vida tão carenciada de encanto
Com tanta gente desempregada,
A viver insegura tão desgraçada,
Veio o fogo e houve mais pranto.
O fogo tão traiçoeiro e assassino,
Ateado por mão cruel e criminosa,
Deixou muita gente toda receosa,
Revoltada com seu triste destino.
O povo sofre tantas barbaridades,
Inseguranças e tais calamidades,
Só nos vale é haver almas santas.
As que salvaram ajudando a fugir,
Só com chão para comer e dormir,
E labutaram sempre até às tantas.
Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas,17/08/2016
Foto: Net
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