- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- O amor é Louco!
- Dizem que o amor é louco,
- Até pode ser bem verdade,
- O que amor é na realidade,
- É que ele nos sabe a pouco.
- Não sei se é louco perdido,
- Ou se ele é e simplesmente,
- Um modo de ser diferente,
- Se esse amor é bem sentido.
- Se o amor fosse só loucura,
- Ninguém seria apaixonado,
- A não ser que fosse louco.
- O amor é paixão e ternura,
- Um sentimento tão sagrado,
- E que parece sempre pouco.
- Torres Novas, 17/04/2016
domingo, 17 de abril de 2016
O AMOR É LOUCO
O AMOR É LOUCO
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- O amor é Louco!
- Dizem que o amor é louco,
- Até pode ser bem verdade,
- O que amor é na realidade,
- É que ele nos sabe a pouco.
- Não sei se é louco perdido,
- Ou se ele é e simplesmente,
- Um modo de ser diferente,
- Se esse amor é bem sentido.
- Se o amor fosse só loucura,
- Ninguém seria apaixonado,
- A não ser que fosse louco.
- O amor é paixão e ternura,
- Um sentimento tão sagrado,
- E que parece sempre pouco.
- Torres Novas, 17/04/2016
O FADO DA VIDA
- Relicário do fado
- Autor: Manuel Mar.
- O Fado da Vida!
- O fado é um espelho da vida,
- Que reflecte pecados e virtudes,
- As boas e as más atitudes,
- Tanto do pobre embriagado,
- Como do rico impertinente,
- O fado é simplesmente,
- Um espelho do viver.
- Fala das mágoas pungentes,
- Dos amores fracassados,
- De tantos maus bocados,
- Que sofre muita gente,
- O fado será eternamente,
- Um viver desventurado.
- O fadista entoa na sua voz,
- O que sente no coração,
- Com sentimento e emoção,
- Do seu estado da alma,
- Canta em lugares consagrados,
- Acompanhado à guitarra,
- Ou simplesmente à capela,
- Aspirando uma vida bela,
- E amores compassivos,
- Como dos romances antigos,
- Que conhece por tradição.
- O fado é amor magoado,
- É saudade e amargura,
- Porque a vida é crua e dura,
- É coração atormentado,
- Que se reconforta,
- Cantando o fado.
- Torres Novas, 17/04/2016
O FADO DA VIDA
- Relicário do fado
- Autor: Manuel Mar.
- O Fado da Vida!
- O fado é um espelho da vida,
- Que reflecte pecados e virtudes,
- As boas e as más atitudes,
- Tanto do pobre embriagado,
- Como do rico impertinente,
- O fado é simplesmente,
- Um espelho do viver.
- Fala das mágoas pungentes,
- Dos amores fracassados,
- De tantos maus bocados,
- Que sofre muita gente,
- O fado será eternamente,
- Um viver desventurado.
- O fadista entoa na sua voz,
- O que sente no coração,
- Com sentimento e emoção,
- Do seu estado da alma,
- Canta em lugares consagrados,
- Acompanhado à guitarra,
- Ou simplesmente à capela,
- Aspirando uma vida bela,
- E amores compassivos,
- Como dos romances antigos,
- Que conhece por tradição.
- O fado é amor magoado,
- É saudade e amargura,
- Porque a vida é crua e dura,
- É coração atormentado,
- Que se reconforta,
- Cantando o fado.
- Torres Novas, 17/04/2016
FADO DA VIDA
Relicário do fado
Autor: Manuel Mar.
O Fado da Vida!
O fado é um espelho da vida,
Que reflecte pecados e virtudes,
As boas e as más atitudes,
Tanto do pobre embriagado,
Como do rico impertinente,
O fado é simplesmente,
Um espelho do viver.
Fala das mágoas pungentes,
Dos amores fracassados,
De tantos maus bocados,
Que sofre muita gente,
O fado será eternamente,
Um viver desventurado.
O fadista entoa na sua voz,
O que sente no coração,
Com sentimento e emoção,
Do seu estado da alma,
Canta em lugares consagrados,
Acompanhado à guitarra,
Ou simplesmente à capela,
Aspirando uma vida bela,
E amores compassivos,
Como dos romances antigos,
Que conhece por tradição.
O fado é amor magoado,
É saudade e amargura,
Porque a vida é crua e dura,
É coração atormentado,
Que se reconforta,
Cantando o fado.
Torres Novas, 17/04/2016
FADO DA VIDA
Relicário do fado
Autor: Manuel Mar.
O Fado da Vida!
O fado é um espelho da vida,
Que reflecte pecados e virtudes,
As boas e as más atitudes,
Tanto do pobre embriagado,
Como do rico impertinente,
O fado é simplesmente,
Um espelho do viver.
Fala das mágoas pungentes,
Dos amores fracassados,
De tantos maus bocados,
Que sofre muita gente,
O fado será eternamente,
Um viver desventurado.
O fadista entoa na sua voz,
O que sente no coração,
Com sentimento e emoção,
Do seu estado da alma,
Canta em lugares consagrados,
Acompanhado à guitarra,
Ou simplesmente à capela,
Aspirando uma vida bela,
E amores compassivos,
Como dos romances antigos,
Que conhece por tradição.
O fado é amor magoado,
É saudade e amargura,
Porque a vida é crua e dura,
É coração atormentado,
Que se reconforta,
Cantando o fado.
Torres Novas, 17/04/2016
sábado, 16 de abril de 2016
AJUDAI A POBREZA
- Relicário Fadista
- Autor: Manuel Mar.
- Ajudai a Pobreza!
- Toda a riqueza se acumula,
- E só a pobreza se multiplica,
- O pobre vive mal até estica,
- A riqueza come como mula.
- É preciso retirar à riqueza,
- O que ela acumula demais,
- As barrigas são bem iguais,
- Há que ajudar a pobreza.
- As Leis são fundamentais
- Para protegerem o pobre,
- Mas são feitas pelo nobre,
- A favor de quem tem mais.
- Quem manda podia fazer,
- Os ordenados mais iguais,
- Para que todos os mortais,
- Sejam mais iguais no viver.
- Escalões de sete vezes sete,
- Não deveriam mais existir,
- Um vezes sete podia servir,
- Pois maior justiça reflecte.
- Para haver menos pobreza,
- O lucro é necessário repartir,
- O custo da vida é só a subir
- Mais lucro ganha a riqueza.
- Torres Novas, 17/04/2016
AJUDAI A POBREZA
- Relicário Fadista
- Autor: Manuel Mar.
- Ajudai a Pobreza!
- Toda a riqueza se acumula,
- E só a pobreza se multiplica,
- O pobre vive mal até estica,
- A riqueza come como mula.
- É preciso retirar à riqueza,
- O que ela acumula demais,
- As barrigas são bem iguais,
- Há que ajudar a pobreza.
- As Leis são fundamentais
- Para protegerem o pobre,
- Mas são feitas pelo nobre,
- A favor de quem tem mais.
- Quem manda podia fazer,
- Os ordenados mais iguais,
- Para que todos os mortais,
- Sejam mais iguais no viver.
- Escalões de sete vezes sete,
- Não deveriam mais existir,
- Um vezes sete podia servir,
- Pois maior justiça reflecte.
- Para haver menos pobreza,
- O lucro é necessário repartir,
- O custo da vida é só a subir
- Mais lucro ganha a riqueza.
- Torres Novas, 17/04/2016
HORAS FELIZES
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- Horas Felizes!
- O doce encanto das horas felizes,
- Produz na alma a paz e o amor,
- Como a Primavera exalta a cor
- Das flores e faz jorrar chafarizes.
- São horas de fé e de esperança,
- Que refazem o amor e amizade,
- É romance vivido com verdade,
- Com que se cria mais confiança.
- Felicidade é consolação da vida,
- Que robustece o amor e a paixão,
- E faz os corações ficarem unidos.
- É feliz toda a alma enternecida,
- Que vive com paz na sua união.
- Passando dias muito convividos.
- Torres Novas, 16/04/2016
HORAS FELIZES
- Relicário dos Prazeres
- Autor: Manuel Mar.
- Horas Felizes!
- O doce encanto das horas felizes,
- Produz na alma a paz e o amor,
- Como a Primavera exalta a cor
- Das flores e faz jorrar chafarizes.
- São horas de fé e de esperança,
- Que refazem o amor e amizade,
- É romance vivido com verdade,
- Com que se cria mais confiança.
- Felicidade é consolação da vida,
- Que robustece o amor e a paixão,
- E faz os corações ficarem unidos.
- É feliz toda a alma enternecida,
- Que vive com paz na sua união.
- Passando dias muito convividos.
- Torres Novas, 16/04/2016
A TRANSCENDÊNCIA DIVINA
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- A Transcendência Divina!
- A divina transcendência,
- Criou o imenso universo,
- Usando a sua sapiência,
- E seu poder discricionário,
- Gerou vida sobre e Terra,
- Criou a família humana.
- O mistério que tudo encerra,
- E que o homem procura
- Desde sempre desvendar,
- É intangível aos mortais,
- Dotados de inteligência.
- O primeiro homem
- Recebeu de Deus uma Lei,
- Que teria de cumprir
- Para viver no paraíso,
- Onde corria o leite e o mel.
- Nesse local habitavam
- Também espíritos impuros,
- Que eram os diabos.
- A Eva foi seduzida
- Pelo espírito do diabo
- Lucifer, o mais maligno,
- E comeu a maçã proibida.
- Adão para não a contrariar
- Aceitou e comeu o resto da maçã.
- Deus Supremo não lhes perdoou
- E mandou o seu anjo fiel,
- Expulsá-los do Paraíso,
- Por terem cometido
- O pecado original.
- Torres Novas, 16/04/2016
A TRANSCENDÊNCIA DIVINA
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- A Transcendência Divina!
- A divina transcendência,
- Criou o imenso universo,
- Usando a sua sapiência,
- E seu poder discricionário,
- Gerou vida sobre e Terra,
- Criou a família humana.
- O mistério que tudo encerra,
- E que o homem procura
- Desde sempre desvendar,
- É intangível aos mortais,
- Dotados de inteligência.
- O primeiro homem
- Recebeu de Deus uma Lei,
- Que teria de cumprir
- Para viver no paraíso,
- Onde corria o leite e o mel.
- Nesse local habitavam
- Também espíritos impuros,
- Que eram os diabos.
- A Eva foi seduzida
- Pelo espírito do diabo
- Lucifer, o mais maligno,
- E comeu a maçã proibida.
- Adão para não a contrariar
- Aceitou e comeu o resto da maçã.
- Deus Supremo não lhes perdoou
- E mandou o seu anjo fiel,
- Expulsá-los do Paraíso,
- Por terem cometido
- O pecado original.
- Torres Novas, 16/04/2016
MEUS VERDES ANOS
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Meus Verdes Anos!
- Nasci numa aldeia quase perdida,
- Lá nos arrabaldes da Serra d’Aire,
- Onde a pobreza estava protegida,
- Pela riqueza pela terra produzida,
- Sempre sujeita à praga e a desaire.
- Meu pai era lá pequeno agricultor,
- Trabalhava de sol a sol e ao serão,
- Criava gado de que era seu pastor,
- Tinha caldeira onde era destilador,
- E do campo obtinha todo o seu pão.
- Quando rebentou a Segunda Guerra,
- Tinha eu apenas uns meses de idade,
- Ficou pior a vida lá na minha terra,
- Uma história que muita dor encerra,
- Porque a miséria era uma realidade.
- Apareceu um grande racionamento,
- O Estado explorava todo o agricultor,
- Foram esses anos só de padecimento,
- O agricultor tinha magro rendimento,
- A Pide que o prendia era o seu pavor.
- Quando acabou essa guerra maldita,
- A vida por lá a olhos vistos melhorou,
- O povo que viveu com a alma aflita,
- Acreditou que foi a bênção bendita,
- Da Senhora de Fátima que o salvou.
- Torres Novas, 16/04/2016
MEUS VERDES ANOS
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar.
- Meus Verdes Anos!
- Nasci numa aldeia quase perdida,
- Lá nos arrabaldes da Serra d’Aire,
- Onde a pobreza estava protegida,
- Pela riqueza pela terra produzida,
- Sempre sujeita à praga e a desaire.
- Meu pai era lá pequeno agricultor,
- Trabalhava de sol a sol e ao serão,
- Criava gado de que era seu pastor,
- Tinha caldeira onde era destilador,
- E do campo obtinha todo o seu pão.
- Quando rebentou a Segunda Guerra,
- Tinha eu apenas uns meses de idade,
- Ficou pior a vida lá na minha terra,
- Uma história que muita dor encerra,
- Porque a miséria era uma realidade.
- Apareceu um grande racionamento,
- O Estado explorava todo o agricultor,
- Foram esses anos só de padecimento,
- O agricultor tinha magro rendimento,
- A Pide que o prendia era o seu pavor.
- Quando acabou essa guerra maldita,
- A vida por lá a olhos vistos melhorou,
- O povo que viveu com a alma aflita,
- Acreditou que foi a bênção bendita,
- Da Senhora de Fátima que o salvou.
- Torres Novas, 16/04/2016
sexta-feira, 15 de abril de 2016
TRICAS ETERNAS
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar
- TRICAS ETERNAS!
- Na ânsia da modernidade
- Até os filhos tratam
- Os seus pais por tu!
- Ninguém se dá ao respeito,
- É tudo camaradagem fixe,
- Tudo o mais que se lixe,
- Agora vive-se a reinar,
- Sempre com muita pinta,
- Reina a melhor finta,
- E a boa disposição.
- Porém!?...
- Toda a moeda tem duas faces,
- Uma à vista, outra escondida,
- Duas faces tem toda a gente,
- Há a mentira e a verdade,
- Há o pecado e a virtude,
- Há os sérios e os fingidos,
- Os decentes e os indecentes,
- Os sexos são diferentes,
- Todos os seres são desiguais,
- Há variações sexuais,
- Vemos as caras,
- Não vemos os corações,
- São díspares as opiniões.
- Mas!?...
- Tudo isso origina as tricas,
- Entre homens e mulheres,
- Entre pais e filhos,
- Entre genros, noras e sogros,
- Há sempre conflitos novos,
- Todos querem ter razão,
- Um diz sim, o outro não,
- Começou a confusão,
- Por tudo e por nada,
- Acaba a fixe camaradagem,
- Surgem as zangas,
- Às vezes até há porrada,
- Originando a separação.
- Depois!?...
- Já nem tudo é bonito,
- O divórcio separa os pais,
- Os filhos são um problema,
- Nasce um novo dilema,
- Mas a vida tem de continuar,
- Alguns tornam a casar,
- Ficam com problemas velhos,
- Mais problemas
- Surgem de novo,
- É natural e é moderno,
- Mas não deixa de ser inferno
- Cheio de eternas tricas,
- Onde as almas vivem aflitas,
- A sua vida é grande calvário,
- Porque é este o fadário,
- De quem vive o presente.
- Torres Novas, 15/04/2016
TRICAS ETERNAS
- Relicário da Nostalgia
- Autor: Manuel Mar
- TRICAS ETERNAS!
- Na ânsia da modernidade
- Até os filhos tratam
- Os seus pais por tu!
- Ninguém se dá ao respeito,
- É tudo camaradagem fixe,
- Tudo o mais que se lixe,
- Agora vive-se a reinar,
- Sempre com muita pinta,
- Reina a melhor finta,
- E a boa disposição.
- Porém!?...
- Toda a moeda tem duas faces,
- Uma à vista, outra escondida,
- Duas faces tem toda a gente,
- Há a mentira e a verdade,
- Há o pecado e a virtude,
- Há os sérios e os fingidos,
- Os decentes e os indecentes,
- Os sexos são diferentes,
- Todos os seres são desiguais,
- Há variações sexuais,
- Vemos as caras,
- Não vemos os corações,
- São díspares as opiniões.
- Mas!?...
- Tudo isso origina as tricas,
- Entre homens e mulheres,
- Entre pais e filhos,
- Entre genros, noras e sogros,
- Há sempre conflitos novos,
- Todos querem ter razão,
- Um diz sim, o outro não,
- Começou a confusão,
- Por tudo e por nada,
- Acaba a fixe camaradagem,
- Surgem as zangas,
- Às vezes até há porrada,
- Originando a separação.
- Depois!?...
- Já nem tudo é bonito,
- O divórcio separa os pais,
- Os filhos são um problema,
- Nasce um novo dilema,
- Mas a vida tem de continuar,
- Alguns tornam a casar,
- Ficam com problemas velhos,
- Mais problemas
- Surgem de novo,
- É natural e é moderno,
- Mas não deixa de ser inferno
- Cheio de eternas tricas,
- Onde as almas vivem aflitas,
- A sua vida é grande calvário,
- Porque é este o fadário,
- De quem vive o presente.
- Torres Novas, 15/04/2016
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