quinta-feira, 30 de junho de 2016

O MAR PORTUGUÊS

























Manuel Mar. “Poesia”

O MAR PORTUGUÊS

Avançando sobre as ondas do mar,
Portugal lançou imensas caravelas,
Com vento soprando sobre as velas,
Descobriu terras e por lá quis ficar.

Portugal fez um império grandioso,
Espalhado em diversos continentes,
Bons feitos de portugueses valentes,
Que fizeram Portugal mais glorioso.

Conquistando tantos mundos novos,
Foste maior entre as nobres nações,
Com muitas grandiosas expedições,
Ensinaste a fé em Deus a esses povos.

O mundo mudou e muito perdemos,
Só permanecem os feitos da história,
E os agraves de que temos memória,
Fomos espoliados sem o merecermos.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 30/06/2016

Foto: Net

O MAR PORTUGUÊS

























Manuel Mar. “Poesia”

O MAR PORTUGUÊS

Avançando sobre as ondas do mar,
Portugal lançou imensas caravelas,
Com vento soprando sobre as velas,
Descobriu terras e por lá quis ficar.

Portugal fez um império grandioso,
Espalhado em diversos continentes,
Bons feitos de portugueses valentes,
Que fizeram Portugal mais glorioso.

Conquistando tantos mundos novos,
Foste maior entre as nobres nações,
Com muitas grandiosas expedições,
Ensinaste a fé em Deus a esses povos.

O mundo mudou e muito perdemos,
Só permanecem os feitos da história,
E os agraves de que temos memória,
Fomos espoliados sem o merecermos.

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 30/06/2016

Foto: Net

A FAMA DO POETA


























Manuel Mar. “Poesia”

A FAMA DO POETA

A classificação formal da poesia,
Abrange multivariados factores,
E é mister de extrema sabedoria,
É a arte que encerra tal fantasia,
Só para especialistas e doutores.

É uma arte que não se aprende
Nos bancos de qualquer escola,
O poeta nunca na vida se rende,
O que escreve sempre depende,
Do estado de alma e da bitola.

O poeta é um ser de alma livre,
Devotado à mais alta perfeição,
Não é atleta de finta ou drible,
Nem sequer “le garçon terrible”
Mas é um ser com puro coração.

O poeta deve saber da sua arte,
Depois de possuir o próprio jeito,
O que pensa por outros reparte,
E sempre sujeito a viver à parte,
Porque quer ser sempre perfeito.

O poeta encerra no pensamento,
A imensidão de estados de alma,
E revê em cada exacto momento,
Tudo o que tem no conhecimento,
E escreve com perfeição e calma.

Essa poesia tem sabor e mestria,
E com arte sabiamente apurada,
Cheia do vigor e suprema magia,
A mostrar sua magistral filosofia,
Que a sua fama fica consagrada.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,30/06/2016

 Foto: FEBO

A FAMA DO POETA


























Manuel Mar. “Poesia”

A FAMA DO POETA

A classificação formal da poesia,
Abrange multivariados factores,
E é mister de extrema sabedoria,
É a arte que encerra tal fantasia,
Só para especialistas e doutores.

É uma arte que não se aprende
Nos bancos de qualquer escola,
O poeta nunca na vida se rende,
O que escreve sempre depende,
Do estado de alma e da bitola.

O poeta é um ser de alma livre,
Devotado à mais alta perfeição,
Não é atleta de finta ou drible,
Nem sequer “le garçon terrible”
Mas é um ser com puro coração.

O poeta deve saber da sua arte,
Depois de possuir o próprio jeito,
O que pensa por outros reparte,
E sempre sujeito a viver à parte,
Porque quer ser sempre perfeito.

O poeta encerra no pensamento,
A imensidão de estados de alma,
E revê em cada exacto momento,
Tudo o que tem no conhecimento,
E escreve com perfeição e calma.

Essa poesia tem sabor e mestria,
E com arte sabiamente apurada,
Cheia do vigor e suprema magia,
A mostrar sua magistral filosofia,
Que a sua fama fica consagrada.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,30/06/2016

 Foto: FEBO

A FAMA DO POETA


























Manuel Mar. “Poesia”

A FAMA DO POETA

A classificação formal da poesia,
Abrange multivariados factores,
E é mister de extrema sabedoria,
É a arte que encerra tal fantasia,
Só para especialistas e doutores.

É uma arte que não se aprende
Nos bancos de qualquer escola,
O poeta nunca na vida se rende,
O que escreve sempre depende,
Do estado de alma e da bitola.

O poeta é um ser de alma livre,
Devotado à mais alta perfeição,
Não é atleta de finta ou drible,
Nem sequer “le garçon terrible”
Mas é um ser com puro coração.

O poeta deve saber da sua arte,
Depois de possuir o próprio jeito,
O que pensa por outros reparte,
E sempre sujeito a viver à parte,
Porque quer ser sempre perfeito.

O poeta encerra no pensamento,
A imensidão de estados de alma,
E revê em cada exacto momento,
Tudo o que tem no conhecimento,
E escreve com perfeição e calma.

Essa poesia tem sabor e mestria,
E com arte sabiamente apurada,
Cheia do vigor e suprema magia,
A mostrar sua magistral filosofia,
Que a sua fama fica consagrada.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,30/06/2016

 Foto: FEBO

A FAMA DO POETA


























Manuel Mar. “Poesia”

A FAMA DO POETA

A classificação formal da poesia,
Abrange multivariados factores,
E é mister de extrema sabedoria,
É a arte que encerra tal fantasia,
Só para especialistas e doutores.

É uma arte que não se aprende
Nos bancos de qualquer escola,
O poeta nunca na vida se rende,
O que escreve sempre depende,
Do estado de alma e da bitola.

O poeta é um ser de alma livre,
Devotado à mais alta perfeição,
Não é atleta de finta ou drible,
Nem sequer “le garçon terrible”
Mas é um ser com puro coração.

O poeta deve saber da sua arte,
Depois de possuir o próprio jeito,
O que pensa por outros reparte,
E sempre sujeito a viver à parte,
Porque quer ser sempre perfeito.

O poeta encerra no pensamento,
A imensidão de estados de alma,
E revê em cada exacto momento,
Tudo o que tem no conhecimento,
E escreve com perfeição e calma.

Essa poesia tem sabor e mestria,
E com arte sabiamente apurada,
Cheia do vigor e suprema magia,
A mostrar sua magistral filosofia,
Que a sua fama fica consagrada.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,30/06/2016

 Foto: FEBO

O AMOR PASSIONAL






































Manuel Mar. “Poesia”

O Amor Passional!

De todas as formas de amor da vida,
Há uma maior e sempre a principal,
E tanto à vista como bem escondida,
Ela será sempre a mãe da nossa vida,
E tem na sua base o amor passional.

Mas no mundo há tantas dualidades,
Também existe amor puro e impuro,
E sempre o imenso rol de variedades,
Vivendo de mentiras e de verdades,
E disso depende o mundo do futuro.

A amor impuro é o negócio do sexo,
E que se vende com Lei ou sem ela,
No mundo cada vez mais complexo,
De tantas vidas perdidas sem nexo,
Mas dá dinheiro fácil à mulher bela!?

O mais antigo negócio deste mundo,
Anda sempre e de vento em poupa,
Apesar do seu carácter tão imundo,
Que é bem pago por cada segundo,
Que só é visto como uma suja roupa.

Roupa que depois de lavada é nova,
E que logo a seguir é posta à venda,
E o cliente nem exige nada de prova,
Mete-se nessa já muito lavada cova,
E bem aliviado deixa lá uma prenda.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,30/06/2016

 Foto: Net

O AMOR PASSIONAL






































Manuel Mar. “Poesia”

O Amor Passional!

De todas as formas de amor da vida,
Há uma maior e sempre a principal,
E tanto à vista como bem escondida,
Ela será sempre a mãe da nossa vida,
E tem na sua base o amor passional.

Mas no mundo há tantas dualidades,
Também existe amor puro e impuro,
E sempre o imenso rol de variedades,
Vivendo de mentiras e de verdades,
E disso depende o mundo do futuro.

A amor impuro é o negócio do sexo,
E que se vende com Lei ou sem ela,
No mundo cada vez mais complexo,
De tantas vidas perdidas sem nexo,
Mas dá dinheiro fácil à mulher bela!?

O mais antigo negócio deste mundo,
Anda sempre e de vento em poupa,
Apesar do seu carácter tão imundo,
Que é bem pago por cada segundo,
Que só é visto como uma suja roupa.

Roupa que depois de lavada é nova,
E que logo a seguir é posta à venda,
E o cliente nem exige nada de prova,
Mete-se nessa já muito lavada cova,
E bem aliviado deixa lá uma prenda.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,30/06/2016

 Foto: Net

DESABAFO DE ALMA































Manuel Mar. ”Poesia”

DESABAFO DE ALMA

Sofrer a ausência de um amor perdido,
Pode parecer um acto muito irracional,
É sofrer os efeitos de um pecado mortal,
O qual, na verdade, nunca foi cometido.

Mas ao libertar-me dessa imensa paixão,
Vivida intensamente e sendo unilateral,
Ao sentir morrer a minha alma imortal,
Vive mágoa bem dentro do meu coração.

Ele partiu sem deixar qualquer saudade,
Mas o meu amor-próprio ficou esmagado,
É tão difícil conseguir fazê-lo ressuscitar.

Mas eu quero viver amando só a verdade,
E esquecer o mal que sofri nesse passado,
Na esperança de melhor futuro alcançar.

Manuel Mar.
®
29/06/2016

Foto: Net

DESABAFO DE ALMA































Manuel Mar. ”Poesia”

DESABAFO DE ALMA

Sofrer a ausência de um amor perdido,
Pode parecer um acto muito irracional,
É sofrer os efeitos de um pecado mortal,
O qual, na verdade, nunca foi cometido.

Mas ao libertar-me dessa imensa paixão,
Vivida intensamente e sendo unilateral,
Ao sentir morrer a minha alma imortal,
Vive mágoa bem dentro do meu coração.

Ele partiu sem deixar qualquer saudade,
Mas o meu amor-próprio ficou esmagado,
É tão difícil conseguir fazê-lo ressuscitar.

Mas eu quero viver amando só a verdade,
E esquecer o mal que sofri nesse passado,
Na esperança de melhor futuro alcançar.

Manuel Mar.
®
29/06/2016

Foto: Net

O FARSANTE









































CÂNDIDO ROSA “POESIA”

O FARSANTE

De chapéu e todo bem aperaltado,
Desce à rua para ir ganhar a vida,
Entra na tasca sempre humorado,
Mas vai pregar mais uma partida,
A qualquer um pobre desgraçado.


Encostado ao balcão, fica à espera.
Lá chega mais um e mete conversa,
Faz que o conhece já de outra era,
E mostrando que dele se interessa,
Com as artimanhas da melhor fera.

A vítima ao sentir-se bem tratada,
Pede para ambos comida e bebida.
O farsante com manha preparada,
Come e bebe à custa dele e à saída,
Ainda pede uma nota emprestada.

Há gente assim a viver disfarçada,
Que com mais lata que o ministro,
Vive nos outros muito pendurada,
O que ainda é grave e até sinistro,
É terem uma vida bem governada.

CÂNDIDO ROSA
®
30/06/2016
Foto: Net







quarta-feira, 29 de junho de 2016

A HISTÓRIA DA VIDA































CÂNDIDO ROSA "POESIA"

A HISTÓRIA DA VIDA

Desde o nascer e até à sepultura,
A distância é o tempo para viver,
Uns terão vida boa, outros, dura,
Porque a vida é só uma aventura,
Que dura só do nascer ao morrer.

O que viemos nós ao mundo fazer?
Todos perguntam, ninguém sabe,
Mas de tudo nos poderá acontecer,
Quer sigamos devagar ou a correr,
A não ser que antes tudo se acabe.

E Deus falou através dos profetas,
Dizendo tudo com as linhas gerais,
Uns foram sábios e outros patetas,
O homem já fez tantas descobertas,
E toda a gente quer ter ainda mais.

A espécie humana foi gerada do pó
Da Terra e com alma sobrenatural,
E como o homem andava muito só,
Deus, condoeu-se e com imenso dó,
E fez a mulher companheira ideal.

Esse par vivia no paraíso terreno,
E entre anjos, diabos e os animais.
Desobedeceram ao Deus supremo,
Fazendo os seus pecados originais,
Mas a culpada foi a cobra do demo.

Deus mandou o Anjo dali expulsar
O homem pecador e já feito mortal,
Que obrigou o homem a trabalhar,
E no mundo nascer viver e morrer
Até à prometida ressurreição final.

CANDIDO ROSA
®
29/06/2016

Foto: Net

A METÁFORA DAS ROSAS






































CANDIDO ROSA "POESIA"
A METÁFORA DAS ROSAS

Há quem diga que mulheres são flores,
Talvez pensando no milagre das rosas,
Da Santa a quem o povo pedia favores,
E, Ela escondia o que ia dar aos pobres,
Mostrando Rei serem rosas e formosas.

Há mulheres que são lindas como rosas,
Mais estimadas que as flores do jardim,
Seios em flor, esbeltas, e bem cheirosas,
Que se fazem em esposas, tão amorosas,
De uma bondade e ternura sem ter fim.

Ninguém duvida dessa beleza das rosas,
Até o homem escolhe uns molhos delas,
E oferece à namorada as mais formosas
E à sogra da namora leva algumas delas,
Para que as suas casas fiquem cheirosas.

Mas neste mundo florido algo se destaca,
E talvez não sejam mistérios da natureza,
Ou coisas ditas de forma simples e exacta,
A roseira se reproduz por meio de estaca,
A mulher só leva com a estaca em beleza.

CANDIDO ROSA
®
28/06/2016

Foto: Net

OBSESSÃO AMOROSA






































CÂNDIDO ROSA "POESIA"

OBSESSÃO AMOROSA

Vivo tão obcecada com o meu amor,
Numa escravidão que me martiriza,
A minha alma, quase que se agoniza,
No meu coração sinto tristeza e dor.

Só penso que meu amor vou perder,
Embora eu não veja nenhuma razão,
Mas ataca-me tão profunda obsessão,
O convencimento que me faz sofrer.

O contacto com o seu corpo é o fogo
Que me abrasa de prazer tão divinal,
Que só me sinto bem nos seus braços.

E fora deles sinto-me como num jogo,
Mas quando acaba, sofro perda total,
Que eu fico obcecada sem os abraços.

ANA ROSA
®
29/06/2016

Foto: Net