segunda-feira, 20 de junho de 2016

DESABAFO DE AMOR























Relicário Manuel Mar.

Desabafo de amor!

Quando se fala de amor,
Deve sempre confessar-se a verdade,
Pondo de lado toda a falsidade,
Que existe no mundo do amor,
Infelizmente!
Estando pronto para falar verdade,
Dizendo o que quero,
E o que espero de ti.
Apenas dói a saudade...
Dos teus olhos que eram um mundo,
Do teu olhar tão profundo,
Aquilo que o coração ama,
A crua razão não reclama.
Mas abalaste em liberdade,
Porque ninguém é perfeito,
Mas temos todo o direito,
De ser aquilo que somos.
Se amados e desejados,
Todos de forma parecida,
Mas o amor também nos transforma.
Tu mentiste no que disseste de mim.
Amei-te sempre com o meu jeito,
Tu me avalias-te na balança estragada,
Para afirmares que eu não valia nada.
Dei-te o amor que tinha,
Nem podia dar-te mais,
Mas para ti não valia nada.
E foi assim que tudo entre nós acabou.
Tu não cumpriste o juramento,
Mas de pouco ou nada te acusei,
O que aconteceu muito lamento,
Não quero desejar mal a ninguém,
Mas mesmo que não valha nada,
Eu já te perdoei!

Manuel Mar
®

Torres Novas, 20/06/2016

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