O Relicário
Autor: Manuel Mar.
Pranto de Amor!
Vendo o Face no
computador,
Sentei-me triste
amargurado,
E com o coração cheio de
dor,
Das mágoas sofridas de
amor,
Senti meu rosto ficar
molhado.
Eram lágrimas que
escorriam,
De meus olhos muito chorosos,
Os desgostos de amor
viviam,
Como no peito já não
cabiam,
Desfaziam-se tão
desgostosos.
Desgostos de amor são
fatais,
E deixam-nos
descontrolados,
Ao perdermos os nossos
ideais,
Surgem problemas
irracionais,
Que nos fazem uns
frustrados.
Julgava ter meu amor
eterno,
Que fui imprudente,
insensato,
Perdi o céu e fiquei no
inferno,
É como perder o leite
materno,
E pior que rasgar um
novo fato.
Relembrando minhas
mágoas,
De ter ficado tão
abandonado,
Dá-me o consolo ver as
águas,
Levarem desfeitos em fráguas,
Os desgostos do meu
passado.
Torres Novas,15/05/2016
Foto: Net
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