- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- A Canção da Vida!
- Conta uma lenda antiga,
- Que num campo com magia,
- Uma bela lagoa se formou,
- Cheia de águas cristalinas,
- Que brotavam da fonte da vida,
- No meio de altas colinas,
- Formando um rio sinuoso,
- Que deu vida à lagoa,
- E no mar desaguou,
- Tímido como criança.
- Dizia essa linda canção,
- Que na lagoa se reflectia,
- Um rosto de menina encantada,
- Como estrela sorridente,
- Cheia de encanto e beleza,
- Da sua mãe a natureza.
- A trança dessa miúda,
- Agitava as águas da lagoa,
- Libertando a sua paixão,
- Para se encontrar às escondidas,
- Com um nobre marinheiro,
- O seu verdadeiro amor.
- Incontida
- A linda menina,
- Nua e resplandecente,
- Em noites de luar,
- Beijava o seu amado,
- Com ternura divina,
- Em cada enlace.
- Contava ainda a canção,
- Que a doce menina
- Quando adormecia
- Sonhava enamorada,
- E acordava ofegante,
- Sentindo vibrar a paixão.
- Diz-se também:
- Que esse canto de amor,
- Ainda hoje é escutado,
- Por quem mergulhar na lagoa,
- Cheio de amor e paixão,
- Recebe uma bênção sagrada,
- Que alegra a alma
- E dá vida
- Ao seu coração.
- Torres Novas, 8/04/2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
A CANÇÃO DA VIDA
DESVELO SENTIMENTAL
Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.
Desvelo sentimental!
Sentei-me…
Na minha consciência!?
Olhando-me intensamente…
Com olhar inteligente!
Senti uma luz de esperança,
Navegando inseguro,
Um sentimento imaturo,
Percorrendo um caminho,
Procurando um carinho,
Um amor terno e puro.
Mas… esse amor desejado,
Tão falsamente se exibia,
Que mais o demónio parecia,
Sufocando um anjo amado…
Um espírito revoltado,
Empunhando espada de lume,
Não era sorte de amor,
Era só o pérfido ciúme.
Querendo meu amor proteger,
Fiz-lhe um grão juramento!
Que o amaria até morrer,
Que carregaria minha cruz,
Cheio de amor infinito,
Fazendo das trevas luz,
Festejando com alegria,
Cada noite e cada dia.
Mas… meti-me por um atalho,
Perdi-me numa terra ingrata,
Onde lutei para me salvar,
Onde acabei por acordar,
Afinal era mais um pesadelo,
De quem ama cego por desvelo.
Torres Novas, 08/04/5016
DESVELO SENTIMENTAL
Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.
Desvelo sentimental!
Sentei-me…
Na minha consciência!?
Olhando-me
intensamente…
Com olhar inteligente!
Senti uma luz de
esperança,
Navegando inseguro,
Um sentimento imaturo,
Percorrendo um caminho,
Procurando um carinho,
Um amor terno e puro.
Mas… esse amor
desejado,
Tão falsamente se
exibia,
Que mais o demónio
parecia,
Sufocando um anjo
amado…
Um espírito revoltado,
Empunhando espada de
lume,
Não era sorte de amor,
Era só o pérfido
ciúme.
Querendo meu amor proteger,
Fiz-lhe um grão
juramento!
Que o amaria até
morrer,
Que carregaria minha
cruz,
Cheio de amor
infinito,
Fazendo das trevas
luz,
Festejando com
alegria,
Cada noite e cada dia.
Mas… meti-me por um
atalho,
Perdi-me numa terra
ingrata,
Onde lutei para me
salvar,
Onde acabei por
acordar,
Afinal era mais um
pesadelo,
De quem ama cego por
desvelo.
Torres Novas, 08/04/5016
quinta-feira, 7 de abril de 2016
ON DESPEDIMENTO SALVAGEM
Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.
O Despedimento Selvagem!
É vital na Nação haver fraternidade,
Porém, sentimos que os governantes,
Procedem da forma como era dantes,
Havendo injustiça e alguma maldade.
Vivemos à sombra do esquecimento,
Suportando até uma falsa realidade,
O dinheiro é a fonte dessa crueldade,
O governo divide sem discernimento.
Máquinas substituem trabalhadores,
Estamos agora perante a automação,
E os lucros ficam todos para o patrão,
Porém despede os seus colaboradores.
Hoje toda a máquina deveria pagar
Imposto pelo trabalhador suprimido,
Andam a alegar que não faz sentido,
Mas com isso só se andam a governar.
O que não poderá fazer bom sentido,
É viver privado do direito ao seu pão,
Quando neste país vive tanto figurão,
À custa do desgraçado mal despedido.
Torres Novas, 24/07/2015
ON DESPEDIMENTO SALVAGEM
Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.
O Despedimento Selvagem!
É vital na Nação haver fraternidade,
Porém, sentimos que os governantes,
Procedem da forma como era dantes,
Havendo injustiça e alguma maldade.
Vivemos à sombra do esquecimento,
Suportando até uma falsa realidade,
O dinheiro é a fonte dessa crueldade,
O governo divide sem discernimento.
Máquinas substituem trabalhadores,
Estamos agora perante a automação,
E os lucros ficam todos para o patrão,
Porém despede os seus colaboradores.
Hoje toda a máquina deveria pagar
Imposto pelo trabalhador suprimido,
Andam a alegar que não faz sentido,
Mas com isso só se andam a governar.
O que não poderá fazer bom sentido,
É viver privado do direito ao seu pão,
Quando neste país vive tanto figurão,
À custa do desgraçado mal despedido.
Torres Novas, 24/07/2015
quarta-feira, 6 de abril de 2016
O ORGASMO DA POESIA
Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.
O Orgasmo da Poesia!
De sentimento e palavras se faz o verso,
Que se conjuga entre a métrica e a rima,
Da inspiração nasce toda a obra-prima,
Que cada alma contém no seu universo.
O verso contém apenas beleza e amor,
Como cada erecção faz ter um orgasmo,
O corpo vibra originando cada espasmo,
A alma geme subindo ao céu em louvor.
A poesia é o orgasmo de palavras belas,
Que nascem da vibração de cada poeta,
Que escreve como a sua musa o inspira.
É um ser livre que não suporta as trelas,
É um deus manso, brincalhão e pateta,
É um menino mimado que só faz birra.
Torres Novas, 6/04/2016
O ORGASMO DA POESIA
Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.
O Orgasmo da Poesia!
De sentimento e palavras se faz o verso,
Que se conjuga entre a métrica e a rima,
Da inspiração nasce toda a obra-prima,
Que cada alma contém no seu universo.
O verso contém apenas beleza e amor,
Como cada erecção faz ter um orgasmo,
O corpo vibra originando cada espasmo,
A alma geme subindo ao céu em louvor.
A poesia é o orgasmo de palavras belas,
Que nascem da vibração de cada poeta,
Que escreve como a sua musa o inspira.
É um ser livre que não suporta as trelas,
É um deus manso, brincalhão e pateta,
É um menino mimado que só faz birra.
Torres Novas, 6/04/2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
AS PAIXÕES AMOROSAS
Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.
As Paixões Amorosas!
Quando as paixões despertam,
Nas almas dos seres humanos,
Todos os corações se apertam,
Todos sexos reagem e alertam,
No fulgor dos ritos mundanos.
São os bailes e festas populares,
Os passeios, as grades romarias,
Onde se escolhem mais os pares,
Trocando seus primeiros olhares,
Que fazem amores e simpatias.
Mas em qualquer época da vida,
Pode surgir uma grande paixão,
Que parece viver bem escondida,
Mas a alma fica de amor perdida,
A paixão logo arrebata o coração.
Viver uma paixão é emocionante,
Quando o amor é correspondido,
É como saborear o fruto aliciante,
Que faz seu gosto mais excitante,
Por se assemelhar a fruto proibido.
Quando uma paixão é verdadeira,
Proporciona a viver com felicidade,
Aspirando que dure a vida inteira,
Guardando o amor à sua maneira,
Nesta vida e por toda a eternidade.
Torres Novas, 5/04/2016
AS PAIXÕES AMOROSAS
Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.
As Paixões Amorosas!
Quando as paixões
despertam,
Nas almas dos seres
humanos,
Todos os corações se
apertam,
Todos sexos reagem e
alertam,
No fulgor dos ritos
mundanos.
São os bailes e festas
populares,
Os passeios, as grades
romarias,
Onde se escolhem mais os
pares,
Trocando seus primeiros
olhares,
Que fazem amores e
simpatias.
Mas em qualquer época da
vida,
Pode surgir uma grande paixão,
Que parece viver bem
escondida,
Mas a alma fica de amor
perdida,
A paixão logo arrebata o
coração.
Viver uma paixão é
emocionante,
Quando o amor é
correspondido,
É como saborear o fruto
aliciante,
Que faz seu gosto mais
excitante,
Por se assemelhar a
fruto proibido.
Quando uma paixão é
verdadeira,
Proporciona a viver com
felicidade,
Aspirando que dure a
vida inteira,
Guardando o amor à sua
maneira,
Nesta vida e por toda a
eternidade.
Torres Novas, 5/04/2016
segunda-feira, 4 de abril de 2016
OS DIAS FELIZES DA JUVENTUDE
Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.
Os dias felizes da Juventude!
Naquela fria e pobre aldeia serrana,
A vida seguia simples e apaixonada,
Trabalhava-se de sol a sol à semana,
Não havia hábitos de vida mundana,
E toda a gente era bem comportada.
Os prazeres da juventude eram bons,
Todos herdados de seus antepassados,
Jogos e cantos chupando os bombons,
Outras vezes mostravam os seus dons,
Fazendo récitas muito entusiasmados.
Em grupo seguiam os longos caminhos,
Dando voltas pelo campo e pela serra,
Seu encanto era andar a ver os ninhos,
Ouvir os lindos cantos dos passarinhos,
Até o tocar das trindades na sua terra.
Tanto encanto tinha essa gente miúda,
Que vivia feliz, sempre na brincadeira,
Ajudavam as tarefas da gente graúda,
Mal conheciam o viver em crise aguda,
Na sua aldeia havia a paz verdadeira.
Hoje a juventude tem mais distracções,
A Net, os telemóveis e os computadores,
Mas surgiram as grandes preocupações,
A falta de emprego cria muitas aflições,
Mesmo que sejam hoje novos doutores.
Torres Novas, 04/04/2016
OS DIAS FELIZES DA JUVENTUDE
Relicário
dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.
Os dias felizes da
Juventude!
Naquela fria e pobre
aldeia serrana,
A vida seguia simples e
apaixonada,
Trabalhava-se de sol a
sol à semana,
Não havia hábitos de
vida mundana,
E toda a gente era bem
comportada.
Os prazeres da juventude
eram bons,
Todos herdados de seus
antepassados,
Jogos e cantos chupando os bombons,
Outras vezes mostravam os seus dons,
Fazendo récitas muito entusiasmados.
Em grupo seguiam os longos caminhos,
Dando voltas pelo campo e pela serra,
Seu encanto era andar a ver os ninhos,
Ouvir os lindos cantos dos passarinhos,
Até o tocar das trindades na sua terra.
Tanto encanto tinha essa gente miúda,
Que vivia feliz, sempre na brincadeira,
Ajudavam as tarefas da gente graúda,
Mal conheciam o viver em crise aguda,
Na sua aldeia havia a paz verdadeira.
Hoje a juventude tem mais distracções,
A Net, os telemóveis e os computadores,
Mas surgiram as grandes preocupações,
A falta de emprego cria muitas aflições,
Mesmo que sejam hoje novos doutores.
Torres Novas, 04/04/2016
domingo, 3 de abril de 2016
DESGARRADA PORTUGUESA - FADO
Relicário Fadista
Autor: Manuel Mar.
Desgarrada Portuguesa!
Homem:
Bebi água na fonte sagrada,
Matei a minha sede de te ver, Bis
Mas fiquei triste sem te lá ter,
Pois só tu és a minha amada. Bis
Mulher:
Não fales dizendo mentiras,
Porque eu sei quem tu és, Bis
Aproveitas todas as marés,
Para dizeres palavras giras. Bis
Homem:
Todo o amor que sinto por ti,
Vive em todo o meu coração, Bis
Tu és a minha grande paixão,
Desde a hora que te conheci. Bis
Mulher:
Não posso acreditar nada em ti,
Porque dizes o mesmo a todas, Bis
As tuas palavras são bem tolas,
Não quero lembrar o que sofri. Bis
Homem:
Não casarei com mais ninguém,
Sempre te falei com a verdade, Bis
Eu juro com grande sinceridade,
Tu és a mulher que me convém. Bis
Mulher:
Então pede-me em casamento,
E arranja casa onde se morar, Bis
Não te quero ver mais chorar,
Agora aceito o teu juramento.
Homem:
Obrigado minha boa amada,
De mim tudo tu podes contar, Bis
Porque contigo me quero casar,
Tu és a minha paixão sagrada. Bis
Torres Novas, 3/04/2016
DESGARRADA PORTUGUESA - FADO
Relicário Fadista
Autor: Manuel Mar.
Desgarrada Portuguesa!
Homem:
Bebi água na fonte sagrada,
Matei a minha sede de te ver, Bis
Mas fiquei triste sem te lá ter,
Pois só tu és a minha amada. Bis
Mulher:
Não fales dizendo mentiras,
Porque eu sei quem tu és, Bis
Aproveitas todas as marés,
Para dizeres palavras giras. Bis
Homem:
Todo o amor que sinto por ti,
Vive em todo o meu coração, Bis
Tu és a minha grande paixão,
Desde a hora que te conheci. Bis
Mulher:
Não posso acreditar nada em ti,
Porque dizes o mesmo a todas, Bis
As tuas palavras são bem tolas,
Não quero lembrar o que sofri. Bis
Homem:
Não casarei com mais ninguém,
Sempre te falei com a verdade, Bis
Eu juro com grande sinceridade,
Tu és a mulher que me convém. Bis
Mulher:
Então pede-me em casamento,
E arranja casa onde se morar, Bis
Não te quero ver mais chorar,
Agora aceito o teu juramento.
Homem:
Obrigado minha boa amada,
De mim tudo tu podes contar, Bis
Porque contigo me quero casar,
Tu és a minha paixão sagrada. Bis
Torres Novas, 3/04/2016
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