quinta-feira, 19 de maio de 2016

MORTE À VIOLÊNCIA
















Relicário de Poesia
Autor: Manuel Mar.

Morte à Violência!

Mote:
Já nem se podem ler jornais,
Só sangue escorre das letras,
Melhor fora fossem só tretas,
Mas tanta violência é demais!
I
Basta de violência má e cruel,
Gente desesperada, insensata,
De coração mau e cheio de fel,
Só para com quem lhes é infiel,
E tornam a vida muito ingrata.
II
Parecem ser as feras selvagens
A viver com corpos desumanos,
É gente que vive nas margens,
Que vê filmes de más imagens,
Que os transformam em tiranos.
III
Há tanto desregramento moral,
E muito boa gente mal-amada,
O mais estúpido viver conjugal,
Faz a vida de amor acabar mal,
Porque de gente não tem nada.
IV
Há vidas de mentiras insensatas,
Que deixam muito má memória,
E desfeitas nas rixas e zaragatas,
Quem parecia ter vidas pacatas,
Acabam em má e triste história.
V
Poderá haver os efeitos da crise,
Da falta que existe de emprego,
O Governo estude bem e analise,
E para se remediar tanto deslize,
Porque é preciso haver sossego.
VI
Não são discursos e lamentações,
Que podem resolver o problema,
É necessário estudar as situações,
Pedir aos que tenham condições,
Para ajudar a resolver o dilema.

Torres Novas,19/05/2016

 Foto: Net

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