sábado, 2 de abril de 2016

O MEU DOCE NINHO



Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

O Meu Doce Ninho!

São quatro paredes marcadas,
Onde cheira bem a rosmaninho,
Feitas só com pedras rejeitadas,
Que formam o meu lindo ninho.

Nasceu ali à beira do caminho,
Juncada das mais belas flores,
Onde moram os nossos amores,
Criados com paixão e carinho.

Não mora ali grande riqueza,
A casa é pequena e modesta,
Mas vivemos sempre em festa,
Felizes com a nossa pobreza.

Ao meu amor ofereço as flores,
Que colho nessa bela natureza,
Cheias de encanto e de beleza,
O maior regalo para os amores.

Crescem os filhos com alegria,
Colhendo das árvores os frutos,
São muito lindos os nosso putos,
Cheios só de encanto e magia.

Não vendo essa minha casinha,
Por todo o dinheiro do mundo,
Vale mais um amor profundo,
Que a riqueza desgraçadinha.

Devo o que tenho ao meu Deus,
Que me deu a coragem e a vida,
A minha casa foi-me prometida,
É meu abrigo e de todos os meus.


Torres Novas, 2/04/2016

O MEU DOCE NINHO



Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

O Meu Doce Ninho!

São quatro paredes marcadas,
Onde cheira bem a rosmaninho,
Feitas só com pedras rejeitadas,
Que formam o meu lindo ninho.

Nasceu ali à beira do caminho,
Juncada das mais belas flores,
Onde moram os nossos amores,
Criados com paixão e carinho.

Não mora ali grande riqueza,
A casa é pequena e modesta,
Mas vivemos sempre em festa,
Felizes com a nossa pobreza.

Ao meu amor ofereço as flores,
Que colho nessa bela natureza,
Cheias de encanto e de beleza,
O maior regalo para os amores.

Crescem os filhos com alegria,
Colhendo das árvores os frutos,
São muito lindos os nosso putos,
Cheios só de encanto e magia.

Não vendo essa minha casinha,
Por todo o dinheiro do mundo,
Vale mais um amor profundo,
Que a riqueza desgraçadinha.

Devo o que tenho ao meu Deus,
Que me deu a coragem e a vida,
A minha casa foi-me prometida,
É meu abrigo e de todos os meus.


Torres Novas, 2/04/2016

sexta-feira, 1 de abril de 2016

FÉRIAS DE VERÃO


























Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As Férias de Verão!

Com o fim de um ano de estudo,
Na miragem das férias de Verão,
Acabam os horários, muda tudo,
O estudante consegue o canudo,
E goza as férias com satisfação.

Férias são descanso e boa-vida,
Quer na praia ou qualquer lado,
É a recompensa e bem merecida,
De quem se esforçou sem medida,
Por conseguir futuro assegurado.

Na hora de receber seu diploma,
A sua felicidade é extravagante,
Coloca-o numa vetusta redoma,
Donde exala o magnifico aroma,
Glória da sua vida de estudante.

Mas férias passam num instante,
E surgem as novas preocupações,
Acabou de ser um bom estudante,
Dessa vida de cavaleiro andante,
Vai ter apenas boas recordações.

Agora que trabalho vai procurar,
Nada sabe da sorte que o espera,
O trabalho é difícil de se arranjar,
Toda a gente só aspira trabalhar,
E se não consegue logo desespera.

Existindo tanta falta de trabalho,
Ninguém sabe o que será o futuro,
Se lhe faltar dinheiro para o talho,
Fica só feito num pobre frangalho,
Viver neste mundo é triste e duro.

Mas quem gozou férias de Verão,
Manterá na sua vida a esperança,
Não alimentando nenhuma ilusão,
Viverá sempre com grande paixão,
O mundo é composto de mudança.


Torres Novas,1/04/2016

FÉRIAS DE VERÃO


























Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As Férias de Verão!

Com o fim de um ano de estudo,
Na miragem das férias de Verão,
Acabam os horários, muda tudo,
O estudante consegue o canudo,
E goza as férias com satisfação.

Férias são descanso e boa-vida,
Quer na praia ou qualquer lado,
É a recompensa e bem merecida,
De quem se esforçou sem medida,
Por conseguir futuro assegurado.

Na hora de receber seu diploma,
A sua felicidade é extravagante,
Coloca-o numa vetusta redoma,
Donde exala o magnifico aroma,
Glória da sua vida de estudante.

Mas férias passam num instante,
E surgem as novas preocupações,
Acabou de ser um bom estudante,
Dessa vida de cavaleiro andante,
Vai ter apenas boas recordações.

Agora que trabalho vai procurar,
Nada sabe da sorte que o espera,
O trabalho é difícil de se arranjar,
Toda a gente só aspira trabalhar,
E se não consegue logo desespera.

Existindo tanta falta de trabalho,
Ninguém sabe o que será o futuro,
Se lhe faltar dinheiro para o talho,
Fica só feito num pobre frangalho,
Viver neste mundo é triste e duro.

Mas quem gozou férias de Verão,
Manterá na sua vida a esperança,
Não alimentando nenhuma ilusão,
Viverá sempre com grande paixão,
O mundo é composto de mudança.


Torres Novas,1/04/2016

quarta-feira, 30 de março de 2016

AS NOITES QUENTES DO VERÃO


























Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As noites quentes do Verão!

Nas noites quentes do Verão,
Qualquer roupa causa pavor,
E todos despem o seu roupão,
E muitos só dormem no chão,
Quando aperta mais o calor.

E quando a cama está quente,
Todos se vão refrescar na rua,
As ruas ficam cheias de gente,
Porque o calor tão inclemente,
Põe toda a gente quase nua.

Mais sofre quem se apaixonou,
E se casou no pino desse Verão,
Porque o calor até os separou,
Com o mau cheiro que causou,
No auge dessa sua celebração.

Mas com a fresca madrugada,
É mais saboroso viver o Verão,
Muito se abraça gente amada,
Ao ouvir o toque da alvorada,
Cheia de amor no seu coração.


 Torres Novas, 30/03/2016

AS NOITES QUENTES DO VERÃO


























Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As noites quentes do Verão!

Nas noites quentes do Verão,
Qualquer roupa causa pavor,
E todos despem o seu roupão,
E muitos só dormem no chão,
Quando aperta mais o calor.

E quando a cama está quente,
Todos se vão refrescar na rua,
As ruas ficam cheias de gente,
Porque o calor tão inclemente,
Põe toda a gente quase nua.

Mais sofre quem se apaixonou,
E se casou no pino desse Verão,
Porque o calor até os separou,
Com o mau cheiro que causou,
No auge dessa sua celebração.

Mas com a fresca madrugada,
É mais saboroso viver o Verão,
Muito se abraça gente amada,
Ao ouvir o toque da alvorada,
Cheia de amor no seu coração.


 Torres Novas, 30/03/2016

terça-feira, 29 de março de 2016

SAUDADES IRREVOGÁVEIS







































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

SAUDADES IRREVOGÁVAIS!

A vida simples da minha aldeia,
Era bela e boa para a juventude,
Nem sempre havia o pé-de-meia,
Ceava-se à terna luz da candeia,
Mas a gente era boa e de virtude.

A minha avó era o meu encanto,
E eu ao seu colo sempre andava,
Vivia-se lá num ambiente santo,
E protegido pelo seu bom manto,
Ao seu lado a dormir me deitava.

Mas quando entrei para a escola,
Minha avó já era muito velhinha,
Minha mãe deu-me nova sacola,
Onde levava os livros e a pistola,
Como tudo o mais que eu tinha.

A professora era a minha prima,
Que me ensinava e com carinho,
Aprendi a ler os versos com rima,
E às pessoas ter só amor e estima,
Ajudando todos no seu caminho.

O ser humano aspira a felicidade,
Que assegura com sua esperança,
Passo a passo desde a mocidade,
Luta pela paz e pela fraternidade
Num mundo sempre de mudança.

Enfrentando os perigos e traições,
O mundo cheio de desigualdades,
De terrores e as suas contradições,
Vivem sofrendo grandes multidões,
Vítimas inocentes das crueldades.


 Torres Novas,29/03/2016

SAUDADES IRREVOGÁVEIS







































Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

SAUDADES IRREVOGÁVAIS!

A vida simples da minha aldeia,
Era bela e boa para a juventude,
Nem sempre havia o pé-de-meia,
Ceava-se à terna luz da candeia,
Mas a gente era boa e de virtude.

A minha avó era o meu encanto,
E eu ao seu colo sempre andava,
Vivia-se lá num ambiente santo,
E protegido pelo seu bom manto,
Ao seu lado a dormir me deitava.

Mas quando entrei para a escola,
Minha avó já era muito velhinha,
Minha mãe deu-me nova sacola,
Onde levava os livros e a pistola,
Como tudo o mais que eu tinha.

A professora era a minha prima,
Que me ensinava e com carinho,
Aprendi a ler os versos com rima,
E às pessoas ter só amor e estima,
Ajudando todos no seu caminho.

O ser humano aspira a felicidade,
Que assegura com sua esperança,
Passo a passo desde a mocidade,
Luta pela paz e pela fraternidade
Num mundo sempre de mudança.

Enfrentando os perigos e traições,
O mundo cheio de desigualdades,
De terrores e as suas contradições,
Vivem sofrendo grandes multidões,
Vítimas inocentes das crueldades.


 Torres Novas,29/03/2016

segunda-feira, 28 de março de 2016

O DOCE AMOR JUVENIL

















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

O Doce Amor Juvenil!

Nos dias felizes da Primavera,
Eu sonhava pela madrugada,
Ficava sempre tonto à espera,
Na forte ilusão duma quimera,
Ao sonhar com a minha amada.

A sua imagem me despertava,
E eu ficava a sonhar acordado,
Com aquele ser que já amava,
E que ao meu lado imaginava,
Que me deixava maravilhado.

Andava ainda na minha escola,
Quando por ela senti a paixão,
E já guardava na minha sacola,
O seu retracto na moldura sola,
Toda ela dentro do meu coração.

Gostávamos um do outro tanto,
Que já toda a gente reparava,
Ela era meu mais doce encanto,
Rezava por ela muito ao Santo,
Porque só com ela eu me casava.

Mas tudo na vida sofre mudança,
E o meu rumo perdeu o seu norte,
No Liceu achei a nova esperança,
Mudei de terra e nova vizinhança.
Sempre procurando a minha sorte.


 Torres Novas,28/03/2016

O DOCE AMOR JUVENIL

















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

O Doce Amor Juvenil!

Nos dias felizes da Primavera,
Eu sonhava pela madrugada,
Ficava sempre tonto à espera,
Na forte ilusão duma quimera,
Ao sonhar com a minha amada.

A sua imagem me despertava,
E eu ficava a sonhar acordado,
Com aquele ser que já amava,
E que ao meu lado imaginava,
Que me deixava maravilhado.

Andava ainda na minha escola,
Quando por ela senti a paixão,
E já guardava na minha sacola,
O seu retracto na moldura sola,
Toda ela dentro do meu coração.

Gostávamos um do outro tanto,
Que já toda a gente reparava,
Ela era meu mais doce encanto,
Rezava por ela muito ao Santo,
Porque só com ela eu me casava.

Mas tudo na vida sofre mudança,
E o meu rumo perdeu o seu norte,
No Liceu achei a nova esperança,
Mudei de terra e nova vizinhança.
Sempre procurando a minha sorte.


 Torres Novas,28/03/2016

sábado, 26 de março de 2016

O AMOR CÂNDIDO

O AMOR CÂNDIDO

CANÇÃO PASCOAL














Relicário das Canções                              
Autor: Manuel Mar.
 
Canção Pascoal!
 
Senhor meu Deus infinito,
Vivemos cheios de tristeza,
Por tanto mal e pobreza,
O ser humano vive aflito.
 
Eu Te rogo Espírito Santo,
Perdoai os nossos pecados,
Muito maus e depravados,
Que nos dão dor e pranto.
 
Perdoai tantas más acções,
Cheias de ódio e vingança,
Que acabam a esperança,
Dos nossos fracos corações.
 
Iluminai Senhor o teu povo,
Para viver em paz e amor,
Recusando o mal e o terror,
Para sermos o mundo novo.
 
Ao cantar esta bela canção,
Sinto a alegria de perdoado,
Só do mal é nasce o pecado,
Porém de Ti brota o perdão.
 
Torres Novas, 26/03/2016
 
 
 

CANÇÃO PASCOAL














Relicário das Canções                              
Autor: Manuel Mar.
 
Canção Pascoal!
 
Senhor meu Deus infinito,
Vivemos cheios de tristeza,
Por tanto mal e pobreza,
O ser humano vive aflito.
 
Eu Te rogo Espírito Santo,
Perdoai os nossos pecados,
Muito maus e depravados,
Que nos dão dor e pranto.
 
Perdoai tantas más acções,
Cheias de ódio e vingança,
Que acabam a esperança,
Dos nossos fracos corações.
 
Iluminai Senhor o teu povo,
Para viver em paz e amor,
Recusando o mal e o terror,
Para sermos o mundo novo.
 
Ao cantar esta bela canção,
Sinto a alegria de perdoado,
Só do mal é nasce o pecado,
Porém de Ti brota o perdão.
 
Torres Novas, 26/03/2016
 
 
 

sexta-feira, 25 de março de 2016

QUADRAS À SOLTA























Relicário dos Saberes
Autor: Manuel Mar.

Quadras à Solta!

Faço vénia a toda a boa gente,
Que quando me vê me faz festa,
Desprezo a gente impertinente,
Que além do mais nunca presta.

Quem ao saudar se faz rogado,
Sem mesmo mostrar bom gesto,
Logo me volto para outro lado,
Porque nessa gente não investo.

Se me fazem mal não respondo,
Porque é de oiro o bom silêncio,
O mal faz sempre seu estrondo,
Que evita fazer mais dispêndio.

Se mostras estar interessado,
Fazes logo subir mais o preço,
Mas se esse bem foi herdado,
Comprarás a menos do terço.

Não respondas à ignorância,
Com frases de grande saber,
Para manter a tua distância,
Porque acabas mais a perder.

É sempre contra o bom desejo,
Que se dá prejuízo a alguém,
À criança ferida dá teu beijo,
Não contes nada a ninguém.


Torres Novas, 25/03/2016