domingo, 3 de abril de 2016

BALANÇO DA VIDA



















Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

O Balanço da Vida!

Há quem as suas contas não faça,
E julgue que a vida é brincadeira,
Mas quando se acha na desgraça,
E sentindo toda a fome que passa,
Tem de pensar de outra maneira.

É necessário fazer as contas à vida,
Para o encerramento do balanço,
Fazendo orçamentos com medida,
Para termos noção logo à partida,
E evitar de no fim haver falhanço.

O ser humano aspira a felicidade,
Que constrói com a sua esperança,
Passo a passo e desde a mocidade,
Luta pela paz e pela fraternidade,
Neste mundo sempre em mudança.

Mas para quem vive mal e falido,
Sentindo há muitos anos a miséria,
Só pode é sentir-se mal e perdido,
Todas as palavras perdem sentido,
A sua desgraça é triste e tão séria.

O maior mal é sempre o terrorismo,
Que estropia o e mata os inocentes,
Há muita maldade à face da terra,
Tanto terror sobre o mundo impera,
Invocando as crenças omnipotentes.


 Torres Novas,3/04/2016

sábado, 2 de abril de 2016

O MEU DOCE NINHO



Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

O Meu Doce Ninho!

São quatro paredes marcadas,
Onde cheira bem a rosmaninho,
Feitas só com pedras rejeitadas,
Que formam o meu lindo ninho.

Nasceu ali à beira do caminho,
Juncada das mais belas flores,
Onde moram os nossos amores,
Criados com paixão e carinho.

Não mora ali grande riqueza,
A casa é pequena e modesta,
Mas vivemos sempre em festa,
Felizes com a nossa pobreza.

Ao meu amor ofereço as flores,
Que colho nessa bela natureza,
Cheias de encanto e de beleza,
O maior regalo para os amores.

Crescem os filhos com alegria,
Colhendo das árvores os frutos,
São muito lindos os nosso putos,
Cheios só de encanto e magia.

Não vendo essa minha casinha,
Por todo o dinheiro do mundo,
Vale mais um amor profundo,
Que a riqueza desgraçadinha.

Devo o que tenho ao meu Deus,
Que me deu a coragem e a vida,
A minha casa foi-me prometida,
É meu abrigo e de todos os meus.


Torres Novas, 2/04/2016

O MEU DOCE NINHO



Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

O Meu Doce Ninho!

São quatro paredes marcadas,
Onde cheira bem a rosmaninho,
Feitas só com pedras rejeitadas,
Que formam o meu lindo ninho.

Nasceu ali à beira do caminho,
Juncada das mais belas flores,
Onde moram os nossos amores,
Criados com paixão e carinho.

Não mora ali grande riqueza,
A casa é pequena e modesta,
Mas vivemos sempre em festa,
Felizes com a nossa pobreza.

Ao meu amor ofereço as flores,
Que colho nessa bela natureza,
Cheias de encanto e de beleza,
O maior regalo para os amores.

Crescem os filhos com alegria,
Colhendo das árvores os frutos,
São muito lindos os nosso putos,
Cheios só de encanto e magia.

Não vendo essa minha casinha,
Por todo o dinheiro do mundo,
Vale mais um amor profundo,
Que a riqueza desgraçadinha.

Devo o que tenho ao meu Deus,
Que me deu a coragem e a vida,
A minha casa foi-me prometida,
É meu abrigo e de todos os meus.


Torres Novas, 2/04/2016

sexta-feira, 1 de abril de 2016

FÉRIAS DE VERÃO


























Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As Férias de Verão!

Com o fim de um ano de estudo,
Na miragem das férias de Verão,
Acabam os horários, muda tudo,
O estudante consegue o canudo,
E goza as férias com satisfação.

Férias são descanso e boa-vida,
Quer na praia ou qualquer lado,
É a recompensa e bem merecida,
De quem se esforçou sem medida,
Por conseguir futuro assegurado.

Na hora de receber seu diploma,
A sua felicidade é extravagante,
Coloca-o numa vetusta redoma,
Donde exala o magnifico aroma,
Glória da sua vida de estudante.

Mas férias passam num instante,
E surgem as novas preocupações,
Acabou de ser um bom estudante,
Dessa vida de cavaleiro andante,
Vai ter apenas boas recordações.

Agora que trabalho vai procurar,
Nada sabe da sorte que o espera,
O trabalho é difícil de se arranjar,
Toda a gente só aspira trabalhar,
E se não consegue logo desespera.

Existindo tanta falta de trabalho,
Ninguém sabe o que será o futuro,
Se lhe faltar dinheiro para o talho,
Fica só feito num pobre frangalho,
Viver neste mundo é triste e duro.

Mas quem gozou férias de Verão,
Manterá na sua vida a esperança,
Não alimentando nenhuma ilusão,
Viverá sempre com grande paixão,
O mundo é composto de mudança.


Torres Novas,1/04/2016

FÉRIAS DE VERÃO


























Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As Férias de Verão!

Com o fim de um ano de estudo,
Na miragem das férias de Verão,
Acabam os horários, muda tudo,
O estudante consegue o canudo,
E goza as férias com satisfação.

Férias são descanso e boa-vida,
Quer na praia ou qualquer lado,
É a recompensa e bem merecida,
De quem se esforçou sem medida,
Por conseguir futuro assegurado.

Na hora de receber seu diploma,
A sua felicidade é extravagante,
Coloca-o numa vetusta redoma,
Donde exala o magnifico aroma,
Glória da sua vida de estudante.

Mas férias passam num instante,
E surgem as novas preocupações,
Acabou de ser um bom estudante,
Dessa vida de cavaleiro andante,
Vai ter apenas boas recordações.

Agora que trabalho vai procurar,
Nada sabe da sorte que o espera,
O trabalho é difícil de se arranjar,
Toda a gente só aspira trabalhar,
E se não consegue logo desespera.

Existindo tanta falta de trabalho,
Ninguém sabe o que será o futuro,
Se lhe faltar dinheiro para o talho,
Fica só feito num pobre frangalho,
Viver neste mundo é triste e duro.

Mas quem gozou férias de Verão,
Manterá na sua vida a esperança,
Não alimentando nenhuma ilusão,
Viverá sempre com grande paixão,
O mundo é composto de mudança.


Torres Novas,1/04/2016

quarta-feira, 30 de março de 2016

AS NOITES QUENTES DO VERÃO


























Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As noites quentes do Verão!

Nas noites quentes do Verão,
Qualquer roupa causa pavor,
E todos despem o seu roupão,
E muitos só dormem no chão,
Quando aperta mais o calor.

E quando a cama está quente,
Todos se vão refrescar na rua,
As ruas ficam cheias de gente,
Porque o calor tão inclemente,
Põe toda a gente quase nua.

Mais sofre quem se apaixonou,
E se casou no pino desse Verão,
Porque o calor até os separou,
Com o mau cheiro que causou,
No auge dessa sua celebração.

Mas com a fresca madrugada,
É mais saboroso viver o Verão,
Muito se abraça gente amada,
Ao ouvir o toque da alvorada,
Cheia de amor no seu coração.


 Torres Novas, 30/03/2016

AS NOITES QUENTES DO VERÃO


























Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As noites quentes do Verão!

Nas noites quentes do Verão,
Qualquer roupa causa pavor,
E todos despem o seu roupão,
E muitos só dormem no chão,
Quando aperta mais o calor.

E quando a cama está quente,
Todos se vão refrescar na rua,
As ruas ficam cheias de gente,
Porque o calor tão inclemente,
Põe toda a gente quase nua.

Mais sofre quem se apaixonou,
E se casou no pino desse Verão,
Porque o calor até os separou,
Com o mau cheiro que causou,
No auge dessa sua celebração.

Mas com a fresca madrugada,
É mais saboroso viver o Verão,
Muito se abraça gente amada,
Ao ouvir o toque da alvorada,
Cheia de amor no seu coração.


 Torres Novas, 30/03/2016

terça-feira, 29 de março de 2016

SAUDADES IRREVOGÁVEIS







































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

SAUDADES IRREVOGÁVAIS!

A vida simples da minha aldeia,
Era bela e boa para a juventude,
Nem sempre havia o pé-de-meia,
Ceava-se à terna luz da candeia,
Mas a gente era boa e de virtude.

A minha avó era o meu encanto,
E eu ao seu colo sempre andava,
Vivia-se lá num ambiente santo,
E protegido pelo seu bom manto,
Ao seu lado a dormir me deitava.

Mas quando entrei para a escola,
Minha avó já era muito velhinha,
Minha mãe deu-me nova sacola,
Onde levava os livros e a pistola,
Como tudo o mais que eu tinha.

A professora era a minha prima,
Que me ensinava e com carinho,
Aprendi a ler os versos com rima,
E às pessoas ter só amor e estima,
Ajudando todos no seu caminho.

O ser humano aspira a felicidade,
Que assegura com sua esperança,
Passo a passo desde a mocidade,
Luta pela paz e pela fraternidade
Num mundo sempre de mudança.

Enfrentando os perigos e traições,
O mundo cheio de desigualdades,
De terrores e as suas contradições,
Vivem sofrendo grandes multidões,
Vítimas inocentes das crueldades.


 Torres Novas,29/03/2016

SAUDADES IRREVOGÁVEIS







































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

SAUDADES IRREVOGÁVAIS!

A vida simples da minha aldeia,
Era bela e boa para a juventude,
Nem sempre havia o pé-de-meia,
Ceava-se à terna luz da candeia,
Mas a gente era boa e de virtude.

A minha avó era o meu encanto,
E eu ao seu colo sempre andava,
Vivia-se lá num ambiente santo,
E protegido pelo seu bom manto,
Ao seu lado a dormir me deitava.

Mas quando entrei para a escola,
Minha avó já era muito velhinha,
Minha mãe deu-me nova sacola,
Onde levava os livros e a pistola,
Como tudo o mais que eu tinha.

A professora era a minha prima,
Que me ensinava e com carinho,
Aprendi a ler os versos com rima,
E às pessoas ter só amor e estima,
Ajudando todos no seu caminho.

O ser humano aspira a felicidade,
Que assegura com sua esperança,
Passo a passo desde a mocidade,
Luta pela paz e pela fraternidade
Num mundo sempre de mudança.

Enfrentando os perigos e traições,
O mundo cheio de desigualdades,
De terrores e as suas contradições,
Vivem sofrendo grandes multidões,
Vítimas inocentes das crueldades.


 Torres Novas,29/03/2016

segunda-feira, 28 de março de 2016

O DOCE AMOR JUVENIL

















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

O Doce Amor Juvenil!

Nos dias felizes da Primavera,
Eu sonhava pela madrugada,
Ficava sempre tonto à espera,
Na forte ilusão duma quimera,
Ao sonhar com a minha amada.

A sua imagem me despertava,
E eu ficava a sonhar acordado,
Com aquele ser que já amava,
E que ao meu lado imaginava,
Que me deixava maravilhado.

Andava ainda na minha escola,
Quando por ela senti a paixão,
E já guardava na minha sacola,
O seu retracto na moldura sola,
Toda ela dentro do meu coração.

Gostávamos um do outro tanto,
Que já toda a gente reparava,
Ela era meu mais doce encanto,
Rezava por ela muito ao Santo,
Porque só com ela eu me casava.

Mas tudo na vida sofre mudança,
E o meu rumo perdeu o seu norte,
No Liceu achei a nova esperança,
Mudei de terra e nova vizinhança.
Sempre procurando a minha sorte.


 Torres Novas,28/03/2016

O DOCE AMOR JUVENIL

















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

O Doce Amor Juvenil!

Nos dias felizes da Primavera,
Eu sonhava pela madrugada,
Ficava sempre tonto à espera,
Na forte ilusão duma quimera,
Ao sonhar com a minha amada.

A sua imagem me despertava,
E eu ficava a sonhar acordado,
Com aquele ser que já amava,
E que ao meu lado imaginava,
Que me deixava maravilhado.

Andava ainda na minha escola,
Quando por ela senti a paixão,
E já guardava na minha sacola,
O seu retracto na moldura sola,
Toda ela dentro do meu coração.

Gostávamos um do outro tanto,
Que já toda a gente reparava,
Ela era meu mais doce encanto,
Rezava por ela muito ao Santo,
Porque só com ela eu me casava.

Mas tudo na vida sofre mudança,
E o meu rumo perdeu o seu norte,
No Liceu achei a nova esperança,
Mudei de terra e nova vizinhança.
Sempre procurando a minha sorte.


 Torres Novas,28/03/2016

sábado, 26 de março de 2016

O AMOR CÂNDIDO

O AMOR CÂNDIDO

CANÇÃO PASCOAL














Relicário das Canções                              
Autor: Manuel Mar.
 
Canção Pascoal!
 
Senhor meu Deus infinito,
Vivemos cheios de tristeza,
Por tanto mal e pobreza,
O ser humano vive aflito.
 
Eu Te rogo Espírito Santo,
Perdoai os nossos pecados,
Muito maus e depravados,
Que nos dão dor e pranto.
 
Perdoai tantas más acções,
Cheias de ódio e vingança,
Que acabam a esperança,
Dos nossos fracos corações.
 
Iluminai Senhor o teu povo,
Para viver em paz e amor,
Recusando o mal e o terror,
Para sermos o mundo novo.
 
Ao cantar esta bela canção,
Sinto a alegria de perdoado,
Só do mal é nasce o pecado,
Porém de Ti brota o perdão.
 
Torres Novas, 26/03/2016
 
 
 

CANÇÃO PASCOAL














Relicário das Canções                              
Autor: Manuel Mar.
 
Canção Pascoal!
 
Senhor meu Deus infinito,
Vivemos cheios de tristeza,
Por tanto mal e pobreza,
O ser humano vive aflito.
 
Eu Te rogo Espírito Santo,
Perdoai os nossos pecados,
Muito maus e depravados,
Que nos dão dor e pranto.
 
Perdoai tantas más acções,
Cheias de ódio e vingança,
Que acabam a esperança,
Dos nossos fracos corações.
 
Iluminai Senhor o teu povo,
Para viver em paz e amor,
Recusando o mal e o terror,
Para sermos o mundo novo.
 
Ao cantar esta bela canção,
Sinto a alegria de perdoado,
Só do mal é nasce o pecado,
Porém de Ti brota o perdão.
 
Torres Novas, 26/03/2016