Relicário de Manuel Mar.
A Saudade do Emigrante!
À partida leva no coração saudade
Da terra e mais dos seus familiares,
Mas, andes lá por tu onde andares,
O regressar é só em alta velocidade.
É dia de festa na sua casa na aldeia,
Esperam os avós a seus filhos e netos,
E a falarem nos seus novos dialectos,
Mais aqueles que vieram com boleia.
De malas na mão deixam as amizades,
As almas são saudosas mas resistentes,
Em lágrimas sentidas que sabem a sal!
Depois de matarem tantas saudades,
Choram todos parecendo sorridentes,
Dizendo de novo, o Adeus a Portugal!
Manuel Mar.
®
Torres Novas, 21/06/2016
Foto: Net
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