sábado, 18 de junho de 2016

REZO AO SENHOR

























Relicário de Manuel Mar.

Rezo ao Senhor!

Na verdade, tenho receio da vida,
Foi a doença que já me debilitou,
A minha alegria está obscurecida,
Uma embolia pulmonar o causou,
E agora temo ainda uma recaída.

Recuperei graças ao Senhor Deus,
Que ouviu e atendeu meu clamor,
E também recorri aos Santos Seus,
A pedir o seu alívio da minha dor,
E agradeci a boa ajuda dos meus.

Passei muitas dores em desespero,
Que me abalavam os sentimentos,
Agora trato a saúde com esmero,
Já tenho muito menos tormentos,
E passar melhores dias, eu espero.

Mas, rezo ao meu Deus e Senhor,
Por ter ainda a vontade de viver;
Já não peço me faça mais cantor,
Pois não sinto condições de o ser,
E vou-Lhe rezar com mais fervor.

Também já vivo mais optimista!
A ver passar melhor os meus dias,
Das palavras ainda me sinto artista,
Embora as mostre mais sombrias,
Mas sou feliz por ser tão realista.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: Net

REZO AO SENHOR

























Relicário de Manuel Mar.

Rezo ao Senhor!

Na verdade, tenho receio da vida,
Foi a doença que já me debilitou,
A minha alegria está obscurecida,
Uma embolia pulmonar o causou,
E agora temo ainda uma recaída.

Recuperei graças ao Senhor Deus,
Que ouviu e atendeu meu clamor,
E também recorri aos Santos Seus,
A pedir o seu alívio da minha dor,
E agradeci a boa ajuda dos meus.

Passei muitas dores em desespero,
Que me abalavam os sentimentos,
Agora trato a saúde com esmero,
Já tenho muito menos tormentos,
E passar melhores dias, eu espero.

Mas, rezo ao meu Deus e Senhor,
Por ter ainda a vontade de viver;
Já não peço me faça mais cantor,
Pois não sinto condições de o ser,
E vou-Lhe rezar com mais fervor.

Também já vivo mais optimista!
A ver passar melhor os meus dias,
Das palavras ainda me sinto artista,
Embora as mostre mais sombrias,
Mas sou feliz por ser tão realista.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: Net

DEBAIXO DO PESO DA VIDA







































Relicário de Manuel Mar.

Debaixo do Peso da Vida!

O peso da vida me fere e esmaga,
Até meu canto se tornou ausente,
O tempo passado já não me afaga,
Trago a alma presa, tão indolente,
Que até o gosto de viver se acaba.

Por isso imploro, e devoto crente
Rezando a Deus já com lágrimas,
Me dê um resto de vida decente,
Para o alívio de minhas mágoas,
Do meu passado tão displicente.

Sinto bem a alma inconformada,
Do amor que me fechou a porta,
Tenho ainda a ferida mal sarada,
Mas essa paixão está bem morta,
Porque foi toda tão espezinhada.

Mas em vez da voz o silêncio corta
A minha alma já toda confrangida,
Em pedaços de vida quase morta,
Como que a fazer uma despedida,
Desta vida que às vezes foi torta.

A nossa vida tem cunho da gente,
Não importa nada do que passou,
Sonho derretido e pouco fulgente,
E só me importa, porque cá estou.
Quero e até ao fim ser inteligente.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: MF

DEBAIXO DO PESO DA VIDA







































Relicário de Manuel Mar.

Debaixo do Peso da Vida!

O peso da vida me fere e esmaga,
Até meu canto se tornou ausente,
O tempo passado já não me afaga,
Trago a alma presa, tão indolente,
Que até o gosto de viver se acaba.

Por isso imploro, e devoto crente
Rezando a Deus já com lágrimas,
Me dê um resto de vida decente,
Para o alívio de minhas mágoas,
Do meu passado tão displicente.

Sinto bem a alma inconformada,
Do amor que me fechou a porta,
Tenho ainda a ferida mal sarada,
Mas essa paixão está bem morta,
Porque foi toda tão espezinhada.

Mas em vez da voz o silêncio corta
A minha alma já toda confrangida,
Em pedaços de vida quase morta,
Como que a fazer uma despedida,
Desta vida que às vezes foi torta.

A nossa vida tem cunho da gente,
Não importa nada do que passou,
Sonho derretido e pouco fulgente,
E só me importa, porque cá estou.
Quero e até ao fim ser inteligente.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: MF

sexta-feira, 17 de junho de 2016

TUDO MUDA NA VIDA






































Relicário de Manuel Mar.

Tudo Muda na Vida!

Quando ia tomar o café outrora,
Conhecia a maioria dos clientes,
Mas está lá tudo diferente agora,
Vou todos os dias na mesma hora,
Os meus amigos andam ausentes.

Há dias estive lá quase uma hora,
Sem aparecer ninguém conhecido,
Uns acabaram e foram-se embora,
Outros devido à crise deram o fora,
Ali fiquei eu só mas até aborrecido.

Reconheço que a vida tem mudado,
Fecharam algumas boas empresas,
Muito trabalhador desempregado,
Ouvem-se queixas por todo o lado,
Falta o dinheiro para as despesas.

Até dizem que a culpada é a crise,
Peço desculpa por ter de discordar,
Mas culpa é de quem fez o deslize,
Qualquer um pode fazer a análise,
Que os 130 mil milhões foram ao ar.

Quando a empresa vai à falência,
Seja qual for o motivo ou situação,
Os culpados são todos da gerência,
E perdem tudo mas sem clemência.
O Governo dá o fora, paga a Nação.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: Net

TUDO MUDA NA VIDA






































Relicário de Manuel Mar.

Tudo Muda na Vida!

Quando ia tomar o café outrora,
Conhecia a maioria dos clientes,
Mas está lá tudo diferente agora,
Vou todos os dias na mesma hora,
Os meus amigos andam ausentes.

Há dias estive lá quase uma hora,
Sem aparecer ninguém conhecido,
Uns acabaram e foram-se embora,
Outros devido à crise deram o fora,
Ali fiquei eu só mas até aborrecido.

Reconheço que a vida tem mudado,
Fecharam algumas boas empresas,
Muito trabalhador desempregado,
Ouvem-se queixas por todo o lado,
Falta o dinheiro para as despesas.

Até dizem que a culpada é a crise,
Peço desculpa por ter de discordar,
Mas culpa é de quem fez o deslize,
Qualquer um pode fazer a análise,
Que os 130 mil milhões foram ao ar.

Quando a empresa vai à falência,
Seja qual for o motivo ou situação,
Os culpados são todos da gerência,
E perdem tudo mas sem clemência.
O Governo dá o fora, paga a Nação.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,18/06/2016

 Foto: Net

quinta-feira, 16 de junho de 2016

POETA NÃO QUEM QUER

























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Poeta não é quem quer!

Ser poeta não é apenas escrever,
Se a arte da poesia não for a sua,
Ao escrever fica pobre quase nua,
Porque só a alma o faz poeta ser.

As palavras do poeta são sentidas,
Nascem espontâneas e bem vivas,
São discretas mas sempre incisivas,
É pura beleza que as faz queridas.

É pureza consistente que faz sorrir,
Quem serenamente lê esses versos,
Tecendo cenas de pura maravilha.

Mostram a sua clara magia a fluir,
Pelos belos sentimentos expressos,
E pela graça com que os rendilha.

Torres Novas, 16/06/2016

Foto: Net

POETA NÃO QUEM QUER

























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Poeta não é quem quer!

Ser poeta não é apenas escrever,
Se a arte da poesia não for a sua,
Ao escrever fica pobre quase nua,
Porque só a alma o faz poeta ser.

As palavras do poeta são sentidas,
Nascem espontâneas e bem vivas,
São discretas mas sempre incisivas,
É pura beleza que as faz queridas.

É pureza consistente que faz sorrir,
Quem serenamente lê esses versos,
Tecendo cenas de pura maravilha.

Mostram a sua clara magia a fluir,
Pelos belos sentimentos expressos,
E pela graça com que os rendilha.

Torres Novas, 16/06/2016

Foto: Net

quarta-feira, 15 de junho de 2016

DEAMBULANDO PELA VIDA



























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Deambulando pela Vida!

Só no espelho vemos a nossa imagem,
E só no caminho damos nossos passos,
A vida é como a maravilhosa viagem,
Andamos por trilhos bons ou devassos,
E condicionados pela nossa linhagem,
Recebendo de amigos os seus abraços.

Vivemos enquanto temos a respiração,
Ansiamos ser ricos e ter muito dinheiro,
Repudiamos o que fere o nosso coração,
Corremos para chegarmos em primeiro,
A quem nos pede damos nossa opinião,
Ajudamos em tudo o amigo verdadeiro.

Somos sempre firmes buscando o amor,
Corrigimos quem no mau caminho erra
Amamos a família e Deus Nosso Senhor,
Amanhamos devidamente a nossa terra,
Perdoámos quem nos causou mal e dor,
Mas repudiamos o terrorismo e a guerra.

Torres Novas, 15/06/2016

Foto:Net

DEAMBULANDO PELA VIDA



























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Deambulando pela Vida!

Só no espelho vemos a nossa imagem,
E só no caminho damos nossos passos,
A vida é como a maravilhosa viagem,
Andamos por trilhos bons ou devassos,
E condicionados pela nossa linhagem,
Recebendo de amigos os seus abraços.

Vivemos enquanto temos a respiração,
Ansiamos ser ricos e ter muito dinheiro,
Repudiamos o que fere o nosso coração,
Corremos para chegarmos em primeiro,
A quem nos pede damos nossa opinião,
Ajudamos em tudo o amigo verdadeiro.

Somos sempre firmes buscando o amor,
Corrigimos quem no mau caminho erra
Amamos a família e Deus Nosso Senhor,
Amanhamos devidamente a nossa terra,
Perdoámos quem nos causou mal e dor,
Mas repudiamos o terrorismo e a guerra.

Torres Novas, 15/06/2016

Foto:Net

A VIDA RODOPIA







































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Vida Rodopia!

Quando era jovem tinha aspirações,
E desejava ter os meus dezoito anos,
De ser depressa maior, tinha planos,
Tinha, a cabeça cheia de confusões.

Já não gostava nada de ser pequeno,
E andar sempre a fugir dos matulões,
Não me deixavam ir à rua aos serões,
Ficava lá em casa, impávido e sereno.

Mas esta vida rodopia de tal maneira,
Que tinha vinte e oito quando lembrei,
Aquela antiga aspiração da juventude.

Já antes disso tinha feito tanta asneira,
Era casado, dois filhos e boa vida de rei,
A vida rodopia e mudamos de atitude.

Torres Novas, 15/06/2016

Foto: Net

A VIDA RODOPIA







































Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

A Vida Rodopia!

Quando era jovem tinha aspirações,
E desejava ter os meus dezoito anos,
De ser depressa maior, tinha planos,
Tinha, a cabeça cheia de confusões.

Já não gostava nada de ser pequeno,
E andar sempre a fugir dos matulões,
Não me deixavam ir à rua aos serões,
Ficava lá em casa, impávido e sereno.

Mas esta vida rodopia de tal maneira,
Que tinha vinte e oito quando lembrei,
Aquela antiga aspiração da juventude.

Já antes disso tinha feito tanta asneira,
Era casado, dois filhos e boa vida de rei,
A vida rodopia e mudamos de atitude.

Torres Novas, 15/06/2016

Foto: Net

SÚPLICA DE AMOR À PAZ




























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Súplica de Amor à Paz!

Neste nosso mundo perturbado,
Em que o amor é o elo fundamental,
Vivemos preocupados com o supérfluo,
Guardando o capital acumulado,
Que é para muitos o principal,
De forma que assim concluo,
O amor anda mas de rastos!
Mas o ódio paira pelos ares!
Matam-se a frio seres inocentes!
Esfolam-se os crentes em Deus!
Há pelo mundo seitas satânicas,
Defendendo ideias diabólicas,
As de fazer o mal matando,
E não sabemos até quando?
As forças do mal avançarão,
Quase vivem impunemente,
Espalhando no mundo,
A sua maligna semente.
É preciso e é urgente nova cruzada,
Que restabeleça a paz e o amor,
Seja de que modo for,
É imperioso e urgente.
E lembrando os inocentes sacrificados,
Pelo terrorismo hediondo e mortal,
Aqui, expresso esta:
Súplica de amor à paz!

Torres Novas, 15/06/2016

Foto: Net

SÚPLICA DE AMOR À PAZ




























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Súplica de Amor à Paz!

Neste nosso mundo perturbado,
Em que o amor é o elo fundamental,
Vivemos preocupados com o supérfluo,
Guardando o capital acumulado,
Que é para muitos o principal,
De forma que assim concluo,
O amor anda mas de rastos!
Mas o ódio paira pelos ares!
Matam-se a frio seres inocentes!
Esfolam-se os crentes em Deus!
Há pelo mundo seitas satânicas,
Defendendo ideias diabólicas,
As de fazer o mal matando,
E não sabemos até quando?
As forças do mal avançarão,
Quase vivem impunemente,
Espalhando no mundo,
A sua maligna semente.
É preciso e é urgente nova cruzada,
Que restabeleça a paz e o amor,
Seja de que modo for,
É imperioso e urgente.
E lembrando os inocentes sacrificados,
Pelo terrorismo hediondo e mortal,
Aqui, expresso esta:
Súplica de amor à paz!

Torres Novas, 15/06/2016

Foto: Net

AO DEUS DARÁ





























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Ao Deus dará!

A nossa vida anda ao Deus dará,
Até já o Sol é fonte de incertezas,
Aparecem tantas falsas riquezas,
Mas um dia a justiça nos chegará.

O país anda há muito sem dono,
Mas não faltam os pretendentes,
Só a coragem já perdeu os dentes,
O povo sente o imenso abandono.

Dando regalias só à sua clientela,
Sempre o sector público a alargar,
Os Governos gastam o que não há.

Agora com o Governo de mistela,
Há quem pense que vai melhorar,
Só que a confiança é ao Deus dará.

Torres Novas, 15/06/2016

Foto: Palacete de São Bento

AO DEUS DARÁ





























Mundo da Poesia
Autor: Manuel Mar.

Ao Deus dará!

A nossa vida anda ao Deus dará,
Até já o Sol é fonte de incertezas,
Aparecem tantas falsas riquezas,
Mas um dia a justiça nos chegará.

O país anda há muito sem dono,
Mas não faltam os pretendentes,
Só a coragem já perdeu os dentes,
O povo sente o imenso abandono.

Dando regalias só à sua clientela,
Sempre o sector público a alargar,
Os Governos gastam o que não há.

Agora com o Governo de mistela,
Há quem pense que vai melhorar,
Só que a confiança é ao Deus dará.

Torres Novas, 15/06/2016

Foto: Palacete de São Bento