quinta-feira, 12 de maio de 2016

AS ILUSÕES DA VIDA















O Relicário
Autor: Manuel Mar.

As Ilusões da Vida!

O tempo de vida que nos é dado,
É desconhecido para toda agente,
Mas devemos ter sempre presente,
Que o tempo deve ser bem usado.

Criamos sempre variadas ilusões,
Porque desejamos ser bem felizes,
Mas sofremos por vezes os deslizes,
Que frustram as nossas intenções.

Na vida todo o cuidado é pouco,
É preciso ser sempre inteligente,
Para resolver bem os problemas.

Quem perde o seu tempo é louco,
Porque ninguém ajuda a gente,
Viver a vida é vencer os dilemas.

Torres Novas, 12/05/2016

Foto: Net

quarta-feira, 11 de maio de 2016

A ARTE DE PINTAR





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Arte de Pintar!

O pintor traça na tela
Os riscos imaginados
Pega no pincel
E na paleta das cores
Cobre os riscos de tintas
Todas bem ordenadas
Dá harmonia e vida à tela
Cobrindo todo o esboço
E por vezes fica imóvel
Revendo a sua obra
Depois volta ao labor.
Da mão do pintor
E da sua imaginação
Nasce a sua criação
Fruto da sua vivência
Que é para o seu espirito
Única razão de viver.
Nos homens…
A partilha do seu saber
Que são tesouros infinitos
Da sua soberana racionalidade
Do seu protagonismo
E da sua conceptualização
Significa o seu altruísmo
E amor à sua arte.

Torres Novas, 11/05/2016

Foto: Net

A ARTE DE PINTAR





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

A Arte de Pintar!

O pintor traça na tela
Os riscos imaginados
Pega no pincel
E na paleta das cores
Cobre os riscos de tintas
Todas bem ordenadas
Dá harmonia e vida à tela
Cobrindo todo o esboço
E por vezes fica imóvel
Revendo a sua obra
Depois volta ao labor.
Da mão do pintor
E da sua imaginação
Nasce a sua criação
Fruto da sua vivência
Que é para o seu espirito
Única razão de viver.
Nos homens…
A partilha do seu saber
Que são tesouros infinitos
Da sua soberana racionalidade
Do seu protagonismo
E da sua conceptualização
Significa o seu altruísmo
E amor à sua arte.

Torres Novas, 11/05/2016

Foto: Net

AMOR ÍNTIMO
























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Amor Intimo!

O amor gera intimidade
Quando dois seres se amam
Fala com sinceridade
Calmamente
São donos do seu tempo
Sem pressas nem distracções
Sentem bater os corações
Trocando beijos
Mostrando seus desejos
Dizendo segredos
Os mais íntimos,
Revelando mútuo amor
Tão devagarinho…
Sem sequer esconder
O arfar da respiração
Que se torna ofegante
Pelo exercício do amor
Ela dá gemidos de satisfação…
Do prazer quase divino
As bocas se beijam
Em harmonia
Um romance de apaixonados
Unidos numa perfeita
E bela intimidade…

Torres Novas, 11/05/2016

Foto: Net

AMOR ÍNTIMO
























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Amor Intimo!

O amor gera intimidade
Quando dois seres se amam
Fala com sinceridade
Calmamente
São donos do seu tempo
Sem pressas nem distracções
Sentem bater os corações
Trocando beijos
Mostrando seus desejos
Dizendo segredos
Os mais íntimos,
Revelando mútuo amor
Tão devagarinho…
Sem sequer esconder
O arfar da respiração
Que se torna ofegante
Pelo exercício do amor
Ela dá gemidos de satisfação…
Do prazer quase divino
As bocas se beijam
Em harmonia
Um romance de apaixonados
Unidos numa perfeita
E bela intimidade…

Torres Novas, 11/05/2016

Foto: Net

OS GRANDES PRAZERES



















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Os grandes Prazeres!

Sem qualquer dúvida
Os seres humanos
São ávidos dos prazeres
Principalmente
Os ligados ao sexo
A que chamamos
O AMOR!
Os grandes prazeres
São de ordem sexual
Cercados de volúpia
E frenético glamour
São os mais procurados
Nas boates e nos hotéis
Nas casas de passe
Das grandes cidades
Onde há profissionais
De todas as especialidades
A troco de dinheiro.
Há uma gama enorme
De bons prazeres
Uns de ordem corporal:
Comer, beber e dormir
Correr, saltar e nadar
E outros semelhantes
Outros de ordem espiritual:
Dançar, cantar, ver filmes
Escrever, ler e ouvir música
Outros de ordem ocupacional:
Esculpir, pintar e fotografar
E outros parecidos.
Mas sem haver o AMOR
Entre o Homem e a Mulher
O mundo acabaria…
Não haveria mais paixões
Secaria a fonte dos prazeres
Restaria só um vazio de vida.

Torres Novas, 27/07/2015

Foto: Net

OS GRANDES PRAZERES



















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Os grandes Prazeres!

Sem qualquer dúvida
Os seres humanos
São ávidos dos prazeres
Principalmente
Os ligados ao sexo
A que chamamos
O AMOR!
Os grandes prazeres
São de ordem sexual
Cercados de volúpia
E frenético glamour
São os mais procurados
Nas boates e nos hotéis
Nas casas de passe
Das grandes cidades
Onde há profissionais
De todas as especialidades
A troco de dinheiro.
Há uma gama enorme
De bons prazeres
Uns de ordem corporal:
Comer, beber e dormir
Correr, saltar e nadar
E outros semelhantes
Outros de ordem espiritual:
Dançar, cantar, ver filmes
Escrever, ler e ouvir música
Outros de ordem ocupacional:
Esculpir, pintar e fotografar
E outros parecidos.
Mas sem haver o AMOR
Entre o Homem e a Mulher
O mundo acabaria…
Não haveria mais paixões
Secaria a fonte dos prazeres
Restaria só um vazio de vida.

Torres Novas, 27/07/2015

Foto: Net

AMOR PRECOCE




























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Amor Precoce!
O sentimento de amor
Tem um cariz especial
É um fenómeno natural
Da procura de alguém
Para amar e viver
Como no paraíso.
É um fogo intenso
Que nos invade a alma
E faz bater forte o coração
Tanto na juventude
Ou quando temos mais idade.
Tem ímpeto transcendente
Que vive em toda a gente
E na verdade é somente
Um desejo de amar
E ser amado.
Confesso que precocemente
Esse amor mexeu comigo
Desde a minha juventude
Com muita perplexidade
Porque na verdade
Era algo misterioso
Que me tornava nervoso
Na presença de raparigas
Quase nem sabia falar com elas
Só mais tarde e nos bailaricos
Conseguia trocar palavras
E ensinei algumas a dançar
Queria muito namorar
Mas desejava dançar com todas
E se começasse a namorar uma
Naqueles bons tempos
Não podia dançar
Com mais nenhuma.
Havia muita rivalidade
Só podia namorar na aldeia
Ainda tenho bem na ideia
As zaragatas que havia
Quando uma rapariga
De uma aldeia vizinha
Aceitava namorar comigo
Para os rapazes dessa aldeia
Era visto com um inimigo
E faziam tantas barbaridades
Que era impossível resistir.
Uns anos mais tarde
Fui viver para a cidade
Onde tudo na verdade
Era já muito diferente
Ninguém pegava com a gente
Era pacífico qualquer namoro
Já se dançava mais à vontade
Sem surgirem problemas.
Comigo foi mesmo assim
Arranjei lá uma namorada
No começo do mês de Abril
Pouco tempo namorei
E logo em Setembro
Com ela me casei.

Torres Novas, 11/06/2016
Foto: Net

AMOR PRECOCE




























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Amor Precoce!
O sentimento de amor
Tem um cariz especial
É um fenómeno natural
Da procura de alguém
Para amar e viver
Como no paraíso.
É um fogo intenso
Que nos invade a alma
E faz bater forte o coração
Tanto na juventude
Ou quando temos mais idade.
Tem ímpeto transcendente
Que vive em toda a gente
E na verdade é somente
Um desejo de amar
E ser amado.
Confesso que precocemente
Esse amor mexeu comigo
Desde a minha juventude
Com muita perplexidade
Porque na verdade
Era algo misterioso
Que me tornava nervoso
Na presença de raparigas
Quase nem sabia falar com elas
Só mais tarde e nos bailaricos
Conseguia trocar palavras
E ensinei algumas a dançar
Queria muito namorar
Mas desejava dançar com todas
E se começasse a namorar uma
Naqueles bons tempos
Não podia dançar
Com mais nenhuma.
Havia muita rivalidade
Só podia namorar na aldeia
Ainda tenho bem na ideia
As zaragatas que havia
Quando uma rapariga
De uma aldeia vizinha
Aceitava namorar comigo
Para os rapazes dessa aldeia
Era visto com um inimigo
E faziam tantas barbaridades
Que era impossível resistir.
Uns anos mais tarde
Fui viver para a cidade
Onde tudo na verdade
Era já muito diferente
Ninguém pegava com a gente
Era pacífico qualquer namoro
Já se dançava mais à vontade
Sem surgirem problemas.
Comigo foi mesmo assim
Arranjei lá uma namorada
No começo do mês de Abril
Pouco tempo namorei
E logo em Setembro
Com ela me casei.

Torres Novas, 11/06/2016
Foto: Net

terça-feira, 10 de maio de 2016

APRENDER A VIVER BEM





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aprender a Viver Bem!

Ando há tempo e pensar
Que ainda não aprendi a viver
Agora ando a imaginar
Certas fases da vida
Nos desgostos que sofri
As horas tristes que passei
Nos amores que tive
Nos porquês de aqui estar
Vivendo de forma sentida
Porque é assim a vida
Mesmo que julgue que não
Sempre vivi à minha maneira
Com muitas ilusões
E dando alguns trambolhões
Já perdi o vício de jogar
Fiz coisas atrevidas
Preguei boas partidas
Passei horas divertidas
Muitas noites a dançar
Muitas outras a cantar
E a ver as lindas mulheres
Porque a ideia não muda
Só a força é que falta
Já penso que nada sou
Já perdi muitas ilusões
De amores e tentações
Trabalhei e fui feliz
Mas já tudo passou
Quase já não sei viver
Toda a pressa já passou
Agora ando devagar
Já pouco posso fazer
Mas minha cabeça
Continua sempre a pensar
Que ainda posso aprender
De novo a bem viver
Mas as forças são poucas
Já deixei de cantar e dançar
Pouco faço mas devagar
Não aceito mais desafios
Pois sei que vou
Mais cedo ou mais tarde
Perder também o pio.

Torres Novas, 10/05/2016
Foto: Net

APRENDER A VIVER BEM





















Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aprender a Viver Bem!

Ando há tempo e pensar
Que ainda não aprendi a viver
Agora ando a imaginar
Certas fases da vida
Nos desgostos que sofri
As horas tristes que passei
Nos amores que tive
Nos porquês de aqui estar
Vivendo de forma sentida
Porque é assim a vida
Mesmo que julgue que não
Sempre vivi à minha maneira
Com muitas ilusões
E dando alguns trambolhões
Já perdi o vício de jogar
Fiz coisas atrevidas
Preguei boas partidas
Passei horas divertidas
Muitas noites a dançar
Muitas outras a cantar
E a ver as lindas mulheres
Porque a ideia não muda
Só a força é que falta
Já penso que nada sou
Já perdi muitas ilusões
De amores e tentações
Trabalhei e fui feliz
Mas já tudo passou
Quase já não sei viver
Toda a pressa já passou
Agora ando devagar
Já pouco posso fazer
Mas minha cabeça
Continua sempre a pensar
Que ainda posso aprender
De novo a bem viver
Mas as forças são poucas
Já deixei de cantar e dançar
Pouco faço mas devagar
Não aceito mais desafios
Pois sei que vou
Mais cedo ou mais tarde
Perder também o pio.

Torres Novas, 10/05/2016
Foto: Net

O TEMPO PERDIDO














O Relicário
Autor: Manuel Mar.

O Tempo perdido!

O tempo passa e não volta mais,
E quem o perde fica mais pobre,
O tempo que cria nada encobre,
Por vezes descobre coisas banais.

Mas quem perde tempo a pensar,
Pode sempre encontrar sua sorte,
Porque quem pensa é mais forte,
Não se deixa facilmente enganar.

Para poupar o tempo pensa bem,
Se não pensares ele se vai embora,
Perder tempo não ajuda sua vida.

Tempo ganho dá ajuda a alguém,
Mesmo que se ganhe pouco à hora,
Pois assim não se perde a corrida.

Torres Novas, 10/05/2016
Foto: Net

O TEMPO PERDIDO














O Relicário
Autor: Manuel Mar.

O Tempo perdido!

O tempo passa e não volta mais,
E quem o perde fica mais pobre,
O tempo que cria nada encobre,
Por vezes descobre coisas banais.

Mas quem perde tempo a pensar,
Pode sempre encontrar sua sorte,
Porque quem pensa é mais forte,
Não se deixa facilmente enganar.

Para poupar o tempo pensa bem,
Se não pensares ele se vai embora,
Perder tempo não ajuda sua vida.

Tempo ganho dá ajuda a alguém,
Mesmo que se ganhe pouco à hora,
Pois assim não se perde a corrida.

Torres Novas, 10/05/2016
Foto: Net

ALDEIA BENDITA



























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aldeia Bendita!

Com onze anos sai da aldeia,
Para viver numa boa cidade,
Era tão pouca a minha idade,
Fiquei triste a fazer cara feia.

Já tinha feito a quarta classe,
E nem pensava estudar mais,
Recebi a ordem de meus pais,
Não admitiam que recusasse.

Mas eu só gostava da aldeia,
Não queria ir para a cidade,
Que parecia grande de mais.

Assim, vivi lá na terra alheia,
Sozinho, de tão pouca idade,
E ninguém escutou meus ais.

Torres Novas, 10/05/2016

Foto: M.Mar

ALDEIA BENDITA



























O Relicário
Autor: Manuel Mar.

Aldeia Bendita!

Com onze anos sai da aldeia,
Para viver numa boa cidade,
Era tão pouca a minha idade,
Fiquei triste a fazer cara feia.

Já tinha feito a quarta classe,
E nem pensava estudar mais,
Recebi a ordem de meus pais,
Não admitiam que recusasse.

Mas eu só gostava da aldeia,
Não queria ir para a cidade,
Que parecia grande de mais.

Assim, vivi lá na terra alheia,
Sozinho, de tão pouca idade,
E ninguém escutou meus ais.

Torres Novas, 10/05/2016

Foto: M.Mar