domingo, 22 de maio de 2016

O CASTELO DE ALMOUROL































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Castelo de Almourol!

Eu tive de atravessar o Rio Tejo,
Para ir ao Castelo do Almourol,
Foi no Verão, lá fazia tanto Sol,
Que de mergulhar senti desejo.

Mas subi até ao alto do castelo,
Quando me apetecia nadar rio,
Não tive coragem e sangue-frio,
De fazer dali um mergulho belo.

Gostei do visitar porque é lindo,
Mas é preciso ter muito cuidado
Que ainda faltam lá currimões.

Quando ao alto vamos subindo,
Sentimos o corpo tão arrepiado,
E só com medo de trambolhões.

Torres Novas, 22/05/2016

Foto: Net

O CASTELO DE ALMOUROL































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Castelo de Almourol!

Eu tive de atravessar o Rio Tejo,
Para ir ao Castelo do Almourol,
Foi no Verão, lá fazia tanto Sol,
Que de mergulhar senti desejo.

Mas subi até ao alto do castelo,
Quando me apetecia nadar rio,
Não tive coragem e sangue-frio,
De fazer dali um mergulho belo.

Gostei do visitar porque é lindo,
Mas é preciso ter muito cuidado
Que ainda faltam lá currimões.

Quando ao alto vamos subindo,
Sentimos o corpo tão arrepiado,
E só com medo de trambolhões.

Torres Novas, 22/05/2016

Foto: Net

PASSEIO AO GERÊS























Relicário de Poesia

Autor: Manuel Mar.

Passeio ao Gerês!


A beleza das suas paisagens,
Tem um encanto tão sedutor,
O Gerês tem muito esplendor,
São e suaves as suas aragens.

Por lá andei feliz e a passear,
Nos montes e veredas sinuosas,
Cheias de silvas e lindas rosas,
E que seria delicioso lá morar.

Ao respirar o ar puro da serra,
Onde a natureza bem florida,
Nos purifica e dá melhor vida,
Até pensei sair da minha terra.

O lindo chilrear dos passarinhos,
Dá só prazer aos nossos sentidos,
Por deliciarem os nossos ouvidos,
Até parece que nos dão carinhos.

Não cansa olhar sua natureza,
Que desponta tão maravilhosa,
E até o por do Sol é cor-de-rosa,
Que nos encanta ver sua beleza.

Ali corre a água fresca e pura,
Que bebemos mais à vontade,
E saímos de lá já com saudade,
Do seu doce encanto e frescura.

Torres Novas, 22/05/2016
Fotos: Gerês

PASSEIO AO GERÊS























Relicário de Poesia

Autor: Manuel Mar.

Passeio ao Gerês!


A beleza das suas paisagens,
Tem um encanto tão sedutor,
O Gerês tem muito esplendor,
São e suaves as suas aragens.

Por lá andei feliz e a passear,
Nos montes e veredas sinuosas,
Cheias de silvas e lindas rosas,
E que seria delicioso lá morar.

Ao respirar o ar puro da serra,
Onde a natureza bem florida,
Nos purifica e dá melhor vida,
Até pensei sair da minha terra.

O lindo chilrear dos passarinhos,
Dá só prazer aos nossos sentidos,
Por deliciarem os nossos ouvidos,
Até parece que nos dão carinhos.

Não cansa olhar sua natureza,
Que desponta tão maravilhosa,
E até o por do Sol é cor-de-rosa,
Que nos encanta ver sua beleza.

Ali corre a água fresca e pura,
Que bebemos mais à vontade,
E saímos de lá já com saudade,
Do seu doce encanto e frescura.

Torres Novas, 22/05/2016
Fotos: Gerês

sábado, 21 de maio de 2016

OS BEIJOS DE AMOR




























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Beijos de Amor!

Quando o coração está apaixonado,
Necessita do seu amor e das carícias,
Porque vive intensamente as delícias,
Que lhe dão os beijos do seu agrado.

Nada é melhor que o beijo de amor,
Quando a viva paixão nos acontece,
Porque em nós o amor vibra e cresce,
Gerando um sentimento encantador.

Nessas alturas um beijo sabe a pouco,
Porque a paixão requer e dá abraços,
Que são sempre maiores e apertados.

A paixão domina e parecemos loucos,
Os actos de amor provocam cansaços,
E os beijos sabem melhor bem dados.

Torres Novas, 21/05/2016

Foto: Net

OS BEIJOS DE AMOR




























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Os Beijos de Amor!

Quando o coração está apaixonado,
Necessita do seu amor e das carícias,
Porque vive intensamente as delícias,
Que lhe dão os beijos do seu agrado.

Nada é melhor que o beijo de amor,
Quando a viva paixão nos acontece,
Porque em nós o amor vibra e cresce,
Gerando um sentimento encantador.

Nessas alturas um beijo sabe a pouco,
Porque a paixão requer e dá abraços,
Que são sempre maiores e apertados.

A paixão domina e parecemos loucos,
Os actos de amor provocam cansaços,
E os beijos sabem melhor bem dados.

Torres Novas, 21/05/2016

Foto: Net

A MINHA CASA FLORIDA































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Minha Casa Florida!

A minha casa é bela e florida,
Mais linda que o firmamento,
Onde vivo com encantamento,
Junto à minha mulher querida.

À noite com ela vejo as estrelas,
Nos altos céus sempre a brilhar,
Enchem de luz e cor nosso olhar,
E não nos cansa por serem belas.

Pedimos a Deu a sua protecção,
À nossa boa e preciosa casinha,
Que Deus nos deu bem lindinha.

Por isso já Lhe rezei um oração,
Cheio da fé e devoção que tinha,
Com a bela mulher que é minha.

Torres Novas, 21/05/2016

Foto: Net

A MINHA CASA FLORIDA































Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Minha Casa Florida!

A minha casa é bela e florida,
Mais linda que o firmamento,
Onde vivo com encantamento,
Junto à minha mulher querida.

À noite com ela vejo as estrelas,
Nos altos céus sempre a brilhar,
Enchem de luz e cor nosso olhar,
E não nos cansa por serem belas.

Pedimos a Deu a sua protecção,
À nossa boa e preciosa casinha,
Que Deus nos deu bem lindinha.

Por isso já Lhe rezei um oração,
Cheio da fé e devoção que tinha,
Com a bela mulher que é minha.

Torres Novas, 21/05/2016

Foto: Net

CULPAS E DESCULPAS






















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.
Culpas e Desculpas!
Dizem que o mundo do futebol,
A cada dia tem mais problemas,
E que já existem tantos dilemas,
Que nem cabem dentro dum rol.

Alguns tem queixas dos árbitros,
Outros reclamam dos jogadores,
Todos falam mal dos treinadores,
E há casos muito tristes e sinistros.

Há culpados a pedir as desculpas,
E outros resolvem coisas a quente,
Mas anda o grande mar de gente
A jogar à pancada sem ter culpas.

Caso parecido se passa na política,
Com muita zaragata nas palavras,
Andam lá tantas feras, tão bravas,
Mesmo sem razão fazem só críticas.

Mostram-se todos bem eloquentes,
E todos dizem apenas as verdades,
Depois são rotuladas de falsidades,
Pelos deputados que são oponentes.

Na Assembleia não há as desculpas,
Porque ai ninguém se acha culpado,
Mas o povo sem culpas é o castigado,
Apelidado de ser das massas incultas.

Afinal, que lá fazem tantos doutores,
A receberem os grandiosos ordenados,
Pagos pelos muitos impostos cobrados,
Que só fazem viver o povo dias piores.

O nosso país já não é bem governado,
Mas essa culpa há-de morrer solteira,
A dívida externa sobe de tal maneira,
Que Portugal ficará falido arruinado.

Torres Novas, 21/05/2016

Foto: Net

CULPAS E DESCULPAS






















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.
Culpas e Desculpas!
Dizem que o mundo do futebol,
A cada dia tem mais problemas,
E que já existem tantos dilemas,
Que nem cabem dentro dum rol.

Alguns tem queixas dos árbitros,
Outros reclamam dos jogadores,
Todos falam mal dos treinadores,
E há casos muito tristes e sinistros.

Há culpados a pedir as desculpas,
E outros resolvem coisas a quente,
Mas anda o grande mar de gente
A jogar à pancada sem ter culpas.

Caso parecido se passa na política,
Com muita zaragata nas palavras,
Andam lá tantas feras, tão bravas,
Mesmo sem razão fazem só críticas.

Mostram-se todos bem eloquentes,
E todos dizem apenas as verdades,
Depois são rotuladas de falsidades,
Pelos deputados que são oponentes.

Na Assembleia não há as desculpas,
Porque ai ninguém se acha culpado,
Mas o povo sem culpas é o castigado,
Apelidado de ser das massas incultas.

Afinal, que lá fazem tantos doutores,
A receberem os grandiosos ordenados,
Pagos pelos muitos impostos cobrados,
Que só fazem viver o povo dias piores.

O nosso país já não é bem governado,
Mas essa culpa há-de morrer solteira,
A dívida externa sobe de tal maneira,
Que Portugal ficará falido arruinado.

Torres Novas, 21/05/2016

Foto: Net

O TEMPO É ETERNO






Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Tempo é Eterno!

Quem suspira perde tempo,
Porque ele não pode parar,
O tempo gasto por suspirar,
Não passa de contratempo.

Somos filhos de outro tempo,
Porque ele passa e não volta,
Ele vive sempre à rédea solta,
Pois é esse o seu passatempo.

Nem o mais lindo rosmaninho,
Tem a sorte que tem o tempo,
Passa por muito contratempo,
O tempo lhe rouba o cheirinho.

Até uma bela rosa-albardeira,
Que vive desprezada no mato,
Tem um fim triste e tão chato,
A seca dá-lhe a morte certeira.

Mas o tempo vive eternamente,
Sem ter princípio e sem ter fim,
Pois foi Deus que o criou assim,
A nós criou-nos duma semente.

Torres Novas, 21/05/2016

Foto: Net

O TEMPO É ETERNO






Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

O Tempo é Eterno!

Quem suspira perde tempo,
Porque ele não pode parar,
O tempo gasto por suspirar,
Não passa de contratempo.

Somos filhos de outro tempo,
Porque ele passa e não volta,
Ele vive sempre à rédea solta,
Pois é esse o seu passatempo.

Nem o mais lindo rosmaninho,
Tem a sorte que tem o tempo,
Passa por muito contratempo,
O tempo lhe rouba o cheirinho.

Até uma bela rosa-albardeira,
Que vive desprezada no mato,
Tem um fim triste e tão chato,
A seca dá-lhe a morte certeira.

Mas o tempo vive eternamente,
Sem ter princípio e sem ter fim,
Pois foi Deus que o criou assim,
A nós criou-nos duma semente.

Torres Novas, 21/05/2016

Foto: Net

HISTÓRIA DE VIDA






























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

História de Vida!

Se eu não te tivesses conhecido,
Não sei que seria a minha vida,
Foi muito bom tu teres nascido,
E eu contigo sempre ter vivido,
Porque tu és a minha querida.

O tempo que passamos juntos,
Sempre deliciosamente vivido,
E de acordo sobre os assuntos,
Sempre de volta dos presuntos,
Que tantos nós temos vendido.

Agora vivemos mais regalados,
E foi a sorte sempre nos ajudou,
Os nossos dias tão bem passados,
Vivendo o nosso amor abraçados,
A nossa união muito se reforçou.

Nós negócios só tivemos sorte,
Viver contigo é uma felicidade,
No presunto fazes bem o corte,
Contigo vou viver até à morte,
E depois por toda a eternidade.

Quando eu apaixonado te via,
Não pensei de ter tanta sorte,
Tu me dás amor mais alegria,
Que essa felicidade nos sorria,
Deus queira e seja até à morte.

Torres Novas,12/08/2015

 Foto: Net

HISTÓRIA DE VIDA






























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

História de Vida!

Se eu não te tivesses conhecido,
Não sei que seria a minha vida,
Foi muito bom tu teres nascido,
E eu contigo sempre ter vivido,
Porque tu és a minha querida.

O tempo que passamos juntos,
Sempre deliciosamente vivido,
E de acordo sobre os assuntos,
Sempre de volta dos presuntos,
Que tantos nós temos vendido.

Agora vivemos mais regalados,
E foi a sorte sempre nos ajudou,
Os nossos dias tão bem passados,
Vivendo o nosso amor abraçados,
A nossa união muito se reforçou.

Nós negócios só tivemos sorte,
Viver contigo é uma felicidade,
No presunto fazes bem o corte,
Contigo vou viver até à morte,
E depois por toda a eternidade.

Quando eu apaixonado te via,
Não pensei de ter tanta sorte,
Tu me dás amor mais alegria,
Que essa felicidade nos sorria,
Deus queira e seja até à morte.

Torres Novas,12/08/2015

 Foto: Net

sexta-feira, 20 de maio de 2016

FADO ORIGINAL


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Fado Original!

Canto um fado original,
Que acabei de escrever,
Mesmo dentro do curral,
A ensinar um burro a ler.

Um burro tão inteligente,
Que aprende tudo a correr,
É melhor que muita gente,
Que nunca aprendeu a ler.

Por isso eu vivo contente,
Sinto alegria podem crer,
É um burro tão consciente,
Que lê tudo como deve ser.

Ele já tinha ido p’rá escola,
Ninguém o quis lá ensinar,
Agora já lê e até já chora,
Qualquer dia há-de cantar.

Se acham que não pode ser,
Venham comigo ao curral,
Ele ainda não sabe escrever,
Mas a ler é mesmo especial.

Lê tudo e guarda segredo,
É um político filho da mãe,
Dá coices que metem medo,
É como os políticos também.

Torres Novas, 18/05/2016
Foto: Net

FADO ORIGINAL


























Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Fado Original!

Canto um fado original,
Que acabei de escrever,
Mesmo dentro do curral,
A ensinar um burro a ler.

Um burro tão inteligente,
Que aprende tudo a correr,
É melhor que muita gente,
Que nunca aprendeu a ler.

Por isso eu vivo contente,
Sinto alegria podem crer,
É um burro tão consciente,
Que lê tudo como deve ser.

Ele já tinha ido p’rá escola,
Ninguém o quis lá ensinar,
Agora já lê e até já chora,
Qualquer dia há-de cantar.

Se acham que não pode ser,
Venham comigo ao curral,
Ele ainda não sabe escrever,
Mas a ler é mesmo especial.

Lê tudo e guarda segredo,
É um político filho da mãe,
Dá coices que metem medo,
É como os políticos também.

Torres Novas, 18/05/2016
Foto: Net

SAUDADES DO PASSADO















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Saudades do Passado!

Ao atingirmos a idade provecta,
Surgem as saudades do passado,
Pelo grande caminho já andado,
Sempre a galgar como um atleta.

A boa recordação da mocidade,
E dos dias em que fomos felizes,
Contrastam já com as cicatrizes,
Ganhas em dias da actualidade.

Já sentimos os anos tão pesados,
Que nos fazem cuidar da saúde,
E esquecer grandes desenganos.

A vida agora obriga a cuidados,
Mas também tem a sua virtude,
De viver na saudade desse anos.

Torres Novas, 20/05/2016
Foto: Net

SAUDADES DO PASSADO















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Saudades do Passado!

Ao atingirmos a idade provecta,
Surgem as saudades do passado,
Pelo grande caminho já andado,
Sempre a galgar como um atleta.

A boa recordação da mocidade,
E dos dias em que fomos felizes,
Contrastam já com as cicatrizes,
Ganhas em dias da actualidade.

Já sentimos os anos tão pesados,
Que nos fazem cuidar da saúde,
E esquecer grandes desenganos.

A vida agora obriga a cuidados,
Mas também tem a sua virtude,
De viver na saudade desse anos.

Torres Novas, 20/05/2016
Foto: Net