Relicário de Manuel Mar.
O Pecado de Amar!
O meu ardente desejo de amar,
Tornou-se tão forte e sufocante,
Quando perto da minha amante,
A minha alma começava a pecar.
Preso à doçura terna do pecado,
E incapaz de resistir a tal beleza,
Tão cheia de encanto e gentileza,
O supremo acto fora consumado.
Os beijos e o toque dela floriam,
Dentro da minha alma extasiada,
Nessa bela noite de amor ao luar.
Os bons cheiros a flores se sentiam,
E foi tão mágica essa boa noitada,
Belo tempo de amor para recordar.
Manuel Mar.
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Torres Novas, 21/06/2016
Foto: Net