sábado, 23 de abril de 2016

AS CISMAS





















Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

As Cismas!

Acordei com grande pesadelo,
Que me provocou muita cisma,
Sentia a maior dor de cotovelo,
De alguém que era um modelo,
Cheio de beleza e mais carisma.

Talvez estivesse mal acordado,
Ou visse tudo pelo meu prisma,
Mas passei por um mau bocado,
Porque estava muito ensonado,
Ou tudo seria afinal um cisma.

Esse modelo de graça e beleza,
Obcecou-me completamente.
Eu procurava ter uma certeza,
Se seria príncipe ou a princesa,
Por querer saber simplesmente.

Acabei a rir por me convencer,
Que não era nenhum o dilema,
Tais cismas só podem aparecer,
Se houver coisas para resolver,
É a viver se resolve o problema.

Continuo a cismar com o tema,
Tenho de o por atrás das costas,
Para viver de forma bem serena.
Mas esta vida é uma nobre arena,
Cá se ganham ou perdem apostas.


Torres Novas, 20/04/2016

FERAVIDEOS


A VIDA É CRUEL








Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.


A Vida é Cruel!


A vida do rico é maravilhosa,
A do pobre é tão desgraçada,
Rico tem tudo, o pobre nada,
Mas a Pátria é sempre ditosa.


Filho de pobre só dá magala,
O do rico dá um comandante,
Que tem carro e tem amante,
Ai do pobre se não bate pala.


Na tropa nada somos iguais,
Há comida para ao soldados,
Há messe para os graduados,
Onde só há comidas especiais.


O ordenado de administrador,
Não tem normas nem limites,
É mais à medida dos apetites,
E tem de ser porque é doutor.


Agora que temos democracia,
Os pobres vivem escravizados,
São maioria e desorganizados,
Sujeitando-se à politicócracia.

Torres Novas, 23/04/2016




A VIDA É CRUEL




Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

A Vida é Cruel!

A vida do rico é maravilhosa,
A do pobre é tão desgraçada,
Rico tem tudo, o pobre nada,
Mas a Pátria é sempre ditosa.

Filho de pobre só dá magala,
O do rico dá um comandante,
Que tem carro e tem amante,
Ai do pobre se não bate pala.

Na tropa nada somos iguais,
Há comida para ao soldados,
Há messe para os graduados,
Onde só há comidas especiais.

O ordenado de administrador,
Não tem normas nem limites,
É mais à medida dos apetites,
E tem de ser porque é doutor.

Agora que temos democracia,
Os pobres vivem escravizados,
São maioria e desorganizados,
Sujeitando-se à politicocracia.

Torres Novas, 23/04/2016

A VIDA É CRUEL




















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

A Vida é Cruel!

A vida do rico é maravilhosa,
A do pobre é tão desgraçada,
Rico tem tudo, o pobre nada,
Mas a Pátria é sempre ditosa.

Filho de pobre só dá magala,
O do rico dá um comandante,
Que tem carro e tem amante,
Ai do pobre se não bate pala.

Na tropa nada somos iguais,
Há comida para ao soldados,
Há messe para os graduados,
Onde só há comidas especiais.

O ordenado de administrador,
Não tem normas nem limites,
É mais à medida dos apetites,
E tem de ser porque é doutor.

Agora que temos democracia,
Os pobres vivem escravizados,
São maioria e desorganizados,
Sujeitando-se à politicócracia.

Torres Novas, 23/04/2016

A VIDA É CRUEL




















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

A Vida é Cruel!

A vida do rico é maravilhosa,
A do pobre é tão desgraçada,
Rico tem tudo, o pobre nada,
Mas a Pátria é sempre ditosa.

Filho de pobre só dá magala,
O do rico dá um comandante,
Que tem carro e tem amante,
Ai do pobre se não bate pala.

Na tropa nada somos iguais,
Há comida para ao soldados,
Há messe para os graduados,
Onde só há comidas especiais.

O ordenado de administrador,
Não tem normas nem limites,
É mais à medida dos apetites,
E tem de ser porque é doutor.

Agora que temos democracia,
Os pobres vivem escravizados,
São maioria e desorganizados,
Sujeitando-se à politicócracia.

Torres Novas, 23/04/2016

sexta-feira, 22 de abril de 2016

AS IGUALDADES





















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As igualdades!

O orgulho e a modéstia eram vizinhos,
E um dia combinaram uma patuscada,
Compareceram ambos à hora marcada,
E levaram os seus grandes amiguinhos.

A modéstia levou com ela a bondade,
Com quem vivia mais acompanhada,
O orgulho a sua fatal amiga maldade,
Porque sem ela não podia fazer nada.

Na mesa só colocaram as suas virtudes,
O orgulho mostrou seus ódios e ciúmes,
A modéstia as simpatias e as verdades.

Ao tomarem essas excelentes atitudes,
Mostraram suas vidas e seus costumes,
Porque no mundo não há igualdades.


Torres Novas, 22/04/2016

AS IGUALDADES





















Relicário dos Prazeres
Autor: Manuel Mar.

As igualdades!

O orgulho e a modéstia eram vizinhos,
E um dia combinaram uma patuscada,
Compareceram ambos à hora marcada,
E levaram os seus grandes amiguinhos.

A modéstia levou com ela a bondade,
Com quem vivia mais acompanhada,
O orgulho a sua fatal amiga maldade,
Porque sem ela não podia fazer nada.

Na mesa só colocaram as suas virtudes,
O orgulho mostrou seus ódios e ciúmes,
A modéstia as simpatias e as verdades.

Ao tomarem essas excelentes atitudes,
Mostraram suas vidas e seus costumes,
Porque no mundo não há igualdades.


Torres Novas, 22/04/2016

quarta-feira, 20 de abril de 2016

AS CISMAS





















Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

As Cismas!

Acordei com grande pesadelo,
Que me provocou muita cisma,
Sentia a maior dor de cotovelo,
De alguém que era um modelo,
Cheio de beleza e mais carisma.

Talvez estivesse mal acordado,
Ou visse tudo pelo meu prisma,
Mas passei por um mau bocado,
Porque estava muito ensonado,
Ou tudo seria afinal um cisma.

Esse modelo de graça e beleza,
Obcecou-me completamente.
Eu procurava ter uma certeza,
Se seria príncipe ou a princesa,
Por querer saber simplesmente.

Acabei a rir por me convencer,
Que não era nenhum o dilema,
Tais cismas só podem aparecer,
Se houver coisas para resolver,
É a viver se resolve o problema.

Continuo a cismar com o tema,
Tenho de o por atrás das costas,
Para viver de forma bem serena.
Mas esta vida é uma nobre arena,
Cá se ganham ou perdem apostas.


Torres Novas, 20/04/2016

AS CISMAS





















Relicário da Nostalgia
Autor: Manuel Mar.

As Cismas!

Acordei com grande pesadelo,
Que me provocou muita cisma,
Sentia a maior dor de cotovelo,
De alguém que era um modelo,
Cheio de beleza e mais carisma.

Talvez estivesse mal acordado,
Ou visse tudo pelo meu prisma,
Mas passei por um mau bocado,
Porque estava muito ensonado,
Ou tudo seria afinal um cisma.

Esse modelo de graça e beleza,
Obcecou-me completamente.
Eu procurava ter uma certeza,
Se seria príncipe ou a princesa,
Por querer saber simplesmente.

Acabei a rir por me convencer,
Que não era nenhum o dilema,
Tais cismas só podem aparecer,
Se houver coisas para resolver,
É a viver se resolve o problema.

Continuo a cismar com o tema,
Tenho de o por atrás das costas,
Para viver de forma bem serena.
Mas esta vida é uma nobre arena,
Cá se ganham ou perdem apostas.


Torres Novas, 20/04/2016

domingo, 17 de abril de 2016

O AMOR É LOUCO
















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • O amor é Louco!
  •  
  • Dizem que o amor é louco,
  • Até pode ser bem verdade,
  • O que amor é na realidade,
  • É que ele nos sabe a pouco.
  •  
  • Não sei se é louco perdido,
  • Ou se ele é e simplesmente,
  • Um modo de ser diferente,
  • Se esse amor é bem sentido.
  •  
  • Se o amor fosse só loucura,
  • Ninguém seria apaixonado,
  • A não ser que fosse louco.
  •  
  • O amor é paixão e ternura,
  • Um sentimento tão sagrado,
  • E que parece sempre pouco.
  •  
  • Torres Novas, 17/04/2016
  •  

O AMOR É LOUCO





O AMOR É LOUCO
















  • Relicário dos Prazeres
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • O amor é Louco!
  •  
  • Dizem que o amor é louco,
  • Até pode ser bem verdade,
  • O que amor é na realidade,
  • É que ele nos sabe a pouco.
  •  
  • Não sei se é louco perdido,
  • Ou se ele é e simplesmente,
  • Um modo de ser diferente,
  • Se esse amor é bem sentido.
  •  
  • Se o amor fosse só loucura,
  • Ninguém seria apaixonado,
  • A não ser que fosse louco.
  •  
  • O amor é paixão e ternura,
  • Um sentimento tão sagrado,
  • E que parece sempre pouco.
  •  
  • Torres Novas, 17/04/2016
  •  

O FADO DA VIDA


























  • Relicário do fado
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • O Fado da Vida!
  •  
  • O fado é um espelho da vida,
  • Que reflecte pecados e virtudes,
  • As boas e as más atitudes,
  • Tanto do pobre embriagado,
  • Como do rico impertinente,
  • O fado é simplesmente,
  • Um espelho do viver.
  • Fala das mágoas pungentes,
  • Dos amores fracassados,
  • De tantos maus bocados,
  • Que sofre muita gente,
  • O fado será eternamente,
  • Um viver desventurado.
  • O fadista entoa na sua voz,
  • O que sente no coração,
  • Com sentimento e emoção,
  • Do seu estado da alma,
  • Canta em lugares consagrados,
  • Acompanhado à guitarra,
  • Ou simplesmente à capela,
  • Aspirando uma vida bela,
  • E amores compassivos,
  • Como dos romances antigos,
  • Que conhece por tradição.
  • O fado é amor magoado,
  • É saudade e amargura,
  • Porque a vida é crua e dura,
  • É coração atormentado,
  • Que se reconforta,
  • Cantando o fado.
  •  
  • Torres Novas, 17/04/2016

O FADO DA VIDA


























  • Relicário do fado
  • Autor: Manuel Mar.
  •  
  • O Fado da Vida!
  •  
  • O fado é um espelho da vida,
  • Que reflecte pecados e virtudes,
  • As boas e as más atitudes,
  • Tanto do pobre embriagado,
  • Como do rico impertinente,
  • O fado é simplesmente,
  • Um espelho do viver.
  • Fala das mágoas pungentes,
  • Dos amores fracassados,
  • De tantos maus bocados,
  • Que sofre muita gente,
  • O fado será eternamente,
  • Um viver desventurado.
  • O fadista entoa na sua voz,
  • O que sente no coração,
  • Com sentimento e emoção,
  • Do seu estado da alma,
  • Canta em lugares consagrados,
  • Acompanhado à guitarra,
  • Ou simplesmente à capela,
  • Aspirando uma vida bela,
  • E amores compassivos,
  • Como dos romances antigos,
  • Que conhece por tradição.
  • O fado é amor magoado,
  • É saudade e amargura,
  • Porque a vida é crua e dura,
  • É coração atormentado,
  • Que se reconforta,
  • Cantando o fado.
  •  
  • Torres Novas, 17/04/2016

FADO DA VIDA






































Relicário do fado
Autor: Manuel Mar.

O Fado da Vida!

O fado é um espelho da vida,
Que reflecte pecados e virtudes,
As boas e as más atitudes,
Tanto do pobre embriagado,
Como do rico impertinente,
O fado é simplesmente,
Um espelho do viver.
Fala das mágoas pungentes,
Dos amores fracassados,
De tantos maus bocados,
Que sofre muita gente,
O fado será eternamente,
Um viver desventurado.
O fadista entoa na sua voz,
O que sente no coração,
Com sentimento e emoção,
Do seu estado da alma,
Canta em lugares consagrados,
Acompanhado à guitarra,
Ou simplesmente à capela,
Aspirando uma vida bela,
E amores compassivos,
Como dos romances antigos,
Que conhece por tradição.
O fado é amor magoado,
É saudade e amargura,
Porque a vida é crua e dura,
É coração atormentado,
Que se reconforta,
Cantando o fado.


Torres Novas, 17/04/2016

FADO DA VIDA






































Relicário do fado
Autor: Manuel Mar.

O Fado da Vida!

O fado é um espelho da vida,
Que reflecte pecados e virtudes,
As boas e as más atitudes,
Tanto do pobre embriagado,
Como do rico impertinente,
O fado é simplesmente,
Um espelho do viver.
Fala das mágoas pungentes,
Dos amores fracassados,
De tantos maus bocados,
Que sofre muita gente,
O fado será eternamente,
Um viver desventurado.
O fadista entoa na sua voz,
O que sente no coração,
Com sentimento e emoção,
Do seu estado da alma,
Canta em lugares consagrados,
Acompanhado à guitarra,
Ou simplesmente à capela,
Aspirando uma vida bela,
E amores compassivos,
Como dos romances antigos,
Que conhece por tradição.
O fado é amor magoado,
É saudade e amargura,
Porque a vida é crua e dura,
É coração atormentado,
Que se reconforta,
Cantando o fado.


Torres Novas, 17/04/2016