segunda-feira, 15 de agosto de 2016

QUAL SERÁ O MEU DESTINO



























Manuel Mar - Poemas

QUAL SERÁ O MEU DESTINO

Eu da sorte não me queixo,
A sorte é sempre desigual,
Valho nada ao pé de Aleixo,
Mas serei igual lá no coval.

Aleixo foi um poeta brilhante,
Com determinação e atitude,
Eu de poeta sou um aspirante,
À procura dessa rara virtude.

Se vim ao mundo para sofrer,
Já cumpri todo o meu destino,
Escrevo mágoas para esquecer,
Mas pareço poeta clandestino.

Quem diz bem duma poesia,
Julga que sabe do que gosta.
Mas até uma grande heresia,
Tem alguém que nela aposta.

Eu nunca fui de fazer apostas,
Talvez por não ser aventureiro,
Mas se tu a meus versos gostas,
Aposto: És o amigo verdadeiro.

Manuel Mar.
® Direitos reservados
Torres Novas, 15/08/2016

Foto: Net

Sem comentários: