Relicário
de Poesia
Autor:
Manuel Mar.
Morte
à Violência!
Mote:
Já
nem se podem ler jornais,
Só
sangue escorre das letras,
Melhor
fora fossem só tretas,
Mas
tanta violência é demais!
I
Basta
de violência má e cruel,
Gente
desesperada, insensata,
De
coração mau e cheio de fel,
Só
para com quem lhes é infiel,
E
tornam a vida muito ingrata.
II
Parecem
ser as feras selvagens
A
viver com corpos desumanos,
É
gente que vive nas margens,
Que
vê filmes de más imagens,
Que
os transformam em tiranos.
III
Há
tanto desregramento moral,
E
muito boa gente mal-amada,
O
mais estúpido viver conjugal,
Faz
a vida de amor acabar mal,
Porque
de gente não tem nada.
IV
Há
vidas de mentiras insensatas,
Que
deixam muito má memória,
E
desfeitas nas rixas e zaragatas,
Quem
parecia ter vidas pacatas,
Acabam
em má e triste história.
V
Poderá
haver os efeitos da crise,
Da
falta que existe de emprego,
O
Governo estude bem e analise,
E
para se remediar tanto deslize,
Porque
é preciso haver sossego.
VI
Não
são discursos e lamentações,
Que
podem resolver o problema,
É
necessário estudar as situações,
Pedir
aos que tenham condições,
Para
ajudar a resolver o dilema.
Torres Novas,19/05/2016
Foto: Net
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